imagem: arquivo / reprodução
A cidade de São Paulo registrou, até esta quinta-feira (24), 1.213 pedidos de registro de candidaturas para cargo de vereador. Até o momento, nenhum foi considerado inapto. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que o número de pedidos neste ano é inferior ao registrado em 2016, quando o tribunal recebeu 1.315 registros de candidatura. Somando-se os candidatos a prefeito e vice-prefeito, o total de solicitações feitas ao tribunal é de 1.232. Destes, apenas Sandra Vaz Gentil, candidata a vice-prefeita pelo PSL, retirou o pedido.
"A Justiça Eleitoral, no momento em que ela analisa esses registros de candidatura, ela elenca uma série de critérios no nosso arcabouço normativo ao candidato. A partir disso, passa-se ao registro da candidatura. Esse fato, por si só, já é um tipo de filtro baseado nas normas jurídicas", explica Ariel Sangaletti, advogado e especialista em Direito Eleitoral.
Entre os partidos, PSDB, PSL, PT e PC do B encabeçam a lista de siglas com maior número de concorrentes. Entre as vagas, 66,6% são homens e 33,4% são mulheres. A faixa etária predominante entre os candidatos na cidade de São Paulo é entre 45 e 49 anos (15,9%). Mais de 58% são brancos, 24% são pardos, 15% pretos, 0,7% amarelo e 0,57% indígena.
Nas eleições de 2020, estão proibidas as coligações para eleger vereadores. Agora, os partidos não podem fazer alianças para aumentar a chance de conseguir vagas nas câmaras municipais. "Isso afeta muito as eleições. O fato de não haver coligações proporcionais em que os vereadores estão inseridos, impede que aquele político que tenha uma maioria de votos consiga fazer o resgate para os que não tiveram resultado satisfatório. É aquele famoso puxadinho", diz Ariel Sangaletti.
Fake news
Além das eleições no meio de uma pandemia, o TSE tem pela frente o desafio de combater as notícias falsas. Como estratégia, o tribunal vem divulgando informações sobre como funciona o processo eleitoral, justamente para tirar espaço de propagação de notícias que não são verdadeiras.
Neste ano, o TSE contará também com empresas de checagem de veracidade de informações, as chamadas fake checks. Segundo o tribunal, o material recolhido é direcionado para essas empresas, que o verifica, e devolve ao TSE para que seja disseminada a verdadeira informação. Preferencialmente na mesma mídia em que esteja circulando.
"De acordo com a Lei nº 4.737, o candidato ou partido é passível de detenção, porque é considerado um crime eleitoral. Graças à internet, os veículos de comunicação, as informações, sejam elas verdadeiras ou falsas, se propagam de maneira muito rápida. Para tornar a corrida eleitoral mais justa e democrática, as atenções para esse tema são cada vez maiores", explica Matheus Fontes, analista político.
"A Justiça Eleitoral, no momento em que ela analisa esses registros de candidatura, ela elenca uma série de critérios no nosso arcabouço normativo ao candidato. A partir disso, passa-se ao registro da candidatura. Esse fato, por si só, já é um tipo de filtro baseado nas normas jurídicas", explica Ariel Sangaletti, advogado e especialista em Direito Eleitoral.
Entre os partidos, PSDB, PSL, PT e PC do B encabeçam a lista de siglas com maior número de concorrentes. Entre as vagas, 66,6% são homens e 33,4% são mulheres. A faixa etária predominante entre os candidatos na cidade de São Paulo é entre 45 e 49 anos (15,9%). Mais de 58% são brancos, 24% são pardos, 15% pretos, 0,7% amarelo e 0,57% indígena.
Nas eleições de 2020, estão proibidas as coligações para eleger vereadores. Agora, os partidos não podem fazer alianças para aumentar a chance de conseguir vagas nas câmaras municipais. "Isso afeta muito as eleições. O fato de não haver coligações proporcionais em que os vereadores estão inseridos, impede que aquele político que tenha uma maioria de votos consiga fazer o resgate para os que não tiveram resultado satisfatório. É aquele famoso puxadinho", diz Ariel Sangaletti.
Fake news
Além das eleições no meio de uma pandemia, o TSE tem pela frente o desafio de combater as notícias falsas. Como estratégia, o tribunal vem divulgando informações sobre como funciona o processo eleitoral, justamente para tirar espaço de propagação de notícias que não são verdadeiras.
Neste ano, o TSE contará também com empresas de checagem de veracidade de informações, as chamadas fake checks. Segundo o tribunal, o material recolhido é direcionado para essas empresas, que o verifica, e devolve ao TSE para que seja disseminada a verdadeira informação. Preferencialmente na mesma mídia em que esteja circulando.
"De acordo com a Lei nº 4.737, o candidato ou partido é passível de detenção, porque é considerado um crime eleitoral. Graças à internet, os veículos de comunicação, as informações, sejam elas verdadeiras ou falsas, se propagam de maneira muito rápida. Para tornar a corrida eleitoral mais justa e democrática, as atenções para esse tema são cada vez maiores", explica Matheus Fontes, analista político.
Fonte: Br 61
Notícia com apoio cultural de http://qsaudavel.com 

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