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Para onde vai o seu dinheiro???

A cada 3 professores, 2 apontam qualificação e escuta como as principais medidas para valorizar a profissão.


imagem: Ilustração

Em pesquisa nacional, docentes dizem faltar continuidade de boas políticas e alinhamento dos programas educacionais com a sala de aula


No Brasil, metade dos professores não recomenda a própria profissão por considerá-la desvalorizada. Para reverter tal quadro, apontam como medidas mais importantes para a valorização da carreira, em primeiro lugar, a formação continuada (69%) e a escuta dos docentes para a formulação de políticas educacionais (67%), e em segundo lugar, a restauração da autoridade e do respeito à figura do professor (64%) e o aumento salarial (62%).

Os dados são da pesquisa "Profissão Docente", iniciativa do Todos Pela Educação e do Itaú Social realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Conhecimento Social. Com o propósito de ouvir os professores a respeito da sua formação, do seu trabalho, e do que consideram mais importante para a valorização da carreira, o levantamento entrevistou 2.160 professores da Educação Básica das redes públicas municipais e estaduais e da rede privada de todo o país. A amostra respeitou ainda a proporção de docentes em cada rede, etapa de ensino e região do País, segundo os dados do Censo Escolar da Educação Básica (MEC/Inep).

De acordo com a pesquisa, a maioria (78%) dos professores afirma ter escolhido a carreira principalmente por aspectos ligados à afinidade com a profissão. Entretanto, quando olhamos os níveis de satisfação com a atividade docente, 33% dizem estar totalmente insatisfeitos, e apenas 21%, totalmente satisfeitos.

Segundo Priscila Cruz, presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação, o que os professores dizem por meio da pesquisa confirma a necessidade urgente de mudanças no conjunto das políticas docentes, desde as relacionadas ao ingresso na carreira, como formação inicial, até aquelas voltadas a quem já está na ativa, como a formação continuada, e os planos de remuneração e progressão na carreira, passando pela melhora nas condições de trabalho e pela ampliação do envolvimento dos professores nas decisões relacionadas às políticas educacionais.

"Mais do que desafios, os resultados da pesquisa revelam oportunidades para a valorização docente que são factíveis e podem ser alcançadas em um período de curto e médio prazo, uma vez que a Educação seja, de fato, prioridade na gestão, e o professor seja entendido como ator central de um projeto de educação", afirma Priscila.


Formação

Em relação à formação, observa-se um forte desejo de aprimoramento profissional dos docentes, uma vez que 77% deles têm cursos de especialização. Os cursos de formação inicial, todavia, parecem não contemplar todos os quesitos que consideram importantes para começar a dar aulas: somente 29% dos professores concordam que essa formação os preparou para os desafios do início da docência.

Nesse sentido, além de políticas voltadas a melhorar a formação inicial, a formação continuada é determinante para o aprimoramento da prática docente de quem já está dando aulas. Para Juliana Yade, especialista em Educação do Itaú Social, "a formação continuada precisa articular a teoria e a prática de modo que propicie o desenvolvimento profissional e ao mesmo tempo dialogue com os desafios do dia a dia do professor. Quando isso acontece, o docente se sente mais valorizado e apoiado, ampliando as oportunidades de aprendizagem tanto para ele como para os estudantes.  Esse processo impacta de forma significativa na melhora da educação."

Segundo a pesquisa, os professores entendem que é papel da Secretaria de Educação oferecer oportunidades de formação continuada (76%), mas não concordam que os programas educacionais como um todo estão bem alinhados à realidade da escola (66%). Apontam ainda que falta um bom canal de comunicação entre a gestão e os docentes (64%), e que não há envolvimento dos professores nas decisões relacionadas a políticas públicas (72%). Também consideram aspectos ligados à carreira mal atendidos, como o apoio à questões de saúde e psicológicas (84%), e o salário (73%).

A remuneração média no país, segundo os professores pesquisados, é de R$ 4.451,56 atualmente. A grande maioria dos docentes (71%) tem a principal renda da casa e 29% deles afirmam ter uma outra atividade como fonte de renda complementar. Segundo a pesquisa um em cada três professores têm contrato com carga horária de menos de 20 horas semanais, o que pode ter impacto na renda e também no cumprimento do ⅓ da carga horária prevista na Lei do Piso do Magistério para atividades extra-classe. De acordo com a pesquisa, 58% dos professores afirmam ter tempo remunerado fora da sala de aula. Contudo, somente cerca de 30% dos docentes dispõem de aproximadamente ou mais de ⅓ da sua carga horária para atividades como planejamento de aula.




Contatos de imprensa

Todos Pela Educação: Bárbara Benatti

Especialistas da ONU elogiam decisão de corte regional sobre caso Vladimir Herzog.


O jornalista Vladimir Herzog. Foto: EBC


Especialistas em direitos humanos das Nações Unidas publicaram nesta segunda-feira (23) um comunicado no qual elogiam a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) de pedir a reabertura das investigações e procedimentos criminais para processar e punir os responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista Vladimir Herzog durante a ditadura militar no país.

Os especialistas ressaltaram a relevância dessa decisão em um país onde as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura permanecem sem punição. "A falta de responsabilização por esses crimes contribui para criar uma impressão coletiva de que os funcionários da segurança pública estão acima da lei, fragilizando a confiança da sociedade nas instituições públicas e no Estado de Direito", declararam.

A Corte também decidiu que as violações cometidas contra Herzog constituem crime contra humanidade e que o Estado não pode invocar a aplicação da Lei de Anistia, a existência de estatutos de limitação ou outras provisões análogas "para se subtrair ao dever de investigar e punir os responsáveis".

"Quarenta e três anos após os trágicos eventos, a decisão da corte regional de direitos humanos provê um primeiro passo em direção à restauração dos direitos fundamentais à justiça e à reparação integral à família da vítima", destacaram os relatores.

Os especialistas independentes pediram que as autoridades judiciais brasileiras realizem "investigações efetivas e independentes, bem como procedimentos criminais, em referência ao caso Herzog, em plena conformidade com as normas internacionais relevantes". Eles também recordaram a necessidade de garantir a proteção de testemunhas e a participação efetiva da família da vítima no processo judicial.

Os especialistas ressaltaram a relevância dessa decisão em um país onde as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura permanecem sem punição. "A falta de responsabilização por esses crimes contribui para criar uma impressão coletiva de que os funcionários da segurança pública estão acima da lei, fragilizando a confiança da sociedade nas instituições públicas e no Estado de Direito", acrescentaram.

O comunicado é assinado por Fabian Salvioli, relator especial sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição; Nils Melzer, relator especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes; Agnes Callamard, relatora especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias; e David Kaye, relator especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão.

Leia a seguir a nota completa:

Em sentença publicada em 4 de julho de 2018, a Corte Interamericana de Direitos Humanos urgiu o Brasil a reabrir, com a devida diligência, as investigações e procedimentos criminais para identificar, processar e punir os responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista Vladimir Herzog durante a ditadura militar no país.

O jornalista Vladimir Herzog foi detido, torturado e assassinado por agentes do Estado em 25 de outubro de 1975, no que a Corte caracterizou como um contexto de ataques sistemáticos e generalizados aos opositores da ditadura, particularmente a jornalistas e a integrantes do Partido Comunista. No mesmo dia, o exército reportou que Vladimir Herzog havia cometido suicídio enquanto estivera detido. Em 1975, a Justiça Militar investigou o caso e reiterou a versão do suicídio.

Investigações foram iniciadas por autoridades judiciais em 1992 e 2007, mas foram subsequentemente encerradas, devido à vigência da assim chamada "Lei de Anistia" do Brasil (Lei n. 6.683/79), editada pela ditadura militar em 1979. Em 2009, a família do Sr. Herzog apresentou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, o qual foi recebido pela Corte em 2012.

A Corte decidiu que o Brasil violou os direitos à garantia judicial e à proteção judicial da família do Sr. Herzog, bem como o seu direito a conhecer a verdade e à integridade pessoal. A Corte urgiu o Estado a reabrir as investigações e procedimentos criminais, a fornecer compensação à família e a reconhecer a sua responsabilidade em um ato público.

A Corte também decidiu que as violações cometidas contra Vladimir Herzog constituem crime contra humanidade e que o Estado não pode invocar a aplicação da lei de anistia, a existência de estatutos de limitação ou outras provisões análogas para se subtrair ao dever de investigar e punir os responsáveis.

A Corte concluiu que, ao dar vigência a exclusões de responsabilidade proibidas pelo direito internacional, o Brasil descumpriu a obrigação de adaptar sua legislação doméstica às normas internacionais de direitos humanos. Nesse sentido, a Corte urgiu o Brasil a adotar medidas para estabelecer a imprescritibilidade de crimes contra a humanidade e crimes internacionais.

O relator especial sobre a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não repetição, Fabian Salvioli; o relator especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, Nils Melzer; a relatora especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias, Agnes Callamard; e o relator especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão, David Kaye; acolheram a sentença da Corte, que está ancorada nos princípios internacionais de direitos humanos, incluindo a não aplicabilidade de limitações estatutárias a crimes contra a humanidade e graves violações do direito internacional humanitário.

"Quarenta e três anos após os trágicos eventos, a decisão da corte regional de direitos humanos provê um primeiro passo em direção à restauração dos direitos fundamentais à justiça e à reparação integral à família da vítima", destacaram.

Os especialistas independentes urgiram as autoridades judiciais brasileiras a "realizar, sem mais delongas, investigações efetivas e independentes, bem como procedimentos criminais, em referência ao caso do Sr. Herzog, em plena conformidade com as normas internacionais relevantes". Eles também recordaram a necessidade de garantir a proteção de testemunhas e a participação efetiva da família da vítima no processo judicial.

Os especialistas ressaltaram a relevância dessa decisão em um país onde as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura permanecem sem punição. "A falta de responsabilização por esses crimes contribui para criar uma impressão coletiva de que os funcionários da segurança pública estão acima da lei, fragilizando a confiança da sociedade nas instituições públicas e no Estado de Direito", acrescentaram.

"A impunidade das violações passadas também falha ao não impedir novos atos de tortura ou execuções extrajudiciais pelas mãos de agentes públicos."

Em seguida à notificação da sentença, oficiais de alto nível do Estado brasileiro expressaram sua solidariedade à família de Vladimir Herzog e reconheceram a legitimidade da decisão da Corte, destacando que ela fornece uma oportunidade para reforçar a política nacional de combate à tortura e para investigar, processar e punir esses atos.

Os especialistas da ONU acolheram a reação positiva do governo e encorajam as autoridades concernentes a reunir esforços imediatos e coordenados para cumprir a sentença da Corte em sua integralidade.

Clique aqui para acessar a nota completa (em inglês e português).

ACNUDH

Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos

Responsável María Jeannette Moya

“No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho/ tinha uma pedra/ no meio do caminho tinha uma pedra”.

Há 90 anos no caminho do poeta

É possível que o paulista António de Alcântara Machado tenha vislumbrado o impacto no leitor ao publicar, na capa da Revista de Antropofagia, de julho de 1928, o poema "No meio do caminho", de um então obscuro poeta mineiro de 26 anos de idade: Carlos Drummond de Andrade.

Se há 90 anos o editor teve faro suficiente – e é provável que o teve – para divulgar os versos estranhamente repetitivos e intrigantes na primeira página do periódico modernista, não passou pela cabeça do poeta o escândalo que provocariam os seus hoje antológicos "No meio do caminho tinha uma pedra/ tinha uma pedra no meio do caminho/ tinha uma pedra/ no meio do caminho tinha uma pedra".


Primeira página do terceiro número da Revista de Antropofagia, julho de 1928
Anos depois, já em 1954, em longa entrevista à jornalista e amiga Lya Cavalcanti para o programa "Quase memórias", da Rádio Ministério da Educação e Cultura, Drummond, àquela altura o poeta consagrado de A rosa do povo e Sentimento do mundo, conseguia avaliar os estragos e ganhos da publicação de 1928. Confessava a Lya, sem esconder perplexidade: "Como podia eu imaginar que um texto insignificante, um jogo monótono, deliberadamente monótono, de palavras causasse tanta irritação, não só nos meios literários como ainda na esfera da administração, envolvendo seu autor numa atmosfera de escárnio?"

"Pobre poeta", derretia-se Lya, em uma das sessões da série de oito entrevistas que, em 1969, seriam reunidas em Tempo, vida, poesia: confissões no rádio, livrinho despretensioso e rico – uma dessas pepitas que escapam aos olhos dos apressados e cujo conteúdo atesta a inteligência superior de entrevistado e entrevistadora.

Na mesma ocasião, Drummond lembra que os ataques ao poema vieram de todos os lados, a ponto de o atingirem no seu pacato cargo de funcionário público, quando, em 1934, veio para o Rio nomeado chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então novo ministro da Educação e Saúde Pública. Não foi uma só vez que o poeta ouviu lhe dizerem: "Engraçado, eu pensava que o senhor fosse débil mental" – continua ele –, "mas agora, vendo que providencia o andamento dos processos e faz as coisas normalmente, vejo que me enganei. Desculpe: foi por causa da pedra no caminho".

Quando incluiu o poema em seu primeiro livro, Alguma poesia, de 1930, portanto, dois anos depois da publicação na Revista, não faltaram as críticas de um Medeiros e Albuquerque, por exemplo, que, em artigo de 8 de junho do mesmo ano, no Jornal do Comércio, disparou: "O título diz: alguma poesia; mas é inteiramente inexato: não há no volume nenhuma poesia..."

Está claro que inteligências como as de Mário de Andrade e Manuel Bandeira já reconheciam, desde 1926, a grandeza de Drummond. Pois foi nesse ano que, estando em Passa Quatro, em Minas Gerais, Drummond pegou um trem da Rede Mineira de Viação e desembarcou numa casinha cor de rosa, na cidade vizinha, Pouso Alto, onde morava o poeta e romancista Ribeiro Couto, que naquele momento hospedava Manuel Bandeira, de quem era amigo-irmão.

Em torno de uma galinha ensopada e vinho tinto, Drummond esteve, pela primeira vez, face a face com o poeta de Pasárgada, até então "indivíduo mitológico", diria o itabirense mais tarde. Como um dos integrantes do grupo de rapazinhos de Belo Horizonte amantes da poesia, antes do encontro só conversava com Bandeira por carta.

Depois do jantar, Drummond voltou a Belo Horizonte e, de lá, enviou três poemas aos amigos: "Ouro Preto", "Cantiga de viúvo" e "Infância". Bandeira considerou-os "deliciosos, perfeitos, definitivos", e, em carta a Mário de Andrade, de 7 de fevereiro de 1926, concluía: "Ele é feinho, mas é de fato".

Tivesse sido o jantar em 1928, ou pouco depois, e certamente o "No meio do caminho" teria sido tema discutido. Mas, não, o espanto demoraria ainda dois anos para chegar.

Dali em diante, o que fez Drummond, além de boa poesia? Deu asas a seu espírito arquivístico e passou a colecionar, com todo o método, tudo o que saía na imprensa sobre "o poeminha da pedra", nome com que os versos caíram na boca do povo. De besteira a genial, de idiota a símbolo, o poeta guardou tudo o que foi publicado a respeito. O resultado foi a edição, em 1967, do singularíssimo Uma pedra no meio do caminho – biografia de um poema, livro em que reuniu e montou a história desse marco da poesia brasileira.

Na apresentação que fez para a edição, o crítico português Arnaldo Saraiva ressalta que a tão falada monotonia dos versos não era do poema:

[...] era da vida. Graças à sábia repetição de palavras simples, mas cuidadosamente selecionadas, o poeta não fizera mais do que onomatopeizar a sua obsessão, a sua neurose, ferindo olhos e ouvidos, mas criando também um novo tipo de dicção dentro da poesia brasileira: cuja beleza era a de não ser bela (no sentido tradicional: harmônica, melódica, "tonal") e cuja significação resultava sobretudo da não significação ou de nonsense.

Em 2010, com organização do também poeta Eucanaã Ferraz, o Instituto Moreira Salles lançou a segunda edição do livro, dessa vez acrescida de mais uma seção, intitulada "Ainda a pedra", em que são incorporadas novas interpretações do poema, referências e apropriações. Ficou igualmente divertidíssimo, adjetivo com que o próprio Drummond definiu a primeira edição.

No mesmo ano, para marcar o lançamento do livro, o IMS gravou a leitura do poema, em 12 idiomas, feita por 12 convidados. O resultado mostra que a composição resiste, com sua força e mistério, ao tempo e às traduções – é o que o ouvinte pode constatar ao assistir a No meio do caminho – biografia de um poema.


Assista aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=sO6TySzyygE&feature=youtu.be


Por: Elvia Bezerra que é coordenadora de Literatura do IMS

Procuram-se professores inovadores !!! Participe do Desafio Diário de Inovações.

Imagem:Porvir


Está no ar o Desafio Diário de Inovações 2018 - Como Inovar na Sala de Aula! A premiação reconhece o trabalho de educadores que realizam ações com potencial para transformar salas de aula e escolas, além de inspirar outros professores.
 
Para participar, os professores podem inscrever relatos de suas práticas inovadoras até o dia 05 de agosto de 2018, por meio do formulário disponível no seguinte link: http://bit.ly/desafiodiario2018.

As práticas mais bem avaliadas concorrem à publicação em um ebook e a uma viagem por iniciativas de educação inovadoras em São Paulo (SP). O desafio é promovido pelo Porvir e IBFE (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores).

Confira o  regulamento do Desafio neste link: http://bit.ly/regulamentodesafio2018.


O Porvir e o IBFE vão esclarecer as dúvidas encaminhadas para o e-mail porvir@porvir.org

Boa sorte!
 

MAIS

Na primeira edição, o Desafio recebeu 199 inscrições de 22 estados brasileiros.

Privação de sono potencializa o efeito de drogas e favorece a dependência química

Em estudo feito na Unifesp, ratos privados de sono desenvolveram dependência a anfetamina depois de apenas duas sessões de administração da droga (foto: Juanedc / Wikipedia)

A privação de sono tornou-se um fenômeno epidêmico em escala planetária. Pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que a população adulta que dorme seis horas ou menos cresceu em 31% no período compreendido entre 1985 e 2012. Em entrevista ao jornal The Guardian, Matthew Walker, diretor do Centro para Ciência do Sono Humano, da Universidade da Califórnia em Berkeley, destacou que a privação de sono está disseminada na sociedade moderna e afeta cada aspecto de nossa biologia. E mencionou, entre as consequências, enfermidades como obesidade, diabetes, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer e câncer.

Outra importante consequência acaba de ser demonstrada, em estudo com modelos animais feito por Laís Fernanda Berro e colegas. Trata-se da potencialização que a privação de sono exerce sobre os efeitos da anfetamina, favorecendo o desenvolvimento de padrões comportamentais relacionados à dependência química. Artigo a respeito foi publicado pelos pesquisadores na revista Neuroscience Letters.

"O sono transformou-se em moeda de troca na sociedade contemporânea. Deixamos de dormir para fazer muitas outras coisas: trabalho, diversão, participação em redes sociais etc. E a associação da privação do sono com o uso de drogas psicoestimulantes, como anfetamina, cocaína e outras, tornou-se muito frequente – não apenas em 'baladas' e 'raves', mas também por parte de profissionais que precisam trabalhar por turnos, como plantonistas de hospitais, caminhoneiros e outros. Nosso estudo mostrou que a privação de sono exacerba o efeito da droga e contribui para a consolidação do quadro de dependência", disse Berro à Agência FAPESP.

Doutora pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) na área de Medicina e Biologia do Sono, a pesquisadora conclui atualmente pós-doutorado no Centro Médico da University of Mississippi.

"Os estudos reportados na literatura afirmam que são necessárias quatro sessões para condicionar os animais ao uso de anfetaminas. Nossa pesquisa mostrou que, quando existe privação de sono, bastam duas sessões", disse. O estudo empregou um método que possibilita investigar a chamada "preferência condicionada por lugar".

"Utilizamos um dispositivo composto por dois compartimentos: um com paredes brancas e chão preto; o outro com paredes pretas e chão metálico. Ministramos a droga de abuso – no caso, a anfetamina – em um desses ambientes. No dia seguinte, colocamos o animal, sem administração de droga, no outro ambiente. Com isso, criamos um lugar pareado com os efeitos da droga e um lugar neutro. Depois de algumas sessões, o animal condicionado tende a escolher o ambiente pareado, mesmo que não receba droga alguma", disse Berro.

O objetivo do estudo foi verificar se a privação de sono poderia levar ao condicionamento com um número menor de sessões do que as quatro descritas pela literatura. E isso, de fato, ocorreu.

No total, foram utilizados 25 ratos: 13 com privação de sono e 12 no grupo-controle. Após duas sessões de anfetamina, nenhum animal do grupo-controle desenvolveu condicionamento. Mas todos os animais privados de sono desenvolveram. "Isso confirmou nossa hipótese de que a privação de sono é, de fato, potencializadora dos efeitos da anfetamina e contribui para o estabelecimento da dependência química", disse Berro.

"É claro que é sempre problemático transpor os resultados obtidos com modelos animais para humanos, mas, afinal, é para isso que fazemos experimentos com modelos animais. No caso, nosso experimento permite afirmar que, se uma pessoa estiver privada de sono e fizer uso de anfetamina, ela terá maior propensão a desenvolver o condicionamento entre os efeitos da droga e as 'pistas ambientais' – isto é, as características do ambiente", disse.

Associação entre ambiente e droga

A associação entre os efeitos da droga e o ambiente é algo muito prevalente na vida dos dependentes químicos. A tal ponto que o condicionamento pelas pistas ambientais constitui um dos maiores desafios no tratamento.

"Mesmo quando dependentes químicos decidem que querem deixar a droga e têm recursos e força de vontade suficientes para passar três meses em uma clínica de reabilitação, limpando o sistema, é muito difícil que, depois de tudo isso, eles possam regressar ao ambiente em que costumavam fazer uso da droga sem experimentar recaídas. Quando as pessoas retornam, as pistas ambientais associadas aos efeitos da droga – que podem englobar desde a audição de uma simples música até o contato com um colega – são suficientes para que elas se lembrem dos efeitos da droga e sintam o impulso de usar de novo", disse Berro.

Essa associação entre ambiente e droga é multifatorial. Mas tem uma forte base bioquímica. "Existe uma região bem determinada do cérebro, o núcleo accumbens, na qual a utilização de drogas de abuso provoca um aumento dos níveis de dopamina. Todos os mamíferos possuem essa estrutura cerebral. E o aumento dos níveis de dopamina nessa estrutura está associado à formação de memórias importantes para a sobrevivência", disse Berro.

"Alimentação, relação sexual, experiências de luta ou fuga, tudo isso leva a um aumento da dopamina, criando memórias destinadas a perpetuar a vida do indivíduo e a existência da espécie. As drogas de abuso também provocam esse aumento. E é ele que fornece o substrato bioquímico para a associação entre os efeitos recompensadores da droga e as pistas ambientais. Uma vez condicionada, basta que a pessoa entre em contato com o ambiente para já experimentar um aumento de dopamina no núcleo accumbens, que a leva a recordar os efeitos da droga e a querer a droga", explicou.

O núcleo accumbens localiza-se no interior do sistema mesolímbico. Trata-se de uma região antiga e primitiva do cérebro. Desde tempos imemoriais, os humanos fazem uso de drogas que aumentam a liberação de dopamina nessa área. O mesmo ocorre com animais. Por isso a dependência química é tão recalcitrante. O córtex pré-frontal, onde existem estruturas associadas à razão e à discriminação, é muito mais recente. Seu poder normativo é fraco comparado às pulsões ancoradas no sistema límbico.

"O principal mecanismo pelo qual a privação de sono potencializa o efeito das drogas de abuso parece estar relacionado também à via dopaminérgica mesolímbica, da qual o núcleo accumbens faz parte. Estudos mostram que a privação de sono em ratos leva a um aumento nos níveis de dopamina no posencéfalo basal, área relacionada ao sono. Ainda não há evidências do aumento de dopamina no núcleo accumbens, mas estudos comportamentais sugerem fortemente isso. A privação de sono faz com que animais apresentem comportamentos que mimetizam ou potencializam aqueles causados por psicoestimulantes", disse a pesquisadora.

"Além disso, sabe-se que tanto em roedores quanto em humanos a privação de sono altera a disponibilidade de receptores dopaminérgicos no corpo estriado. E, em humanos, também já foi demonstrado que a privação de sono amplifica a reatividade do sistema mesolímbico a estímulos prazerosos. Isso pode constituir uma base bioquímica para o favorecimento da dependência a drogas de abuso", disse.

O artigo Sleep deprivation precipitates the development of amphetamine-induced conditioned place preference in rats [https://doi.org/10.1016/j.neulet.2018.02.010], de Laís F.Berro, Sergio B. Tufik, Roberto Frussa-Filho, Monica L. Andersen e SergioTufik, está publicado em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304394018300831.


Por: José Tadeu Arantes


A MÚSICA DO DIA



Em 22 de julho de 2006 morreu Gianfrancesco Guarnieri

Gianfrancesco Guarnieri nasceu em Milão em 1934.

Foi diretor, ator, dramaturgo, poeta e compositor.

Filho de músicos ligados ao anti-fascismo, Guarnieri sempre foi militante político de esquerda e essa militância se confundiu com sua carreira e com sua obra. Atuou na minissérie Anos Rebeldes como um chefe de um grupo de guerrilheiros.

Ele estreou no teatro com "Eles Não Usam Black-Tie", em 1958, que trazia no elenco atores que despontavam no teatro, como Flavio Miliaccio. Em 1961 estreou A Semente e em 1964, O Filho do Cão. Na década de 1980 a carreira do teatro foi ofuscada pela carreira na televisão e no cinema, como o filme de Leon Hirszman para sua peça Eles Não Usam Black-Tie. Na televisão ele atuou em diversas novelas, entre as quais A Muralha, de 1968. Entre as novelas, fez também As Mulheres de Areia (1973) Sol de Verão (1982), Cambalacho (1986) e Rainha de Sucata (1990).

A Música do Dia é Feio Não É Bonito, com Beth Carvalho.

Apresentação - Luiz Cláudio Canuto.


Você poderá ouvir esta e outras músicas, histórias e notícias em http://digitalradiotv.pe.hu



Participem!!!

Sábados e Domingos são excelentes dias para divulgar sua poesia em áudio... envie-a para a @Digitalradiotv, para serem inseridas na programação.
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"WhatsApp" diz que irá começar a limitar o encaminhamento de mensagens.



O WhatsApp anunciou na noite da última quinta-feira, 19, em um post no seu blog oficial, que começou a testar uma mudança no recurso de encaminhamento de mensagens. O aplicativo vai passar a limitar a função para todos os usuários ao redor do mundo.

Até hoje, era possível encaminhar uma mensagem para quantos chats o usuário quisesse. Agora, o número de encaminhamentos vai ser limitado. O WhatsApp não informou qual é o novo limite, mas indicou que o número pode variar de país para país.

Na Índia, por exemplo, que recebe atenção especial devido a uma onda de boatos espalhados pelo aplicativo que levou à morte de dezenas de pessoas nos últimos meses, usuários só poderão encaminhar uma mensagem para até cinco outras conversas de cada vez.

Além disso, a versão indiana do aplicativo não terá mais o botão de encaminhamento rápido em mensagens com mídia (foto ou vídeo). Segundo o WhatsApp, a Índia é o país que mais encaminha mensagens, fotos e vídeos pelo aplicativo no mundo.

As mudanças se somam a um recente recurso adicionado pelo WhatsApp que informa quando uma mensagem que o usuário recebeu foi encaminhada de outra conversa. Tudo isso parece ter como objetivo frear o compartilhamento irresponsável de boatos.

No entanto, ao anunciar os novos limites, o WhatsApp não citou diretamente o problema das "fake news" (notícias falsas). "Acreditamos que essas mudanças - que continuaremos a avaliar - ajudarão a manter o WhatsApp do jeito que ele foi projetado para ser: um aplicativo de mensagens privado", disse a empresa.


 POR: LUCAS CARVALHO correspondente ODigital.



Intel chega aos 50 anos em meio a um dos maiores desafios de sua história.

50 anos da Intel: a história de como começou a empresa...

Foi em 18 de julho de 1968 que Gordon E. Moore e Robert Noyce  fundaram uma das mais importantes empresas da história da tecnologia: a NM Electronics, que depois veio a ser conhecida como integrated electronics, ou Intel.


Assista ao vídeo da História da INTEL no link a seguir:

https://ns.ibxk.com.br/clickjogos/2018/07/17/17140209662054.mp4

Denúncias que ajudarem na recuperação de recursos públicos desviados podem render prêmio em dinheiro.


A ideia é incentivar os denunciantes, como afirmou o autor do projeto, senador ValadaresPSB.

Ouça a reportagem: https://bit.ly/2NZHENN

@radioagencia

Mecanismo que afeta multiplicação de linhagem do vírus da dengue é descoberto.

 Estudo mostra que para uma linhagem do vírus se sobressair a outra ela ativa menos a resposta do sistema imunológico dos doentes. A linhagem prevalece mesmo se multiplicando menos (imagem: PLOS Neglected Tropical Diseases).

Uma linhagem do vírus da dengue 1 encontrada no Brasil consegue prevalecer sobre outra, apesar de se multiplicar menos nos mosquitos portadores do vírus e nas células humanas infectadas. A descoberta foi feita em uma pesquisa colaborativa apoiada pela FAPESP e desenvolvida por diversas instituições nacionais e uma universidade dos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, a linhagem ativa menos a resposta do sistema imunológico dos doentes. Sendo menos combatido, o vírus consegue se multiplicar mais no corpo humano, aumentando as chances de a pessoa ser picada por um mosquito e contagiar outras. Assim, essa linhagem consegue superar outra, com capacidade muito maior de se multiplicar em mosquitos e em pacientes.

Os pesquisadores estudaram as linhagens 1 e 6 (L1 e L6) do vírus da dengue de tipo 1 que afetam a população de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O estudo mostrou que, apesar de a L1 ter maior capacidade de multiplicação no mosquito e nas células, a L6 consegue minimizar e até desativar as respostas imunológicas do corpo humano, fazendo com que essa linhagem ocupe o local da L1.

"Havia três práticas para investigar as situações de multiplicação do vírus da dengue e explicar por que uma linhagem superava outra. Nossa pesquisa trouxe à tona um novo fenômeno que explica como um vírus sobrevive em uma população", disse Maurício Lacerda Nogueira, professor adjunto do Laboratório de Pesquisas em Virologia do Departamento de Doenças Dermatológicas, Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Preto (Famerp) e um dos autores de artigo publicado recentemente na PLOS Neglected Tropical Diseases com resultados da pesquisa.

"Mas não se trata só de observar se o vírus se multiplica mais ou menos no mosquito ou na célula humana para entender por que uma linhagem toma o lugar de outra. Precisamos saber como o vírus interage com o ser humano como um todo", disse Nogueira, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, à Agência FAPESP.

O estudo traz novos conhecimentos fundamentais para a produção de vacinas no combate à doença. "Compreender, de forma global, como o vírus interage com a população nos ajuda a entender como as vacinas funcionam e é fundamental para podermos desenhá-las", disse.

Sabe-se que no Brasil houve três introduções de vírus da dengue do tipo 1: as linhagens 1, 3 e 6, todas com o mesmo genótipo. Em São José do Rio Preto, observou-se inicialmente a circulação da L6 pelo menos desde 2008. Em 2010, a L1 foi identificada pela primeira vez na cidade. Por um período, ambas circularam conjuntamente.

Esperava-se que L1 apresentasse maior capacidade de multiplicação nas células e nos mosquitos transmissores, o Aedes aegypti, já que ela chegou depois de L6 e conseguiu se instalar. Porém, a partir de 2013, a L1 começou a diminuir até não ser mais detectada na população, contrariando a expectativa de que a nova linhagem fosse substituir a L6.

Esse fato contrariava o conhecimento científico produzido a respeito da prevalência de uma linhagem sobre outra, um fenômeno chamado substituição de clado (grupo de organismos originados de um único ancestral comum).

Ele pode ocorrer se a linhagem introduzida no meio se multiplica melhor nas células humanas do que a que já estava no ambiente. A outra hipótese é a de que a linhagem que chegou posteriormente se multiplica mais no mosquito. Em ambos os casos, diz-se que o vírus que suplantou o outro tem um "fitness viral" melhor.

Fitness epidemiológico

Uma terceira explicação surgiu a partir de um estudo feito em Porto Rico em 2015, onde se encontrou uma linhagem do vírus da dengue com um fitness viral pior do que as que já estavam no ambiente, mas que acabou prevalecendo sobre as demais. Descobriu-se que essa linhagem inibe o sistema interferon, proteína que induz uma resposta antiviral toda vez que alguém é infectado por vírus, diminuindo sua replicação. Nesse caso, o processo se chama fitness epidemiológico.

No caso brasileiro, nada disso ocorreu. Primeiro, os pesquisadores sequenciaram os genomas das duas linhagens de vírus. Elas têm 47 aminoácidos diferentes, são bem distantes geneticamente, mas competiram entre si e a L6 venceu.

"As informações que tínhamos até ali dizia que o esperado era que a L6 se multiplicasse melhor, daí ter prevalecido, mas, quando olhamos células contaminadas de humanos e de macacos, vimos que a L1 multiplica 10 vezes mais, em média, do que a L6", disse Nogueira.

Se L1 não o fazia nas células humanas, a hipótese era de que o melhor fitness viral se explicaria porque a L6 se multiplicaria melhor no mosquito. Então os cientistas infectaram oralmente mosquitos cativos – criados para experimentos científicos. Para se alimentar, os mosquitos picavam uma membrana que tinha sangue de camundongo contaminado com vírus da dengue das linhagens 1 e 6. "De novo, a L1 se multiplicou 10 vezes melhor no mosquito do que a L6", disse.

Surgiu a possibilidade de que os mosquitos cativos talvez não fossem representativos em relação aos encontrados no meio ambiente. Feito um novo experimento, em que ovos do mosquito foram coletados no ambiente e eclodidos em laboratório, chegou-se ao mesmo resultado: L1 continuava a ser mais eficiente na multiplicação do que L6, apesar de os estudos mostrarem que pacientes contaminados com L6 tinham uma carga viral muito maior do que os infectados pela L1.

Sobrou, então, a hipótese do fitness epidemiológico, como ocorreu em Porto Rico, onde foi encontrado um vírus da dengue que codificava um RNA que inibia o interferon. Não se confirmou a interferência no caso brasileiro. "Aí percebemos que estávamos diante de outro mecanismo, diverso dos três já conhecidos", disse Nogueira.

Para resolver o mistério, os pesquisadores passaram a fazer o estudo dos aspectos imunológicos da interação do vírus com a resposta imune do organismo. Usando sistemas computacionais de predição, verificaram que L1 conseguia ativar muito mais os linfócitos B e T, que compõem o sistema imune, do que L6.

A seguir, nos estudos envolvendo camundongos e células doadas por pessoas contaminadas com o vírus, os cientistas conseguiram estimular e medir a ativação de respostas dos linfócitos B e T, notando que L6 ativava uma resposta mais fraca do que L1. Mediram ainda o nível de citocinas presentes no soro recolhido dos pacientes. As citocinas têm como papel ativar, mediar ou regular a resposta imune.

"De forma geral, observamos que a L1 multiplica muito melhor, mas também ativa fortemente o sistema imune, tanto do humano quanto do camundongo, ou seja, a L1 induz uma resposta muito grande do organismo contra o vírus. Já a L6 se multiplica menos, mas ou ela inibe ou não estimula ou estimula pouco as respostas do sistema imune. Por isso, o organismo demora mais para reconhecer o vírus", disse.

Graças a isso, a quantidade de vírus da linhagem 6 no ser humano é, em média, 10 vezes maior do que a da 1, constataram os pesquisadores. Eles também observaram que o vírus da linhagem 1 se multiplica muito mais no mosquito e tem replicação local muito maior ao infectar a pessoa.

Só que essa replicação induz uma ativação forte de linfócitos B e T, levando ao aumento de citocinas, ou seja, gera uma forte resposta imune, capaz de inibir a replicação sistêmica do vírus no corpo. Com isso, a carga viral é menor, diminuindo a disseminação para mosquitos, ou seja, menos gente será infectada por ele.

No caso do vírus da linhagem 6, apesar de sua menor capacidade de multiplicação no mosquito e também no local de replicação inicial após picar uma pessoa, ele produz uma ativação fraca de células B e T e estimula a produção de citocinas que, na verdade, inibem a resposta imune, em vez de estimulá-la.

"Com isso, há uma replicação sistêmica na pessoa muito maior, ou seja, uma quantidade de vírus maior na população, o que é capaz de infectar mais mosquitos. Concluímos então que L6 tem um melhor fitness epidemiológico do que o L1, que, por sua vez, tem melhor fitness viral do que L6", disse Nogueira.

A pesquisa durou dois anos e meio e envolveu um grupo de 24 pesquisadores da Famerp, da Fundação Oswaldo Cruz, das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Minas Gerais (UFMG), da Unesp e um colaborador estrangeiro – Nikos Vasilakis, pesquisador do Centro de Doenças Tropicais da Universidade do Texas (Galveston), dos Estados Unidos, e também coautor do artigo.

"Empregando análises epidemiológicas, filogenéticas, moleculares e imunológicas, os autores da pesquisa demonstraram que diferenças na resposta imune no hospedeiro determinam a dinâmica da circulação da dengue de duas linhagens circulantes na cidade, sugerindo que os fatores que influenciam a dinâmica da transmissão da dengue são muito mais complexos do que anteriormente se suspeitava", disse Vasilakis.

O artigo Viral immunogenicity determines epidemiological fitness in a cohort of DENV-1 infection in Brazil (doi: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0006525), de Tauyne Menegaldo Pinheiro, Maurício Lacerda Nogueira e outros, está disponível em: http://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371%2Fjournal.pntd.0006525.


Janaína Simões  |  Agência FAPESP


Caminhões e ônibus respondem por metade da poluição do ar em São Paulo


Agência FAPESP – Um novo estudo coordenado por físicos da Universidade de São Paulo (USP) calculou que veículos movidos a diesel, como caminhões e ônibus, são responsáveis por cerca da metade da concentração de compostos tóxicos na atmosfera, tais como benzeno, tolueno e material particulado.

Os pesquisadores destacam que é um valor muito alto, uma vez que ônibus e caminhões representam somente 5% da frota veicular. A Região Metropolitana de São Paulo tem mais de 7 milhões de veículos. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (16/07) na revista Scientific Reports do grupo Nature.

"A estimativa da emissão de poluentes de cada tipo de veículo é feita geralmente baseada em valores medidos em laboratório e multiplicados pelo número de veículos nas ruas", disse Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e um dos autores do estudo.

O problema dessa metodologia, segundo ele, é que não leva em conta necessariamente condições reais de condução e manutenção dos veículos, aspectos fundamentais para a emissão de poluentes. O estudo publicado agora foi realizado em condições reais.

"Um dos aspectos inovadores desse estudo foi utilizar o etanol na atmosfera, que é emitido somente por carros e motos. Com isso, pudemos separar a contribuição real de veículos leves, que emitem etanol, dos pesados, movidos a diesel e que não emitem etanol", disse Artaxo, que é membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

Na região metropolitana de São Paulo há 100 veículos de passageiros para cada ônibus e 30 para cada caminhão. Em 2013, ano em que forma feitas as medidas usadas no estudo, o consumo médio por veículos de passageiros era de 55% de gasolina para 45% de etanol. A mistura de gasolina e etanol é usada basicamente por veículos leves, sejam do tipo flex ou que usem um dos dois combustíveis. Outros estudos ao redor do mundo têm focado no papel do uso de biocombustíveis como etanol na redução de emissão de poluentes.

"O grande diferencial da nova análise foi o foco não no efeito do etanol em si, mas no seu uso como um traçador de poluentes, permitindo separar pela primeira vez fontes veiculares distintas", disse o líder do estudo Joel Ferreira de Brito, cujo pós-doutorado no Instituto de Física da USP, com Bolsa da FAPESP, levou a esses resultados.

Luciana Rizzo, professora da Universidade Federal de São Paulo, que também integrou a equipe, ressalta que uma das forças do estudo foi conseguir incluir um grande conjunto de poluentes, inclusive de reconhecido impacto na saúde humana e no clima, atualmente não regulamentados.

É o caso, segundo Rizzo, de partículas de escalas nanométricas, ozônio, acetaldeído, benzeno, tolueno e o carbono negro, composto emitido por combustão e responsável pela fumaça preta observada em escapamentos.

"Pelos resultados obtidos, certamente uma redução de uso de veículos na cidade de São Paulo, aliada à expansão da linha de metrô, por exemplo, é o primeiro e mais eficaz modo de minimizar a poluição na cidade. Um ótimo custo-benefício pode também ser obtido diminuindo as emissões de poluentes pelos ônibus", disse Brito.

O pesquisador ressalta que existem filtros que eliminam 95% das emissões de ônibus, "e é muito importante que essas novas tecnologias, disponíveis e baratas, sejam efetivamente implementadas em São Paulo e nas grandes cidades brasileiras".

Esses resultados foram obtidos durante três meses de medida no centro de São Paulo, na primavera, um período relativamente chuvoso e de pouca poluição.

"Outros estudos mais extensos, inclusive no inverno, com acúmulo de poluentes na atmosfera, deve ampliar nossa compreensão do impacto dos veículos na atmosfera de São Paulo e na sua população", disse.



***O artigo Disentangling vehicular emission impact in urban air pollution using etanol as a tracer (doi: 10.1038/s41598-018-29138-7), de Joel Brito, Samara Carbone, Djacinto A. Monteiro dos Santos, Pamela Dominutti, Nilmara de Oliveira Alves, Luciana V. Rizzo e Paulo Artaxo, está publicado em: nature.com/articles/s41598-018-29138-7.


@Agencia FAPESP

ONU repudia ameaças à pesquisadora e defensora dos direitos humanos Debora Diniz.

Debora Diniz é internacionalmente reconhecida por seu trabalho e ativismo em questões relacionadas à saúde e direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Foto: TV Brasil

O Sistema das Nações Unidas no Brasil expressa a sua preocupação e repudia as manifestações de ódio e ameaças direcionadas à pesquisadora e professora da Universidade de Brasília (UnB), Debora Diniz. Ativista de longa data pela saúde pública e universal, é internacionalmente reconhecida por seu trabalho e ativismo em questões relacionadas à saúde e direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

Debora denunciou em junho às autoridades e meios de comunicação os ataques e ameaças de morte que vem sofrendo nos últimos meses por telefone, cartas e redes sociais, devido a seus posicionamentos sobre a descriminalização do aborto no Brasil. Ela também relatou insultos machistas e misóginos proferidos contra ela nesse contexto.

A ONU no Brasil considera inaceitáveis os ataques e ameaças feitas à professora, que ocorrem em um contexto de crescente número de assassinatos de defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil.

No marco da celebração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e dos 20 anos da Declaração sobre os defensores dos direitos humanos (1998), o Sistema das Nações Unidas no Brasil reafirma seu compromisso em apoiar o Estado brasileiro para fortalecer o Programa Nacional de Proteção a Defensoras e Defensores de Direitos Humanos e solicita às autoridades que sejam tomadas as medidas cabíveis para assegurar a proteção e a integridade de Debora Diniz, com a devida punição dos agressores.


Por: ONU Br


30 dicas de passeios gratuitos para fazer com as crianças nas Férias.

1 – Mundo de Brincar
O que é? Espaço de brincar
Onde? Museu da Imigração – Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca
Quando? De quarta a domingo das 11h às 17h

2 – O Mundo das Maravilhas de Monteiro Lobato
O que é? Exposição
Onde? Biblioteca Monteiro Lobato – Rua Gal. Jardim, 485 – Vila Buarque
Quando? de segunda a sexta das 8h às 18h, sábado das 10h às 17h, domingo das 10h às 14h

3 – Projeto Buzum
O que é? Teatro
Onde? Instituto Butantan – Avenida Vital Brasil, 1500 – Butantã
Quando? 08 de julho, sessões às 10h, 11h, 12h, 14h, 15h e 16h

4 – Pintar de Giz
O que é? Vivência artística para crianças
Onde? MIS – Av. Europa, 158 – Jardim Europa
Quando? 08 de julho a partir do meio dia

5 – O Casulo Viajante
O que é? – Biblioteca itinerante e jogos infantis
Onde? Tendal da Lapa – Rua Guaicurus, 1100 – Lapa
Quando – terças e quintas de julho (verificar horário)

6 – Música para Brincar com Fe Lelot
O que é? Aula aberta de musicalização para bebês de 6 a 36 meses
Onde? Espaço Flor de Hórus – Rua Pelotas, 435 – Vila Mariana
Quando? 05 de julho às 10h
Inscrição pelo Whatsapp 96418 5982

7 – Centro de Memória do Corpo de Bombeiros da PMSP
O que é? Museu
Onde? Rua Domingos de Morais, 2329 – Vila Mariana
Quando – entrar em contato pelo telefone 3396 2596 para verificar o dia e horário mais conveniente para a visita

8 – Biblioteca Hans Christian Andersen
O que é? Biblioteca/teatro
Onde? Av. Celso Garcia, 4142 – Tatuapé
Quando? 08 de julho às 11h – Músicas de Oz, 13 de julho às 11h – Navegantes, 22 de julho às 11h – Travessuras de Palhaços e 29 de julho às 11h – Contos russos

9 – Museu Catavento
O que é? Museu
Onde? Av. Mercurio s/n – Parque D. Pedro II
Quando? Terças-feiras das 9h às 16h (nos demais dias o ingresso é R$10,00)

10 – Parque da Água Branca
O que é? Parque com diversas atrações
Onde? Av. Francisco Matarazzo, 455 – Água Branca
Quando? Diariamente das 6h às 20h

11 – Tiquequê
O que é? Show musical
Onde? Caixa Cultural – Praça da Sé, 111 – Sé
Quando? de 12 a 15 e 19 a 22 de julho às 16h

12 – Bichos de cá, aqui e acolá
O que é? Teatro
Onde? Caixa Cultural – Praça da Sé, 111 – Sé
Quando – de 05 a 09 de julho às 16h

13 – Biblioteca pública Viriato Corrêa
O que é? Biblioteca/teatro
Onde? Rua Sena Madureira, 298
Quando? 12 de julho às 15h – Travessuras de Palhaços e 21 de julho às 15h – Músicas de Oz

14 – Planeta Inseto
O que é? Museu
Onde – Museu do Instituto Biológico – Av. Dr. Dante Pazzanese, 64 – Vila Mariana
Quando? De terça a domingo das 9h às 17h

15 – Jockey Clube de São Paulo
O que é? Corrida de cavalos
Onde? Av. Lineu de Paula Machado, 1263 – Cidade Jardim
Quando? Sábados e domingos a partir das 14h. Tem espaço kids e passeio a cavalo também gratuitos

16 – Férias na Vila
O que é? Diversas atrações nas unidades da Livraria da Vila
Quando? Link para programação completa: http://livrariadavila.com.br/eventos

17 – Vila Itororó
O que é? Prédio histórico em processo de restauração/visita guiada
Onde? Rua Pedroso, 238 – Bela Vista
Quando? Quintas e sextas às 16h, sábados às 14h (obrigatório uso de sapato fechado e capacete que é fornecido pelo local) Atividade apenas para aventureiros

18 – Praça Sol Perez
O que é? Pracinha com brinquedos Ere Lab
Onde? Rua Francisco Romeiro Sobrinho, 173 – ao lado do Shopping Morumbi
Quando? Diariamente (é uma pracinha bem pequena, mas vale a visita).

19 – Parque do Cordeiro
O que é? Parque com brinquedos acessíveis
Onde? Rua Breves, 968 – Chácara Monte Alegre
Quando? Diariamente das 7h às 18h

20 – Festival Primeiro Olhar
O que é? Teatro para bebês
Onde? Sede do Grupo Sobrevento – Rua Cel. Albino Bairão, 42 – Bresser
Quando? 07 e 08 de julho às 11h – espetáculo Amana. 14 e 15 de julho às 11h – espetáculo O que eu sonhei
Os ingressos devem ser reservados através do email: info@sobrevento.com.br

21 – Cinemateca Brasileira
O que é? Prédio histórico com jardim para fazer picnic, correr, brincar
Onde? Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino
Quando – diariamente das 8h às 18h

22 – Férias no MAM
O que é? Museu
Onde? MAM – dentro do parque Ibirapuera
Quando? Atividades nas quartas, quintas e sextas às 14:30h e nos sábados às 15h

23 – Avenida Paulista
O que é? Centros culturais
Onde – Avenida Paulista na região do metrô Brigadeiro
Quando?
Casa das Rosas – de terça a sábado das 10h às 22h, domingo das 10h às 18h
Japan House – de terça a sábado das 10h às 22h, domingo das 10h às 18h
Itaú Cultural – de terça a sexta das 9h às 20h, sábado e domingo das 11h às 20h.

24 – Pracinhas públicas
O que é? Praças públicas limpas, seguras e com brinquedos adequados para crianças pequenas
Onde?
Praça Amadeu Amaral – Bela Vista
Praça Rosa Alves da Silva – Aclimação
Praça Haruo Uoya – Chácara Santo Antônio
Praça Ayrton Senna – Ibirapuera
Praça Horácio Sabino – Vila Madalena
Quando? Diariamente

25 – CCBB
O que é? Centro Cultural
Onde? Rua Álvares Penteado, 112 – Centro
Quando? De quarta a segunda das 9h às 21h.

26 – Centro de Culturas Negras do Jabaquara
O que é? Centro cultural
Onde? Rua Arsênio Tavoliere, 45 – Jabaquara
Quando – de terça à sexta das 8h às 22h, sábado e domingo das 8h às 18h

27 – Kids que arrebentam
O que é? Atividades para crianças em centro cultural
Onde? Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré
Quando? Contação de histórias e oficina criativa – 22 de julho às 15h

28 – Espetáculo "Água Doce" da Cia das Tribos
O que é? Teatro
Onde? Parque Cidade de Toronto
Quando?
15/07 às 11h e às 16h

29 – Espetáculo: "Cadê meu nariz?"
O que é? Teatro
Onde? Casa de Cultura de Santo Amaro – Praça Francisco Ferreira Lopes, 434
Quando? 05 de julho às 14h

30 – SESC
O que é? SESC é vida, né mores?
Onde? Diversas unidades
Quando? Consulte programação no site


Se organizar direitinho, todo mundo passeia 😎
Compartilhem dando crédito para a coleguinha, ok?


#ocupababy #dicasocupababy #feriasemsp #digitalradiotv #culturaleste

Por: @Digitalradiotv


Agenda Cultural_ de 13 a 19 de julho em SAMPA.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AUMENTAR O TAMANHO PARA LER.





Essa é a agenda cultural para este fim de semana... Aproveite, principalmente os eventos gratuitos.





A Vista da Janela...



O que você vê pela janela?

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.

Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos. E toda tarde, quando o homem perto da janela podia sentar-se, ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro as coisas que podia ver através da janela. Dizia que dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus barcos de papel. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores. Grandes árvores, cheias de elegância, completavam o cenário.

Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes, e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.

Dias e semanas se passaram. Em uma manhã, a enfermeira chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morrera pacificamente durante o seu sono.

Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e, depois de verificar que ele estava confortável, deixou-o sozinho no quarto.

Vagarosamente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela. Quando conseguiu fazê-lo, deparou-se com um muro branco.

Decepcionado, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas.

E a enfermeira respondeu:

- Seu companheiro de quarto era cego. Ele imaginava o mundo daquela forma e lhe transmitia coisas boas a fim de distraí-lo e alegrá-lo.



Crie um cenário positivo.


Por pior que seja o cenário econômico do país, é importante tentarmos enxergar "atrás do muro" um cenário favorável às nossas ambições.

Não estou dizendo para sermos somente otimistas, sem os pés no chão, mas, para sermos realistas esperançosos, ou seja: diante de uma realidade dura, o que pode melhorar, o que pode ser bom e proveitoso?

Como se desenvolver nesse meio não favorável?

Qual é o cenário que você quer ver no final do dia?

Não perder a esperança, trabalhar positivamente (e com os pés no chão), ser perseverante e não deixar que o cenário negativo tire sua energia e fé na conquista.

É nas tempestades que percebemos que existem telhas quebradas! Assim, podemos planejar sua troca ao primeiro raio de sol. Em nossa vida é assim: as adversidades devem ser oportunidades de aprimorar sua vida profissional, pessoal, amorosa e financeira.

Aproveite cada problema. Encare cada um deles como um desafio que o coloca à prova! E vença-o.

Abraços inspiradores, Marcio Zeppelini

Android pode passar por mudança radical; entenda



Lembra daquela tática que a Microsoft usou nos anos 90 para popularizar o Internet Explorer, trazendo o navegador já instalado no Windows? Pois o Google tem feito o mesmo com o Chrome e seus outros aplicativos no Android, ao menos na visão da União Europeia. E por isso, segundo reportagem do Washington Post, a empresa pode ter que pagar uma multa bilionária — e ainda ser obrigada a fazer uma mudança radical em seu sistema operacional, removendo todos os seus aplicativos que já vem pré-instalados nos smartphones.

Hoje, a companhia praticamente obriga fabricantes de smartphones a incluir seus apps, como o Drive, o Chrome e a barra de busca, pré-instalados no Android que equipa os aparelhos. Caso elas não façam isso, seus dispositivos ficam sem acesso à Google Play, por onde os usuários baixam apps e jogos de outros desenvolvedores, inclusive concorrentes do Google.


Sem a loja, usar o celular é praticamente inviável. Algumas empresas, como a Samsung, até tentam investir nas próprias lojas de apps para diminuir a dependência do Google, mas sem tanto sucesso. Portanto, na visão da UE, a escolha é anti-competitiva.

Segundo o Washington Post, Margrethe Vestager, Comissária Europeia para Concorrência, argumenta que isso garante o domínio do Google no ecossistema de apps. Dessa forma, para evitar esse "quase monopólio", a UE pode proibir a empresa de continuar exigindo que as fabricantes mantenham seus aplicativos pré-instalados. Essa, claro, é uma das alternativas. A outra seria forçar o Google a dar uma forma fácil para consumidores optarem por outros serviços — como as próprias engines de busca — em seus aparelhos.

O lado do Google

Ao WaPo, o Google não quis comentar o caso, mas lembrou dos argumentos dados em 2016 por Kent Walker, vice-presidente de Global Affairs da empresa, quando o caso avaliado agora começou a vir à tona (a relação da marca com a União Europeia não é das melhores há algum tempo).

Segundo um post no blog da companhia assinado pelo executivo, "nenhuma fabricante é obrigada a incluir os apps do Google em um aparelho Android. Mas nós oferecemos a elas uma suíte de apps para que, na hora de comprar um telefone, você possa acessar um conjunto familiar de serviços básicos". Ele argumenta que a Apple e a Microsoft também fazem isso, "mas dando muito menos opções de apps que vêm com seus telefones".

A decisão de Vestager ainda está para ser tomada, mas a expectativa é de que o veredicto saia antes da pausa de verão da União Europeia neste mês.


Por: GUSTAVO GUSMÃO

ONU Mulheres anuncia jogadora Marta como embaixadora global da Boa Vontade.


Marta, jogadora de futebol. Foto: PNUD

A ONU Mulheres anunciou nesta quinta-feira (12) a nomeação da renomada jogadora de futebol brasileira Marta Vieira da Silva como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte. Marta dedicará seus esforços a apoiar o trabalho pela igualdade de gênero e empoderamento em todo o mundo, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições, inclusive no esporte.

A ONU Mulheres anunciou nesta quinta-feira (12) a nomeação da renomada jogadora de futebol brasileira Marta Vieira da Silva como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte.

Marta dedicará seus esforços a apoiar o trabalho pela igualdade de gênero e empoderamento em todo o mundo, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições, inclusive no esporte.

Considerada a melhor jogadora de futebol feminino de todos os tempos, Marta está no time Orlando Pride, na Liga Nacional Feminina de Futebol dos Estados Unidos, e atua como atacante da seleção brasileira.

Ela é a maior pontuadora da Copa do Mundo Feminina da FIFA e foi nomeada Jogadora do Ano cinco vezes consecutivas. Também foi membro das seleções brasileiras que conquistaram a medalha de prata nas Olimpíadas de 2004 e 2008 e foi nomeada uma das seis embaixadoras da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

"Marta é um modelo excepcional para mulheres e meninas em todo o mundo. Sua experiência de vida conta uma história poderosa do que pode ser alcançado com determinação, talento e coragem", disse a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.

"O esporte é uma linguagem universal — nos inspira e nos une, pois amplia nossos limites. Estamos ansiosas para trabalhar de perto com Marta para trazer o poder transformador do esporte para mais mulheres e meninas, e para construir rapidamente a igualdade. Tenho o prazer de recebê-la na família da ONU Mulheres", completou.

Marta disse ser um honra se tornar embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres para mulheres e meninas no esporte. "Estou totalmente comprometida em trabalhar com a ONU Mulheres para garantir que mulheres e meninas em todo o mundo tenham as mesmas oportunidades que homens e meninos têm para realizar seu potencial. Eu sei, a partir da minha experiência de vida, que o esporte é uma ferramenta fantástica para o empoderamento", disse Marta.

"Em todo o mundo, hoje, as mulheres estão demonstrando que podem ter sucesso em papéis e posições anteriormente mantidas para os homens. A participação das mulheres no esporte e na atividade física não é exceção", declarou.

Segundo a atleta, por meio do esporte, mulheres e meninas podem desafiar normas socioculturais e estereótipos de gênero e aumentar sua autoestima, desenvolver habilidades de vida e liderança. Também podem melhorar sua saúde e posse e compreensão de seus corpos; tomar consciência do que é violência e como evitá-la, procurar serviços disponíveis e desenvolver habilidades econômicas, salientou.

Mulheres no esporte

As mulheres no esporte são mais visíveis do que nunca. Durante as Olimpíadas do Rio, em 2016, aproximadamente 4.700 mulheres – 45% de todos os atletas – representaram seus países em 306 eventos.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada por lideranças mundiais em 2015, definiu o roteiro para alcançar a igualdade de gênero até 2030 e reconhece explicitamente o esporte como um importante facilitador para o desenvolvimento e o empoderamento das mulheres.

O esporte pode capacitar, quando combinado com espaços seguros e oportunidades de aprendizagem de habilidades de vida holísticas que aumentam a autonomia de uma menina.

O programa "Uma vitória leva à outra", desenvolvido pela ONU Mulheres e Women Win, tem trabalhado com mulheres jovens e meninas no Rio de Janeiro para fornecer treinamento esportivo e habilidades para a vida, e provou melhorar a confiança e a compreensão das meninas em saúde sexual e direitos, finanças e habilidades de liderança.

A iniciativa melhora sua capacidade de mulheres jovens e meninas de influenciar decisões que afetam suas vidas em todos os níveis, e deve ser replicado na Argentina e em outros países do mundo.

No entanto, as mulheres e meninas no esporte continuam a enfrentar sérios desafios, e há um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade no mundo do esporte.

Meninas e mulheres em todo o mundo têm menos oportunidades, menos investimento e enfrentam discriminação e até assédio sexual quando praticam esporte. Quando o fazem como atletas profissionais, enfrentam o teto de vidro e uma substancial diferença salarial.

O pagamento total para a última Copa do Mundo Feminina de Futebol, por exemplo, foi de 15 milhões de dólares, comparado a 576 milhões de dólares para a última Copa do Mundo de Futebol Masculino.

De acordo com o relatório de 2017 do Sporting – o Global Sports Salaries Survey (GSSS) – entre os atletas de elite, as mulheres ganham em média apenas 1% do que os homens de elite ganham. No ranking da Forbes, dos 100 atletas mais bem pagos, não havia uma mulher entre as principais ganhadoras do mundo.

Embaixadoras da Boa Vontade da ONU Mulheres são pessoas proeminentes do mundo das artes, ciências, literatura, entretenimento, esporte ou outros campos da vida pública que expressaram seu compromisso pessoal com o mandato da ONU Mulheres e sua determinação de criar impulso e recursos em torno da igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas através da mobilização de seus públicos em sua área de atuação e influência.

Recentemente, Marta também atuou como Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Breve biografia detalhada

Marta Vieira da Silva nasceu no município de Dois Riachos (AL) em 1986, tendo cidadania brasileira e sueca. Cresceu em uma família pobre do cerrado do Nordeste, onde jogava futebol de rua sem sapatos e muitas vezes era evitada pelos garotos.

Artilheira e talentosa, famosa por sua capacidade de drible, Marta terminou a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2007 como vencedora da Bola de Ouro e da Bota de Ouro por marcar sete gols.

Marcando 15 gols na Copa do Mundo de 2015, tornou-se a maior pontuadora de todos os tempos do torneio. Foi eleita Jogadora do Ano da FIFA por cinco vezes consecutivas entre 2006 e 2010. Foi nomeada como uma das seis embaixadoras da Copa do Mundo Feminina de 2014, realizada no Brasil.

No trabalho com o PNUD, promoveu os esforços internacionais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) com foco especial no empoderamento das mulheres.

Por: ONU Mulheres

Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres

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Revolução Constitucionalista de 9 de Julho.

Quando o Estado de São Paulo precipitou a revolta contra o governo provisório de Vargas, seus lideres tinham a expectativa da automática adesão de outros Estados Brasileiros, dada a solidariedade manifestada por parte das elites políticas dos Estados de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do então Mato Grosso.

Assim, os políticos de São Paulo esperavam apenas um breve conflito militar com uma rápida marcha para o Rio de Janeiro, até então a capital do país, para depor Getúlio Vargas.

Logo, os revoltosos não organizaram um sistema defensivo em suas fronteiras contra possíveis ofensivas militares dos Estados vizinhos.

No entanto, a solidariedade daqueles Estados não se traduziu em apoio efetivo, e, com a espera por parte dos paulistas pelos apoios supostamente prometidos, Getúlio Vargas teve tempo de articular uma reação militar de modo a sufocar a revolução ainda nos seus estágios iniciais, obrigando o Estado de São Paulo a ter de improvisar em pouco tempo um amplo sistema militar defensivo em suas fronteiras contra a ofensiva de tropas de todos os Estados brasileiros, com a exceção do Mato Grosso que se tornou o único Estado aliado dos paulistas.

Após quase três meses de intensos combates nos quatro cantos do Estado, o conflito foi encerrado em 2 de outubro de 1932 com a rendição do Exército Constitucionalista.


Leia na íntegra em https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolução_Constitucionalista_de_1932

Há 38 anos o Brasil perdia Vinicius de Moraes.

Vinícius de Moraes/ por: Ricardo Alfieri / Wikimedia Commons


O poeta, diplomata, jornalista e músico morreu aos 66 anos de embolia pulmonar.




Vinicius de Moraes, poeta, diplomata, jornalista, músico. Foi tanta coisa e em tudo foi grande, mas, por falta de foco, não conseguiu ser grandioso, apesar de brilhar em tudo o que fez. Sua obra literária é pequena. Sua obra musical também. Mas sua vida amorosa foi bastante variada. Na música, suas principais parcerias foram com Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell e Carlos Lyra.


Produção e apresentação - Luiz Cláudio Canuto

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A Música do Dia é Testamento, de Toquinho e Vinicius de Morais, que você pode ouvir em http://digitalradiotv.pe.hu/podcast.html


Sarau da Casa Amarela


Serviço: Sarau da Casa Amarela
Obs: este Sarau acontece todo segundo domingo do mês.

Onde: Rua Julião Pereira Machado, 07, São Miguel Paulista, Próximo a SABESP e a Caixa d'água de São Miguel.
Quando: Domingo, dia 08 de julho
Entrada Grátis
60 lugares disponíveis


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Neste sábado (7) é comemorado o Dia Mundial do Chocolate

 Foto: EBC

Consumo moderado pode diminuir estresse e aumentar o tempo de vida.

Neste sábado, dia 7 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Chocolate. Tem gente que é viciado em comer a guloseima, e tem outros que não são tão chegados assim. De acordo com a endocrinologista Cristina Blankenburg, o consumo moderado de chocolate também oferece benefícios. E quanto mais cacau na fórmula, melhor.

"O chocolate, o bom dele, é o cacau. A parte que faz bem à saúde. Porque o cacau é rico em substâncias antioxidantes, ele ativa alguns hormônios realmente que diminuem o nível do stress. Então, a gente tem bons benefícios no consumo do cacau, tanto para a saúde cardiovascular, quanto para a questão psicológica, mais de ansiedade e de humor."

A endocrinologista conta ainda que o chocolate branco não possui cacau e tem ingredientes não muito saudáveis, como leite e açúcar.

"O chocolate branco não contém cacau, que a gente está falando que tem todos estes benefícios metabólicos e hormonais, o chocolate branco não contém. Ele contém apenas a manteiga do cacau, que é a gordura da castanha e açúcar. Então, a gente não deveria nem chamá-lo de chocolate."

Porém, segundo Cristina Blankenburg, o consumo excessivo de chocolates pode trazer riscos para a saúde.

"O excesso de caloria e o excesso de açúcar na alimentação vai trazer os riscos de diabetes, de obesidade, alterações de pressão. Então, o ideal é que o paciente diabético, se for fazer o consumo do chocolate, que ele consuma chocolate diet, mas assim... tem que ser muito esporádico, não pode ser uma coisa de todo o dia ou esta mesma recomendação de 3 vezes na semana e procurar chocolates diet neste percentual mais alto, de 70%, 75% cacau."

Outra dica é que o consumo de chocolate deve ser feito durante o dia e não a noite. Isso porque o cacau é um estimulante e termogênico, altamente energético, o que prejudica o metabolismo que, durante a noite, trabalha de forma mais lenta.

Reportagem, Cintia Moreira.