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Centro de Inteligência Artificial apoiado por FAPESP, IBM e USP inicia atividades

C4AI terá foco inicial em desafios relacionados à saúde, meio ambiente, cadeia de produção de alimentos, futuro do trabalho e desenvolvimento de tecnologias de processamento de linguagem natural em português do Brasil (imagem: divulgação)

A FAPESP, a IBM e a Universidade de São Paulo (USP) anunciaram ontem (13/10) o início das atividades do Centro de Inteligência Artificial (C4AI).

Apoiado pela FAPESP, no âmbito do Programa Centros de Pesquisa em Engenharia (CPE), o Centro será dedicado ao desenvolvimento de estudos e à pesquisa de ponta em IA para endereçar temas de grande impacto social e econômico.

O C4AI será sediado no prédio do Centro de Pesquisa e Inovação InovaUSP, localizado campus da USP, em São Paulo, e contará também com uma segunda unidade para capacitar estudantes e profissionais no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC), no campus da USP em São Carlos, com início das atividades previsto para fevereiro de 2021.

A FAPESP e a IBM reservarão, cada uma, R$ 2 milhões anualmente nos próximos cinco anos para implementar o programa do centro, que contará com avaliações periódicas das atividades. Em contrapartida, a USP investirá R$ 4 milhões por ano em instalações físicas, laboratórios, professores, técnicos e administradores para gerir a unidade, entre outros custos.

"O início da operação do Centro de Inteligência Artificial representa a continuidade de um acordo firmado entre a FAPESP e a IBM em 2016, e faz parte de um esforço contínuo da Fundação em promover parcerias em pesquisa entre universidades e empresas", disse Luiz Eugênio de Mello, diretor científico da FAPESP, durante a cerimônia on-line de lançamento do Centro.

"Apesar de no Estado de São Paulo já existir uma boa interação entre universidades e empresas é possível avançar ainda mais nesse sentido", avaliou Mello.

O C4AI terá foco inicial em cinco grandes desafios relacionados à saúde, meio ambiente, cadeia de produção de alimentos, futuro do trabalho e no desenvolvimento de tecnologias de processamento de linguagem natural em português do Brasil, procurando maneiras de melhorar o bem-estar humano e apoiar iniciativas para diversidade e inclusão.

Em paralelo, três comitês de acompanhamento serão criados para promover temas de interesse comum do país, com foco na indústria, ciência e sociedade. Os comitês visam ampliar esses cinco desafios iniciais e conferir a eles uma aplicação real que seja útil para as empresas e a sociedade brasileira.

"Procuramos identificar problemas que são estratégicos para o Brasil, para os quais pesquisa brasileira pode fazer diferença e que os pesquisadores da IBM podem contribuir e que o país tem massa crítica para abordar", disse Fabio Cozman, professor da USP e diretor do centro.

Temas de pesquisa

Na área agrícola, o objetivo das pesquisas será desenvolver e aplicar modelos de correlação avançados para a tomada de decisão baseada na causa e efeito, abordando questões como o desperdício de água e de alimentos.

Na área ambiental, os pesquisadores combinarão aprendizado de máquina com conhecimento simbólico para abordar perguntas complexas sobre a Amazônia Azul – vasta região do oceano Atlântico, na costa brasileira, rica em biodiversidade e recursos energéticos – e sobre o ecossistema marinho. Uma das perguntas que pretendem responder, por exemplo, é o que causou o aparecimento de manchas de óleo na costa do Nordeste do Brasil em 2019.

Já no setor da saúde será realizado um estudo em duas frentes de pesquisa. A primeira terá o objetivo de melhorar o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) por meio de técnicas de análise de redes complexas em dados multimodais. A segunda terá como foco investigar formas de melhorar a escolha de protocolos de reabilitação em casos de AVC.

Outro objetivo será habilitar o processamento de linguagem natural de alto nível para o português do Brasil, assim como já existe para outros idiomas, com o intuito de aprimorar os serviços de atendimento ao cliente, o treinamento de assistes virtuais, o monitoramento de redes sociais, bem como possibilitar a análise e a extração de conhecimento de grandes fontes de dados.

O C4AI também focará em pesquisas relacionadas às políticas públicas para a inteligência artificial e à coleta e análise de dados sobre o impacto da IA nos empregos e no futuro do trabalho.

"A agenda de pesquisa abrange temas de ponta na área de inteligência artificial, de modo a estar alinhada ao que está sendo feito em outros lugares no mundo", diz Cláudio Pinhanez, pesquisador da IBM e vice-diretor do C4AI.

O centro será o primeiro na América do Sul a fazer parte do IBM IA Horizons Network (IAHN) – um programa criado em 2016 para promover a integração e a colaboração entre as principais universidades do mundo, estudantes e pesquisadores da IBM comprometidos em acelerar a aplicação de IA a alguns dos maiores desafios globais e locais, disse Jeffrey Welser, VP Exploratory Science & Universities Programs da IBM Research.

"Já temos alguns centros nos Estados Unidos, Europa, Ásia e esse será o primeiro na América do Sul. Será uma grande oportunidade para fortalecer a parceria com universidades", avaliou Welser.

Fonte: Elton Alisson - Agência FAPESP

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


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