HOMERO THON: BREVE HISTÓRICO DE UMA VILA QUASE CENTENÁRIA
No final do século XIX, a família Thon, de origem belga, radicou-se no Brasil.
Foi ela quem criou o primeiro loteamento de chácaras, em 1920, que deu origem a Vila Homero Thon.
Essas chácaras foram ocupadas por outras famílias europeias, a partir da família Hofer.
Devido a quantidade de famílias alemãs que chegaram logo após o término da I Guerra Mundial (1914 -1918),
o local passou a ser conhecido por "Vila dos Alemães".
A Vila dos Alemães Homero Thon, se localiza ao lado do principal caminho que liga o Grande ABC a Pilar (Mauá),
o Caminho do Pilar, que no trecho da Vila Homero Thon ganhou o nome de Avenida Giovanni Battista Pirelli.
VILA HOMERO THON, VÍTIMA DE UM PROGRESSO DESORDENADO
Se não bastassem a poluição por décadas do negro de fumo, também conhecido por "pó preto",
gerados a partir do tingimento de pneus (Pirelli e Firestone) e da suspensão de particulados gerados pelo tráfego intenso de
veículos no local, a Vila Homero Thon está recebendo mais uma obra extremamente impactante: o empreendimento
BROOKFIED, que teve início ainda na gestão de Celso Daniel com o nome: CIDADE PIRELLI.
Cabendo ressaltar que a ideia original acabou sendo descaracterizada na gestão do médico, prefeito dr. Aidan Ravin.
De acordo com matéria da revista Capital Social (17/6/2013), do brilhante jornalista Daniel Lima, o projeto Cidade Pirelli foi morto e enterrado,
surgindo então esse monstrengo com nome inglês e pomposo "BROOKFIELD", que abrigará cinco torres residenciais, prédio comercial e dois hotéis.
Ainda de acordo com Daniel Lima, o Ministério Público da Cidadania de Santo André já foi procurado e parece que está assistindo a "caravana" passar.
O SEMASA DE SANTO ANDRÉ DEIXOU O COELHO TOMAR CONTA DA CENOURA
Como jornalista e com uma extensão universitária em Gestão Ambiental, fui ao setor do Semasa fazer vistas aos projetos 570/11 e 571/11
no dia 5 de julho deste ano e para minha surpresa o atendente me comunicou que eu deveria procurar a Brookfield para que a mesma me
concedesse ou não a autorização de vistas aos mesmos. Argumentei que a responsabilidade do licenciamento era do Semasa.
Não obtive êxito em minha busca.
Com um negócio desses que envolve milhões de reais (inicialmente R$ 200 milhões) a contrapartida para os impactos é pífia, ou seja, R$ 8 milhões.
Num momento em que o povo brasileiro clama por transparência nos negócios públicos, eu pergunto ao Semasa: COMO É QUE FICA?
José Contreras Castilho
Jornalista MTB 68.756
Extensão Universitária em Gestão Ambiental UNINTER Diário Oficial da União, em 28/05/2012
Clique e assista ao vídeo >>>>>
http://www.youtube.com/watch?v=PpMPq9WyVl8
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