Webradio "ao vivo"

VISITEM NOSSAS REDES SOCIAIS CLICANDO NAS IMAGENS

Outras Páginas

CLIQUE NAS IMAGENS, VISITE NOSSAS PÁGINAS e CONHEÇA NOSSO TRABALHO


               
 

 

Design ***Digital Rádio e Tv - São Paulo / SP - Brasil - Todos os direitos reservados - Whats App (11) 9 7291 4716

 

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Censo das UBSs - Prazo para preenchimento termina dia 31 de julho

imagem: Joá Souza/GOVBA / reprodução

***Gestores municipais devem acessar a plataforma e-Gestor para responder ao levantamento nacional. O objetivo é entender as necessidades dos profissionais e usuários das cerca de 50 mil UBSs do país.



Os gestores municipais têm até 31 de julho para responderem ao Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde por meio do sistema e-Gestor. As 150 perguntas, dirigidas a um profissional de saúde por UBS, devem ser respondidas juntamente com a equipe.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), na Plataforma do Censo das UBS foram incluídas 49.738 unidades de saúde relativas aos serviços que constavam na base do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) – na competência de março de 2024. A pasta informou que, até o dia 23 de julho, cerca de 62% do total de unidades iniciaram ou já finalizaram o preenchimento do Censo.

O levantamento, coordenado pelo MS, busca entender as necessidades dos profissionais e usuários das UBSs do Brasil. A ideia é identificar as áreas prioritárias para investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), além das demandas dos profissionais das unidades e dos respectivos gestores locais no que diz respeito à infraestrutura, equipamentos,  insumos e, ainda, oferta de ações e serviços.

Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o levantamento busca diagnosticar mais precisamente a oferta de serviços, bem como a estrutura das UBS, com o objetivo de fortalecer a oferta de serviços no SUS.

"O objetivo da ação é obter subsídios para organizar os investimentos e programas voltados para a Atenção Primária, a fim de alocar melhor os recursos públicos e fortalecer a assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz um trecho da nota.

A técnica em enfermagem da Estratégia da Família Viva Mais, UBS São Pedro, do município Três de Maio (RS), Bianca Jost, destaca o papel do atendimento das UBSs e a importância do preenchimento do Censo a fim de melhorias na oferta de serviços à população.

"As UBSs e o SUS são portas de entrada para diversos procedimentos, desde coisas simples como aferir pressão arterial, a coisas mais complexas como encaminhamentos para cirurgias. Tudo passa pela UBS. Sendo assim, o Censo é importante para nós profissionais, para sabermos a demanda dos nossos pacientes e o que eles mais precisam. Como com esses dados, podemos planejar e organizar os atendimentos da melhor maneira possível", avalia Bianca Jost.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que até o dia 31 de julho 100% dos municípios tenham finalizado o questionário, com exceção do estado do Rio Grande do Sul (RS). Por conta da calamidade das enchentes, o RS tem o prazo estendido para completar o Censo até 30 de setembro. Além disso, o estado contará com módulo específico para orientar os gestores nas respostas aos questionários em relação aos municípios cujas UBS foram atingidas pelas inundações.

Como preencher o questionário do Censo
O preenchimento do questionário é feito por meio da plataforma e-Gestor, que deve ser acessada pelo gestor municipal. A permissão do acesso ocorre apenas com o login gov.br e necessita da manifestação de interesse (MI) do gestor municipal. A MI é feita dentro do sistema "Gerencia APS" – no e-Gestor.

Após a manifestação de interesse, que é a adesão, a plataforma do Censo será liberada para cadastrar os responsáveis e responder ao Censo das UBS  – a recomendação da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) é que seja escolhido um respondente por UBS do município. A preferência deve ser ao gerente ou coordenador da unidade ou o, ainda, o profissional da saúde com maior conhecimento sobre a UBS.

O Ministério da Saúde produziu vídeos para orientar o preenchimento do Censo: como fazer a manifestação de interesse; cadastro do respondente do censo das UBS; para detalhar as informações disponíveis no painel do gestor; e mostrar como é o acesso do respondente ao questionário.

Impactos da falta de adesão ao Censo
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) aponta que a ausência de adesão por parte dos municípios impede o mapeamento de necessidades das UBSs e, ainda, dificulta a criação de políticas públicas.

"A falta de resposta por parte do município impede a identificação das reais necessidades e desafios enfrentados na prestação dos serviços de atenção primária, sejam eles relacionados à infraestrutura, aos profissionais de saúde ou aos insumos. Essa falta de comunicação pode dificultar a formulação de políticas públicas mais justas e eficazes para promover melhorias contínuas no acesso e na qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população", diz um trecho da nota da SES-GO.

Na avaliação da SES-GO, o provável nível baixo de resposta pode estar relacionado a fatores como o período eleitoral municipal e, ainda, ao receio de gestores municipais exporem fragilidades no sistema de saúde municipal.

"As respostas ficam comprometidas durante o período eleitoral municipal e as férias dos profissionais de saúde e gestores. Alguns gestores municipais também demonstram receio em expor fragilidades. É essencial articular estratégias de convencimento, mesmo sem envolvimento de recursos financeiros, devido à falta de conhecimento sobre onde obter as informações necessárias para responder adequadamente", diz a nota da SES-GO.

A Secretaria Estadual de Saúde de Roraima (SES-RR) ressalta a importância do Censo do ponto de vista da gestão pública. "Melhorar as informações sobre os serviços da Atenção Básica para a população. Os dados apontados pela pesquisa possibilitam aos gestores terem mais clareza acerca da necessidade de investimentos. O Censo, por sua vez, vai identificar gargalos e insuficiências dos serviços para garantir os atributos da Atenção Primária", menciona a SES-RR em nota.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SES-BA), o nível de resposta tem melhorado, considerando a data final de 31 de julho para finalizar o questionário. "Entretanto, os municípios relatam problemas no sistema", diz a nota da SES-BA. Entre os problemas no Sistema e-Gestor Atenção Básica, apontados pela secretaria, estão a solicitação de código de acesso (bug do sistema), página dando erro, lentidão e Instabilidade.

A SES-BA informa que há também visualização em tela com delay "municípios informam que, após concluir o censo, as informações em tela não ficam atualizadas", diz a SES-BA.

Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), em nota, aponta que "os municípios que não participam perdem oportunidades de contemplar suas especificidades no perfil das políticas e investimentos nacionais". Segundo a SES-MT, os municípios também relataram problemas no sistema.

Confira adesão de alguns estados ao questionário:

  • Goiás (1.547 UBSs): 42,8% concluídos, 7,6% em andamento e 49,6% não iniciados (em 22 de julho)
  • Bahia: (4935 UBSs): 44% concluídos, 13% em andamento, 3% inativos e 40% não iniciados – este último corresponde a 614 UBS em 106 municípios (dados de 23 de julho)
  • Roraima (110 UBSs): 39% concluíram o preenchimento do Censo, 2,6% estão em andamento e 57,7% não iniciaram  (dados de 23 de julho)
  • Espírito Santo: 502 UBSs concluíram o questionário, 318 não iniciaram o preenchimento e 50 iniciaram, mas não completaram.
  • Rio de Janeiro (2.116 UBSs participantes): 75,2%, concluíram, 10,7% em andamento e 14,1% não começaram a responder.
  • Mato Grosso (1.024 UBSs ativas): 637 responderam (62,20%), 138 iniciaram (13,4%) e 249 ainda não iniciaram (24,3%).
Censo das UBSs
O Censo das UBS 2024 é a primeira edição do levantamento nacional e tem parceria com os conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (Rede APS) e representantes da comunidade acadêmica. 

Reportagem: Bianca Mingote

Fonte:  Br 61

Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com

Simples Nacional prorroga datas de vencimento dos tributos para empresas gaúchas

imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / reprodução

***MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte de 336 municípios poderão pagar tributos de maio em junho, e de junho em julho, de acordo com portaria publicada na última segunda-feira (6).



O Comitê Gestor do Simples Nacional prorrogou as datas de vencimento dos tributos dos microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) localizadas no Rio Grande do Sul. A portaria publicada no Diário Oficial da União beneficia os contribuintes de 336 municípios gaúchos — que estão sob calamidade pública após as chuvas que atingiram o estado nos últimos dias.

A prorrogação vale para os tributos que venceriam em maio e junho. De acordo com o texto, aqueles cuja data final de pagamento é o dia 20 de maio passam a vencer em 20 de junho, enquanto os que iriam vencer em 20 de junho terão novo prazo: 22 de julho.

Segundo a Receita Federal, os contribuintes que optarem pela prorrogação dos tributos de junho para julho devem ficar atentos, pois além de pagar os tributos cujo vencimento inicial era 20 de junho, também terão que acertar os valores referentes ao mês de julho.

O pagamento dos impostos contidos no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) do MEI está entre aqueles cujo vencimento foi adiado em um mês. Os empreendedores que já emitiram as guias de maio e junho podem gerar novos boletos no Programa Gerador ou no aplicativo MEI com as novas datas de vencimento.

De acordo com a portaria, a prorrogação não significa direito à restituição dos tributos que já foram recolhidos. Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional, afirma que a extensão do prazo de pagamento dos tributos do Simples traz algum alívio para os empreendedores gaúchos afetados pelas fortes chuvas. Ele também destacou que a entidade estuda medidas para amenizar os impactos da tragédia sobre os negócios locais.

"Nós vamos tomar todas as providências para proteger, sobretudo, aqueles bravos homens e mulheres do Rio Grande do Sul que sempre acordaram cedo para implementar o seu pequeno negócio. Vamos superar essas dificuldades com este grande conceito que não pode nos faltar — o da solidariedade", pontua.

Impacto
O Rio Grande do Sul possui cerca de 1,5 milhão de micro e pequenas empresas, de acordo com o Sebrae do estado. A estimativa é de que as enchentes tenham prejudicado, de forma direta, o funcionamento de 600 mil delas.

Empresário do setor contábil e presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul, Wagner Silveira considera positiva a prorrogação dos vencimentos dos tributos federais para os empreendedores gaúchos que recolhem pelo Simples, mas destaca que, diante do impacto das chuvas sobre as atividades de boa parte das empresas do estado, melhor ainda será se o governo federal perdoar esses débitos.

"As medidas tomadas pelo governo com relação à postergação dos vencimentos dos tributos federais foi algo que vai atender num certo momento os empresários, mas a gente entende que nesse momento tão caótico, principalmente os empreendedores que foram afetados pela cheia, a angústia que chega para nós através deles é que haja uma anistia dos impostos. Isso viria a contemplar com plenitude a necessidade."

Fonte:  Br 61
Reportagem: Felipe Moura


Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com

Fiocruz alerta para aumento nas internações causadas pela influenza e VSR

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução

***Digital webradio e Webtv - A Sua Melhor companhia!!!.



Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continuam aumentando no Brasil, revela o novo Boletim Infogripe da Fiocruz. O coordenador do estudo, Marcelo Gomes, destaca que o cenário atual é resultado do crescimento dos casos do vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza em diversas regiões do país.

A análise ressalta que o aumento da circulação do VSR tem ocasionado um aumento significativo na incidência e mortalidade de SRAG em crianças pequenas, ultrapassando os números associados à Covid-19 nessa faixa etária.

"Semana após semana, continuamos observando o aumento de internações associadas, principalmente a esses dois vírus respiratórios, em praticamente todo o país, em estados de todas as regiões brasileiras. Com isso, obviamente, reforço a importância da população buscar a vacina contra a gripe em particular, sabemos que está com a campanha aberta em todo o país", pontua Gomes.

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as pessoas com mais de 6 meses de idade podem se vacinar contra a gripe. Os estados e municípios têm autonomia para definir os públicos, de acordo com seus estoques de vacina.

Manoel Palácios, infectologista do Hospital Anchieta (DF), informa que a vacina contra a gripe é importante para reduzir as formas graves da doença em pacientes de alto risco, como idosos, gestantes e imunossuprimidos.

"Também para reduzir a transmissão dos pacientes saudáveis para aqueles que têm maior risco de adoecer. Em uma estratégia de, por exemplo, vacinar as pessoas que moram com pacientes imunossuprimidos para evitar que eles desenvolvam doenças. Ou vacinamos profissionais de saúde, evitando que eles transmitam a doença para os seus pacientes, que são populações já fragilizadas", explica.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência dos casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 24,3% para influenza A, 0,4% para influenza B, 58,0% para vírus sincicial respiratório e 7,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

SRAG
Entre as capitais, 19 apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG. São elas:

  • Aracaju (SE)
  • Boa Vista (RR)
  • Plano Piloto e arredores de Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Cuiabá (MT)
  • Curitiba (PR)
  • Florianópolis (SC)
  • Goiânia (GO)
  • João Pessoa (PB)
  • Maceió (AL)
  • Manaus (AM)
  • Palmas (TO)
  • Porto Alegre (RS)
  • Porto Velho (RO)
  • Recife (PE)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • São Luís (MA)
  • São Paulo (SP)
  • Vitória (ES)

Fonte:  Br 61

Reportagem:
Nathália Ramos Guimarães


Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com

Ministério da Saúde inclui pacientes com papilomatose respiratória no grupo prioritário para vacina do HPV

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução

***A papilomatose respiratória é uma doença causada pelo HPV — e tem como característica a formação de verrugas.



Os pacientes portadores de papilomatose respiratória recorrente (PRR) foram incluídos como parte do grupo prioritário para receber a vacina contra o papilomavírus humano (HPV).  A administração da vacina estará disponível mediante apresentação de prescrição médica, sendo necessário também um consentimento dos pais ou responsáveis para menores de 18 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a papilomatose respiratória é uma doença causada pelo HPV e tem como característica a formação de verrugas, geralmente na laringe, podendo estender-se para outras regiões do sistema respiratório. O tratamento da PRR é cirúrgico, para remoção das verrugas das cordas vocais e da laringe.

A decisão de inclusão foi impulsionada por estudos que demonstraram os benefícios da vacina como um tratamento auxiliar para esses pacientes, apresentando uma redução tanto na frequência quanto no intervalo das recorrências em pacientes imunizados.

HPV
A ginecologista Denise Yanasse informa que existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas.

"Você pega ele através da relação sexual. Ele é a infecção sexualmente transmissível mais frequente do mundo — e é o grande causador do câncer de colo de útero em mulheres. Ele também tem associação com outros tumores em homens e mulheres, bem como as verrugas genitais", informa.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de brasileiros estão infectados pelo HPV. A estimativa é de que surjam 700 mil novos casos anualmente no país.

A ginecologista explica que, no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra o HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos entre 9 e 14 anos. Para aqueles que vivem com HIV/aids, passaram por transplantes de órgãos sólidos/medula óssea ou são pacientes oncológicos, a faixa etária é ampliada (de 9 a 45 anos).

"Essa vacina, dependendo do tipo, previne de 70 a 90% dos cânceres de colo de útero, que é um dos principais cânceres da mulher e também motivo pelo qual a gente colhe o papanicolau", completa.

Cobertura vacinal
De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período de 2018 a 2024, 75,61% das meninas receberam a primeira dose da vacina contra o HPV, enquanto 58,19% completaram o esquema de duas doses. Em relação aos meninos, os números são ainda menores: 52,86% receberam a primeira dose e apenas 33,12% receberam a segunda dose.

Fonte:  Br 61

Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com

Projeto de lei permite que trabalhador rejeite contribuição a sindicatos por e-mail e WhatsApp

imagem: Marcello Casal Jr. / reprodução

***Proposta quer regulamentar direito de oposição dos trabalhadores à contribuição. No ano passado, STF julgou a matéria como constitucional para todos os trabalhadores, inclusive os não filiados, mas não disse como negativa ao pagamento pode ocorrer.



Tramita no Senado um projeto de lei que permite aos trabalhadores rejeitar por e-mail e aplicativos de mensagem instantânea, como o WhatsApp, o pagamento da contribuição assistencial aos sindicatos.

Em setembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou que a cobrança das chamadas contribuições assistenciais para todos os trabalhadores de uma categoria — sejam eles filiados ou não ao respectivo sindicato — é constitucional, desde que os empregados tenham garantido o direito de oposição.

O problema, segundo a advogada trabalhista Lilian Lourenço Santana, é que o STF não disse por quais meios os trabalhadores podem se opor ao pagamento da contribuição. Cada sindicato faz como entende mais adequado, por vezes exigindo que os trabalhadores se manifestem pessoalmente.

"Cada sindicato tem atuado de uma maneira, e eu não sei se, convenientemente ou não, eles não têm disposto a respeito dessa maneira a qual seria válida para que os trabalhadores pudessem se manifestar", aponta.

O que se vê depois da decisão do STF, que garantiu o direito de oposição, mas não disse como, são trabalhadores insatisfeitos com as alternativas dadas pelos sindicatos para a rejeição ao desconto no salário.

Eles reclamam que os representantes das categorias restringem esse direito, seja ao comunicar com poucos dias de antecedência o local e horários para a formalização do cancelamento da contribuição, seja com janelas de horários restritas para o comparecimento dos trabalhadores.  

Há quem argumente que tais empecilhos visam dificultar a negativa dos trabalhadores e, assim, aumentar a receita dos sindicatos, uma vez que a não manifestação implica em desconto salarial.

Para pacificar o tema, o PL 2099/2023 propõe que, além de poder se opor ao pagamento pessoalmente, o trabalhador possa fazê-lo por meio dos serviços de correio eletrônico, como e-mail, ou mensageria instantânea, como o WhatsApp e Telegram.

Santana acredita que a regulamentação do direito de oposição dos trabalhadores é positiva. "Estamos vivendo em um limbo no qual está havendo arbitrariedades, porque quem tem interesse vai colocar empecilho mesmo para que as coisas ocorram da forma que eles pretendem", afirma.

Segundo o texto, na hora da contratação o empregador deverá informar ao empregado, por escrito, a existência da contribuição assistencial cobrada pelo respectivo sindicato, bem como o valor a ser cobrado e a possibilidade de o trabalhador se opor ao pagamento.

O direito de oposição também poderá ser exercido em assembleia, as quais deverão ser abertas aos associados e não associados do sindicato, segundo o projeto. O empregado que se manifestou contrário ao pagamento quando foi contratado poderá, a qualquer momento, optar pela contribuição. O contrário também se aplica.  

Pedro Maciel, advogado trabalhista, acredita que a comunicação prévia por parte do empregador também será benéfica. "Eu creio que poderia até vir da própria empresa. Assim, por exemplo, na hora de descontar, possa ser algo que o próprio empregador pergunte para os empregados, e envie para o sindicato", exemplifica.

Contribuição sindical x contribuição assistencial
Vale lembrar que o imposto sindical, também conhecido como contribuição sindical, é diferente da contribuição assistencial. O primeiro, cujo desconto é correspondente a um dia do salário do trabalhador, era obrigatório até 2017. Com a reforma trabalhista, no entanto, virou facultativo; contribui quem quer. Além disso, não pode mais haver o desconto direto na folha do funcionário não filiado. Ele que deve manifestar o desejo de pagamento.

O segundo, por sua vez, é aquele que foi alvo de decisão do STF no ano passado. Não há valor pré-determinado, como no caso do imposto sindical e, nesse caso, a contribuição assistencial pode ser cobrada de qualquer trabalhador, filiado ou não. A decisão quanto ao valor tem que constar em acordo ou convenção coletivos. A diferença é que aqui o funcionário tem que se manifestar para não pagar. Do contrário, terá o valor descontado.

Fonte:  Br 61

Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com

Analistas repetem a projeção de alta da Selic

imagem: Marcello Casal Jr. / reprodução

***Alta da inflação e do câmbio mudam a trajetória da taxa de juros.



A expectativa futura da inflação brasileira teve alta nesta semana. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a atual expectativa de inflação brasileira para 2024 é de 3,73%.

O cenário de alta da inflação, junto com a escalada do dólar no Brasil (hoje projetado a R$ 5,00 até o final de 2024) mudam a trajetória da taxa básica de juros do país, a Selic. Até então, vivíamos um cenário de certeza da queda da Selic.

Hoje, houve a segunda projeção de alta desta taxa, segundo o próprio mercado. Projeta-se a Selic a 9,50% ao ano.

A alta de projeção também ocorre para o Produto Interno Bruto (PIB), com crescimento cotado a 2,02%. Esta é a décima projeção de crescimento seguida do indicador.

As informações são do Boletim Focus, com as cotações de mercado divulgadas semanalmente pelo Banco Central do Brasil.

Fonte:  Br 61

Visitem nossas redes sociais
                            

Notícia com apoio cultural das seguintes empresas:

Não contém vírus.www.avast.com