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FUNDAÇÃO DO CÂNCER CONVOCA TUITAÇO EM COMEMORAÇÃO AO DIA MUNDIAL SEM TABACO #Eaigorverno?

 
 
#Eaigorverno? mobiliza internautas para cobrar medidas de controle do tabaco
A Fundação do Câncer celebra com um tuitaço, no dia 28, terça-feira, a principal data do controle do tabagismo global: o Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado em 31 de maio. O tema escolhido em 2013 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a propaganda e patrocínio de eventos pela indústria do tabaco.
 
A Fundação preparou uma campanha online, intitulada "#Eaigoverno?", na qual cobra políticas eficazes para reduzir o consumo de produtos de tabaco, que será veiculada em mídias sociais,  como Twitter (twitter.com/fdocancer), Facebook (facebook.com/fundacaodocancer) e website (cancer.org.br) entre 23 e 31 de maio. A intenção é que internautas apoiem, curtam e compartilhem os posts e mandem mensagens para o Twitter cobrando  as medidas. Para gerar o tuitaço, os que aderirem à proposta devem escrever a hashtag # seguida do nome da campanha, E aí governo?,  para endereçar as frases no Twitter.
 
"Documentos internos das  empresas de tabaco reconhecem   a restrição  ao fumo como uma ameaça  para seus  negócios, já que contribui  para que muitas pessoas deixem de fumar e outras nem comecem", esclarece Marcos Moraes, presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer.
 
LEI ANTIFUMO 12.546/11
A lei 12.546/11, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011, proíbe a propaganda em pontos de venda (PDVs) e o fumo em ambientes fechados em todo o país. No entanto, está sem regulamentação e, por isso, não é cumprida. Uma das principais medidas preconizadas pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, o tratado internacional de saúde da qual o país é signatário,  é a proibição da propaganda de cigarros.
 
De acordo com dados internacionais, as leis antifumo melhoram  a saúde pública, não apenas por reduzir a exposição do público ao tabagismo passivo, mas também por ajudar os fumantes que querem parar de fumar.  As leis também conduzem a mudanças nos padrões sociais, de modo que os não-fumantes, incluindo os jovens, optem por  não começar a fumar.
 
Ambientes livres de fumo
Segundo pesquisa Datafolha feita em São Paulo, em abril, por encomenda da Aliança de Controle do Tabagismo, nove entre dez paulistanos aprovam a lei antifumo, que entrou em vigor no estado em 2009. Quase a totalidade dos entrevistados se sente beneficiada com a lei antifumo e considera que frequentar lugares públicos fechados se tornou mais agradável depois dessa medida, incluindo mais de 70% de fumantes.  Para 89% dos paulistanos, é importante que esta lei seja implementada em nível nacional.
 
"Infelizmente, essa nova lei  ainda   não começou a ser  implementada, pois aguarda há mais de um ano por um decreto  regulamentando os parâmetros para sua fiscalização e para definir  se a proibição também acontecerá em espaços como varandas e terraços de estabelecimentos", lamenta Marcos Moraes.
 
Propaganda em pontos de venda
No Brasil, apesar da restrição na TV e em veículos de comunicação de massa, a propaganda de cigarro continua forte nos pontos de vendas, como padarias, lanchonetes, bares, lojas de conveniência, atraindo jovens e crianças com displays luminosos, além de embalagens coloridas e brindes.
 
A pesquisa Datafolha também constatou que a maioria da população paulistana é favorável à adoção de medidas de redução de consumo dos cigarros:
 
76% concordam que a  exposição do cigarro estimula o consumo e a compra
76% apoiam que os cigarros sejam vendidos embaixo do balcão, como acontece em alguns países (Inglaterra, Escócia, Canadá)
75% são favoráveis ao aumento de preços e impostos de cigarros
Segundo a OMS, atualmente a epidemia de tabaco mata cerca de seis milhões de pessoas, a cada ano, sendo que 600 mil são não fumantes, vítimas do tabagismo passivo. A previsão da entidade é que aconteçam oito milhões de mortes anuais, em 2030, se nenhuma medida for tomada. Mais de 80% dessas mortes acontecerão nos países de média e baixa rendas.
 
Visite nosso site em:  www.ongcriativa.org
 
 
 
 

Hospital em Ribeirão Preto testa tratamento mais eficaz para a esquizofrenia

 
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
 
São Paulo – Uma doença mental que acomete pelo menos 1% da população, a esquizofrenia poderá ser tratada, em um futuro próximo, por um método mais eficaz do que o sistema convencional. Os testes estão sendo feitos com pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
 
Em lugar de remédios que agem controlando apenas os sintomas mais graves, como delírios e alucinações, os pacientes recebem uma medicação capaz de melhorar também os demais efeitos, como perda de memória, déficit de atenção e depressão, problemas que, frequentemente, condenam o portador desse mal ao isolamento social.
 
Após mais de uma década de pesquisa, cientistas brasileiros e canadenses descobriram  que o componente de um antigo remédio usado para o controle da hipertensão arterial sistêmica grave, o nitroprussiato de sódio, mostrou ser eficiente também contra as disfunções no cérebro das pessoas afetadas pela esquizofrenia.
 
"A esquizofrenia é uma doença multidimensional, com sintomas psicóticos caracterizados por delírios e alucinações, mas que tem também outros sintomas negativos e cognitivos", explica o cientista brasileiro Jaime Hallak, professor da  FMRP.
 
O especialista é um dos coordenadores dos testes que estão sendo feitos em Ribeirão Preto, seguindo as descobertas desenvolvidas em conjunto com a Unidade de Pesquisa em Neuroquímica da Universidade de Alberta, Canadá, onde o trabalho é coordenado pelo cientista Serdar Dursun.
 
O trabalho já ganhou o reconhecimento científico com uma publicação na revista Archives of General Psychiatry/JAMA Psychiatry. E os testes feitos em pacientes do HC de Ribeirão Preto vêm demonstrando êxito, informou Hallak. Ele prevê que daqui a quatro ou cinco anos já esteja disponível em toda a rede de saúde do país o tratamento com base no nitroprussiato de sódio.
 
Hallak observou ainda que essa enfermidade costuma surgir no auge da adolescência ou no período de maior preparação para a vida adulta. E entre 50% a 60% dos pacientes apresentam uma resposta parcial ao tratamento.
 
Já em relação aos testes no HC de Ribeirão Preto, o cientista informou que a medicação à base do nitroprussiato de sódio indicou melhora de todos os sintomas da doença e sem apresentar efeitos colaterais. Após constatar evidências de melhoras que duraram até três meses, os pesquisadores estudam, agora, os efeitos com aplicações endovenosas de doses repetidas.
 
O que se buscou foi regular a presença do óxido nítrico, que é um gás na comunicação do sistema neurotransmissor, conforme informou Hallak. "Conseguimos resultados bem impactantes, e isso tem chamado a atenção dos pesquisadores mundo afora", salientou ele. Para o cientista, a nova descoberta e os desdobramentos desse conhecimento, com novas experiências, podem provocar uma revolução no setor.
 
Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil
 
 
 
 

Ministério Público critica prisão domiciliar sem fiscalização

Justiça

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – Integrantes do Ministério Público criticaram hoje (27) a liberação de presos do regime semiaberto para a prisão domiciliar sob a alegação que faltam vagas no sistema carcerário. Na segunda etapa de audiência pública convocada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), os procuradores e promotores destacaram que a mudança de regime é grave porque o Estado não consegue monitorar os presos beneficiados com a medida, que acabam cometendo novos crimes.
 
Gilmar Mendes é relator de um processo do Rio Grande do Sul que abrirá precedente sobre o assunto. A Defensoria Pública da União (DPU) pediu que a Corte edite enunciado obrigando a Justiça de todo o país a seguir o modelo gaúcho quando faltarem vagas no semiaberto. Segundo a DPU, os presos não podem continuar no sistema fechado apenas porque o Estado não cumpre suas obrigações. O caso deve ser julgado no segundo semestre.
 
Diferentemente dos expositores da parte da manhã, predominantemente defensores públicos, os integrantes do Ministério Público defenderam a prevalência do interesse da sociedade sobre o direito do preso, que não pode ser solto sem qualquer acompanhamento. 
 
O subprocurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Ivory Coelho Neto, criticou posição que vem sendo adotada pela Justiça de seu estado, pois entende que a medida fere o princípio de igualdade. "É mais benéfico ser condenado a sete anos e 11 meses e cumprir em prisão domiciliar do que [ser condenado a] menos [tempo] e ficar sujeito à prestação de serviços comunitários", disse ele. 
 
Para o promotor de Justiça paulista Paulo José de Palma, a liberação dos presos do regime semiaberto para o acompanhamento domiciliar servirá de incentivo para a prática de novos crimes e motivará piada entre as organizações criminosas. "Os homens e mulheres de bem já não admitem a impunidade, por isso, comparam os homem encarcerados com homens inocentes e livres, concluindo que criminoso têm direitos superiores", criticou.
 
Os representantes do Conselho Nacional do Ministério Público pediram que o STF priorize a individualização de casos, sem editar uma regra única para todos os presos. Já os integrantes do Poder Executivo de Mato Grosso e de Goiás destacaram a dificuldade do Estado brasileiro para cumprir a Lei de Execuções Penais e sugeriram a substituição do semiaberto pelo livramento condicional monitorado.
 
A ideia também é defendida pelo coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luciano André Losekann. "É um solução viável para o Brasil. Não adianta ter regime semiaberto sem fiscalização", disse ele, destacando a necessidade de envolvimento do Executivos locais para o sucesso da medida.
 
Segundo Losekann, o modelo de colônias agrícolas e industriais para o cumprimento do semiaberto não atende mais à realidade brasileira e apresenta déficit de 24 mil vagas. Losekann também defendeu que o juiz da execução penal seja responsável pela escolha do local em que a punição será cumprida, pois o juiz que aplica a sentença muitas vezes desconhece a realidade do sistema carcerário local.
 
Edição: Nádia Franco
Agência Brasil
 
 
 

Metroviários de São Paulo adiam início de greve e voltam a negociar na próxima semana

Nacional

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Os metroviários de São Paulo, reunidos em assembleia hoje (27), decidiram suspender a greve marcada para começar amanhã (28). Os trabalhadores acataram a proposta da Companhia do Metropolitano de São Paulo de voltar a negociar na próxima segunda-feira (3), quando a empresa se comprometeu a apresentar uma nova proposta.
 
"Ou dia 3 [a empresa] faz uma proposta razoável ou dia 4 paramos o metrô de São Paulo", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Estado de São Paulo, Altino Melo. Uma nova assembleia ficou marcada para o próximo dia 3.
 
Os metroviários de São Paulo e a Companhia do Metropolitano não chegaram a um acordo hoje em reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As partes decidiram marcar uma nova rodada de negociação para a próxima segunda-feira (3). A empresa aumentou a proposta de reposição salarial de 5,37% para 6,42%. A categoria reivindica aumento real salarial de 14,6% e reposição de 7,3%. A companhia, no entanto, aceitou apresentar na próxima reunião uma nova proposta.
 
 
De acordo com a entidade dos trabalhadores, o aumento da tarifa do metrô, de R$ 3 para R$ 3,20, a partir do dia 2 de junho, não tem relação com a campanha salarial.
Mais de 4 milhões de pessoas usam o transporte diariamente. Das seis linhas, apenas uma não deve parar: a Linha 4 - Amarela, que liga a Estação da Luz, na região central, ao Butantã, na zona oeste, concedida ao setor privado. O indicativo de greve foi aprovado na semana passada.
 
Edição: Carolina Pimentel
Agência Brasil
 
 
 

Copom inicia reunião para definir taxa básica de juros

Economia

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – A quarta reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (28) à tarde. Amanhã (29), após a segunda parte da reunião, será anunciada a decisão do Copom para a taxa básica de juros, a Selic.
 
Atualmente, a Selic está em 7,50% ao ano e a expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC é que a taxa suba para 7,75% ao ano. Se essa projeção se confirmar, será o mesmo patamar de aumento feito pelo Copom em abril (0,25 ponto percentual). Nas reuniões anteriores deste ano, em  janeiro e março, o Copom optou por manter a Selic em 7,25% ao ano.
 
O BC voltou a elevar a taxa básica este ano devido ao aumento da inflação. Quando os preços estão em alta, o Copom aumenta a Selic para conter a demanda por bens e serviços e estimular a poupança. Com isso, a tendência é que a inflação ceda. Mesmo assim, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar acima do centro da meta (4,5%), mas dentro do limite superior (6,5%).
 
De acordo com as expectativas do mercado financeiro, o IPCA deve fechar este ano em 5,81%. Em 12 meses encerrados em abril, o IPCA chegou a 6,49%.
 
No último dia 21, o presidente do BC, Alexandre Tombini, ressaltou que a inflação, depois de atingir picos no primeiro trimestre, começou a desacelerar e tende a continuar a cair nos próximos meses. Tombini assegurou que os preços estão sob controle e que não há risco de o índice oficial fechar o ano acima do teto da meta.
 
O presidente do BC também disse que o novo ciclo de aumento na taxa Selic não vai interferir no crescimento da economia em 2013.  Segundo ele, a atuação do Banco Central é compatível com a recuperação gradual da economia.
 
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil
 

 
 

Edição 2013 de um dos Laboratórios Digitais mais esperados do ano: antivírus gratuitos.

 
Todo mundo já está cansado de saber que não dá para sobreviver sem eles, especialmente se você tem um computador rodando Windows.
 
 Antivírus é ferramenta essencial.
 
É claro que as versões pagas são mais completas. Mas, se você não puder – ou não quiser – gastar numa solução de segurança, saiba que as versões gratuitas funcionam sim. Elas oferecem algum nível de proteção para sua máquina – ainda que não tragam todas as garantias das versões pagas.
 
Para selecionar quais softwares nós testaríamos, recorremos à comunidade Olhar Digital. Numa enquete, descobrimos quais eram os mais populares. Aqui estão eles: AVG Antivírus Free 2013, Avast 8, Avira Free Antivirus 2013, Microsoft Security Essentials 4.2 e Comodo Antivírus 2013. Vamos aos testes!
 

Interface
 
A interface é um item importante porque pode ser muito chato configurar um software complicado, cheio de plugins ou funções escondidas. Para avaliar esse quesito – como de outras vezes – contamos com a colaboração de voluntários, formados por usuários finais. Aí, quem se deu bem foi o Avast. Com um lay-out simples, elegante e objetivo, o antivírus ainda se destacou pela capacidade de "falar" com o usuário, informando sobre possíveis configurações. Logo em seguida, com uma interface também muito eficiente, ficou o AVG. A interface lembra, inclusive, o visual do Windows 8. Na terceira posição, veio o Microsoft – que não evoluiu muito sua interface no último ano, mas continua a ser eficiente. O Avira melhorou, mas ainda continua deixando a desejar em alguns pontos. O mesmo vale para o Comodo – que também melhorou sua interface – mas ainda não chegou lá, com algumas falhas na comunicação com o usuário.
 

Consumo de recursos
 
Esse é outro item fundamental. De nada adianta ter um bom antivírus se, toda vez que ele escaneia seu micro, você fica com uma máquina muito mais lenta. Aqui, quem chegou na frente novamente foi o Avast. O software foi o mais leve de todos, com um pouco comprometimento da capacidade do PC. Em segundo lugar, temos o Comodo, que pesou um pouco mais na máquina, mas não chegou a comprometer sua performance. Por último, um empate triplo. Microsoft, Avira e AVG apresentaram consumo de recursos praticamente idênticos.
 

Desempenho
 
Esse é o outro lado da moeda. Se o software tem que ser leve, ele precisa, ao mesmo tempo, ser rápido na execução das suas tarefas. Nesse quesito, quem se deu bem foi o AVG, seguido de perto pelo Microsoft. A explicação aí pode ser a integração entre o antivírus e o próprio Windows. Na terceira posição, temos o Avira, seguido bem de perto pelo Avast. Na lanterna, ficou o Comodo. Apesa de ele consumir poucos recursos do micro, como se trata de um aplicativo mais pesado, seu desempenho ficou um pouco comprometido.
 

Recursos adicionais
 
Apesar de serem gratuitos, esses programas também trazem recursos que vão além do simples antivírus. Aí, quem cruzou a linha em primeiro lugar foi o Avast. Além da proteção contra vírus, o software também oferece proteção para serviços de mensagens instantâneas, tipo Skype, Rede e Scripts. O Avast também avisa aos usuários quando é preciso atualizar outros aplicativos, para aumentar o nível de segurança da máquina. Em seguida, veio o Comodo, com um recurso bem interessante chamado Kiosk, que cria um tipo de zona de segurança dentro do seu PC para que você rode aplicativos suspeitos com mais segurança. Em terceiro, veio o AVG, seguido pelo Avira. Por último, ficou a solução da Microsoft, que não oferece nada além da proteção contra vírus.
 

Eficácia
 
Deixamos para o final o que mais interessa! Afinal de contas, qual desses softwares remove ou evita pragas virtuais mais eficientemente? Antes do resultado, é bom lembrar que nossos testes são feitos todos numa máquina padrão, usando um coleção de vírus particular e atualizada. Também usamos como parâmetros testes realizados por alguns dos institutos mais respeitados internacionalmente, como o SPYCAR, EICAR, AV-COMPARATIVE, AV-TEST, ICSALab e VirusSign. Como sempre, nossos testes foram comandados pelo craque Wellington Watanabe Filho – que tem larga experiência em avaliação de softwares. No quesito eficácia, todos se deram bem. Mas, o Avira foi o melhor, detectando mais malwares e eliminando-os mais facilmente. Em seguida, veio o AVG, seguido de perto pelo Avast. Em quarto lugar, ficou o Comodo. Já o Microsoft ficou em último. E, pior, numa distância considerável em relação aos outros.
 

Conclusão
 
A decisão desse ano foi um pouco mais fácil. O vencedor registrou o melhor desempenho em interface, consumo de recursos e facilidade de uso. Chegou em terceiro no quesito eficácia, mas a uma distância mínima dos concorrentes. Por todos esses dados, a escolha do Olhar Digital como melhor antivírus gratuito vai para o Avast 8. Na nossa opinião, ele é a melhor escolha para um usuário doméstico que está em busca de um antivírus gratuito.
Logo em seguida, vem a solução da AVG, que também apresentou bom desempenho em praticamente todos os quesitos. Em terceiro lugar, ficou o Avira, seguido pelo Comodo. Por fim, chegou o Microsoft Security Essentials.
 

Você usa alguma dessa soluções?
Tem opiniões a respeito? Concorda ou discorda da nossa conclusão?
Registre sua opinião nos comentários e aproveite para trocar informações com a galera mais conectada do país.
 
Sua participação é mais que importante!
 
Fonte:ODigital
 
 
 
 
 

Aeroportos precisarão de R$ 34 bilhões de investimentos nos próximos 17 anos, diz estudo

Economia

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
 
São Paulo – Em 2030 o Brasil terá uma demanda anual de 312 milhões de passagens aéreas por ano, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas divulgado hoje (27). Para poder atender a esse fluxo serão necessários investimentos entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões, de acordo com o trabalho elaborado pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da instituição. Atualmente a oferta dos 20 principais aeroportos do país é cerca de 130 milhões de passageiros por ano.
 
O estudo leva em consideração o crescimento expressivo do setor, que a partir de 2004 começou a expandir o número de passageiros em taxas superiores a 10% ao ano. "O Brasil, pela primeira vez, teve um sinal de massificação do transporte aéreo", disse o coordenador do grupo, Gesner Oliveira, ao indicar o aumento da renda, o aumento da oferta de crédito e a redução real dos preços das passagens como fatores responsáveis pelo fenômeno.
 
O grande crescimento no número de usuários não foi acompanhado, no entanto, por uma expansão da infraestrutura aeroportuária. O levantamento cita, por exemplo, que no Brasil são feitos em média 38 pousos e decolagens por hora, apenas 43% da média internacional.
 
Por isso, para viabilizar os investimentos que preparem os terminais para o tamanho da demanda,  o estudo aponta para a necessidade de um modelo de concessões de aeroportos que garanta a concorrência no setor. Foram analisados dois modelos de privatização: o adotado pelo Reino Unido e pela Austrália.
 
A pesquisa aponta que no caso britânico, em 1987,  optou-se por uma concessão em bloco que transferiu para uma única empresa o controle de 60% dos passageiros do Reino Unido. "O órgão de investigação da concorrência [Office of Fair Trading] constatou que a concentração no setor aeroportuário era prejudicial. Verificaram-se baixos investimentos, saturação dos terminais, altas tarifas e piora da qualidade do serviço", diz a pesquisa, que acrescenta que a situação fez com que o órgão regulador determinasse a venda de três aeroportos. A última venda foi feita neste ano.
 
Em 1997, a Austrália privatizou os quatro principais terminais aéreos do país, porém, restringiu a participação dos agentes que arremataram um dos outros aeroportos nas outras concessões. O estudo diz que em 2011 os aeroportos do país registrou tarifas abaixo da média internacional e investimentos elevados.
 
Oliveira defende um modelo semelhante para as próximas concessões no Brasil, que restrinja a participação de grupos que já administrem outros terminais como forma de estimular a concorrência. "Não é uma proibição absoluta, porque pode haver alguma aplicação de capital. Não pode haver uma ingerência estratégica sobre dois complexos aeroportuários", diz. Na Austrália os grupos podiam participar com no máximo 15% do capital em outra concessão, sem direito a participação na gestão.
 
O conselheiro do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Cade) Ricardo Ruiz ressaltou que os problemas de infraestrutura nos aeroportos se refletem na concorrência entre as empresas aéreas. "Dependendo da estratégia de negócios, a companhia pode trombar com algum estrangulamento de infraestrutura", disse ao lembrar que as modificações da malha aérea, por exemplo, depende de disponibilidade dos terminais. "Para criar uma nova rota precisa do aeroporto, do slot, da pista e do pátio".
 
Edição: Fábio Massalli
Agência Brasil
 
 
 
 

Telefonia móvel funcionou com restrições em estádio que sediará Copa das Confederações

Foto Arquivo Nacional

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília - Idealizado para ser o evento teste para a abertura da Copa das Confederações, que ocorre no dia 15 de junho, o jogo entre Santos e Flamengo, realizado no último domingo (26) em Brasília, deixou alguns torcedores frustrados em relação aos serviços de telefonia móvel. Muitos não conseguiram falar com os amigos ou mandar fotos durante o jogo.
 
O bancário Vanderlei França Junior disse que não conseguiu falar ao telefone e usar o serviço de internet móvel nem fora do estádio nem dentro da arena. Segundo ele, as ligações não eram completadas e não havia conexão para o serviço 3G em nenhum momento. "Eu não esperava que isso fosse acontecer porque a gente ouvia falar que iam tomar medidas para corrigir esses problemas, achei que tudo estaria sanado", acrescentou.
 
O colega dele, também bancário, Sidney Alcântara da Silva, contou que não recebeu nenhuma ligação durante o jogo e vários amigos tentaram falar com ele. "Depois que saí do estádio, chegou um monte de mensagens de números que me ligaram, mas eu nem cheguei a receber as ligações".
 
O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Carlos Duprat, disse que os problemas surgidos durante o jogo "não são de se espantar" porque as empresas se comprometeram a fazer a cobertura de telefonia nos estádios apenas para a Copa das Confederações. Segundo ele, os sistemas no estádio estão ativados, mas ainda em fase preliminar de implantação.
 
As empresas de telefonia tiveram que instalar infraestrutura extra dentro dos estádios para garantir que os torcedores possam usar os serviços de voz e dados durante os jogos. A infraestrutura não seria suprida com as antenas existentes na cidade. No caso do Estádio Nacional Mané Garrincha, foram montadas em uma sala equipamentos de cinco operadoras (Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel) e um sistema compartilhado de antenas distribuídas ao longo do estádio, em vários locais, inclusive no teto e nas paredes internas. "Isso faz com que a gente tenha certa garantia de sinal em toda a parte principal do estádio".
 
O engenheiro José Marcelo Pereira Diniz ficou um pouco mais satisfeito com os serviços de telefonia dentro do estádio. "Eu usei o telefone quando o jogo acabou, que é um momento em que muitas pessoas usam para combinar carona, falei com a minha sogra que estava perto do estádio, e o sinal estava muito bom, deu para usar perfeitamente". Ele também usou o rádio do celular para ouvir o jogo. No entanto, ao utilizar o serviço 3G para mandar fotos para os amigos por meio do aplicativo WhatsApp, as mensagens chegaram com atraso. 
 
Falar ao telefone também não foi problema para a administradora Luciana Raso. Ela conseguiu conversar com os amigos pelo WhatsApp, mas não conseguiu mandar fotos nem acessar o Facebook. "Eu não tive problemas, mas vi que algumas pessoas tiveram, meu irmão não conseguiu mandar mensagem pelo WhatsApp, aí eu mandei para ele", contou.
 
O diretor do sindicato das empresas disse que as causas dos problemas durante o jogo entre Santos e Flamengo estão sendo apuradas e garantiu que todos os estádios estarão com o sistema de telefonia e internet móvel funcionando perfeitamente durante a Copa das Confederações. "O torcedor pode esperar um sistema em perfeito funcionamento", acreescentou Duprat.
 
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil
 
 
 
 

Anvisa mantém venda da sibutramina no Brasil

Foto:Saúde

Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os emagrecedores à base de sibutramina continuarão com a venda liberada no país. A decisão, tomada hoje (27), é da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência reguladora monitorou o medicamento ao longo do ano passado.
 
Em 2011, a Anvisa decidiu banir os emagrecedores à base de anfepramona, femproporex e mazindol, os chamados anfetamínicos. Já a sibutramina permaneceu liberada, mas com restrições. Pacientes e médicos devem assinar um termo de responsabilidade, apresentado junto com a receita na hora da compra.

A Resolução 52, de 2011, da Anvisa, definiu que profissionais de saúde, empresas detentoras de registro e farmácias e drogarias têm de notificar, obrigatoriamente, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária em casos de efeitos adversos associados ao uso de medicamentos com sibutramina.

Em março, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, declarou que não haver motivos para proibir a venda da substância, uma vez que estudos feitos pela agência não indicaram aumento no uso da sibutramina, mesmo com a proibição de outros emagrecedores.
 
Edição: Aécio Amado
 
 
 
 

TENHO VERGONHA; ATÉ QUANDO SENTIREMOS ESTE SENTIMENTO?


FRAN - aeckaue

Depois de ver o tamanho do alvoroço causado pela notícia de que a Bolsa Família (na minha opinião Bolsa Miséria) chegaria ao fim, sinto um sentimento de indignação e revolta com o Sistema Político de nosso país, é lamentável é triste e é assombroso o quanto algumas pessoas/partidos políticos se favorecem da "miséria".

Nosso país não precisa de esmolas para seus filhos que com tanta luta se jogam diariamente na busca do pão nosso de cada dia, é triste é deprimente ver filas intermináveis de pessoas que buscam as migalhas oferecidas em troca de "voto" e da permanência no poder. Somos uma nação batalhadora, oprimida pela falta de oportunidades e espremida em vagões, ônibus, ruas, e agora temos a imagem de um povo cada vez mais humilhado mendigando míseros tostões oferecidos por aqueles que sorrateiramente desviaram milhões, bilhões e que usam o povo sofrido e castigado pela falta de oportunidade para continuarem no poder.

O Sentimento político despertou em mim o sentimento de revolta, de mudança de transformação, nossos filhos e nossos pais não podem ser escravizados diariamente em troca de migalhas como o bolso família, o bolsa crack, o bolsa escola, A BOLSA QUE PÕE NO BOLSO daqueles que estão no comando deste país se aproveitando da miséria alheia.

Senhores governantes sintam a política e façam dela uma "causa nobre" que favoreça de verdade a população sofrida e carente deste país, população essa que sem nada se apega as "migalhas" deixadas por V.Sas. achando que alguns políticos deste país são verdadeiros salvadores, pobre população  que sem nenhum recurso se apega ao pior dos recursos, "o conformismo" por acreditarem que "essas bolsas" são a única saída para transformação da vida de seus familiares.

Será que o mínimo que os governantes deste país podem fazer é oferecer são migalhas como essa? Ontem nos noticiários podemos constatar quantas pessoas dependem disso, é melhor que a população repense o conceito de "liberdade" pois o que vi ontem na TV me fez recordar as lições de história em uma época que se trabalhava por pão e água.

Senhores governantes ofereçam oportunidades a nossa população e não apenas migalhas que vão matar a fome momentaneamente, isso não é digno, não é justo e não é honesto.




Texto: FRAN - aeckaue.com.br 
fundador e coordenador dos Projetos da AEC Kauê de Itaquera, entidade que luta pela inclusão social através do Esporte.





2ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental

 
Uma discussão sobre o meio ambiente e a relação entre o homem e a natureza através de debates e da exibição de mais de 70 filmes de 20 países, a maioria inéditos no Brasil – este é o cardápio da 2a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, que acontece, com entrada franca, de 23 a 30 de maio, em seis salas paulistanas: Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Cinemateca Brasileira, Centro Cultural São Paulo, Cine Olido e no novo Cinusp Maria Antônia.
 
De caráter não-competitivo, o evento tem sua programação principal organizada em sete eixos temáticos (Água, Cidades, Contaminação, Economia, Globalização, Mobilização e Povos e Lugares), além de uma retrospectiva histórica e de uma homenagem ao cineasta e diretor de fotografia Aloysio Raulino.
 
A programação da Retrospectiva Histórica "Homem x Natureza" inclui obras premiadas em Cannes (A Grande Aventura, de Arne Sucksdorff), Veneza (Ao Mistral, de Joris Ivens), na Mostra Internacional de São Paulo (História do Vento, de Ivens e Marceline Loridan) e pelo Oscar (Dersu Uzala, de Akira Kurosawa). Estão presentes ainda títulos cultuados, como (O Tempo Parou, que marca a estréia do italiano Ermanno Olmi; A Longa Caminhada, filme de Nicolas Roeg lançado no Festival de Cannes; Fata Morgana, de Werner Herzog; e Uma Lição Para Não Esquecer, uma direção do ator Paul Newman indicada a dois Oscar – melhor ator coadjuvante e melhor canção.
 
Recentemente falecido, o cineasta e diretor de fotografia Aloysio Raulino (1947-2013) ganha homenagem na 2aMostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Programada para o dia 28/05, terça-feira, às 21h00, na Cinemateca Brasileira, a homenagem exibe três curtas-metragens por ele dirigidos e que mereceram restauro nos últimos anos:Lacrimosa (1970, correalizado com Luna Alkalay), O Tigre e A Gazela (1977) e Porto de Santos (1978). Em seguida, um debate em torno do realizador reúne os cineastas Kiko Goifman, Hermano Penna e Paulo Sacramento, e a jornalista Maria do Rosário Caetano, com mediação de Francisco Cesar Filho.
 
Água
 
Entre os títulos que estão no ciclo Água – são seis, no total – está A Crise Global da Água, de Jessica Yu (diretora vencedora do Oscar de documentário de curta metragem por Breathing Lessons). O longa apresenta argumentos poderosos do porquê a crise mundial da água será a principal questão que nosso mundo precisará enfrentar neste século. O documentário tem participação da ativista Erin Brockovich, que chegou a inspirar um longa de ficção a respeito de sua luta, dirigido por Steven Soderbergh e com Julia Roberts à frente do elenco.
 
Já o norte-americano Patagônia se Levanta (de Brian Lilla) investiga um plano para a construção de hidrelétricas em dois dos rios mais puros do Chile que fluem através do coração da Patagônia. Rastreando o ciclo hidrológico do rio Baker do gelo até o oceano, o documentário traz voz à população fronteiriça apanhada no fogo cruzado das demandas de energia do Chile.
 
As empresas francesas Veolia e Suez são as maiorais no crescente mercado mundial de abastecimento privado de água e estão presentes em todos os cinco continentes. Mas na França, sua base, elas estão perdendo terreno: em 2010, as duas empresas tiveram que entregar, relutantemente, a gestão do abastecimento de água de Paris – sua sede – de volta para a cidade. E na América Latina, EUA, África e Europa surgem movimentos para trazer o fornecimento de água de volta às mãos dos cidadãos. A coprodução franco-alemã Quem Controla a Água?, de Leslie Franke e Herdolor Lorenz, ajuda a tomar uma decisão consciente.
 
Cidades
 
Em Cidades temos, entre os 13 filmes programados, o canadense Rios Perdidos, de Caroline Bácle, e o italianoDeus Salve o Verde, de Michele Mellara e Alessandro Rossi. O primeiro fala dos rios que nasciam e ocupavam parte da cidade e que, ao longo das últimas décadas, acabaram sendo escondidos, soterrados – ou pior: acabaram se fundindo às redes de esgoto. O segundo título aborda hortas urbanas, cultivo de plantas e novos hábitos coletivos.
 
Outro destaque é o brasileiro A Cidade É Uma Só?, de Adirley Queirós, ficção que discute o processo permanente de exclusão territorial e social que uma parcela considerável da população do Distrito Federal e do entorno sofre, e de como essas pessoas restabelecem a ordem social através do cotidiano. A obra recebeu o Prêmio da Crítica na Mostra de Tiradentes.
 
Contaminação
 
Com produção executiva de Tim Robbins e Peter Fonda, Petróleo: O Grande Vício é destaque entre os sete filmes que integram Contaminação. Dirigido por Josh Tickell (que tem presença confirmada na Mostra) e Rebecca Harrell Tickell (de Fuel, prêmio de melhor documentário pelo júri popular no Festival de Sundance), o filme discorre sobre o pior vazamento de petróleo da história, no Golfo do México, em 2010. Ao expor as causas do vazamento de óleo e o que realmente aconteceu, os cineastas revelam uma vasta rede de corrupção.
 
Uma coprodução Inglaterra/Alemanha assinada pelo coletivo The Otolith Group, fundado em 2002, Radioativo explora as consequências do grande terremoto que atingiu o Japão em 2011, provocando um tsunami que matou dezenas de milhares de pessoas e causou o colapso parcial da usina nuclear de Fukushima Daiichi. O filme viaja através do tempo e espaço, invocando a promessa histórica da energia nuclear e convocando a futura ameaça de radiação que converge para o presente desconhecido. Já o japonês Solo, de Mina Yonezawa, selecionado para o Festival de Locarno, trata do mesmo terremoto sob novo ponto de vista: a relação entre a morte e a memória. O curta-metragem propõe uma meditação sobre como as pessoas que faleceram ainda permanecem dentro de todos nós – eles estão vivos enquanto são lembrados.
 
Consagrado diretor sueco, autor da famosa Mods Trilogy e do longa Boa Gente (1991, exibido na Mostra Internacional de São Paulo), Stefan Jarl assina Submissão, um documentário sobre a "sociedade química" que estivemos construindo desde a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, o ser humano usava 1 milhão de toneladas de produtos químicos por ano, o número hoje é 500 vezes maior e a indústria química é a que mais cresce no mundo. Consultando um vasto leque de cientistas, Jarl procura respostas: que problemas podem causar esses produtos químicos? O que estamos passando para nossos filhos ainda não nascidos? E por que nos submetemos a isso? O filme participou dos festivais de Abu Dhabi e DC Environmental – este último é considerado um dos mais importantes eventos mundiais voltados para o cinema ambiental.
 
Economia
 
No eixo Economia, composto por sete obras, está O Preço da Democracia, de Steve Cowan. Grande vencedor do DC International Film Festival, de Washington, o filme esclarece como a política eleitoral dos EUA leva à corrupção que influencia nas políticas públicas de agricultura e energia, gerando efeitos desastrosos para o meio ambiente.
 
Sucesso no circuito de festivais internacionais dedicados ao meio ambiente, o polêmico A Fé Nos Orgânicos (EUA) é outro destaque. Dirigido por de Kip Pastor (outra presença confirmada na 2a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental), o filme mostra como, ao ser utilizado por grandes corporações, o rótulo "orgânico" se separa de sua filosofia.
 
Com presença do ator e ativista Jeremy Irons, também produtor executivo do filme, Trashed – Para Onde Vai o Nosso Lixo? olha para os riscos causados pelo lixo para a cadeia alimentar e o meio ambiente através da poluição do nosso ar, terra e mar. O filme, uma produção inglesa dirigida por Candida Brady, revela fatos surpreendentes sobre os perigos reais e imediatos para a nossa saúde. Um dos destaques da obra é a trilha sonora do músico grego Vangelis, vencedor do Oscar na categoria por seu trabalho em Carruagens de Fogo.
 
Globalização
 
Entre os seis filmes que estão em Globalização, o público pode conferir Amargas Sementes", que retrata o alto índice de suicídios entre agricultores na Índia (lá, a cada 30 minutos, um fazendeiro se mata) e levanta questões sobre o custo humano da agricultura geneticamente modificada. A obra tem direção de Micha X. Peled, premiado no Festival de Berlim pelo Cinema for Peace International Green Award, instituído por Leonardo DiCaprio. O cineasta tem sua presença confirmada na Mostra.
 
Mobilização
 
Mobilização também traz seis produções. O denominador comum entre elas é a união de grupos da sociedade civil na tentativa de defender princípios e valores locais de impactos externos. O irlandês O Gasoduto, de Risteard Ó Domhnaill, por exemplo, focaliza a história da pequena comunidade de Rossport, que enfrentou o poder da Shell e do Estado irlandês. A descoberta de gás nessa remota vila costeira levou ao confronto de culturas mais dramático da Irlanda moderna. O Gasoduto foi selecionado para os festivais de Toronto, Londres e IDFA/Amsterdã.
 
Povos e Lugares
 
Povos e Lugares, composto por nove títulos, mostra comunidades que correm o risco de perder suas identidades ou desaparecerem.
 
Desterro Guarani, documentário brasileiro assinado por Ariel Ortega, Patrícia Ferreira, Ernesto Ignacio de Carvalho e Vincent Carelli, foca em uma Aldeia Guarani e lança um questionamento sobre o olhar do homem branco sobre essa comunidade. A obra recebeu menção honrosa no Festival de Cinema Ambiental de Goiás. Já Louceiras, deTatiana Toffoli, focaliza um grupo de mulheres empenha-se na produção de potes e panelas de barro na aldeia Kariri-Xocó, às margens do rio São Francisco, uma tradição corre o risco de desaparecer devido à mudança de comportamento nas novas gerações.
 
O impressionante A Morte de Alos (Itália/Dinamarca), de Daniele Atzeni, focaliza o único sobrevivente de um desastre terrível que, em 1964, atingiu uma vila no centro da Sardenha, agora uma sombria cidade fantasma. Ele conta a história da vida da aldeia antes do evento fatal e reconstrói as circunstâncias que levaram à tragédia. Uma mistura entre ficção e documentário, cinema e literatura, A Morte de Alos utiliza uma grande variedade de imagens de arquivo para narrar o passo fatal para a "modernidade" tomado por uma pequena comunidade de pastores nos anos 1950, misturando a iconografia clássica sobre a Sardenha arcaica com a sugestiva e fascinante atmosfera relacionada com o gênero gótico.
 
Também de feitura bastante autoral, Inori (Japão) é uma realização de Pedro González-Rubio, expoente da nova geração do cinema mexicano e diretor do cultuado longa Alamar, com produção da cineasta Naomi Kawase. Numa pequena comunidade montanhesa, as leis da natureza alteram o projeto humano daquela que costumava ser uma cidade animada. Enquanto as gerações mais jovens têm ido para as cidades, as poucas pessoas que permaneceram realizam as atividades cotidianas com uma admirável perspectiva sobre sua história e dos ciclos da vida.
 
Já o belga Chá ou Eletricidade, de Jérôme le Maire, conta a épica história da implementação de eletricidade em uma pequena e isolada aldeia confinada no meio do Alto Atlas no Marrocos. Ao longo de mais de três anos, e estação após estação, o diretor pacientemente revela os contornos da rede que vai inevitavelmente acabar fechando sobre o povoado. Diante de nossos olhos é desenhada a imagem da modernidade impiedosa à qual a pequena vila será agora conectada. O diretor tornou-se conhecido por Le Grand' Tour, filme selecionado para os festivais de Cannes e Roterdã.
 
Serviço
 
2ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental - De 23 a 30 de maio de 2013
 

Entrada franca
Reserva Cultural – Av. Paulista 900, Bela Vista
Cine Livraria Cultura – Av. Paulista 2073, Cerqueira Cesar
Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso 207, Vla Clementino
Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro 1000, Liberdade
Cine Olido – Av. São João 473, Centro
Cinusp Maria Antônia – Rua Maria Antônia 294, Consolação
 
Mais informações podem ser acessadas em: ecofalante.org.br/mostra.
 

 

Viva a Mata - Encontro Nacional pela Mata Atlântica

Viva a Mata – Encontro Nacional pela Mata Atlântica terá o tema "Direitos e Deveres Ambientais". O evento acontecerá de 24 a 26 de maio de 2013, das 9h às 18h, na Marquise do Parque Ibirapuera, com atividades também no auditório do MAM (Museu de Arte Moderna), em São Paulo (SP). A mostra tem cenografia assinada pela empresa Candotti, que utilizará placas e cilindros de papelão para a construção dos pavilhões prezando pelo reaproveitamento de materiais. O patrocínio é do Bradesco e o apoio é da Rede Globo, Rádios Eldorado e Estadão e Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. Desta vez, o evento ocorre às vésperas do dia 27 de maio, quando se comemora o Dia Nacional da Mata Atlântica.
 
 
 
 
Saiba mais em: sosma.org.br/projeto/viva-a-mata/edicao-2013/
 
 
Visite-nos em: www.ongcriativa.org
 
 
 
 

PARTICIPE - DIA 28/05 - IMPACTO DE VIZINHANÇA

Estudo de Impacto de Vizinhança e a
Qualidade de Vida da População da Cidade de São Paulo.

Dia 28 de maio de 2013, terça feira.

Auditório do SEESP. Rua Genebra, 15 - Centro.
 

Programação
18h50 – Abertura.
 
19h00 / 19h30 Análise do conteúdo do EIV e dificuldades de implementação
Arquiteta Patricia Maroja Barata Chamié (mestre em planejamento urbano pela FAUUSP).
 
19h30 / 20h00 Impacto de Vizinhança e Mapeamento da Paisagem Sonora da Cidade de São Paulo
Engenheiro Fúlvio Vitorino (pesquisador e coordenador do Centro de Tecnologia do Ambiente Construído do IPT).
 
20h00/ 20h30 Estudo de Impacto de Vizinhança e a atuação da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público
Promotor Dr. José Carlos de Freitas (PJHUMP).
 
20h30/ 21h00 Regulamentação do EIV na Câmara Municipal de São Paulo
Vereador Nabil Bonduki (relator do projeto de lei em tramitação na Câmara).
 
21h00 / 22h00 Debate.
 
Saiba mais em:
forumsuprapartidariosp.blogspot.com.br/2013/05/gestao-democratica-da-cidade-e-o-estudo.html
 
Visite: www.ongcriativa.org e aproveite para ouvir nossa web rádio.
 
 
 

CONCURSO PÚBLICO - 685 VAGAS NA FUNDAÇÃO CASA


por: Manuel / Idalia

CONCURSO PÚBLICO - 685 VAGAS NA FUNDAÇÃO CASA - GOVERNO DO EST. SÃO PAULO
 
 
 
A Fundação Casa-SP - Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, com sede na cidade de São Paulo-SP, na Rua Florêncio de Abreu, nº. 848, faz saber que realizará Concurso Público para preenchimento de cargos vagos, bem como os que forem criados ou que vagarem durante o prazo de validade do Concurso.
 
A organização, a aplicação e a avaliação das provas deste Concurso Público ficarão a cargo da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Fundação VUNESP.
 

Serão oferecidas, no total, em todo o Estado, 685 vagas para os diversos cargos, distribuídas por macrorregiões. Essas vagas serão preenchidas em ordem rigorosa de classificação, por código de cargo em concurso, de acordo com a necessidade e conveniência da Fundação CASA-SP.
 

Das Vagas:
 

Nível Superior: Agente Educacional (101), Analista Administrativo ( Advogado) (9), Analista Administrativo (23), Analista Técnico ( Assistente Social) (10), Analista Técnico (Psicólogo) (20), Especialista Técnico (Médico) (29), Médico do Trabalho (13);
 

Nível Médio: Agente de Apoio Socioeducativo (Sexo Feminino) (10), Agente de Apoio Socioeducativo (Sexo Masculino) (228), Técnico de Enfermagem do Trabalho (3);
 

Nível Fundamental: Agente de Apoio Operacional (Sexo Masculino) (182), Agente Operacional (Eletricista) (13), Agente Operacional (Encanador) (22), Agente Operacional (Pedreiro) (13), Agente Operacional (Pintor) (1), Agente Operacional (Serralheiro) (2), Agente Operacional (Vidraceiro) (6).
 

A remuneração para cada um dos cargos em concurso é composta de Salário-base e de GRET (Gratificação de Regime Especial de Trabalho), conforme consta a seguir:
 

a. para o cargo de Agente de Apoio Operacional (Sexo Masculino): salário-base de R$ 687,71 e GRET de R$ 206,31, totalizando R$ 894,02;
 

b. para o cargo de Agente de Apoio Socioeducativo (Sexo Feminino e Masculino): salário-base de R$ 1.344,99 e GRET de R$ 403,50, totalizando R$ 1.748,49;
 
c. para o cargo de Agente Educacional: salário-base de R$ 1.478,94 e GRET de R$ 443,68, totalizando R$ 1.922,62;
 
d. para os cargos de Agente Operacional (Eletricista), Agente Operacional (Encanador), Agente Operacional (Pedreiro), Agente Operacional (Pintor), Agente Operacional (Serralheiro) e Agente Operacional (Vidraceiro): salário-base de R$ 747,94 e GRET de R$ 224,38, totalizando R$ 972,32;
 
e. para o cargo de Analista Administrativo: salário-base de R$ 1.865,08 e GRET de R$ 559,52, totalizando R$ 2.424,60;
 
f. para o cargo de Analista Administrativo - Advogado: salário-base de R$ 2.305,99 e GRET de R$ 691,80, totalizando R$ 2.997,79;
 
g. para o cargo de Analista Técnico - Assistente Social: salário-base de R$ 2.045,65 e GRET de R$ 613,70, totalizando R$ 2.596,35;
 
h. para o cargo de Analista Técnico - Psicólogo: salário-base de R$ 2.045,65 e GRET de R$ 613,70, totalizando R$ 2.659,35;
 
i. para o cargo de Especialista Técnico - Médico: salário-base de R$ 3.177,71 e GRET de R$ 953,31, totalizando R$ 4.131,02;
 
j. para o cargo de Médico do Trabalho: salário-base de R$ 3.177,71 e GRET de R$ 953,31, totalizando R$ 4.131,02;
 
k. para o cargo de Técnico de Enfermagem do Trabalho: salário-base de R$ 1.134,69 e GRET de R$ 340,41, totalizando R$ 1.475,10.
 
A carga horária de trabalho será a seguinte:
 

Para os cargos de Analista Técnico - Assistente Social, Analista Técnico - Psicólogo e Técnico de Enfermagem do Trabalho: de 30 horas semanais ou de 150 horas mensais;
 

Para os cargos de Especialista Técnico - Médico e de Médico do Trabalho: de 20 horas semanais ou de 100 horas mensais;
 

Para os demais cargos: de 40 horas semanais ou de 200 horas mensais.
 
Os benefícios oferecidos pela Fundação CASA-SP são Vale-Refeição, no valor mensal de R$ 326,75; Vale Alimentação, no valor mensal de R$ 99,70; Vale-Transporte, em conformidade com a legislação; Assistência Médica, parcialmente subsidiada pela Fundação CASA-SP; Assistência Odontológica, parcialmente subsidiada pela Fundação CASA-SP; Seguro de Acidentes Pessoais; Auxílio Funeral; e Auxílio Berçário, no valor mensal de até R$ 280,09 para servidoras com filhos de 3 meses até 6 anos e 11 meses de idade.
 

Das Inscrições:
 
As inscrições deverão ser efetuadas no período das 10h de 20 de maio até às 16h de 21 de junho de 2013, somente pela internet, no site vunesp.com.br  No ato da inscrição, o candidato deverá, obrigatoriamente, indicar na sua ficha de inscrição o código do cargo a que estará concorrendo; e a opção de cidade de realização da prova objetiva.
 

A prova objetiva, para todos os cargos em concurso, será realizada nas cidades de Campinas, Avaré, Jacareí, Marília, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo.
 
Os correspondentes valores da inscrição para os cargos de Ensino Fundamental será de R$ 39,50, para os cargos de Ensino Médio de R$ 54,00 e para os cargos de Ensino Superior de R$ 82,00.
 

A exigência da altura mínima de 1,65m descalço, para o cargo de Agente de Apoio Socioeducativo (Sexo Masculino), e de 1,60m descalça, para o cargo de Agente de Apoio Socioeducativo (Sexo Feminino), será constatada quando do exame médico pré-admissional.
 

No ato da inscrição, não serão solicitados os documentos comprobatórios, sendo obrigatória a sua comprovação quando da anuência à vaga, sob pena de exclusão do candidato do Concurso Público.
 

Informações complementares referentes à inscrição poderão ser obtidas no site ou pelo Disque VUNESP, no telefone (11) 3874-6300, de segunda-feira a sábado, nos dias úteis, das 8h às 20h.
 

O Concurso Público constará de provas conforme segue:
 
Prova objetiva, para todos os cargos, terá caráter eliminatório e classificatório;
Prova prático-profissional, para o cargo de Analista Administrativo Advogado, de caráter eliminatório e classificatório;
 

A prova objetiva será realizada nas cidades de Campinas, Avaré, Jacareí, Marília, Ribeirão Preto, Santos e São Paulo. É de responsabilidade do candidato o transporte, alimentação e o alojamento, se necessários, para realizar a prova.
 

O candidato somente poderá realizar a prova na respectiva data, horário, local e sala constantes no Edital de Convocação que será publicado no DOE e afixado na sede da Fundação CASA-SP.
 

A prova objetiva tem data prevista para ser aplicada, no período da tarde, em 28 de julho de 2013, para todos os cargo em concurso. A confirmação oficial da data e a informação sobre o horário e local serão divulgadas oportunamente, por meio de Edital de Convocação, a ser publicado no Diário Oficial do Estado. Após a publicação oficial, essas informações serão disponibilizadas no site.
 

O candidato deverá comparecer ao local designado para a prova, com antecedência mínima de 60 minutos do horário estabelecido, munido de um dos documentos de identificação, em original, com foto e que permita a sua identificação; comprovante de inscrição (caso o nome não conste do Edital de Convocação ou no cadastro de inscritos da Fundação VUNESP); e caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta, lápis preto e borracha macia.
 

O tempo de realização da prova objetiva será de 4 horas para o cargo de Analista Administrativo - Advogado e de 3h30min para os demais cargos.
O prazo de validade deste Concurso Público será de 2 anos, contados da homologação de seus resultados, podendo ser prorrogado por igual período.
 
 
 
 

Unicef aponta descompasso entre ensino e realidade de adolescentes no Brasil

 
 
Foto:blog.educacaoadventista.org.br/
 
por: Mariana Tokarnia
 
Costa do Sauípe (BA) - A coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Maria de Salete Silva, avalia que há, no país, um descompasso entre o que é ensinado nas escolas e a realidade dos adolescentes. Para ela, isso explica o elevado índice de evasão escolar entre jovens.
 
"Por que você mata aula?", perguntou a coordenadora a um adolescente que não queria frequentar a escola. O jovem respondeu: "Eu não mato aula, a escola que me mata". "Que menino de 16 anos vai querer estudar em uma turma com menino de 12? O que temos que fazer é garantir que ele percorra esse fluxo aprendendo", defendeu Salete.
 
De acordo com ela, há uma "desvinculação da escola com o projeto de vida do estudante". "Não se trata propriamente de desinteresse, mas a vida coloca questões que não estão envolvidas com a escola". Segundo Salete, para enfrentar esse desafio, as instituições de ensino devem trabalhar para a "construção da história de vida" e não apenas mandar estudantes para a universidade ou o mercado de trabalho.
 
Divulgada no 14º Fórum de Dirigentes Municipais de Educação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a publicação Fora da Escola Não Pode! - O Desafio da Exclusão Escolar indica que, entre os adolescentes que abandonam os estudos, a fase mais crítica ocorre a partir dos 15 anos de idade.
 
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, com 6 anos, 95,4% das crianças brasileiras frequentavam a escola. Com 12 anos, a proporção de meninos e meninas que concluíram os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil era 76,2%. A porcentagem diminui com o aumento da idade: 62,7% dos adolescentes com 16 anos concluíram o ensino fundamental. Entre os jovens de 19 anos, apenas 48,7% terminaram o ensino médio.
 
O Censo 2010 mostra que o percentual de jovens de 18 a 24 anos que não concluíram o ensino médio e que não estudavam chegava a 36,5%. Mais da metade (52,9%) abandonaram os estudos sem completar o ensino fundamental.
 
Outra questão levantada no estudo é a formação dos professores. Na educação infantil, 43,1% dos docentes não têm curso superior. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o percentual é 31,8% e, nos anos finais, 15,8%. No ensino médio, o índice cai para 5,9%. "A qualificação dos professores é uma grande barreira para garantir a oferta de uma educação de qualidade aos estudantes brasileiros", diz a publicação.
 
Entre grupos específicos, o estudo aponta que as crianças e os adolescentes mais atingidos pela exclusão escolar são aqueles que moram em áreas rurais, os negros, os índios, os pobres, os que estão sob risco de violência e exploração e os com deficiência. Isso indica, de acordo com a publicação, que "as desigualdades ainda existentes na sociedade brasileira impactam diretamente o sistema educacional do país".
 
"É preciso desafiar os dirigentes a trabalharem junto com as políticas públicas, tem muitas que podem ajudar. Tem que formar professor e escola", diz Salete.
 
O 14º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação da Undime vai até sexta-feira (17), na Costa do Sauípe (BA). O encontro é o primeiro depois das eleições municipais de 2012. Ao todo foram feitas mais de mil inscrições de secretários de Educação, técnicos e educadores de todo o país.
 
* A repórter viajou a convite da Undime.
 
Agência Brasil.
 
 
 
 

Campanha alerta para os riscos do glaucoma

Foto:Saúde
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
 
São Paulo – A Sociedade Brasileira de Glaucoma lançou hoje (23) a segunda edição da campanha "Cuidado com o glaucoma". Para o lançamento foi feita uma manifestação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, a principal da cidade. Dois atores caracterizados como olho e colírio convidavam as pessoas a entrar em uma câmara escura, com uma máscara, para tocar e sentir o aroma de 20 tipos diferentes de alimentos e dizer o que eram. A ideia era fazer com que as pessoas passassem pela experiência de não enxergar e sentissem um pouco o que é viver sem a visão e assim entendessem a necessidade de cuidar dos olhos.
 
O glaucoma é uma doença ocular hereditária, degenerativa, causada pelo aumento da pressão intraocular, e leva à cegueira. A doença não tem sintomas, não provoca dores nos olhos, é silenciosa e mais prevalente em negros, devido à predisposição genética. De acordo com o oftalmologista da Santa Casa de São Paulo, Maurício Della Paulera, o glaucoma é lento, progressivo e irreversível.
 
"Nós orientamos as pessoas a passarem por uma consulta anual com o oftalmologista. Nessa consulta está incluída a medida da pressão intraocular e o exame de fundo de olho. Com isso, pode-se prevenir ou iniciar o tratamento precocemente. A campanha é um choque que estamos dando na população para mostrar como é difícil viver sem a visão, quando se pode prevenir uma doença que leva à cegueira".
 
Ele ressaltou que, por não apresentar sintomas, a pessoa só percebe que está com a doença quando começa a perder a visão, momento em que não há nada mais a fazer para reverter a situação. Entretanto, se o oftalmologista perceber sinais do glaucoma durante uma consulta, pedirá exames complementares para se certificar. "Se o diagnóstico for feito mais cedo, há possibilidade de fazer um tratamento com três fases: primeiro com colírio, depois laser. Se nada disso funcionar parte-se para a cirurgia".
 
Segundo Maurício Paulera, a doença atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e 6% acima dos 70 anos. De acordo com as estimativas, pelo menos 1 milhão de brasileiros têm glaucoma.
 
 
Edição: Beto Coura
Agência Brasil
 
 
 

Teatro Municipal do Rio estreia nova temporada de O Lago dos Cisnes

Cultura
Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
 
Rio de Janeiro - A partir de hoje (24), o público terá a oportunidade de assistir a mais uma série de apresentações do balé O Lago dos Cisnes. Depois de sete anos da última temporada, o famoso balé se apresenta no Teatro Municipal, em uma versão criada em 2006 por Yelena Pankova.
 
Os primeiros bailarinos do San Francisco Ballet, a cubana Lorena Feijoo e o brasileiro Vitor Luiz, são convidados especiais. Os destaques do balé do Teatro Municipal - Márcia Jaqueline, Cláudia Mota, Filipe Moreira e Denis Vieira - completam o corpo de bailarinos.
 
Na avaliação do diretor artístico do balé do Teatro Municipal, Hélio Bejani, O Lago dos Cisnes é uma das mais importantes obras do repertório do balé clássico mundial. "Ele traz para a cena uma integração de música e coreografia com tamanha genialidade que, mesmo sem o conhecimento da história, é possível perceber as variações ambientais e sentir toda a emoção e dramaticidade sugeridas dentro das características de cada ato. Esta versão de Yelena Pankova foi criada especialmente para a nossa companhia e terá a participação do bailarino Vitor Luiz , que já foi um de nossos artistas principais e retorna", analisou.
 
Para a presidenta da Fundação Teatro Municipal, Carla Camurati, a obra é referencial e fundamental no repertório não só do balé do Municipal, como das grandes companhias clássicas do mundo. "É uma das histórias mais importantes pela sua simbologia, ao mesclar magia com os contraditórios sentimentos humanos, brilhantemente traduzidos em movimentos pelos coreógrafos Marius Petipa e Lev Ivanov ", disse.
 
A primeira apresentação do balé, em 1877, com coreografia de Julius Reisinger, no Teatro Bolshoi, em Moscou, não teve boa receptividade, mas em 1894, um ano após a morte de Tchaikovsky, autor da música, O Lago dos Cisnes alcançou o sucesso.
 
O maestro titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, Silvio Viegas, disse que a música de Tchaikovsky é uma aula de orquestração. "Uma obra que exige excepcional técnica e virtuosismo por parte da orquestra, como conjunto ou nas partes solistas, com grande destaque para o violino, agraciado com alguns dos mais belos solos da literatura sinfônica. Música de pura emoção, de incrível beleza e que só poderia sair da pena de um compositor inspirado e genial como Tchaikovsky ".
 
Junto com a temporada, começa o projeto Falando de Ballet. As palestras estarão à disposição do público, gratuitamente, diante da apresentação dos ingressos para o balé. Elas vão ocorrer no Salão Assyrio do Teatro Municipal, sempre uma hora e meia antes do início da sessão. Além do diretor do balé do Municipal, a primeira bailarina Ana Botafogo vai participar do projeto conversando com o público sobre a história de O Lago dos Cisnes e apresentando detalhes da montagem.
 
As apresentações nos dias 24, 28, 29 e 31 serão às 20h. Nos dias 25, 26, 30 e 2 de junho, ocorrerão às 16h e no dia 1º de junho, às 21h.
 
Os bailarinos convidados Lorena Feijoo e Vitor Luiz  participam da montagem nos dias 24, 26 e 29. Nos dias 25, 30 e 1º de junho, os solistas serão Márcia Jaqueline e Filipe Moreira e nos outros dias, Cláudia Mota e Denis Vieira
 
Os ingressos para frisas e camarotes custam R$ 504,00; para plateia e balcão nobre, R$ 84,00. As entradas do balcão superior serão R$ 60,00 e da galeria, R$ 25,00.
 
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil
 

 

O que devo fazer, se perder as crianças de vista em um parque?

DICAS IMPORTANTES

Curso: "Mediação de Conflitos nas Escolas"

 
Divulgando
 
    
 
    Inscrições abertas
 
    Curso: "Mediação de Conflitos nas Escolas"
 
    Escola Municipal de Astrofísica
 
    
 
    A UMAPAZ convida para o curso Mediação de Conflitos nas Escolas com o objetivo de implementar conceitos e práticas da Cultura de Paz no ambiente educacional, que colaboram para a prática de comportamentos saudáveis, cooperativos e harmoniosos, sustentando o aprendizado e a convivência a partir de parâmetros criativos e dinâmicos.
 
    Inerentes ao convívio humano, os conflitos são construídos nas relações e também nas relações podem ser transformados. Ações de mediação de conflitos podem ser empreendidas em diversos contextos: socioambiental, escolar, organizacional, societário, judicial, familiar, comunitário, etc. Onde há conflito é possível pensar em formas de abordá-lo de maneira criativa e construtiva. A Mediação é uma delas.
 
    Programa:
 
    - Ethos, conflito, aportes da psicologia social;
 
    - Violência nas escolas, estigma e potência criativa: da punição à responsabilização;
 
    - Ferramentas de mediação de conflitos, comunicação não-violenta e ações restaurativas no cotidiano escolar;
 
    - Escola e comunidade escolar – visão sistêmica;
 
    - Cuidados e possibilidades na introdução e enraizamento de práticas restaurativas e de mediação de conflitos nas escolas: processos participativos, processo de mudança, agente de mudança;
 
    - Perspectiva ético-política na condução da mediação de conflitos;
 
    - Pressupostos e princípios da mediação de conflitos
 
    Facilitação: Ana Lucia Catão – mediadora; pesquisadora nos temas de Mediação e Justiça Restaurativa; mestre em psicologia social (PUC-SP); especialista em mediação de conflitos (PUC-SP, Psicologia Clínica)
 
    Coordenação: Glacilda Pinheiro Correa
 
    Serviço: Curso: "Mediação de Conflitos nas Escolas"
 
    Dias e horário: 25 de maio, 8, 15, 22 e 29 de junho e 6 de julho das 9h às 13h
 
    Carga horária: 4 horas/aula (24 horas totais)
 
    Vagas: 50
 
    Público focalizado: Educadores interessados em desenvolver habilidades para lidar construtivamente com situações de impasse ou conflitos
 
    Local: Escola Municipal de Astrofísica - Avenida Pedro Álvares Cabral. s/n, Parque Ibirapuera – do lado do Planetário. (Portão 10, somente para pedestres. Portão 3, estacionamento com Zona Azul)
 
    Facilitação: Ana Lucia Catão
 
    Coordenação: Glacilda Pinheiro Correa