#Eaigorverno? mobiliza internautas para cobrar medidas de controle do tabaco
A Fundação do Câncer celebra com um tuitaço, no dia 28, terça-feira, a principal data do controle do tabagismo global: o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio. O tema escolhido em 2013 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a propaganda e patrocínio de eventos pela indústria do tabaco.
A Fundação do Câncer celebra com um tuitaço, no dia 28, terça-feira, a principal data do controle do tabagismo global: o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio. O tema escolhido em 2013 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a propaganda e patrocínio de eventos pela indústria do tabaco.
A Fundação preparou uma campanha online, intitulada "#Eaigoverno?", na qual cobra políticas eficazes para reduzir o consumo de produtos de tabaco, que será veiculada em mídias sociais, como Twitter (twitter.com/fdocancer), Facebook (facebook.com/fundacaodocancer) e website (cancer.org.br) entre 23 e 31 de maio. A intenção é que internautas apoiem, curtam e compartilhem os posts e mandem mensagens para o Twitter cobrando as medidas. Para gerar o tuitaço, os que aderirem à proposta devem escrever a hashtag # seguida do nome da campanha, E aí governo?, para endereçar as frases no Twitter.
"Documentos internos das empresas de tabaco reconhecem a restrição ao fumo como uma ameaça para seus negócios, já que contribui para que muitas pessoas deixem de fumar e outras nem comecem", esclarece Marcos Moraes, presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer.
LEI ANTIFUMO 12.546/11
A lei 12.546/11, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011, proíbe a propaganda em pontos de venda (PDVs) e o fumo em ambientes fechados em todo o país. No entanto, está sem regulamentação e, por isso, não é cumprida. Uma das principais medidas preconizadas pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, o tratado internacional de saúde da qual o país é signatário, é a proibição da propaganda de cigarros.
A lei 12.546/11, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011, proíbe a propaganda em pontos de venda (PDVs) e o fumo em ambientes fechados em todo o país. No entanto, está sem regulamentação e, por isso, não é cumprida. Uma das principais medidas preconizadas pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, o tratado internacional de saúde da qual o país é signatário, é a proibição da propaganda de cigarros.
De acordo com dados internacionais, as leis antifumo melhoram a saúde pública, não apenas por reduzir a exposição do público ao tabagismo passivo, mas também por ajudar os fumantes que querem parar de fumar. As leis também conduzem a mudanças nos padrões sociais, de modo que os não-fumantes, incluindo os jovens, optem por não começar a fumar.
Ambientes livres de fumo
Segundo pesquisa Datafolha feita em São Paulo, em abril, por encomenda da Aliança de Controle do Tabagismo, nove entre dez paulistanos aprovam a lei antifumo, que entrou em vigor no estado em 2009. Quase a totalidade dos entrevistados se sente beneficiada com a lei antifumo e considera que frequentar lugares públicos fechados se tornou mais agradável depois dessa medida, incluindo mais de 70% de fumantes. Para 89% dos paulistanos, é importante que esta lei seja implementada em nível nacional.
Segundo pesquisa Datafolha feita em São Paulo, em abril, por encomenda da Aliança de Controle do Tabagismo, nove entre dez paulistanos aprovam a lei antifumo, que entrou em vigor no estado em 2009. Quase a totalidade dos entrevistados se sente beneficiada com a lei antifumo e considera que frequentar lugares públicos fechados se tornou mais agradável depois dessa medida, incluindo mais de 70% de fumantes. Para 89% dos paulistanos, é importante que esta lei seja implementada em nível nacional.
"Infelizmente, essa nova lei ainda não começou a ser implementada, pois aguarda há mais de um ano por um decreto regulamentando os parâmetros para sua fiscalização e para definir se a proibição também acontecerá em espaços como varandas e terraços de estabelecimentos", lamenta Marcos Moraes.
Propaganda em pontos de venda
No Brasil, apesar da restrição na TV e em veículos de comunicação de massa, a propaganda de cigarro continua forte nos pontos de vendas, como padarias, lanchonetes, bares, lojas de conveniência, atraindo jovens e crianças com displays luminosos, além de embalagens coloridas e brindes.
No Brasil, apesar da restrição na TV e em veículos de comunicação de massa, a propaganda de cigarro continua forte nos pontos de vendas, como padarias, lanchonetes, bares, lojas de conveniência, atraindo jovens e crianças com displays luminosos, além de embalagens coloridas e brindes.
A pesquisa Datafolha também constatou que a maioria da população paulistana é favorável à adoção de medidas de redução de consumo dos cigarros:
76% concordam que a exposição do cigarro estimula o consumo e a compra
76% apoiam que os cigarros sejam vendidos embaixo do balcão, como acontece em alguns países (Inglaterra, Escócia, Canadá)
75% são favoráveis ao aumento de preços e impostos de cigarros
Segundo a OMS, atualmente a epidemia de tabaco mata cerca de seis milhões de pessoas, a cada ano, sendo que 600 mil são não fumantes, vítimas do tabagismo passivo. A previsão da entidade é que aconteçam oito milhões de mortes anuais, em 2030, se nenhuma medida for tomada. Mais de 80% dessas mortes acontecerão nos países de média e baixa rendas.
76% apoiam que os cigarros sejam vendidos embaixo do balcão, como acontece em alguns países (Inglaterra, Escócia, Canadá)
75% são favoráveis ao aumento de preços e impostos de cigarros
Segundo a OMS, atualmente a epidemia de tabaco mata cerca de seis milhões de pessoas, a cada ano, sendo que 600 mil são não fumantes, vítimas do tabagismo passivo. A previsão da entidade é que aconteçam oito milhões de mortes anuais, em 2030, se nenhuma medida for tomada. Mais de 80% dessas mortes acontecerão nos países de média e baixa rendas.
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