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01/06/2014 11h Convite - Domingo tem Chocolate Quente, Música e Diversão... Tudo na faixa... Vamos?



No próximo domingo, 01 de Junho às 11h00 será apresentada no Centro Cultural do Jabaquara a edição de número 92 do Projeto Choro na Manhã.

 

Realizado desde o ano de 2006 no bairro do Jabaquara, e com o tradicional café da manhã com chocolate quente e bolachinha que é oferecido ao público gratuitamente antes das apresentações, o projeto musical Choro na Manhã se transformou em um dos principais eventos culturais da região e todo primeiro domingo do mês pela manhã, os amantes da boa música e muitos músicos se deslocam para a região do Jabaquara para tocar e prestigiar a apresentações do Conjunto Retratos, formado por Alex Mendes (bandolim), Cesar Ricardo (violão de 7 cordas), Fernando Henrique (cavaquinho), Paulo Gilberto (flauta) e Donisete Fernandes (pandeiro).

 

A entrada é franca e antes da apresentação, será oferecido um café da manhã gratuitamente ao público presente.

 

DOMINGO | 01 DE JUNHO DE 2014 - 11H00 | ENTRADA GRATUITA

AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL JABAQUARA

Rua Arsênio Tavolieri n.º 45 - Jabaquara  São Paulo/SP

(Próximo a Estação Jabaquara do Metrô)

Informações (11) 5011-2421

Quantidade de lugares 250

 

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Flavia Loureiro - Núcleo dos Amigos do Brooklin
"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de tod@s Art.5ºXIV,CRFB/Cap.40 Agenda 21


"Informação causa mudanças" Flavia Loureiro




Confisco de propriedades com trabalho escravo é APROVADO no Congresso



 

Foram 15 anos de luta para chegarmos até aqui! Ainda teremos que brigar pela lei complementar. Mas já é uma baita vitória! Parabéns a tod@s @s lutadore@s pela conquista!

                          Tânia Franco

 

Confisco de imóveis flagrados com escravos é aprovado pelo Congresso

O Senado Federal aprovou, na noite desta terça (27), a PEC do Trabalho Escravo (57A/1999). A medida prevê o confisco de propriedades em que esse crime for encontrado e sua destinação à reforma agrária ou a programas de habitação urbanos.

A reportagem é de Leonardo Sakamoto e publicada em seu blog e na agência Repórter Brasil, 27-05-2014.

Após acordo de líderes, os dois turnos de votação foram realizados na mesma sessão. Como é uma proposta de emenda constitucional, ela não precisa de sanção presidencial e passa a valer após sua promulgação. Ela já havia sido aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados em 2004 e 2012.

Foram 59 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção – era necessário um total de 49 senadores – na votação em primeiro turno. E 60 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção no segundo turno.

Uma subemenda de redação também foi aprovada, acrescentando o texto "na forma da lei'' à proposta. De acordo com o presidente Renan Calheiros, essa redundância foi para reforçar a necessidade de regulamentação. A emenda não fará a proposta retornar à Câmara, segundo a Mesa do Senado.

Uma proposta de regulamentação está sendo discutida, apontando como se dará o perdimento de terras, imóveis e benfeitorias. Ela deve ser votada na próxima semana, de acordo com o senador Romero Jucá.

Todos os senadores que se manifestaram na sessão de aprovação da PEC ressaltaram que este foi um "momento histórico''. Nem pareceu que, ao longo de anos, parte deles lutou arduamente nos bastidores para impedir o trâmite da proposta.

A primeira vez que uma proposta de confisco de propriedades flagradas com trabalho análogo ao de escravo foi apresentada no Congresso Nacional foi em 1995, mesmo ano em que o governo brasileiro reconheceu diante das Nações Unidas a persistência de formas contemporâneas de escravidão no país e da criação do sistema público de combate a esse crime. Desde então, mais de 46 mil pessoas foram resgatadas do trabalho escravo pelo governo federal em fazendas, carvoarias, oficinas de costura, canteiros de obra, entre outros empreendimentos.

Nesta terça (27), a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, ao lado de artistas e intelectuais do Movimento Humanos Direitos, como Camila Pitanga e Maria Zilda Bethelem, percorreram os gabinetes de lideranças e senadores para pedir apoio à votação da proposta.

"Essa é uma sinalização bem clara do Estado brasileiro que não compactua com esse crime em seu território. Isso em um momento em que a Organização Internacional do Trabalho se encontra em Genebra para aprofundar as medidas previstas para essa violação de direitos humanos, a aprovação da PEC é uma sinalização para o resto do mundo'', afirmou a este blog Ideli Salvatti.

Confisco

A PEC prevê um acréscimo ao artigo 243 da Constituição que já contempla o confisco de áreas em que são encontradas lavouras de psicotrópicos. O projeto está tramitando no Congresso Nacional desde 1995, quando a primeira versão do texto foi apresentada pelo deputado Paulo Rocha (PT-PA), mas não conseguiu avançar. Então, uma proposta semelhante, criada no Senado Federal por Ademir Andrade (PSB-PA), foi aprovada em 2003 e remetida para a Câmara, onde o projeto de 1995 foi apensado.

Devido à comoção popular gerada pelo assassinato de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego durante uma fiscalização rural de rotina em 28 de janeiro de 2004, no que ficou conhecido como a "Chacina de Unaí'', no Noroeste de Minas Gerais, a proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara em agosto daquele ano. Os produtores rurais Antério e Norberto Mânica, acusados de serem os mandantes do crime, ainda não foram julgados.

Desde sua proposição, a PEC entrou e saiu diversas vezes na pauta. Dezenas de cruzes foram plantadas no gramado do Congresso e mais de mil pessoas abraçaram o prédio em março de 2008, para protestar contra a lentidão na aprovação da proposta. Dois anos depois, um abaixo-assinado com mais de 280 mil assinaturas foi entregue ao então presidente da Câmara e hoje vice-presidente da República, Michel Temer. Em janeiro de 2012, Dilma havia colocado a PEC como prioridade legislativa para o governo federal neste ano.

No dia 08 de maio de 2012, houve um ato no auditório Nereu Ramos, da Câmara, reunindo centenas de pessoas, entre trabalhadores rurais, movimentos sociais, centrais sindicais, artistas e intelectuais, pedindo a aprovação da PEC. Um outro abaixo-assinado com cerca de 60 mil peticionários foi entregue a Marco Maia. Os ruralistas, então, adotaram como estratégia aproveitar para negociar mudanças profundas no conceito de trabalho escravo, usando a justificativa da aprovação da PEC 438 para tentar descaracterizar o que é a escravidão contemporânea.

Em 22 de maio de 2012, a PEC do Trabalho Escravo, que tramitou na Câmara dos Deputados sob numeração 438/2001, foi aprovada em segundo turno. Foram 360 votos a favor, 29 contrários e 25 abstenções, totalizando 414 votos. Em 2004, haviam sido 326 votos a favor, 10 contrários e 8 abstenções. Com isso, a matéria foi remetida de volta ao Senado, sua casa de origem, por conta da inclusão, pela Câmara, da previsão de expropriação de imóveis urbanos.

Regulamentação

Nos últimos meses, parlamentares contrários à PEC do Trabalho Escravo pressionaram para que a pauta só fosse ao plenário caso uma regulamentação pudesse ser aprovada antes. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto de lei para a regulamentação da PEC do Trabalho Escravo usou um conceito diferente de trabalho escravo do que aquele que está no artigo 149 do Código Penal. Uma definição mais restrita, que não é encampada pelo governo federal, mas está alinhada com a bancada ruralista.

Renato Bignami, coordenador do enfrentamento ao trabalho escravo urbano da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo afirma que a PEC não contribuirá com o combate ao crime em oficinas de costura e canteiros de obra, por exemplo, caso sua regulamentação seja a do projeto do senador Jucá.

De acordo com a lei vigente, são elementos que determinam trabalho escravo: condições degradantes de trabalho (aquelas que excluem o trabalhador de sua dignidade), jornada exaustiva (que impede o trabalhador de se recuperar fisicamente e ter uma vida social – um exemplo são as mais de duas dezenas de pessoas que morreram de tanto cortar cana no interior de São Paulo nos últimos anos), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, retenção de documentos, ameaças físicas e psicológicas, espancamentos exemplares e até assassinatos) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele).

A legislação brasileira é considerada pela relatoria das Nações Unidas para formas contemporâneas de escravidão como de vanguarda, pois considera não apenas a liberdade mas também a dignidade como valores que são negados em casos de escravidão. Ou seja, quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo.

A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) Kátia Abreu reforçou, em seu discurso, o conceito de trabalho escravo que se resume ao trabalho forçado e à servidão por dívida, ignorando os outros elementos ligados à dignidade do trabalhador que fazem parte da lei.

De acordo com senadores ouvidos por até blog, a bancada ruralista aposta em uma regulamentação restrita não apenas para enfraquecer a emenda constitucional, mas também para possibilitar uma rediscussão do próprio artigo 149 do Código Penal.

Ideli Salvatti afirmou que não haverá acordo para mudanças no conceito que será usado na regulamentação da PEC. "O governo atuará para usar o conceito presente no artigo 149 do Código Penal, que tem norteado o combate ao trabalho escravo.''

O artigo 149, que traz o conceito de trabalho escravo, é de 1940, reformado em 2003 para deixar sua caracterização mais clara. Varas, tribunais e cortes superiores utilizam a definição desse artigo. Processos por trabalho escravo contra parlamentares foram abertos no Supremo Tribunal Federal com base no 149.

No campo, a maior incidência de trabalho escravo contemporâneo está na criação de bovinos, produção de carvão vegetal para siderurgia, produção de pinus, cana-de-açúcar, erva-mate, café, frutas, algodão, grãos, cebola, batata, na extração de recursos minerais e na extração de madeira nativa e látex. Nas cidades, a incidência é maior em oficinas de costura, no comércio, hotéis, bordéis e em serviços domésticos. No campo e na cidade, pipocam casos na construção civil.

Movimentos sociais prevêem disputa para regulamentar PEC do Trabalho Escravo

Nem a demora de 15 anos diminuiu o entusiasmo com que militantes reagiram à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Trabalho Escravo no Senado. Aprovado por unanimidade, o texto altera o artigo 243 da Constituição Federal – que já previa a expropriação de terras usadas para o plantio de plantas psicotrópicas -, autorizando o Estado a desapropriar também os imóveis urbanos e rurais onde for constatada a exploração de trabalho análogo à escravidão.

A reportagem é de Alex Rodrigues e publicada pela Agência Brasil, 28-05-2014.

Para representantes de entidades ouvidas pela Agência Brasil, a disputa agora se dará em torno da regulamentação da proposta, em que, entre outras coisas, será explicitado o que é trabalho escravo. "A proposta de emenda foi aprovada por unanimidade porque a bancada ruralista tem certeza de que, na sequência, conseguirá aprovar uma regulamentação que vai tornar a PEC inócua. O jogo é esse", disse à Agência Brasil o coordenador da campanha contra o trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frei Xavier Plassat.

Ontem, após a aprovação da PEC, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou que a regulamentação poderá ir à votação já na próxima semana. O senador é o relator do Projeto de Lei do Senado 432/13, que disciplina o processo de expropriação de terras, diferenciando o descumprimento da legislação trabalhista do que se entende por trabalho semelhante à escravidão. O projeto de regulamentação também prevê que a expropriação só seja autorizada depois que o proprietário da área tenha esgotado todos os recursos legais contra a sentença penal condenatória.

Presidente da organização não governamental Repórter Brasil, referência até mesmo para o Ministério do Trabalho quando se trata da coleta de informações sobre o trabalho escravo no país, o jornalista Leonardo Sakamotoclassificou a aprovação da PEC do Trabalho Escravo como uma conquista histórica dos trabalhadores brasileiros.Sakamoto lembrou que, apesar da PEC 57 ter sido apresentada em 1999, uma primeira proposta semelhante já havia sido protocolada no Congresso em 1995.

"Essa é uma discussão antiga. Com a PEC, a questão [do trabalho escravo] vai ser disciplinada. A PEC servirá como um elemento de dissuasão, fazendo com que alguns empregadores pensem um pouco mais", disse Sakamoto, que também espera uma nova disputa, dessa vez em torno da regulamentação da proposta.

"A regulamentação é necessária, pois é preciso deixar claro quando e como a terra onde for flagrada o trabalho escravo e tudo o que houver nela será confiscado e o que será feito desses bens. Mas haverá uma grande disputa", disse Sakamoto, garantindo que não há consenso em torno do projeto relatado por Jucá. Para o jornalista, não restam dúvidas quanto ao conceito de trabalho escravo contemporâneo – que vai além dos casos em que o trabalhador sofre violência física direta.

"O projeto ignora alguns aspectos já previstos no Código Penal, que já deixa muito claro o que é trabalho escravo. Não há, portanto, qualquer dúvida quanto ao que seja trabalho escravo. Isso é uma discussão bizantina que acaba por perpetuar a insegurança jurídica. O certo é que ainda não há consenso, de forma que acho uma leviandade cravar um prazo para que a regulamentação seja aprovada", acrescentou o jornalista, afirmando que representantes do governo já discutem uma proposta regulamentadora alternativa que tem o apoio das organizações da sociedade civil.

Coordenador do projeto de combate ao trabalho escravo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Luiz Antonio Machado disse que a aprovação da PEC reforça o compromisso do Brasil com a erradicação do trabalho escravo. "É mais um passo para chegarmos ao que queremos. Sobre a regulamentação, o que esperamos é que não haja retrocessos que afetem tudo o que já foi conquistado nos últimos 20 anos e que levou o país a se tornar uma referência no combate a esse mal", disse Machado, destacando que a escravidão, hoje, não está associada apenas à restrição da liberdade de ir e vir, mas também a outros desrespeitos aos direitos básicos dos trabalhadores.

Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) informou que "em nenhuma hipótese aceitará que o conceito de 'trabalho escravo' seja alterado para beneficiar quem adota essa prática criminosa."

Entre 1995 e o final de 2013, a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho, resgatou 46.478 pessoas submetidas a condições semelhantes à escravidão. No mesmo período foram inspecionados 3.741 estabelecimentos em todo o Brasil, o que resultou em mais de 44 mil atos de infração lavrados no período.

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Enviado por: Tânia Franco

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Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção




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Look das Guerreiras – Maria de Fátima Costa


Slook fátima

Maria de Fátima Borges da Costa, moro no Rio de Janeiro – RJ.

Descobri o câncer de mama em dezembro de 2013 aos 50 anos, fiz a cirurgia, só tirei o quadrante. Logo após fiz 4 quimios e vou fazer 33 radios a partir de junho.

Quando peguei o resultado, não me apavorei, o médico me perguntou se eu havia entendido o que ele falou, eu disse que sim e perguntei o que seria feito.

Coloquei na minha cabeça que era um resfriado e logo ia passar, dessa forma que encarei, não entrei em depressão, fui fazer a químio sozinha, quer dizer eu e Deus. Não estou usando lenço e nem peruca, estou natural com a minha careca, só uso um boné quando saio no sol. Acredito muito que nessa vida nada é por acaso, se Deus me deu este fardo pra carregar, é porque sabia que eu carregaria sem sofrimento, com sabedoria e tranquilidade.

Tenha muita Fé em Deus, por isso tudo fica mais fácil.

Vou completar 51 anos dia 30/05. Só tenho agradecer a Deus por estar viva, parabéns pra mim.

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Que tal uma oportunidade deste nível?



Microsoft oferece vagas para estagiários no Brasil.
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Fátima Bernardes está careca! Descubra o motivo


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Chamada fátima careca

Em uma campanha da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, atores e esportistas toparam mostrar suas fotos carecas com o objetivo de incentivar a doação de notas fiscais à associação. Fátima e os convidados do Encontro não ficaram de fora dessa corrente do bem e também apresentaram suas fotos. "Tudo que ajuda a diminuir o preconceito é muito bom", disse Fátima, que ficou um charme sem cabelo. José Loreto, Du Moscovis, Mônica Martelli e Lair Rennó também tiveram suas fotos carecas mostradas pela jornalista.

Fátima adere à campanha em prol de                          pacientes com câncer e 'fica' careca (Foto:                          Encontro com Fátima Bernardes/ TV Globo)

Fátima adere à campanha em prol de pacientes com câncer e 'fica' careca (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/ TV Globo)

Quem mudou de visual de verdade foi o cantor Saulo. Ele deixou a cabeleira de lado e decidiu raspar a cabeça para a nova campanha em prol das crianças com câncer do Hospital da Criança Martagão Gesteira. "Quando eu cheguei em casa, meu filho estranhou", contou.

Carecas do Encontro: Fátima, Mônica                          Martelli, Du Moscovis, Zé Loreto (Foto: Encontro                          com Fátima Bernardes/ TV Globo)

Carecas do Encontro: Fátima, Mônica Martelli, Du Moscovis, Zé Loreto (Foto: Encontro com Fátima Bernardes/ TV Globo)

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Look das Guerreiras – Rosimari Varderrama


20140528-224301-81781873.jpg"Meu nome é Rosimari Norato Varderrama. tenho 43 anos, casada e mãe de um filha com 22 anos. Vou tentar resumir um pouco a minha história.

Em 2009 aos 39 anos de idade em um auto exame em casa percebi uma anormalidade e procurei o médico. Entre tantos exames feitos concluiu-se ser um nodulo benigno com muito liquido. Fiz a retirada do quadrante (150 ml) em abril de 2009. Após 08 meses da cirurgia, percebi em outro auto exame em casa, que no lugar da cicatriz havia um carocinho do tamanho de um grão de feijão, procurei o médico e este disse que não precisava me preocupar que era um queloide. Segui com minha vida normal, mas com o passar dos dias esse carocinho ia crescendo aceleradamente, tentei não me preocupar, mais isso ia e consumindo, demorei muito mais resolvi procurar o Hospital do Câncer de Londrina e fiz nova baterias de exames. Em maio de 2010 fui diagnosticada com câncer na mama direita (carcinoma ductal invasor) em estágio um pouco avançado, o tumor já estava do tamanho de uma laranja baiana, ou seja além de ter uma mama densa com muitas glândulas mamárias eu ainda carregava vamos assim dizer uma terceira mama. Fiz 4 sessões de quimioterapia vermelha para diminuir e tentar salvar a mama, o que não ocorreu pois o tumor não diminuiu, só estacionou durante as quimios.

Por orientação da minha médica, partimos para mastectomia radical, fiz 30 sessões de radioterapia em outubro de 2010, logo após mais 12 sessões de quimioterapia branca e todos os sintomas que este tratamento pode causar, precisei ficar hospitalizada várias vezes, mas nunca me desanimei, nunca deixei a peteca cair, pelo contrario descobri o quanto era forte e com Jesus na condução tudo se tornou mais fácil.

"Pois, quando sou fraco, é que sou forte." (2 Corintios 12:10)

Com as transformações pelas quais o nosso corpo passa, minha família pensava que eu fosse desmoronar, ficar depressiva, mas com a Graça de Jesus Cristo encontrei força e alegria, descobri uma nova mulher.

Finamente em Junho de 2011 terminei todos os tratamentos em relação ao câncer de mama.

Passei por um procedimento cirúrgico preventivo em julho/2011, realizei uma histerectomia para retirada do útero devido ao mioma, com isso retirei os ovários e trompas.

A vida seguiu e tudo já estava voltando ao normal, fazendo os exames de prevenção de 06 em 06 meses, mas para minha surpresa, em um desses exames eu percebi algo errado na mama esquerda, corri para o médico e com a análise dos exames anteriores,  diagnosticou sendo um nódulo muito pequeno, aproximadamente com 3 cm. O médico pediu que fosse realizada uma punção, mas por este ser um nódulo pequeno, o laboratório não o fez, alegando que o tamanho teria de ser acima de 4cm.

Novamente repetindo os exames de ultrassom e mamografia com agulhamento, retirei um pequeno pedaço que estava calcificado. O resultado foi de carcinoma ductal invasor outra vez, e na abertura do gânglio sentinela foram detectadas micro-metástases. Desta vez eu não precisava fazer a mastectomia radical, porém, para que eu me sentisse mais segura, lembrando da história ocorrida em 2009 e sentindo que ela iria se repetir, pedi a médica que retirasse tudo.

Desta vez o tratamento com quimioterapia foi menor, foram apenas 4 sessões, porém os efeito foram pior que o primeiro tratamento: imunidade muito baixa, peguei várias infecções, fiquei vários dias hospitalizada, não conseguia comer e só tomava líquido.

Terminei as quimios em fevereiro/2014, não precisei fazer radioterapia e estou tomando Anastrozol pelos próximos 5 anos. Em tudo isso que passei posso dizer que venci o bom combate e estou viva e muito mais feliz, Jesus permite que passemos por estas lutas para nos fortalecer, para nos fazer melhor.

"Passar por problemas, lutas e dores, faz parte da caminhada, mas é você que decide se vai vencê-los, ou deixar eles vencer você." (Augusto Cury)

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Rm 8 37-39

Um forte abraço

Rosimari Varderrama

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USP destrói raro Cerrado em São Paulo que havia sido prometido “Museu Vivo” em 2011


USP destrói raro Cerrado em São Paulo que havia sido prometido "Museu Vivo" em 2011

by Ricardo Cardim


Surreal: Trecho onde existia um raro Campo Cerrado nativo            da Cidade de São Paulo foi tratorado e recebeu o plantio de            mudas de árvores de outro Bioma.

Surreal: Trecho onde existia um raro Campo Cerrado nativo da Cidade de São Paulo foi tratorado, arrasado e recebeu um galpão e o plantio de mudas de árvores de outro Bioma por cima.

Em 2011 iniciou-se na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo um polêmico conjunto de obras para o "Parque dos Museus" e o novo Centro de Convenções da Universidade. O local escolhido foi uma extensa mancha de vegetação abrigada próxima a Faculdade de Veterinária, o que provocou diversos protestos.

No local existia facilmente à vista dos passantes muitas árvores exóticas (de origem estrangeira) e muitas também invasoras, e isso foi usado como justificativa como atenuante para os cortes, como pode ser conferido nas matérias abaixo:

Esclarecimento sobre o corte de árvores no campus de SP

http://www.usp.br/imprensa/?p=14460

Corte de árvores no novo Centro de Convenções e Parque dos Museus - USP

http://www.youtube.com/watch?v=5N3dspshhms

O que não se sabia ou não se levou em consideração foi a existência de uma área nos fundos do terreno, e mais escondida da visão do público, que abrigava uma vegetação ancestral e praticamente extinta na cidade de São Paulo: os Campos-Cerrados. Essa formação nativa, de grande biodiversidade, já existiu em profusão na metrópole, a ponto de nomear bairros como "Campo Belo" e "Perdizes", e principalmente a cidade nos seus primórdios, de "São Paulo dos Campos de Piratininga" em alusão a essa vegetação.

Embora estudada por importantes botânicos da USP como o professor da Politécnica Dr. Alfred Usteri em 1911 (personalidade que nomeou a 1° Reserva Municipal de Campos Cerrados de São Paulo no Jaguaré em 2010), pelo professor da Botânica da USP, Dr. Aylthon Brandão Joly no Butantã em 1950 (que nomeia um edifício na Botânica do ICB – USP) e pelo fundador do Jardim Botânico de São Paulo, Frederico Hoehne em 1925 no Ipiranga, foi desaparecendo do território da cidade e da vista de seus habitantes.

Recentemente, o "Livro Vermelho das Espécies Vegetais Ameaçadas do Estado de São Paulo" publicado pelo Instituto de Botânica em 2007 mostrou a importância dessa vegetação no trecho – "Os resultados obtidos evidenciam o destaque da região abrangida pelo município de São Paulo, tanto no que se refere à grande concentração de espécies ameaçadas em todas as categorias, quanto no que se refere à quantidade de espécies já extintas, … a intensa degradação ambiental que o município sofreu desde o período colonial, incluindo a remoção de florestas e a ocupação do solo de forma desordenada, com pouca ou nenhuma preocupação com a conservação dos ecossistemas naturais, especialmente os campos que, ainda hoje são negligenciados apesar de serem ecossistemas com flora particular e biodiversidade considerável."

Descoberta a existência dessa rara vegetação em profusão nas margens da grande escavação, a Reitoria da Universidade foi alertada. Cientes do fato, e com ampla divulgação nos meios de comunicação como uma página inteira no Jornal O Estado de São Paulo, de domingo, 16 de outubro de 2011, não houve outra saída a não ser paralisar as obras e divulgar que a área seria preservada, com a criação de um "Museu Vivo do Cerrado na capital" nos entornos da obra que conservavam a vegetação.

A Coordenação de Gestão Ambiental da USP na ocasião afirmou ao jornal " Vamos agora transplantar toda a vegetação de cerrado que ainda está na área das obras para as novas reservas que vamos criar nesse entorno". A inauguração do "museu vivo" foi prometida para o dia 7 de dezembro de 2011, fato que não se cumpriu.

USP vai criar um "museu vivo" do cerrado na capital – O Estado de S. Paulo:

http://arvoresdesaopaulo.files.wordpress.com/2010/08/ricardo-cardim-cerrado-da-usp.pdf

Jornal do Campus – USP:

http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2012/04/obras-no-campus-ameacam-especies-raras-de-vegetacao/

A vegetação de cerrado que foi removida das obras para transplante não aguentou e a maioria perdeu-se, mas o entorno da obra continuou com as raríssimas plantas típicas dos antigos "Campos de Piratininga" e agora supostamente asseguradas pela criação do "Museu Vivo". Nessa área a vegetação típica de Cerrado encontra-se em alguns trechos misturada com uma planta invasora nativa, a samambaia-do-campo, que pode ser facilmente manejada para o retorno dos Campos Cerrados típicos.

Em 2012 o Jornal USP Destaques, um boletim de imprensa da Reitoria da USP,  trouxe uma notícia animadora: declarava através da portaria n° 5.648 de 05 de junho de 2012 assinada pelo Reitor João Grandino Rodas, a preservação de duas áreas no Campus da capital, uma área de 10.000 m² (supostamente os campos cerrados em volta da obra como prometido) e outra, de mesmo tamanho e próxima ao ICB com também campos-cerrados, como "...caráter de preservação permanente e destinadas apenas à conservação , restauração, pesquisa, extensão e ao ensino... denominadas Reservas Ecológicas da USP".

 

USP Destaques – "USP declara mais de mil hectares de seus campi como reservas ecológicas"

http://www.usp.br/imprensa/wp-content/uploads/Destaque-61.pdf

Entretanto, não foi o que ocorreu nesse terreno. As obras prosseguiram e acabaram destruindo outras parcelas importantes de campos cerrados, incluindo uma (foto abaixo) com um excelente grau de conservação e que não encontrava semelhança a nenhuma outra área natural de campos-cerrados na malha urbana paulistana. Uma paisagem extinta – relíquia da história ambiental paulistana

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - todos os direitos            reservados

Espécies de plantas nativas totalmente ligadas a história da cidade e que sobreviveram a poucas dezenas de exemplares na metrópole, como o arbusto frutífero araçá-do-campo, que nomeou o antigo "Caminho do Araçá" e depois "Cemitério do Araçá" e a língua-de-tucano, uma bela planta que o Padre Anchieta utilizava para fazer alparcatas, e muitas outras, começaram a sofrer diretamente o impacto das obras, e foram arrancadas ou esmagadas.

Para conhecer as plantas dessa vegetação, suas flores e frutos:

http://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/fotos-plantas-do-cerrado/

Em 2014 recebi de Daniel Caballero, um artista plástico que desde 2011 pesquisa e  retrata a biodiversidade ancestral paulistana em suas obras, uma notícia inesperada para o prometido "museu vivo" da Universidade de São Paulo: que estavam destruindo com tratores os remanescentes dos campos-cerrados nos entornos da obra.

Indo recentemente ao local com Daniel Caballero o cenário foi assustador, ainda mais considerando o local do ocorrido. Cerca de 40% da vegetação "relíquia" de campos cerrados que haviam sobrevivido tinham sido totalmente arrasadas - tratoradas literalmente -  e receberam o plantio de mudas de árvores em desenho geométrico (aparente e absurda "compensação ambiental" em cima de uma vegetação raríssima). Outra extensa parte virou o refeitório e chuveiros dos funcionários da obra. Perdeu-se para sempre espécies nativas e material genético únicos na cidade de São Paulo e não se sabe que destino terão os outros 60% da área de campos cerrados que restaram.

Local ainda com os campos cerrados preservados retratados            por Daniel Caballero.

Local ainda com os campos cerrados preservados retratados por Daniel Caballero.

Acima, desenho de 2011 do artista Daniel Caballero retratando o aspecto dos campos cerrados da USP (ao fundo o vazio do buraco causado pela obra na época), que já foi exposto no MASP. Abaixo, o mesmo local retratado hoje, 2014, com um enorme barracão e aterro sobre a vegetação em extinção.

O mesmo local hoje, 2014, com o cerrado destruído por um            aterro e barracão.

O mesmo local hoje, 2014, com o cerrado destruído por um aterro e barracão.

Cerrado destruído USP 2014

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 2 todos os direitos            reservados (2)

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 2 todos os direitos            reservados (3)

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 21 todos os direitos            reservados.

Na década de 1940, o Professor Aylthon Brandão Joly publicou em seu doutorado na USP um estudo dos "Campos do Butantã" (de onde a vegetação dos atuais entornos da obra são remanescentes) com várias fotos das espécies que considerou na época mais importantes e significativas. Não é coincidência que são as mesmas e atualmente raras espécies hoje totalmente esquecidas e largadas no canteiro de obras. Abaixo um comparativo com as fotos originais do Prof. Joly e as tiradas recentemente:

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 2 todos os direitos            reservados (4)

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 2 todos os direitos            reservados (5)

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 2 todos os direitos            reservados (6)

 

Cerrado USP destruído pelas obras do novo centro de            convenções - foto de Ricardo Cardim - 21 todos os direitos            reservados

É fundamental que a atual gestão da Universidade de São Paulo - considerada a melhor instituição do Hemisfério Sul - tenha a sensibilidade de imediatamente cercar toda a área proposta e cumprir a promessa pública feita em 2011 de transformá-la em um "Museu Vivo" da História, Botânica e Cultura da cidade de São Paulo e também recuperar os trechos arrasados para a "compensação ambiental" e construção do galpão.

Ricardo Cardim

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