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Tribunal de Contas de São Paulo lança site para fiscalização de gastos públicos

Imagem divulgação: iris.tcm.sp.gov.br


 
O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP) lançou uma ferramenta digital para pesquisa de despesas, licitações e contratações municipais, o sistema Informações e Relatórios de Interesse Social (IRIS).

A ferramenta – desenvolvida pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle (SFC) do TCMSP – servirá para facilitar o acesso público aos dados que envolvem gastos públicos em todos os setores da administração municipal.

Para o tribunal, o acesso aos dados é importante para ampliar a participação cidadã e o controle social.

"Lançamos um produto inovador, o IRIS é um projeto de fomento à transparência que tem como objetivo mostrar aos municípios, em tempo real, as informações sobre os gastos da prefeitura de São Paulo. É uma ferramenta do TCM a serviço da sociedade paulistana", destacou o presidente do tribunal, João Antonio.

O IRIS é constituído por três visões: a orçamentária, que apresenta, de forma simplificada, o orçamento do município e permite que o cidadão tenha tanto uma visão abrangente quanto detalhada dos gastos municipais. É possível conhecer desde os gastos totais de um órgão até as despesas relacionadas a uma pequena atividade.

A visão regional traz para o cidadão informações sobre as despesas de cada prefeitura regional. O morador passa a ter informações sobre aqueles gastos que mais afetam o seu dia a dia, como manutenção de vias e áreas públicas ou de sistemas de drenagem. Já a visão das licitações relaciona informações detalhadas sobre as contratações da cidade de São Paulo.

De acordo com o presidente do TCM, as informações são extraídas diretamente dos sistemas utilizados pela prefeitura de São Paulo. O tratamento automático da informação, sem a intervenção humana, garante que os dados originais não sejam alterados.

Presente no lançamento da ferramenta digital, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), considerou o programa um avanço para a sociedade. "É mais um instrumento que o TCM produz, com sua estrutura, que permite que a sociedade possa acompanhar os feitos do Executivo, da Câmara e também do próprio tribunal".

Leite destaca que a ferramenta vai permitir acompanhar em tempo real o destino final dos tributos. "É importante esse instrumento para que a sociedade possa cobrar o Poder Legislativo e também possa ofertar suas sugestões, afinal todos somos contribuintes, e precisamos saber como e de que forma está sendo gasto."

No sistema IRIS há tutoriais que ajudam na navegação de forma didática. O presidente do TCM, João Antonio, ressaltou, entretanto, que o Núcleo de Tecnologia do órgão está à disposição para dar treinamentos a representantes da sociedade civil mediante agendamento prévio.

Projeto de lei

O lançamento da ferramenta ocorre em meio à discussão de um projeto na Câmara Municipal de São Paulo que pretende extinguir o TCM. Na justificativa, os vereadores alegam que o Tribunal de Contas do Município de São Paulo é "uma estrutura caríssima e desnecessária". A justificativa destaca ainda que "o controle contábil pode ser feito pelo Tribunal de Contas do Estado, tal e qual ocorre com os outros municípios. É desnecessário e caro manter um Tribunal de Contas próprio".

Durante o lançamento da ferramenta IRIS, o presidente do TCM, João Antonio, reafirmou o compromisso do órgão com a sociedade. "Somos um tribunal cada vez mais atuante e visando aperfeiçoar sua atividade-fim, que é a atividade do controle externo com a finalidade articulada com os representantes do povo da cidade de São Paulo", destacou.


Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil  São Paulo
Edição: Lílian Beraldo & @digitalradiotv



O Dia Mundial do Livro, ou simplesmente Dia do Livro, é comemorado anualmente em 23 de abril.



Além de homenagear várias obras literárias e seus autores, a data também busca conscientizar as pessoas sobre os prazeres da leitura.


Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor
No Dia Mundial do Livro também é celebrado o Dia dos Direitos de Autor.

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou a data do "Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor" para encorajar as pessoas, especialmente os jovens, a descobrirem os prazeres da leitura, e conhecerem a enorme contribuição dos autores de livros através dos séculos.

Uma tradição catalã ligada aos livros já existia no dia 23 de abril, e parece ter influenciado a escolha da Unesco. Na tradição catalã, no dia de São Jorge (23 de abril), é costume dar uma rosa para quem comprar um livro. Trocar flores por livros já se tornou tradição em outros países também.


Origem do Dia Mundial do Livro
A Unesco escolheu a data do Dia Mundial do Livro em 1995, em Paris, durante o XXVIII Congresso Geral.

O dia 23 de abril foi escolhido por ser a data da morte de três grandes escritores da história: William Shakespeare, Miguel de Cervantes, e Inca Garcilaso de la Vega.

23 de abril é também a data de nascimento ou morte de outros autores famosos, como Maurice Druon, Haldor K.Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.



Atividades para o Dia Mundial do Livro

  • Escreva uma estória em grupo;
  • Leia um livro em voz alta;
  • Incentive as crianças a lerem versões infantis dos grandes clássicos da literatura;
  • Aproveite a oportunidade para contar a história dos grandes escritores do mundo;
  • Desenhe ou pinte desenhos sobre Dom Quixote ou de outros clássicos da literatura, por exemplo.

#digitalradiotv

Há 26 anos, os dois maiores ícones do grunge tocavam no mesmo dia no festival holandês

Aah, a era de ouro do grunge…

Nos anos 90, bandas com um som sujo e visual mais sujo ainda tomaram conta do rádio e da TV, e o movimento ficou marcado na história da música para sempre. Grupos como Alice In Chains, Nirvana, Mudhoney, Stone Temple Pilots, Hole, entre várias outros, são até hoje venerados e acompanhados por uma legião de fãs — pelo menos aqueles que continuam na ativa.

Dois destes grandes nomes, e talvez os maiores do gênero, são o Pearl Jam e o Soundgarden. Lá em 1992, no auge do sucesso de ambas as bandas e para o êxtase dos seguidores do estilo musical, os caras tocaram no mesmo palco no festival holandês Pinkpop.

O show da banda de Eddie Vedder ficou marcado pela incrível execução do hit "Black" e da total entrega do frontman durante a apresentação. Enquanto isso, o saudoso Chris Cornell impressionava público e crítica com sua voz afiada e som pesado.

Você pode conferir os dois shows ao fim desta publicação.


Pearl Jam e Soundgarden


O PJ começou em 1990 e não parou nenhum segundo desde então.

A banda acaba de passar pelo Brasil, onde tocou no Lollapalooza 2018, e parece estar cozinhando o seu 11° disco de estúdio. Você pode ouvir o novo single, "Can't Deny Me", clicando aqui.


 
Já o Soundgarden, infelizmente, aparenta ter chegado ao fim. Mesmo não tendo feito um anúncio oficial de fato, a morte do líder Chris Cornell em Maio de 2017 interrompeu a história do incrível grupo, e os membros remanescentes não deram indícios de que pretendem continuar sem o amigo.


Por tenhomaisdiscosqueamigos  via @Digitalradiotv  #divulganoblog


Sem poder levar celular até para ouvir música durante a prova, jovem usa solução mais analógica ao levar toca-discos à escola

Toca-discos: rapaz usou solução não digital para ouvir música na prova (Eric Saueracker/Reprodução)


O mundo avança em uma velocidade inimaginável há algumas décadas. As organizações, as pessoas e instituições mais tradicionais se esforçam para acompanhar as mudanças. No entanto, se alguns agentes acompanham as transformações, outros ainda sofrem com as contemporaneidades.

Diante deste cenário, um dos símbolos ocidentais que mais têm dificuldades em caminhar ao lado do digital é a escola. Com uma administração e organograma semelhante há séculos, as salas de aula são um dos campos onde a disciplina tem ainda mais dificuldade em ser respeitada por alunos que não ficam um minuto longe de seus mobiles.

A última demonstração desta disparidade aconteceu durante uma prova na Hudson's Bay High School em Vancouver. Tudo começou quando o professor Eric Saueracker proibiu celulares durante o seu teste. Inconformado, um estudante inventou uma maneira criativa de driblar esta regra.

Confira abaixo a saída do jovem que o próprio Saurecker postou no Twitter e já foi retweetada 117 mil vezes:


Eric Saueracker@esaueracker

Students are taking their Physics Midterm exam today. I said no cell phones, not even for music since they could be used to cheat. This student brought in a record player and is bumping Kanye in his headphones right now...



Na publicação, o professor falou que não havia permitido telefones celulares "nem mesmo para música, já que eles poderiam ser usados para trapacear".

Quanto ao som que ele ouvia nos fones? Era o College Dropout. Um clássico.


Por Gabriel Grunewald, da AdNews via @Digitalradiotv


Na Cúpula das Américas, um disco de rock contra Maduro

Álbum distribuído no evento tem 16 canções de bandas que criticam regime do presidente venezuelano

Em mais de uma ocasião Nicolás Maduro se declarou roqueiro. Em discursos presidenciais disse que nos anos 80, quando era um estudante secundarista com longos cabelos e bigode, era o segundo guitarrista em uma banda chamada Enigma, que certa vez se apresentou em um programa de televisão e da qual ainda há rastros no YouTube. Certa ocasião afirmou que "a canção mais completa do rock" é Stairway to Heaven, de Led Zeppelin e também disse mais de uma vez que é fã de John Lennon. Agora, com bigode ainda e faixa presidencial, seu passado roqueiro volta a estar presente. O presidente venezuelano aparece na capa da coletânea Rock contra a Ditadura Volume I, que está sendo distribuída nos eventos oficiais e alternativos da VIII Cúpula das Américas, cujo início é nesta sexta-feira em Lima e da qual Maduro foi vetado.


A iniciativa é das ONGs de direitos humanos Provea e Redes de Ajuda, que reuniram as canções de 16 bandas venezuelanas – algumas delas integrantes da diáspora do país sul-americano – que usaram o rock como meio para denunciar a crise social e democrática vivida na Venezuela. "Desde o primeiro ciclo de protestos contra Maduro em 2014 começamos a notar que a participação dos jovens era muito importante, e como organizações de direitos humanos tínhamos que buscar a maneira de falar para eles", conta Rafael Uzcátegui, coordenador da Provea, uma das ONGs que documentaram denúncias de violações de direitos humanos expostas em foros internacionais.

Dessa inquietação surgiram alguns podcasts que se transformaram no programa de rádio Humano Derecho e depois em um selo discográfico para respaldar as bandas que estão usando a música como veículo de denúncia, por intermédio da iniciativa Música por Remédios, na qual são trocados discos por medicamentos para os doentes que enfrentam a dramática escassez na Venezuela. A Humano Derecho Records também se encarregou da reprodução das 1.000 cópias de Rock contra a Ditadura, com 16 cançõe, que estão sendo distribuídas de forma gratuita em Lima, tanto em eventos como em lojas de discos.

"O álbum traz canções que foram gravadas desde 2014, quando as manifestações começaram a mexer com a sociedade e esses músicos entenderam esse chamado. Em certo momento o projeto bolivariano tinha suas próprias canções, mas hoje Maduro perdeu isso. Por sua vez, esse movimento de retorno à democracia, como ocorreu na região em outros processos de ditadura, tem seus ícones, tem cultura, e suas bandas. Pode ser que haja pessoas que ainda não entendam por que Nicolás Maduro é um ditador e esta é uma maneira de denunciá-lo", diz Uzcátegui, que se considera parte da cultura punk.

Emigdio + Superpower, Los Delorean, Colibrí, BioShaft, Cadáveres Podridos, Doctor No, Los J, Pez Volador, Agente Extraño, Sibelius, HolyHands, Ministerio de la Suprema Infelicidad, Le Cinema, Doña Maldad, Zombies No e Cardiel são as bandas que participam do álbum. Todas cederam suas canções para a coletânea. Os gêneros vão do rock latino, pop, new metal e ska, passam pelo punk e chegam ao hardcore.

As letras criticam diretamente o Governo, a corrupção e as forças de segurança que reprimiram os protestos contra Maduro, que em 2014 deixaram 43 mortos e em 2017, mais de 100. "Vamos ao paraíso, o paraíso fiscal, olha que já instalamos o governo popular", diz a primeira canção do disco. A capa, uma ilustração de Marcos Ramos Celis, mostra Maduro na cadeira presidencial rodeado de tentáculos.

Em Lima a proposta boi bem recebida, diz o ativista. "Há muitíssima compreensão do que se passa na Venezuela, pela experiência que tiveram com Fujimori no Peru, onde é muito forte o movimento de direitos humanos contra essas ditaduras modernas que chegam ao poder através das eleições. Quando era jovem conheci o que se passou neste país com o fujimorismo pelas canções de Leusemia e Voz Propia. Todas as passagens das ditaduras à democracia deixaram suas bandas. Temos os primeiros discos de Miguel Mateos, a banda de punk argentina Los Violadores, León Gieco, Los Prisioneros do Chile, Masacre 68 no México".

Voz Propia, parte do chamado movimento do rock subterrâneo peruano dos anos oitenta, se apresentará em um show com outras bandas peruanas, organizado pela Provea e Redes de Ajuda, em Lima, em apoio à causa venezuelana. O valor arrecadado durante o evento, marcado para o domingo, no bar Hensley, na região de Barranco, será doado a uma organização jesuíta que apoia os milhares de imigrantes que chegaram ao Peru nos últimos meses.

As canções que integram o disco não tocam nas emissoras comerciais da Venezuela, fortemente controladas pelo Governo em seus conteúdos, e muito menos nos órgãos de mídia e eventos do Estado. No perfil de Humano Derecho na plataforma bandcamp.com é possível escutar o disco completo. O chamado para um segundo volume está próximo. A Provea espera que em Caracas, que perdeu seus espaços para o rock em consequência da crise econômica, possa ser organizado em breve um show com algumas destas bandas para estimular um ativismo que ficou adormecido no ano passado, depois de se manter por meses na rua.

"Os músicos têm essa capacidade de emocionar, de transmitir informação e de não permitir que a situação que a Venezuela está passando se torne normal. Podem se transformar em agentes de mudança. E os shows, além disso, têm a capacidade de reunir as pessoas em meio à crise de representatividade que a sociedade venezuelana vive neste momento, de fazer com que voltem a se encontrar no espaço público."


Saiu no El Pais & @digitalradiotv


Roda de conversa debaterá campanha “Um novo Congresso é necessário. É possível. E vai ser pelo voto”


No evento, a ser realizado no dia 25/4, serão apresentadas todas as informações sobre a campanha, bem como seus objetivos. Agende-se e participe! 

No dia 25 de abril, às 18h30, será realizada uma roda de conversa sobre a campanha "Um novo Congresso é necessário. É possível. E vai ser pelo voto". Na ocasião, serão apresentadas todas as informações sobre a campanha, bem como seus objetivos.

Tabata Amaral, do Movimento Acredito, Airton Soares, advogado e comentarista do Jornal da Cultura, e Chico Whitaker, arquiteto, ex-vereador da cidade de São Paulo e integrante da campanha, farão parte do debate.

Nas eleições de 7 de outubro, os eleitores terão a oportunidade de eleger um novo presidente e renovar ou requalificar parte do Executivo e do Legislativo. Sua participação é fundamental neste momento.

Esta é uma reunião aberta a todos que querem construir um país melhor.

Vamos participar, vamos construir e compartilhar esta campanha, afinal: UM NOVO CONGRESSO É NECESSÁRIO. É POSSÍVEL. E VAI SER PELO VOTO!

Acesse aqui o Manifesto da campanha. 

Visite nossa página na internet: www.umnovocongresso.org.br

Ouça entrevista à Rádio CBN de Jorge Abrahão, coordenador-geral do Programa Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, e de Chico Whitaker, arquiteto, ex-vereador da capital paulista e integrande da campanha "Um novo Congresso". 


Serviço:
Roda de conversa e apresentação da campanha por "Um novo Congresso"
Dia 25/4 - quarta-feira - 18h30
Paróquia São Domingos (Rua Caiubí, 164 - Perdizes)


Enviado por NossaSP @digitalradiotv


O acesso à cultura tem CEP, tem classe e tem cor

A avaliação é do cientista político e produtor cultural, Marcio Black, durante o debate sobre os resultados da pesquisa "Viver em São Paulo: Cultura"


Ao avaliar os resultados da pesquisa "Viver em São Paulo: Cultura", que foram apresentados na terça-feira (10/4), o cientista político e produtor cultural, Marcio Black, concluiu: "os dados mostram que o acesso à cultura tem CEP, tem classe e tem cor".

Segundo ele, faltam equipamentos de cultura na maioria dos distritos da capital paulista. "O acesso à cultura continua sendo segregado na cidade de São Paulo" reforçou Black, que é também coordenador de cultura da Fundação Tide Setubal.

As declarações foram feitas durante o debate que se seguiu à apresentação dos resultados do levantamento, em evento promovido pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência, em parceria com o Sesc São Paulo.


Realizada no Sesc Vila Mariana, a atividade contou com a participação do coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão. "A questão social aparece muito fortemente em todas as nossas pesquisas", considerou ele, ao ressaltar que o problema também aparece claramente no acesso à cultura.

Na opinião de Abrahão, as diversas desigualdades podem ser correlacionadas. "As mulheres negras moradoras da periferia, de menor renda e escolaridade, são aquelas que, em geral, não frequentam nenhuma atividade cultural", denunciou.

O coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo argumentou que as desigualdades não ocorreram naturalmente, foram resultados de decisões e escolhas que envolvem as seguintes perguntas: Para quem a cidade é governada? Para onde está sendo direcionado o orçamento? E quais são as prioridades?  "Temos que questionar essas coisas e procurar influenciar essas decisões", sugeriu.

Desigualdade de acesso à cultura em números

Os resultados da pesquisa "Viver em São Paulo: Cultura" foram apresentados por Patrícia Pavanelli, diretora de contas do Ibope Inteligência.

De acordo com o levantamento, apenas 17% dos paulistanos frequentam (pelo menos, uma vez ao ano) todas as seis atividades e espaços mencionados no levantamento: cinemas, centros culturais, shows, museus, teatros e bibliotecas.

Entre os segmentos predominantes entre os que mais frequentam todas as atividades culturais relacionadas estão: os mais escolarizados, com renda familiar acima de cinco salários mínimos e brancos.

Por outro lado, quase 1/4 da população (24%) não usufruiu de nenhum desses equipamentos.

Nesse grupo predominam: os menos escolarizados, com renda familiar de até dois salários mínimos, pretos e pardos.

"Escolaridade, classe social, renda e raça são as variáveis que diferenciam o perfil daqueles que frequentam todas e nenhuma das atividades avaliadas", concluiu a diretora de contas do Ibope Inteligência.

Confira aqui a apresentação da pesquisa.

Confira aqui a pesquisa completa. 

Debate sobre os resultados

As desigualdades apontadas pela pesquisa também foram destacadas por Juliana Braga, gerente de artes visuais e tecnologia do Sesc São Paulo. "Apesar dos avanços, a cultura ainda é um grande desafio para a cidade", disse ela, ao constatar: "a gente se depara com um número muito grande de pessoas que não frequentam nenhuma atividade cultural".

Juliana lembrou que a cultura tem um enorme potencial para gerar empregos e renda.  

Elaine Mineiro, do Fórum de Cultura da Zona Leste, questionou um dos dados do levantamento, segundo o qual, 68% dos paulistanos vão ao cinema, pelo menos, uma vez ao ano. "O que a maioria dessas pessoas que vão ao cinema está assistindo? Será que são coisas da nossa cultura?" Para ela, essa é uma discussão muito importante a ser feita.

A integrante do Fórum de Cultura da Zona Leste relatou que há uma intensa atividade cultural nas periferias da cidade e defendeu a necessidade de maior diálogo por parte da atual gestão municipal. "Vários terrenos que a Prefeitura pretende privatizar são ocupações de cultura, que sofrem perseguição por parte do poder público", denunciou. 

Outro participante do debate que destacou as atividades e manifestações culturais populares, especialmente nas periferias, foi o ex-secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki. Segundo ele, o levantamento não contempla essas expressões de cultura. "O que não quer dizer que ela [a pesquisa] não tenha uma importância grande para entender o que acontece nessa área", ressalvou.

Bonduki relatou algumas ações e políticas que implementou quando esteve à frente da secretaria, para ampliar o acesso à cultura, como o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais – VAI e os Pontos de Cultura.

O ex-secretário defendeu uma integração entre as áreas de educação e cultura, que, segundo ele, não podem ser pensadas de forma separada. "Temos que transformar cada escola em um espaço de cultura", propôs.



Durante o evento, a atriz, MC e diretora musical, Roberta Estrela D´Alva, declamou algumas poesias. 


Por Airton Goes, da Rede Nossa São Paulo @digitalradiotv



Edital Videocamp de Filmes 2018

Edital Videocamp de Filmes 2018 from VIDEOCAMP on Vimeo.

O VIDEOCAMP ACREDITA NO PODER DO CINEMA PARA TRANSFORMAR REALIDADES. Sabemos que o audiovisual é uma das artes mais poderosas para inspirar e provocar reflexões. Por isso, escolhemos o fomento à produção audiovisual como uma de nossas apostas estratégicas.

O 2º Edital VIDEOCAMP de Filmes já nasce como um dos maiores do mundo. O projeto selecionado receberá o patrocínio de até US$ 400 mil (quatrocentos mil dólares) para a produção de um único filme. Dessa vez, o tema é Educação Inclusiva. Acesse: videocamp.com/edital2018

Uma equipe grande e diversa foi responsável pela produção deste filme:

Produtora - TILT REC - Screen Content
Direção - Beto Macedo
Co-direção - Tiago Berbare
Montagem - Tiago Berbare
Direção de fotografia - Bruno Tiezzi
Direção de produção - Gabriel Braga (PorqueEu Filmes)
Produção - Bruna Ciccarello (PorqueEu Filmes)
Assistente de produção: Marcos Vitoriano (PorqueEu Filmes)
1º assistente de câmera -Peterson Augusto Lomovtov
2º assistente de câmera - Paulo Vinicius Rodrigues da Silva
Direção de arte - Ciça Pinheiro
Assistente de arte - Juliana Carletti
Trilha original - Marcos Gerez
Mixagem de áudio - Daniel Bozi
Colorização - Marco Oliveira
Rotoscopia - Juan Camejo (La Clandestina)
Figurino - Ciça Pinheiro
Finalização - TILT REC - Screen Content
Elenco - Juliana Luna, Fabiano Gold e Graciete Soares
Maquiagem - Vanessa Pina
Chefe de elétrica - Rodrigo Barnete
1º assistente de elétrica - Luiz Claudio Damasceno
1º assistente de elétrica - Raimundo Macedo
2º Assistente de elétrica - Gabriel dos Santos Ferreira
Maquinista - Wilson da Silva Santos
Transporte - Leandro Pacheco e Daniel Fiori
Catering - Rosa Mileo
Roteiro: Justificando, Marcus Couto, Josi Campos e Julia Zylbersztajn
Tradução Roteiro Inglês: Peter Smith, Daniela Perle e Juliana Luna
Coordenação: Josi Campos
Aprovação: Carolina Pasquali, Josi Campos e Daniela Perle


Edital Videocamp de Filmes 2018 from VIDEOCAMP on Vimeo.

Balanço do primeiro ano do Plano de Metas de São Paulo 2017-2020

A Rede Nossa São Paulo e outras organizações da sociedade civil estão realizando um balanço do primeiro ano do Plano de Metas de São Paulo 2017-2020. O levantamento será apresentado no dia 17/4, às 19h, na Câmara Municipal de São Paulo (Auditório Prestes Maia). Na ocasião também será lançada uma ferramenta de monitoramento do Plano.

Quem fará a avaliação?
    Rede Nossa São Paulo
    Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
    IAB SP - Instituto de Arquitetos do Brasil - São Paulo
    Cidade dos Sonhos
    Instituto Pólis
    UNICEF Brasil
    Secretaria Municipal de Gestão
    Fundação Tide Setubal

Conhecer a nossa cidade, os projetos e o planejamento faz parte de uma construção coletiva.
Participe e compartilhe este evento #MetasDeSP

17/4 || 19h
AUDITÓRIO PRESTES MAIA
CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
(VIADUTO JACAREÍ, 100)



Por: Rede Nossa São Paulo via @digitalradiotv

 

Novo currículo do ensino médio exigirá mudança na formação do professor



CNE vai analisar BNCC antes da implementação das mudançasArquivo/Agência Brasil

O sucesso da implementação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio passará por mudanças na formação de professores e adaptações nas escolas, apontam especialistas ouvidos pela Agência Brasil. O documento, que vai orientar os currículos dessa etapa e estabelecer as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do ensino médio em cada uma das áreas, foi entregue na última terça-feira (3) pelo Ministério da Educação (MEC) ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

A BNCC do ensino médio é organizada por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, disciplinas obrigatórias para os três anos do ensino médio. Os alunos deverão cobrir toda a BNCC em, no máximo, 1,8 mil horas. O tempo restante deve ser dedicado ao aprofundamento no itinerário formativo de escolha do estudante.

Para o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, essas mudanças vão exigir muito investimento na formação de professores e um "repensar da formação de professores no Brasil" para que haja uma integração entre as disciplinas.

"Quando você faz um trabalho por área de conhecimento que reforça o caráter da interdisciplinariedade, você tem que investir muito na formação de professores. Hoje, como o professor de química é formado sem ter um diálogo direto com o professor de física ou biologia, que fazem parte da mesma área de conhecimento, por exemplo, agora para dar conta desse novo ensino médio, eles terão que se integrar já dentro da universidade", diz.

Segundo ele, a mudança vai ter impacto nos currículos das licenciaturas. "As coordenações dessas áreas vão ter que sentar e repensar. Não é que não vai mais ter professor de química, física e biologia, mas vai ter que haver um esforço para integrar esses conhecimentos", diz.

A formação dos professores deve ser priorizada também na visão da pedagoga Anna Helena Altenfelder. "Não só os professores, mas toda a estrutura da escola que hoje é pensada por disciplina e não por área de conhecimento. Então, temos um desafio grande", diz a presidente do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Ela também aponta um possível acirramento das desigualdades na educação como um dos riscos da nova base para o ensino médio. "Sabemos que os estados têm condições diferentes tanto técnicas como financeiras para construir seus próprios currículos. Então, a questão dos itinerários deve ser melhor definida em um apoio maior para os estados", diz. O MEC se comprometeu a elaborar um guia de orientações para ajudar os estados na elaboração dos itinerários formativos.

Aperfeiçoamentos

A BNCC do ensino médio deverá ser analisada e aprovada pelo CNE e homologada pelo MEC antes de o documento começar a valer. O conselho irá fazer uma consulta pública em plataforma digital e audiências para colher sugestões da sociedade antes de submeter o texto à avaliação dos conselheiros.

A presidente executiva do movimento Todos pela Educação, Priscilla Cruz, considera que o CNE deve especificar melhor a forma como as redes vão se organizar, além de estabelecer o que é obrigatório ou não e deixar mais clara e objetiva a redação das habilidades previstas para serem alcançadas pelos alunos.

"Há uma impressão que o ensino médio está 'menor' pela falta de objetividade nas habilidades, é muito dependente da implementação pelos estados, não há um plano de implementação progressiva que ajude as redes a se ajustarem", diz. No entanto, ela considera positivo fato de o texto prever a formação mais integrada, "direcionando para mais profundidade, recomendando outros espaços de aprendizagem e formatos de aula, dando características juvenis ao ensino médio".

O conselheiro do CNE Cesar Callegari, presidente da comissão que vai analisar a BNCC, também considera que o colegiado terá que complementar o texto entregue pelo MEC. "A base está incompleta, está um documento bastante genérico e, no meu modo de entender, não atende às expectativas e necessidades do ensino médio no Brasil", diz.

O Ministério da Educação já instituiu o Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular para apoiar os estados no processo de revisão ou elaboração e implementação de seus currículos alinhados à BNCC. Segundo o MEC, no primeiro ano de execução, serão repassados às secretarias estaduais cerca de R$ 100 milhões para a implementação da base.


Sabrina Craide – Repórter da Ag. Brasil

Edição: Amanda Cieglinski @Digitalradiotv