Que saudade de você, querida árvore...
Que vergonha para o município, que autoriza essa barbaridade, sem fazer uma simples consulta no entorno.
Quanto será que pagaram para que isso pudesse acontecer???
Listas virtuais nomeadas "Top 10" começaram a ganhar força nas escolas públicas do Grajaú e de Parelheiros, na zona sul, em 2014. A prática, que vai além do rankeamento dos estudantes considerados mais bonitos, expõe a vida sexual, principalmente de meninas. Os adolescentes produzem vídeos com nome e foto das colegas, usam termos como "as 10 mais vadias" e "as 10 mais lésbicas", e divulgam o conteúdo em redes sociais e plataformas, como YouTube e Whatsapp. Humilhadas e sentindo-se inseguras nas escolas, algumas delas acabam abandonando os estudos e tentando o suicídio. Essa ação é chamada de cyberbullying, atitude agressiva sem motivação específica realizada pela internet.
Para Larissa Sousa, 18, moradora do distrito do Grajaú e integrante do coletivo Perifraseando, a discussão sobre o Top 10 precisa ir além do cyberbullying porque envolve racismo, padrão de beleza e punição à sexualidade feminina. "O que é ser bonito? Então, até o TOP 10, que pode parecer 'ok', não é.", comenta a jovem, que também questiona o ranking sobre a orientação sexual, pois expõe garotas que podem não ter assumido a própria sexualidade. "Imagine se a sua família não aceita isso e ela descobre que você é lésbica dessa forma?" Quando estava no Ensino Médio, Larissa chegou a receber muitos vídeos de rankings e afirma que a disseminação deles continua. "O TOP 10 é visto como uma diversão".
Dados da SaferNet Brasil, associação sem fins lucrativos que recebe denúncias e oferece orientação on-line a vítimas de violência no ambiente virtual, indicam que em 2016, o quesito que liderou o número de atendimentos foi "cyberbullying/ofensa". Ao todo foram 202 pedidos de ajuda vindos do público feminino e 110 do masculino. A segunda posição é do "sexting/exposição íntima", que em 2015 ocupou o primeiro lugar.
Segundo a pesquisa IRBEM 2017 (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), a nota média dada pela população de São Paulo em relação ao atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e risco de morte foi 3,5. Na região chamada Sul 2, onde estão situadas as prefeituras regionais de Parelheiros e Capela do Socorro, onde está situado o Grajaú, a avaliação foi de 2,9, a mais baixa da cidade.
Procuradas pela reportagem, as vítimas de cyberbullying não quiseram dar entrevista.
No combate ao cyberbullying
Os coletivos Abayomi Aba pela Juventude Negra Viva, Perifraseando, Juventude Politizada, Mulheres na Luta e Rusha Montsho criaram, com o apoio do CEDECA Interlagos (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos), um projeto para dialogar nas escolas públicas de Parelheiros e do Grajaú e combater o cyberbullying. A ideia é que sejam apresentados dois vídeos produzidos no modelo do TOP 10, mas com falas reflexivas retratando a vítima e aquele que a expõe, e depois ocorra um bate-papo. Ao todo, 15 escolas foram mapeadas e seis já autorizaram a atividade, sendo três no Grajaú e três em Parelheiros. "Se um TOP 10 é elaborado, isso não pode ficar restrito à escola. Tem que ser discutido com pais, educadores, vizinhos, porque é problema de todos. Os professores precisam olhar para isso", diz Will Ferreira, 27, professor e integrante do Abayomi.
HUMILHADAS E SENTINDO-SE INSEGURAS NAS ESCOLAS, ALGUMAS JOVENS ACABAM ABANDONANDO OS ESTUDOS E TENTANDO O SUICÍDIO (CRÉDITO: RONALDO SILVA/AGECOM)
Junto ao CEDECA Interlagos, os coletivos defendem que a formação de uma rede de diálogo educativo apresenta resultados mais efetivos que qualquer tipo de punição. "Começamos a ver o lado da vítima e também do expositor, já que nem sempre ele é um agressor e também pode ser uma vítima", diz Luiz Gustavo Gomes, 19, fotógrafo e integrante do Perifraseando. O projeto também inclui a produção de uma cartilha específica para professores.
A psicóloga Mônica Gonçalves, 31, acredita na importância de se fazer parcerias entre profissionais da saúde, professores e assistentes sociais para deter o TOP 10 e suas variantes. "A gente precisa criar redes de diálogo e ação. Cobrem a psicóloga da UBS (Unidade Básica de Saúde)", sugere a psicóloga. "Essas meninas ficam muito tristes, não têm com quem falar. O suicídio também é uma forma de enfrentamento para elas. Temos que pensar quais são os outros recursos disponíveis antes da pessoa achar que se matar é solução". Mônica ainda lembra da existência do Programa Saúde nas Escolas, em que psicólogos de UBSs podem atuar em situações como essas.
O portal do MEC informa que o Programa Saúde nas Escolas beneficia estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde. Além disso, as atividades ocorrem nos territórios abrangidos pela Estratégia Saúde da Família, do Ministério da Saúde. O 32xSP solicitou ao órgão a relação de escolas de São Paulo que são beneficiadas pelo Programa, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.
A assistente social Gislaine Barbosa, 35, informa que o SPVV – Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência da Capela do Socorro, prefeitura regional onde está o Grajaú, fará um trabalho para combater o TOP 10. "Vamos começar a mapear os casos no território [Capela do Socorro] e eles serão trabalhados nos nossos encontros". Ainda não há previsão para o início.
O SPVV é executado pelo CEDECA Interlagos em convênio com a Prefeitura de São Paulo, por meio da SMADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social). O serviço é ligado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS da Capela do Socorro. Atualmente, São Paulo tem 28 CREAS. Parelheiros não tem nenhum.
O que fazer em casos de exposição
"Quando uma imagem sua é exposta sem autorização, é importante denunciar o conteúdo e as empresas, como Youtube e Facebook, precisam tirá-lo do ar. Caso contrário, elas podem se tornar responsáveis pelo material", explica Mariana Valente, 30, advogada e diretora do Internetlab, centro de pesquisa independente de direito e tecnologia. Mariana salienta que todas as empresas possuem formulários para que o usuário peça a remoção do conteúdo.
Gisele Truzzi, 36, advogada especialista em Direito Digital, recomenda que a pessoa exposta peça também aos amigos para denunciar o material. "Outra medida é conversar com um advogado para verificar a possibilidade de notificar extrajudicialmente o site ou plataforma em questão. Dependendo do teor e contexto da situação, é possível retirar o material", completa a advogada. Além disso, é importante registrar uma denúncia na Safernet.
A rede social mais difícil de barrar um material é o Whatsapp. "Apesar dela informar em seus termos de uso que o conteúdo que viole direitos autorais poderá ser identificado e excluído de circulação – o que demonstra que a empresa tem capacidade de identificar e remover determinados tipos de materiais – dificilmente alguém conseguirá, na prática, excluir qualquer conteúdo que circule nos grupos", finaliza Gisele.
Por fim, psicólogos e advogadas recomendam que os jovens não passem pela situação sozinhos. "É importante conversar com alguém de confiança. De preferência um adulto que possa ajudar", ressalta Mariana Valente.
por Priscila Pacheco
32x-sp
Enquanto os deputados de oposição protestavam contra a convocação de militares para "garantir a ordem" na Esplanada dos Ministérios, a bancada do governo – sozinha no plenário - aprovava sete medidas provisórias. Além de sinalizar para o mercado que ainda são capazes de aprovar as reformas que interessam, as medidas aprovadas não tratam apenas de assuntos burocráticos.
Uma delas regula a comercialização de terras da União na Amazônia e de imóveis funcionais em Brasília, outra aumenta a carência para benefícios previdenciários; e a última a ser aprovada amplia a isenção fiscal da marinha mercante em portos do Norte e do Nordeste.
A votação também buscava dar um "ar de normalidade" ao governo de um presidente desmoralizado contra o qual protestavam milhares de pessoas do lado de fora do Congresso, como notou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). A repressão policial que chegou a usar armamento letal contra os manifestantes agravou a situação – há manifestantes feridos em estado grave, entre eles um rapaz alvejado com balas de verdade na mandíbula.
Curiosamente, os que primeiro forçaram as barreiras policiais – dando origem ao tumulto – foram os manifestantes vestidos com as camisas laranja da Força Sindical, a única central trabalhista importante a promover mobilizações pelo impeachment de Dilma Rousseff, ligada ao deputado Paulinho da Força (Sd-SP).
Paulinho vem ameaçando deixar a base do governo por causa da reforma trabalhista, mas sua tropa sempre foi considerada dócil, quando comparada pelos amantes da lei e da ordem aos vermelhos da CUT ou do MST. Note-se estamos falando do início dos tumultos, não da depredação que se seguiu.
Se não se pode aplaudir os que tocaram fogo em ministérios não é difícil acreditar em irrupção espontânea de revolta quando um governo exposto por corrupção tenta aprovar a toque de caixa reformas que só agradam aos empresários, como mostra o meticuloso trabalho de nossa repórter, Alice Maciel.
Mas a "selvageria sem paralelo", como qualificou o promotor Arthur Pinto Filho, ficou por conta do prefeito de São Paulo, João Dória, na derrubada da Cracolândia. "Não tem paralelo você destruir casas com pessoas dentro. Eles deram duas horas para as pessoas saírem dos hotéis", disse em entrevista à Folha de S. Paulo.
O promotor voltou a repetir a crítica quando perguntado sobre o pedido de "autorização judicial para busca e apreensão de pessoas em estado de drogadição" pela secretaria municipal da Justiça. "É uma caçada humana que não tem paralelo no mundo", afirmou.
O prefeito e seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin, tiveram que fugir no meio de uma entrevista coletiva, repudiados pela massa de pobres que habita a Cracolândia – muitos deles sem qualquer relação com drogas. "Especulação imobiliária" e "gentrificação" estão entre as palavras citadas pelos moradores nas entrevistas, cujo significado aprenderam na prática.
A proteção aos mais frágeis não está entre as prioridades dos dirigentes paulistas. É o que comprova outra reportagem da Pública, essa assinada pelo repórter José Cícero da Silva. O Estado de São Paulo é o único da federação que não repassou verbas para o PPCAM, o programa de proteção de adolescentes e crianças ameaçados de morte. Seus principais algozes são, pela ordem, a polícia paulista e os traficantes.
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública
Qual o tamanho do campo social brasileiro?
Como é composta a massa de trabalhadores que atua na área social?
Quais são as principais interfaces das organizações da sociedade civil com as instâncias governamentais? Todas essas perguntas parecem difíceis de ser respondidas já que o setor que compreende as OSCs, por conta de sua dimensão e heterogeneidade, pode parecer um lago de águas um tanto turvas – apesar das inúmeras iniciativas de pesquisas e mapeamentos realizados recentemente.
Entre essas iniciativas ressaltamos a importância de pesquisas como a Fasfil (IBGE), aquelas empreendidas por associações do campo, tais como a Abong e o próprio GIFE que, por meio de seu Censo ajudaram a trazer concretude para análises do setor que compreende o trabalho das organizações da sociedade civil.
Agora, mais uma importante iniciativa deve contribuir com essa leitura do campo.
O Mapa das Organizações da Sociedade Civil (Mapa das OSCs), plataforma georreferenciada que apresenta dados relativos às OSCs no Brasil, já está disponível com atualizações importantes.
O usuário agora pode exportar a base do mapa e os dados do extinto Cadastro Nacional de Entidades Sociais do Ministério da Justiça (CNES/MJ).
Foram incluídas as OSCs de Interesse Público (OSCIP) que estavam ausentes na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2013 e foram atualizados os dados de repasses da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o serviço de dados do Sistema de Convênios (Siconv), os infográficos e o conteúdo da Metodologia.
O coordenador do projeto, Félix Garcia Lopez, explica que a intenção é expandir o site: "A proposta é termos, no futuro, um portal muito mais completo e diverso que o atual. Mas, já nessa versão, temos aprimoramentos importantes. O mapa está mais rápido e o sistema de busca e a base de dados estão mais completos".
A página continua recebendo informações sobre projetos executados, histórico de atuação da organização, bem como alguns dados cadastrais atualizados. Com a gestão da plataforma feita pelo Ipea, o Mapa das OSCs é construído a partir do cruzamento de informações de 22 bases de dados geradas por 14 órgãos do governo federal.
Conheça o Mapa das Organizações da Sociedade Civil em https://mapaosc.ipea.gov.br/
Fonte: Ipea.
Ocupa Brasília contra reformas de Temer cresce e ganha destaque nas redes sociais.
Durante a manhã, usuários se manifestavam pela saída do presidente, contra as reformas da Previdência e trabalhista e pela realização de eleições diretas
Manifestantes chegam de todas as partes do Brasil para ocupar a capital pela saída Temer e eleições diretas
São Paulo – A mobilização convocada pelas principais centrais sindicais do país, apoiadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que pretendem ocupar Brasília nesta quarta-feira (24), pela saída do presidente Michel Temer (PMDB-SP), contra as reformas da Previdência e trabalhista, e pela realização de eleições diretas como saída para a crise política, já repercute nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #DiretasPorDireitos está entre os assuntos mais comentados durante a manhã.
Outras hashtags usadas para promover a adesão à mobilização são #OcupaBrasília e #ReformasNãoDiretasJá
A estimativa dos organizadores é que a capital federal receba até 100 mil manifestantes, que chegam de todas as partes do Brasil – cerca de 600 ônibus rumam a Brasília, segundo os organizadores. A concentração é nos arredores do Estádio Mané Garrincha, de onde seguem em marcha até o Congresso Nacional.
"É diretas já com a imediata retirada (das reformas) da pauta. Ou construiremos uma nova greve geral, as centrais e os movimentos organizarão uma greve maior que a do dia 28 (de abril)", afirmou ontem (23), o presidente da CUT, Vagner Freitas, em Brasília.
Por: RBA
De: SVMA - Escola de Astrofísica
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2017 13:23
Olá,
A Divisão Técnica de Astronomia e Astrofísica está com vagas de estágio abertas para atuar nos Planetários de São Paulo. Estamos recebendo currículos para contratação imediata e banco de currículos. Para participar da seleção é preciso cumprir os seguintes requisitos:
1. Estar regularmente matriculado em um curso de Ensino Superior – nível graduação – na área de Ciências Exatas e da Terra;
2. Não estar cursando nem o primeiro nem o último semestre;
3. Ter disponibilidade de 20h semanais;
4. Enviar currículo atualizado para svmaescoladeastrofisica@prefeitura.sp.gov.br até 05/06/2017;
Atenciosamente,
Equipe dos Planetários de São Paulo
A Constituição de 1988 estabeleceu que os direitos dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam são de natureza originária. Os índios têm a posse das terras, que são bens da União. O advogado Gustavo Proença, pesquisador da área de direitos humanos, chama a atenção para ameaças e "possibilidades de retrocesso" nesse quesito. "Qualquer exploração econômica da terra dentro da comunidade indígena deve ficar a cargo exclusivamente da população indígena. Deve ser respeitada a sua autonomia, e os lucros, os ganhos dali provenientes devem ser geridos autonomamente pela população indígena."
Seminário avalia adoção de Programa de Metas pela Prefeitura de São Paulo
Em 2008, em decorrência de iniciativa da Rede Nossa São Paulo (RNSP) e de diversos movimentos da sociedade civil, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou a Emenda nº 30 à Lei Orgânica do Município de São Paulo, que instituiu a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento de Programa de Metas pela Prefeitura. Essa inovação Institucional tem por objetivos qualificar o debate eleitoral, contribuir com a prática do planejamento na administração pública e fortalecer o controle social das políticas públicas.
Desde a implantação da medida pela capital paulista, mais de 50 municípios brasileiros e de outros países da América do Sul aprovaram procedimentos similares. Além disso, tramita no Congresso Nacional projeto de emenda constitucional (PEC 010/11) com o propósito de tornar a adoção de um programa de metas obrigatória para todos os municípios, estados e União.
O seminário Programa de Metas: Balanço e Perspectivas, que se realiza no dia 22 de maio, das 9h às 17h, na Sala de Eventos do IEA, vai analisar os resultados obtidos até o momento e os fatores que os explicam, bem como debater perspectivas para o futuro da iniciativa no contexto político brasileiro da atualidade. A programação contemplará os pontos de vista de pesquisadores, gestores públicos e lideranças da sociedade civil que trabalham com o tema.
A participação no evento é gratuita e aberta tanto a pesquisadores como a profissionais que tenham interesse em inovações institucionais nos campos da gestão pública e da democracia. É preciso se inscrever via formulário online para participar presencialmente. Para assistir à transmissão ao vivo via internet não é necessário se inscrever.
Os organizadores do seminário são: o Grupo de Pesquisa Governança Global, Direitos Humanos e Democracia da Unesp em Franca; o Grupo de Pesquisa Qualidade da Democracia do IEA; o Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas (NUPPs) da USP; o Programa Cidades Sustentáveis (PCS); e a RNSP.
Fonte:
http://www.iea.usp.br/noticias/plano-de-metas?utm_source=Boletim&utm_medium=email&utm_content=programa%20de%20metas
Menos de duas semanas depois do ataque brutal aos índios Gamela no Maranhão, o governo Temer confirmou um general da reserva no comando da Funai. Na terça-feira passada, a APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – lançou uma nota de repúdio "contra a militarização da Funai, como nos tempos da ditadura militar" com objetivo de "aparelhar o órgão indigenista" para que aceite a agenda pró-ruralistas do governo.
Mais de 8 mil indígenas foram mortos durante a ditadura militar, como constatou a Comissão Nacional da Verdade. Não apenas por fuzis, mas sobretudo pela política de extermínio indígena disfarçada de integração nacional ou, como pontua o jornalista Rubens Valente, autor do recém-lançado "Os Fuzis e as Flechas", pela "lógica da ocupação militar da Amazônia".
Com um orçamento ridiculamente pequeno para proteger quase um milhão de indígenas que ocupam 13% do território nacional –as verbas federais destinadas à Funai são menores do que as que recebe o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro – a ineficiência do órgão parece programada para atender aos interesses dos ruralistas que já controlam o Ministério da Justiça.
A luta pela defesa dos povos indígenas vai além do direito irrefutável de defesa dos povos nativos do Brasil. Dela depende o futuro da floresta e o nosso futuro como nação. Como denunciaram os indígenas na ONU, é o racismo – de todos nós - que prepara o genocídio.
Nesse momento, a conquista do Prêmio República – concedido pelo Ministério Público Federal – ao especial Amazônia em Disputa, ganha um significado especial para nós.
O melhor antídoto para o obscurantismo é a informação. Quem barra o progresso não são os indígenas como nos querem fazer crer. Por trás dos ternos bem cortados do agronegócio, sobrevivem os coronéis racistas e escravistas do passado.
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública
Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra, RAF (divulgação)
O Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF) é uma oportunidade para jovens jornalistas de países em desenvolvimento e economias em transição para cobrir as Nações Unidas e seu encontro anual mais importante. Candidatas(os) devem ter entre 22 e 35 anos.
As Nações Unidas estão selecionando jornalistas para o Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF). Em 2017, o Programa vai acontecer entre os dias 11 e 29 de setembro de 2017 na Sede da ONU, em Nova Iorque. O prazo se encerra no dia 21 de maio de 2017.
Jornalistas que queiram se candidatar devem ter entre 22 e 35 anos; ter três (3) amostras de trabalho publicadas, que podem ser enviadas no seu idioma original; uma carta de referência de seu empregador(a) atual ou editor(a) com quem você trabalhou (que pode ser em português); currículo (em inglês ou francês); diploma no maior nível educacional que possuir; e uma cópia de suas credenciais de imprensa (por exemplo, da associação ou sindicato).
A ONU pagará aos selecionados as passagens de ida e volta para Nova Iorque e uma diária de aproximadamente 385 dólares ao dia, que cobrirá todas as despesas com acomodação e alimentação.
O Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF) é uma oportunidade para jovens jornalistas oriundos de países de economias em desenvolvimento e economias em transição para cobrir as Nações Unidas e seu encontro anual mais importante: o debate geral da Assembleia Geral da ONU, quando todos os líderes se reúnem na sede principal da Organização.
Durante seu tempo na sede, os bolsistas têm a oportunidade de observar a ONU em ação, entrevistar altos funcionários e trocar ideias com colegas de todo o mundo. Nos anos anteriores, os bolsistas se reuniram com o secretário-geral da ONU, com o presidente da Assembleia Geral e com representantes permanentes dos Estados-membros na ONU.
O programa também organiza visitas a várias organizações de mídia, como o 'New York Times', a 'Associated Press' e o rádio WNYC. Desde sua fundação em 1981, a bolsa foi concedida a 566 jornalistas de 168 países, incluindo o Brasil.
Todos os detalhes sobre como participar estão em https://outreach.un.org/raf
O link direto da inscrição é o https://outreach.un.org/raf/content/reham-al-farra-memorial-journalism-fellowship-2017-application
O contato para eventuais dúvidas devem ser feito exclusivamente pelo site acima; o link direto é o https://outreach.un.org/raf/contact/RAF-Contact-Us
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil | UNIC Rio
Amigos das Culturas... segue o convite para um importante encontro... Por favor, divulguem em suas redes sociais.
Qualquer outra informação, Eduardo Soares da digitalradiotv (zap)97291-4716, ou, com Tião Soares
Convite para a Reunião da Rede das Culturas
*Dia*10 de maio. Quarta feira. Às 19.00 horas. No Salão comunitário São Francisco. Rua Miguel Rachid. 997. Ermelino Matarazzo
Convidados
1. Secretário Municipal de Cultura
2. Secretário Estadual.de Cultura
3. Ministério da Cultura.
Temas
1. Festa Junina
2. Mostra Cultural da ZL
3. CARAVANA para Brasília dias 20 a 23 de maio. Levar nossos pleitos ao Ministério da Cultura.
4. Práticas da Rede das Culturas da ZL.
Mais informações com Tião Soares