Escritor e pedagogo, Fernando Cardoso nasceu no norte de Portugal, mais concretamente na cidade do Porto, mas aos quatro anos de idade foi viver para Lisboa, onde começou a trabalhar aos doze anos. Atualmente é professor universitário de Direito e de Literatura Infantil e Juvenil.
É autor de trinta e quatro obras e um dos melhores escritores para crianças e jovens, tendo alguns dos seus livros atingido o maior número de edições em Portugal, como "Flores para Crianças" na 34ª edição. É, ainda, autor de livros de Poesia, Teatro e de Direito. Cardoso procedeu à única recolha, em nível nacional, da poesia popular (Coletânea de Poetas Populares, em quatro volumes). Atendendo ao conjunto da sua obra, foi distinguido com a "Palma de Ouro" pela Accademia Internazionale di Pontzen.
"Desses professores, constantemente recebo, inclusive por meio do Facebook, palavras elogiosas e testemunhos de utilizarem, com êxito, nas sua aulas, as minhas obras, o que, naturalmente, muito me sensibiliza."
Boa Leitura!
Escritor Fernando Cardoso, muito nos honra com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos o que o motivou a ter gosto pela escrita literária?
Fernando Cardoso - Desde muito cedo, senti um enorme fascínio pelo livro, compreendi que, por meio de um livro se obtêm respostas a muitas interrogações que pairam no espírito de qualquer criança; que o livro se revela uma excelente companhia e que, inclusive, nos permite viajar, conhecer o mundo. E sempre que os meus pais não podiam comprar-me livros, eu próprio construía histórias com que me deleitava e, assim, descobri que tinha fértil imaginação e que dentro de mim coexistia um ávido leitor e um pequeno autor. O passo seguinte foi fácil: procurar transmitir aos jovens e, sobremaneira, às crianças o prazer da leitura que sempre experimentei.
Desde o início o gosto pela escrita era diversificado? Como surgiram o gosto e a inspiração para a escrita em diferentes segmentos e estilos literários?
Fernando Cardoso - A escrita para crianças surgiu, fruto daquele enorme desejo de transmitir aos homens-do-amanhã o enorme prazer que os livros sempre me proporcionaram; a poesia surgiu do desejo de transmitir aos outros homens (não aos botões do poeta, como alertava o grande vate português Sebastião da Gama) o que flui dos diferentes estados de alma, o teatro por contribuir para a formação da personalidade, para o conhecimento apurado da linguagem e para a educação estética da criança, os livros de Direito têm que ver com a minha formação jurídica.
Escritor Fernando Cardoso, você hoje tem vários livros publicados. Conte-nos qual o livro que obteve mais sucesso?
Fernando Cardoso -Dos trinta e quatro livros publicados, Flores para Crianças foi, sem dúvida, o que alcançou maior sucesso. Atingiu trinta e quatro edições, o que, em Portugal, é inédito. E neste momento encontra-se traduzido em inglês, Flowers for Children; em francês; Fleurs pour Enfants;e em espanhol, Flores para Niños.
Como se explica que o livro "Flores para Crianças" tenha alcançado tantas edições e cativado várias gerações?
Fernando Cardoso -As crianças e os jovens, por mais que se afirme o contrário, não são, no que concerne aos livros, muito diferentes das crianças e jovens das gerações anteriores. Também gostam de adivinhas, curiosidades, anedotas, enigmas, jogos, contos, magia, fábulas, lendas, provérbios, poesia e teatro, ou seja, do conteúdo do livro em apreço.
Sucede é que dispõem de muitos outros atrativos desde o Game Boy, Playstation, jogos de computador, televisão e internet. Mas a generalidade das crianças e jovens de hoje, apesar destes fortes "concorrentes" dos livros, não os dispensam. E aqui é que reside o atual mérito, porque são muitos e diferenciados os "amores"… Qual é a criança que não gosta de escutar a educadora de infância a ler um conto ou, ao deitar, ouvir a voz de um dos progenitores ou de um dos avós a ler-lhe uma história, outra e outra até adormecer?!... Ainda antes da escola, cabe à família a responsabilidade de contribuir para criar apetência ao livro e o gosto pela leitura. Porém, há pais que, em vésperas de Natal ou de aniversário, chegam a equacionar esta pergunta: "Queres um livro ou um brinquedo?" E tal sucede, porque eles próprios ignoram a substancial diferença. São os mesmos pais que não oferecem livros aos filhos a pretexto de serem muito caros, porém disponibilizam-se a comprar-lhes toda a gama de aparelhos e jogos electrônicos que permitiria adquirir-lhes uma pequena biblioteca… Quanto ao "Flores para Crianças", sucede algo diferente: são os próprios pais que o compram para oferecer aos filhos, porque este livro preencheu uma parte significativa das suas vidas.
Seu último livro publicado foi "O Tesouro da Infância". Como surgiu inspiração para a escrita desta obra?
Fernando Cardoso -A inspiração é algo que, até agora, nunca me faltou; a única coisa que rareia é o tempo. Curiosamente, dentro de mim, sempre coabitam várias "histórias" a fermentar e ansiosas para saltarem para o suporte de papel e, assim, ganharem vida exterior. E se entre essas "histórias" a fermentar, optei pelo "O Tesouro da Infância", foi mais a pensar no êxito alcançado pelo "Flores para Crianças", dado que o mais recente livro se integra na mesma linha.
Como foi a escolha do título?
Fernando Cardoso -Como explicito no próprio prefácio: "Num tempo em que o TER (o 'deus dinheiro' na curiosa expressão do papa Francisco) parece alcançar maior importância do que o SER, resolvi escolher o título O Tesouro da Infância para transmitir, sublinhando-o com recurso à imagem, que o verdadeiro tesouro para as crianças não são as 'barras de ouro', mas os livros, porque, por meio deles adquirem, de forma lúdica, o hábito de leitura, aprendem a redigir, a interpretar o que leem e enriquecem-se de vocabulário e de inúmeros e distintos conhecimentos."
Trata-se, portanto, de mais um livro que destinou às crianças?
Fernando Cardoso -Já destinei vinte livros às crianças, e quando iniciei a feitura de "O Tesouro da Infância", tinha em mente que as crianças iriam ser os únicos destinatários. Porém, acabei por decidir dedicá-lo também aos pais, educadores de infância e aos professores dos 1º e 2º ciclos de ensino básico, a quem presto a minha gratidão por serem os verdadeiros divulgadores da minha obra, muito especialmente do livro "Flores para Crianças".
Desses professores, constantemente recebo, inclusive por meio do Facebook, palavras elogiosas e testemunhos de utilizarem, com êxito, nas sua aulas, as minhas obras, o que, naturalmente, muito me sensibiliza.
Como consegue gerir o tempo que dedica ao Direito, como advogado e professor, à Literatura, à escrita e ao Elos Clube de Lisboa, de que é Presidente?
Fernando Cardoso -Na realidade, não é uma gestão fácil: o Direito, porque quase todos os dias entram em vigor novos diplomas legais que urge interpretar e interiorizar; a Literatura, porque exige inúmeras e ponderadas leituras e uma consentânea e criteriosa seleção. E o Elos Clube de Lisboa (que pertence ao Elos Internacional e à Comunidade Lusíada que nasceu precisamente no Brasil) também me absorve muito tempo. Por tudo isto, a escrita está a ser prejudicada. E porque a gestão do tempo é difícil, chego a lamentar que tenhamos de consumir uma terça parte das nossas vidas de olhos fechados…
Onde podemos comprar os seus livros?
Fernando Cardoso -Os livros de minha autoria podem ser adquiridos:
na Editora Portugalmundo www.editoraportugalmundo.com
na Porto Editora WOOK: https://www.wook.pt/autor/fernando-cardoso/15528
ou no sítio do livro: http://www.sitiodolivro.pt/pt/autor/fernando-cardoso/27890/
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Fernando Cardoso -Precisamente porque gostava que as crianças encarassem os livros, como eu encarei quando criança: com enorme fascínio. E, sobremaneira, porque é por meio dos livros (não do Game Boy e ou do Playstation) que adquirem o hábito de leitura, aprendem a redigir e a interpretar o que leem e se enriquecem de léxico, competências estas de inquestionável importância para toda a vida: escolar, acadêmica e profissional. No que concerne às obras para adultos, reconheço que os objetivos são menos ambiciosos. Ressalvo os livros de Direito e a Coletânea de Poetas Populares em que tive ensejo de dar a conhecer poetas simples, alguns até analfabetos, mas que nos dão um testemunho verdadeiro com a sua própria filosofia da vida, poetas que versejam com o coração e sentimentos e que, sendo do povo, vão ao encontro da alma do povo.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Fernando Cardoso. Agradecemos sua participação no projeto Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Fernando Cardoso -Eu é que agradeço a oportunidade de dar a conhecer, no país irmão, um pouco de mim e da escrita que, com muito amor, destinei, sobretudo aos pequenos leitores. A mensagem que ouso transmitir aos prezados leitores consiste num verdadeiro apelo: que considerem o LIVRO para uma criança uma oferta de eleição.
Fernando Cardoso
por Shirley M. Cavalcante (SMC)
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ENTREVISTA: Com trinta e quatro obras publicadas o autor Fernando Cardoso se torna referência Internacional para adultos e crianças
Quem é o "valente ai" ???
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Por: Digitalradiotv
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são tema de exposição fotográfica da UGT para o Dia do Trabalho
Com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a exposição fotográfica "UGT 10 anos: 17 Objetivos para Transformar o Mundo" será lançada no domingo (23) na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).
Em antecipação ao Dia do Trabalho, celebrado em 1º de maio, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) lançará em São Paulo a exposição fotográfica "UGT 10 anos: 17 Objetivos para Transformar o Mundo", que conta com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A inauguração da exposição acontecerá neste domingo, 23 de abril, às 14h, na Avenida Paulista, em frente ao Conjunto Nacional, com a presença do ministro da Cultura, Roberto Freire, do secretário de Estado da Cultura de São Paulo, José Luiz Penna, e do vice-prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas.
O tema da exposição são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. No total, 34 fotografias ficarão expostas em painéis ao longo da Avenida Paulista até 30 de maio. Cada ODS será ilustrado por duas imagens, retratando a realidade brasileira atual e uma perspectiva de futuro para o alcance da Agenda 2030.
Todos os anos, a UGT realiza exposições fotográficas temáticas na Paulista, um dos principais cartões postais de São Paulo, por onde circulam diariamente cerca de 1,5 milhão de pessoas. Desta vez, os ODS foram escolhidos para celebrar o aniversário de dez anos da instituição para retratar a importância da adoção da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.
"Como a exposição que realizamos na Avenida Paulista, considerada uma das maiores do mundo, é vista por milhões de pessoas diariamente, pensamos em algo que despertasse para um mundo melhor, que chamasse a atenção para problemas que fazem parte do nosso dia a dia e para os quais, muitas vezes, fechamos os olhos sem nem perceber. Com a mostra queremos que as pessoas reflitam, despertem para os problemas e transformem o planeta em um lugar melhor. Essa parceria com a ONU renderá bons frutos", afirma o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, Ricardo Patah.
Para o diretor da OIT no Brasil, Peter Poschen, "a exposição representa um reforço indispensável e demonstra o forte engajamento do movimento sindical brasileiro na luta pela conquista dos ODS, e especialmente do ODS 8, que propõe a garantia de um trabalho decente para todos os trabalhadores e trabalhadoras".
Serviço:
Exposição UGT 10 anos: 17 Objetivos para Transformar o Mundo
Data: de 23 de abril a 30 de maio.
Local: Avenida Paulista — São Paulo (SP).
Contato para imprensa:
Antonio Junior
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De olho na telona: cinema se populariza na Cidade Tiradentes
É domingo, 18h30 na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo. A avenida estava praticamente deserta, já que não passava nenhum pedestre. De repente chegam três crianças até a sala de espera da Spcine, localizada dentro do centro cultural do bairro José Aroldo Filho. Júnior, 14, Agatha de Souza, 10, e Gabrielle Santos, 12, foram assistir ao filme "Minha Mãe é uma Peça 2".
"Eu tava aqui na biblioteca e o pessoal comentou que o cinema estava aberto. Aí eu vim aqui ver, peguei o ingresso e assisti Moana". Foi assim que Júnior entrou pela primeira vez ali, a sala de exibição mais próxima de onde mora.
Desde março de 2016, mais de 380 mil pessoas estiveram presentes nas sessões do Circuito Spcine, segundo levantamento da própria empresa. A sala da Cidade Tiradentes, pensada para aproximar as pessoas mais pobres do cinema, foi a 20ª a ser inaugurada, o que ocorreu em dezembro do ano passado.
De acordo com dados do Observatório Cidadão, o distrito de Cidade Tiradentes está zerado em número de cinemas desde 2013. Outro estudo realizado em 2016 pela consultoria JLeiva apontou que, em média, 10% dos paulistanos nunca haviam ido a uma sala de cinema, sendo que o percentual aumentava para 30% nas classes D e E.
JÚNIOR, AGATHA DE SOUZA, E GABRIELLE SANTOS / CRÉDITO: LUCAS VELOSO
"A vida é difícil, pois lá não tem água, nem luz e nem asfalto. Não sobe perua quando está chovendo, a gente 'mela' o pé todo e tem que limpar ". É assim que o menino, estudante do nono ano do Ensino Fundamental, define o lugar onde mora. Ele e as duas meninas que o acompanhavam residem perto do centro cultural, na ocupação Esperança Vermelha, onde vivem outras 3.500 famílias.
Conforme o horário da sessão se aproximava, a pequena sala de recepção e entrega de ingressos foi enchendo. O público era variado. Havia desde crianças sozinhas, até famílias inteiras, ansiosas pelo filme que atraiu grande público nas salas em que ficou em cartaz por toda a cidade.
O trio começou a mexer na mochila que trouxeram para verificar o que eles ainda tinham pra comer. Agatha, que estava ali pela segunda vez, era uma das mais preocupadas com a comida. "Ontem, a mulher do meu lado tava com um saco de pipoca. Aí hoje a gente também trouxe", comentou. "Eu pedi dinheiro pra minha mãe. A gente fez pipoca, compramos o refri e trouxemos pra cá", completou Gabrielle.
"Se você vai num shopping, o ingresso é caríssimo, mas aqui é de graça e ainda passam lançamentos. É tudo o que ela gosta", disparou Ana Helena, 67, a avô que chegou com a neta de 6 anos para retirar os ingressos alguns minutos antes da sessão começar.
Às 19h30 um funcionário abre a porta e recolhe as entradas. Eufóricas, as crianças vão atrás do melhor lugar dentre os 130 disponíveis. O barulho e a euforia só diminuem quando as luzes se apagam e surgem na telona os vídeos institucionais. O filme começa e outro barulho vindo da plateia se inicia. Mas, dessa vez são das sacolas de lanche que as crianças levaram para a sessão.
Após 1h30, todos se levantam e as luzes se acendem devagar. "Que legal. Tomara que minha mãe deixe eu voltar aqui amanhã", diz uma das crianças ao amigo sentado ao lado.
Foto principal: Heloísa Ballarini/ Secom
Por: 32xsp
Você acha que o descaso é só nas periferias??? Em Pinheiros, metas de João Doria são criticadas e chamadas de ‘irrisórias’
Em Pinheiros, metas de João Doria são criticadas e chamadas de 'irrisórias'
por João Paulo Brito
8 de abril de 2017 02890
PINHEIROS
"O Plano de Metas do prefeito João Dória (PSDB) é extremamente vago, tanto em suas propostas quanto em suas estratégias", ressalta Maria Eugênia Almeida, 26, que atua na área da cultura. "Acho as metas irrisórias", completa.
Para o empresário do setor de construção civil José Manoel, 44, a meta de plantar 200 mil árvores na cidade é "ridícula". "Este é um município que, para ficar mais ou menos arborizado, deve comportar cerca de cinco milhões de árvores. Falar em 200 mil é não conhecer a cidade", aponta.
Já Luis Felipe Seixas, 29, morador da região, acha que há "obviedades" na proposta que "parecem piadas". "Várias linhas de ação apontadas no Plano de Metas são obrigações de qualquer administração. Como, por exemplo, enviar 'projeto à Câmara para aprovação' ou 'garantir 100% dos encaminhamentos das reclamações'", explica.
Estas e muitas outras críticas marcaram o tom da audiência pública da Prefeitura Regional de Pinheiros, realizada na tarde deste sábado (8), que contou com 35 pessoas.
O ciclo de audiências regionais faz parte da agenda de consultas públicas que vem sendo promovida pela gestão do prefeito Dória desde a apresentação do seu Plano de Metas, no dia 30 de março. Hoje, outras 31 audiências foram realizadas em prefeituras regionais, CEUs (Centros Educacionais Unificados) e centros culturais em diversas partes da cidade.
O pouco tempo entre a publicação do Plano e as audiências, além da realização dos encontros públicos em pontos diferentes da cidade no mesmo dia e horário, também foi foco de reclamação entre moradores e conselheiros.
"As pessoas ocupam mais de um local da cidade. Por exemplo, eu moro em Pinheiros, mas trabalho na região do centro, além de ir sempre para a região do Butantã, e teria todo o interesse em participar das audiências sobre estas regiões que me afetam. Mas, assim como foi montado é impossível", explica Beni Fish, 25, morador da região e ciclista. Para Moras Vasconcelos, 38, que integra o conselho participativo de Pinheiros, houve pouco tempo para as pessoas "digerirem" o Plano antes das audiências.
MORADORES CRITICAM O PLANO DE METAS (CRÉDITO: JOÃO PAULO BRITO)
Vasconcelos completa que o Plano está genérico, não especificando como as ações serão realizadas. "Além disso, temos nosso pleito aqui em Pinheiros, mas o Plano de Metas não especifica o que virá para cá". No mesmo sentido, Mity Hori, 40, conselheira municipal de Mobilidade e Transportes, afirma que não faz sentido a população ser chamada a falar sobre suas regiões se o plano não apresenta divisões regionalizadas para uma delas.
Para o secretário-executivo das Prefeituras Regionais, Alexandre Modonezi, e para o chefe de gabinete da prefeitura regional de Pinheiros, Fabrício Caruso, que substituíram o prefeito regional de Pinheiros, é difícil regionalizar o Plano sem ter ouvido antes a população. "É natural esta reclamação, mas regionalizar sem ouvir é um movimento contrário ao sentido de consulta pública, pareceria que a administração está impondo algo".
Por fim, a reclamação geral entre os participantes foi a ausência do próprio prefeito regional para ouvir as demandas. "Gostaríamos que estivesse aqui o prefeito regional. Ele não está e não justificaram a ausência dele", reclama Mity. "A sensação que dá, principalmente devido à ausência do prefeito local, é que a gente está falando aqui a esmo. De que o processo todo é uma mera formalidade", concluiu Beni Fish.
Por telefone, a assessoria da prefeitura regional informou que "problemas pessoais" impediram a participação do prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias.
Plano de Metas 2017-2020
A primeira versão do Plano de Metas 2017-2020 foi formulada baseada em cinco eixos temáticos: Econômico e Gestão, Urbano e Meio Ambiente, Social, Humano e Institucional. A versão final ficará pronta após a realização de 38 audiências públicas, em que a população poderá dar sugestões. De acordo com o secretário de Gestão da Prefeitura de São Paulo, Paulo Uebel, o Plano sofrerá mudanças.
Ao todo, Doria propôs 50 metas, o equivalente a 40% do plano da gestão anterior, com 123 objetivos – Haddad cumpriu metade do plano. O plano de Gilberto Kassab era ainda maior, com 223 objetivos. Porém, durante a campanha, o tucano fez 118 promessas, segundo um levantamento do jornal Folha de S.Paulo. Isto significa que 68 delas não foram incluídas no Plano, conforme determina a lei.
O que diz a lei
O Plano de Metas, implantado por lei desde 2008, após iniciativa da Rede Nossa São Paulo, determina que todo prefeito, eleito ou reeleito, apresente as metas de sua gestão até noventa dias após a posse.
O documento deve apresentar as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da administração pública do município, Prefeituras Regionais e distritos da cidade. A legislação também afirma que devem estar incluídas as diretrizes apresentadas durante a campanha eleitoral do candidato eleito.
A normativa prevê também a realização de audiências públicas (temáticas e regionais) nos 30 dias seguintes à apresentação do Plano. O prefeito também deve prestar contas à população a cada seis meses e publicar um relatório anual sobre o andamento das metas.
Além de São Paulo, outras 51 cidades brasileiras já aprovaram ou estão em processo de implantação de uma legislação nos mesmos moldes.
Você ainda pode enviar sugestões ao Plano de Metas. Veja aqui como.
Foto Principal: Vinicius Pinheiro
Por: 32xsp
Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção
8 de abril – Dia Mundial de Combate ao Câncer 2017
Data que tem por objetivo alertar a população mundial sobre a necessidade de prevenção da doença.
entre os homens: câncer de próstata, pulmão e intestino grosso;
entre as mulheres: câncer de mama, intestino grosso e colo de útero.
Visita do Governador Alckmin a Comunidade Santa Inês, zona leste.
Imagem: Governador Geraldo Alckmin, ao seu lado Vanessa, Presidente da Associação Criativa com o ofício 019/2017 em mãos, para ser entregue ao Governador; atrás a senhora Leidejane, Vice presidente da Associação Criativa, ambas, líderes comunitárias da comunidade Santa Inês, e, ao lado de Vanessa a senhora Simone, representante do Lar Vicentino que entregou ao Governador Alckmin um convite para participação na Festa das Nações, e, outras duas moradoras da comunidade.
Nesta segunda feira, dia 03-04-2017, as nove horas da manhã, o excelentíssimo Governador do Estado de São Paulo, Sr. Geraldo Alckmin, visitou a Comunidade Santa Inês, ocasião que foi recepcionado por nosso querido Padre Ticão, e, também recebeu através de Ofício número 019/2017 as demandas (solicitações) da comunidade pelas lideres comunitárias Vanessa e Leidejane que dirigem a Associação Criativa e que mantém diversos projetos sociais comunitários na comunidade.
Momento importante para a nossa comunidade, onde, o Governador não só nos visitou, mas também, retoma um projeto que visa a limpeza e conservação de córregos, principalmente os da periferia, com uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura do Município de São Paulo conhecida como "Programa Córrego Limpo".
Interrompido em 2012, o trabalho de recuperação das águas que inclui rios e mananciais ganha novo impulso.
Imagem: Governador discursando bem próximo do querido Padre Ticão.
Imagem: Vanessa e Leidejane (Líderes comunitárias e respectivamente Presidente e Vice presidente da ABC Criativa).
Leia mais a respeito do trabalho que já foi executado em nossa comunidade em:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/governo-estado-e-prefeitura-de-sao-paulo-retomam-programa-corrego-limpo/
Por: @Digitalradiotv
Morrer de tanto trabalhar!
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LEMBRETE - Reuniao Catadores Forum Zona Leste-SP
PARA CONHECIMENTO E DIVULGAÇÃO
Reunião dos Catadores do Fórum para o Desenvolvimento da Zona LesteData: 01 de abril de 2017 - sábadoHorário:14:00hsLocal: SESC Itaquera
Espaço: Benfeitores da Natureza
Pauta14:00h-14:30h - Informes: Atividade Desbravadores de Sampa + Fundo Paulistano + Atividades SESC14:30h-14:45h - Agendamento das visitas às Cooperativas e Grupos14:45h-16:30h - Proposta de Trabalho dos Catadores a ser entregue ao Prefeito + Plano de Metas16:30h-17:00h - Encaminhamentos e Encerramento
Lembrete: avisar na Portaria que irá participar da reunião "Coleta Seletiva" para ter acesso ao EstacionamentoQuaisquer dúvidas entrem em contato:Amanda ou Viviane - Programação - SESC Itaquera - 11 25239353Angelo Iervolino - Diretor de Meio Ambiente do FDZL - 11 947943893Delaine Romano - Coordenadora "Programa Coleta Seletiva Zona Leste Faz" - 11 983431919
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