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Cientistas pedem a parlamentares apoio para a liberação de recursos para ciência no Brasil.

Imagem: arquivo


Representantes da comunidade científica brasileira defenderam (nesta segunda-feira, 17) investimentos maiores em ciência, tecnologia e inovação no País. A avaliação dos participantes de uma videoconferência promovida pela comissão mista que acompanha os gastos públicos com a pandemia de Covid-19 é a de que o Brasil gasta pouco, especialmente se comparado a outros países.

O pedido é para que se liberem totalmente os recursos do FNDCT, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para superar as crises sanitária, humanitária e econômica que assolam o País.

Ildeu de Castro Moreira, presidente da SBPC, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, fez um apelo.

"Liberem o FNDCT, que é nossa luta permanente neste momento, mas não só. Estamos preocupados com o orçamento do ano que vem. Os discursos sobre a importância da ciência, da tecnologia e da educação são fáceis de serem feitos, mas também é mais difícil certamente colocar mais recursos para esta área, mas é fundamental que seja feito."

Recentemente, o Senado aprovou projeto de lei (PLP 135/20) que proíbe o contingenciamento de recursos do FNDCT. Autor da proposta, o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, defendeu a aprovação da matéria pela Câmara dos Deputados o mais rapidamente possível e sem alterações, para que o texto não retorne ao Senado antes de ir à sanção presidencial.

Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, criticou a alocação de apenas R$ 600 milhões em 2020 no fundo, embora sua arrecadação tenha sido de R$ 5,2 bilhões. Entre 2006 e 2020, cerca de R$ 25 bilhões foram contingenciados, segundo os dados compilados pelos cientistas.

Também Glauco Arbix, ex-presidente da Finep, a Financiadora de Estudos e Projetos, lamentou que a ciência e a tecnologia não sejam prioridade no Brasil e criticou editais recentes.

"A gente não precisaria ficar no Brasil, ainda mais sendo a oitava economia mundial, tendo o peso e as pretensões que nós temos, não precisaríamos ficar com R$ 0,4 bilhão, não dá R$ 500 milhões prometidos em julho de 2020. São recursos que foram colocados à disposição para editais do CNPq, editais da Capes e de várias outras instituições, menos de R$ 500 milhões. A nossa avaliação, no começo de julho, é que desses R$ 500 milhões, cerca de R$ 100 milhões chegaram efetivamente na mão de quem faz pesquisa."

Para o deputado Felício Laterça (PSL-RJ), os investimentos em ciência se justificam também para segurar os melhores cientistas brasileiros no País.

"A gente não tem como fazer algo maior, de longo prazo, se você não sabe os recursos que você vai poder utilizar."

Os debatedores chamaram ainda atenção para a falta de investimento em pesquisa científica na Amazônia e o desmatamento do bioma. Foi o alerta de Luiz Davidovich, da Academia Brasileira de Ciências.

"Exemplos de recursos que são dados de graça para nós e parcialmente estão sendo destruídos pelo desmatamento da Amazônia, que não só prejudica o clima, mas prejudica também o estoque de riqueza do País, que está na biodiversidade e vale mais que o ouro. Além do mais, o desmatamento libera um estoque de vírus para a civilização urbana. Cerca de 500 vírus já foram classificados e identificados na região amazônica. Calcula-se que algumas dezenas de vírus podem ter impacto sobre o ser humano. Fonte de uma nova pandemia? Espero que não. Mas veja que é um sistema complexo e, para dominar esse sistema e colocá-lo a serviço do País, precisamos de ciência, tecnologia e inovação."

O deputado General Peternelli (PSL-SP) acredita que tal assunto deva se vincular ao estímulo da indústria.

Apesar das críticas aos investimentos em ciência, os debatedores ressaltaram o trabalho das universidades brasileiras durante a pandemia de Covid-19, que, com poucos recursos, atuaram na produção e na realização de testes, de equipamentos hospitalares como respiradores e de proteção individual e também redirecionaram pesquisas.

Fonte: Reportagem, de Brasília, Noéli Nobre.

Presidente da Câmara cobra do governo proposta de renda mínima permanente.

Imagem: arquivo


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou do governo uma proposta de renda mínima permanente para substituir os atuais R$ 600 do auxílio emergencial, cujo benefício se encerra em setembro. Segundo ele, mesmo o projeto sendo da Câmara, de origem de um projeto do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), o importante é que a sociedade foi atendida pelo auxílio. Maia participou de entrevista na TV Tropicana, no Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira (17).

"Precisamos, já olhando próximo ano, organizar algo que garanta às famílias mais vulneráveis uma condição, uma renda mínima que deixe de ser emergencial para ser permanente".

Maia também cobrou que o governo encaminhe a proposta de reforma administrativa e ressaltou que o texto não tem como objetivo perseguir servidor nem cortar salários do funcionalismo. Para Rodrigo Maia, a reforma administrativa é para melhorar a qualidade do serviço público prestado, atender melhor o cidadão, e reduzir a burocracia para garantir um estado moderno e eficiente.

"Queremos é valorizar os servidores e a gente sabe que há reclamação da sociedade, queremos melhorar esse marco regulatório para ter um estado moderno e eficiente na prestação do serviço para o cidadão"

Rodrigo Maia também ressaltou a importância da reforma tributária. Para ele, o sistema tributário brasileiro é muito complexo, e que a unificação e simplificação do sistema vai facilitar os investimentos privados no País.

Fonte: Reportagem de Brasília, Luiz Gustavo Xavier.

Risco de morrer por COVID-19 em São Paulo é 50% maior em áreas de menor nível socioeconômico.

imagem: ilustração


Moradores de bairros como Parelheiros ou Capão Redondo, ambos situados nas franjas da capital paulista, correram, em média, 50% mais risco de morrer de COVID-19 entre os meses de março e junho do que os paulistanos que residem em vizinhanças centrais e de alto nível socioeconômico, como Vila Mariana ou Moema.

A análise, baseada em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, foi feita com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Os resultados foram divulgados na plataforma arXiv, em artigo ainda não revisado por pares.

"A diferença no risco de morrer entre os bairros paulistanos de menor e maior nível socioeconômico pode chegar a 66% no período analisado caso sejam incluídos na conta os óbitos suspeitos, muitas vezes não confirmados por falta de testes", diz à Agência FAPESP Francisco Chiaravalloti-Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP) e coordenador da pesquisa.

Como levantamentos anteriores já sugeriam, o padrão de mortalidade observado no estudo da FSP-USP foi se modificando com o passar dos meses. Até meados de abril, o risco de morrer por complicações causadas pelo novo coronavírus era maior nos bairros paulistanos centrais e de maior poder aquisitivo. A tendência se inverte na semana epidemiológica de número 16 – de 12 a 18 de abril – e, a partir desse momento, ter um bom nível socioeconômico passou a ser um fator de proteção contra a doença.

"Nossa análise indicou ainda que os óbitos por COVID-19 na cidade de São Paulo atingiram o pico na semana epidemiológica de número 20, entre 10 e 16 de maio. Depois disso é possível observar uma tendência de estabilização, que ainda não sabemos se vai se manter", afirma Chiaravalloti-Neto.

Metodologia

Para chegar às conclusões descritas no artigo, os pesquisadores correlacionaram os registros de óbitos por COVID-19 – confirmados e suspeitos – com informações sobre o nível socioeconômico do local de moradia. Foram analisados os dados do SIM extraídos da base TabNet, da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), e os solicitados por meio do Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC), também da PMSP.

"Embora menos atualizado, o e-SIC nos forneceu dados com informação sobre as áreas de ponderação do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] onde residiam os óbitos. Então correlacionamos a mortalidade por COVID-19 com as informações das áreas de ponderação do IBGE, que congregam setores censitários contíguos e trazem dados sobre escolaridade e renda, entre outros", explica Chiaravalloti-Neto.

No estudo, o nível socioeconômico de cada local da cidade foi definido com base no Índice Geográfico do Contexto Socioeconômico para Estudos Sociais e Saúde (GeoSES), desenvolvido pela geógrafa Ligia Vizeu Barrozo, professora da USP e coautora do artigo. O indicador, que leva em conta variáveis como renda, escolaridade, riqueza e grau de segregação, varia de -1 (nível socioeconômico mais baixo) a 1 (nível socioeconômico mais alto).

"Observamos que o risco de morrer aumentou com maior intensidade nas áreas periféricas da cidade com o passar das semanas. Em todo o período analisado, vimos que o aumento de uma unidade no índice GeoSES [de -1 para 0, por exemplo] representou uma redução de 25% no risco de morrer por COVID-19 quando considerados os óbitos confirmados. Se incluirmos os óbitos suspeitos a redução foi de 33%", conta o pesquisador. Seguindo o mesmo raciocínio, a redução seria, respectivamente, de 50% e 66% com a variação de duas unidades no índice GeoSES, ou seja, quando se passa de um extremo ao outro do indicador.

"Esse tipo de análise, que mostra a evolução da mortalidade semana a semana, pode indicar para o gestor público onde é preciso investir mais para combater a doença. Também revela áreas em que há excesso de óbitos suspeitos e, portanto, possíveis barreiras relacionadas ao controle da epidemia, como falta de acesso a testes diagnósticos, dificuldade de obter orientações e recursos para proteção individual e coletiva e menor acesso à internação e ao tratamento. O estudo enfatiza a necessidade de reconhecimento e enfrentamento da estreita relação entre os determinantes sociais e as condições de vida com o risco de morrer", avalia Chiaravalloti-Neto.

O artigo Spatiotemporal dynamic of COVID-19 mortality in the city of São Paulo, Brazil: shifting the high risk from the best to the worst socio-economic conditions pode ser lido em https://arxiv.org/abs/2008.02322.


Fonte: Karina Toledo | Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND.

Pressione já os deputados federais e mostre que está do lado dos entregadores no #BrequePorDireitos!

imagem: ilustração/arquivo

Você sabia que os entregadores no Brasil têm trabalhado 9 horas por dia, 7 dias por semana, para ganhar menos de um salário mínimo?

Apesar do alto risco que a que estão expostos nas ruas, por não terem um contrato formal de trabalho, os entregadores não possuem nenhuma garantia: se sofrerem um acidente, forem roubados ou até mesmo perderem a vida em serviço, as empresas não precisam prestar nenhum apoio. Eles estão trabalhando incansavelmente nesta pandemia, garantindo que muitas pessoas ainda consigam se manter no isolamento social.

Agora, é nossa vez de ajudá-los, garantindo o mínimo para que possam trabalhar em segurança e com dignidade!

Os motoboys e ciclistas que realizam entregas estão mobilizados e colocaram no ar uma campanha para pressionar as lideranças da Câmara dos Deputados a aprovarem um projeto de lei que garanta seguro em caso de acidentes, assistência financeira em caso de afastamento por coronavírus e o fornecimento de equipamentos de proteção individual como máscaras e álcool em gel.


Pressione já os deputados federais e mostre que está do lado dos entregadores no #BrequePorDireitos!


PRESSIONAR AGORA


Pelos direitos dos entregadores de aplicativos,
Bela, Dani, Sorriso, Ralf e todo mundo por trás do #BrequePorDireitos

Digital Rádio e Tv - https://digitalradiotv.com

São Paulo lança RG digital; veja como baixar e usar.

imagem: ilustração/Od.


O aplicativo RG Digital SP está disponível para iOS e Android, e pode ser utilizado por qualquer pessoa que tenha emitido seu documento de identidade no estado a partir de fevereiro de 2014.

A versão digital da nova célula de identidade dos paulistas já pode ser baixada a partir desta quarta-feira (12-08-2020), por meio do aplicativo RG Digital SP. A iniciativa da Polícia Civil de São Paulo permite que o documento seja armazenado no smartphone, mas não substitui a necessidade de emissão do RG físico.

Podem ter acesso ao documento virtual aqueles que tiverem RG emitido a partir de 4 de fevereiro de 2014, que possuam numeração vermelha, QR Code impresso no verso e estejam cadastrados no Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis) da Polícia Civil.

O aplicativo está disponível para Android 5.0 e iOS 10 (e versões superiores).

Segundo a Polícia Civil, 95% da população de São Paulo já tem o RG com QR Code - quem ainda possui o documento antigo deve providenciar sua atualização para poder usar o app. Com o documento em mãos, basta abrir o aplicativo e selecionar a opção "Adicionar RG", para escanear o código QR do verso do RG original, seguindo os passos da tela do celular.

O aplicativo vai então direcionar o cidadão para a "prova de vida", feita via biometria facial. Por isso, o processo só pode ser concluído se o aparelho tiver uma câmera com pelo menos 5 MP e conexão ativa com a internet.

O RG digital armazenado no celular, certificado pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), é aceito em todo o território nacional - conforme Lei Federal 7.116/83 e Decreto Federal 9.7278/18, bem como a Portaria DIPOL 109/20. Em uma abordagem policial, a apresentação do documento deve ser aceita como se fosse o original. O agente de segurança poderá, inclusive, verificar sua autenticidade via smartphone.

Em caso de troca do aparelho ou desinstalação do aplicativo, basta baixar novamente o RG Digital SP e seguir os passos novamente. Porém, o documento virtual só estará disponível em um aparelho celular por vez, e pode ser bloqueado caso haja tentativa de obtenção em outros celulares. No caso de roubo ou furto, a Polícia Civil pede que o cidadão registre o fato na Delegacia Eletrônica ou pessoalmente nas delegacias de polícia.


Fonte: Renato Mota - O Digital

Governo federal altera regras no programa Minha Casa, Minha Vida.

Imagem: arquivo

O Governo Federal anunciou mudanças no programa de habitação Minha Casa, Minha Vida. As novas regras são válidas aos beneficiários da faixa 1 do programa, que contempla famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. A alteração nas normas é válida para duas mil unidades habitacionais já contratadas, mas que ainda não foram entregues.

Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), que estabeleceu as novas regras, para integrar essa faixa do programa, os interessados devem atender a pelo menos um de seis requisitos listados, como por exemplo: viver em domicílio em que não há parede de alvenaria ou de madeira aparelhada, possuir mais de 30% da renda comprometida com o pagamento de aluguel, encontrar-se em situação de rua, entre outras regras.

Caso cumpram a algum desses requisitos, os candidatos precisarão atender, em outra etapa da análise, a pelo menos cinco exigências demandadas. Os requisitos anteriores também podem compor essa soma. Nesta fase, estão enumerados critérios como: ser mãe chefe de família, ser beneficiários do Programa Bolsa Família, receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), residir com alguma pessoa com deficiência, entre outros.

Além disso, a portaria limita o acesso à faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida apenas às pessoas inscritas no Cadastro Único do governo federal, cujas informações contidas são de responsabilidade de estados, municípios e Distrito Federal.

Karla França, analista técnica da Habitação e Planejamento Territorial da Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirma que gestores locais terão uma responsabilidade ainda maior por conta dessa mudança. "Somente por meio do cadastro, as pessoas poderão ser contempladas para participar do programa e adquirir uma moradia social", explica.

Antes da publicação da portaria, a lista de possíveis candidatos do programa era estabelecida pelos próprios municípios. Agora, a relação das pessoas que se adequam às regras será feita pela União. Porém, segundo o governo federal, os municípios podem manifestar interesse em manter a seleção de beneficiários por meios próprios, desde que comprovem possuir sistema com dados transparentes.

Para Eliseu Silveira, advogado especialista em Direito Público, as novas regras podem permitir que mais pessoas acessem ao programa, pois essas diretrizes delimitam melhor as responsabilidades de cada entidade governamental. "A portaria deixou bem delimitado às atribuições das prefeituras, da Caixa Econômica Federal e dos ministérios, o que trará uma facilitação na concessão do benefício às famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil", afirma.

Governo anuncia mudanças no programa Minha Casa Minha Vida

Em nota, o governo federal alega que a publicação da portaria tem como objetivo "dar ampla transparência ao processo de seleção de beneficiários, de maneira a possibilitar o controle social". Além disso, afirma que até o final de junho foram entregues 178 mil residências para beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida e que o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou, neste ano, a transferência de mais de R$ 1,1 bilhão do Orçamento Geral da União para garantir a execução do financiamento.

 
Fonte: Brasil 61

Congresso tem luto oficial pelas 100 mil vítimas da covid-19.



Este sábado, 8 de agosto, ficará marcado como o dia em que o Brasil atingiu a triste marca de 100 mil vítimas fatais da covid-19.

O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, decretou luto oficial de quatro dias em solidariedade às vítimas.

O Senado somente retomará as sessões na quarta-feira (12).

Reportagem da Digital Rádio e Tv buscou no projeto Inumeráveis algumas histórias de vidas interrompidas de brasileiros famosos ou anônimos.

Prefeitos se reúnem com Maia e apresentam sugestões para alterar PL que institui programa emergencial de transporte coletivo.

Imagem: arquivo

Dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) se reuniram com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pediram apoio na aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei 3364/2020, que trata do programa emergencial para o transporte coletivo. A proposta prevê a partilha de recursos entre estados e municípios para a área de mobilidade urbana.

A entidade chegou a propor algumas alterações na proposta de maneira que a iniciativa abarque um número maior de municípios. os prefeitos de Campinas - SP, Jonas Donizette, e de Teresina - PI, Firmino Filho, defenderam que o PL, que institui o Regime Especial de Emergência para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Remetup) atinja municípios com mais de 200 mil habitantes.

Durante a reunião com Maia, os gestores municipais também se mostraram preocupados com o fechamento das contas. Eles abordaram, inclusive a proposta de unificação dos mínimos constitucionais de Saúde e Educação, de forma que os governantes tenham autonomia para direcionar os recursos transferidos para as áreas de maior demanda em suas respectivas localidades.

Os prefeitos afirmaram que Rodrigo Maia achou que a demanda é legítima e se comprometeu a analisar o conteúdo. Além disso, a FNP está articulando, uma reunião de líderes municipais para, juntamente com o presidente da Câmara, construir uma pauta municipalista a ser debatida ainda neste semestre.

 

 
Fonte: Brasil 61/noticias/prefeitos-se-reunem-com-maia-e-apresentam-sugestoes-para-alterar-pl

São Paulo: empresas se adaptam para garantir retomada segura ao trabalho.

imagem: arquivo

Depois de passar por um momento de diminuição no número de casos da Covid-19, São Paulo passa agora por um novo crescimento da doença, principalmente no interior do estado. De acordo com o governo estadual, 15 cidades do Vale do Ribeira precisaram regredir no cronograma de retomada econômica e estão de volta à fase vermelha - a primeira do processo. Em meio a esse cenário, ainda de perigo, empresários estão preferindo a precaução e apostando no fortalecimento de protocolos sanitários.

Nesse contexto, serviços e produtos que podem ajudar no combate ao vírus são cada vez mais procurados. A empresa americana Jan-Pro, especialista em serviços de limpeza, por exemplo, conta que teve crescimento de 35% no faturamento no Brasil, apesar da queda 40% no número total de clientes. Isso porque um processo de limpeza, antes pouco procurado, passou a ser muito demandado. Se trata de uma desinfecção em que o produto adere a superfícies por conta de uma estimulação elétrica.

"Ninguém queria comprar esse produto até começar a pandemia. Era um artigo 'nice to have' e virou um produto 'must have', ou seja, antes era legal ter mas agora é obrigatório. No Brasil, já aplicamos mais de R$ 3 milhões a mais 4 milhões de metros quadrados, é um aumento grande", explica Renato Ticoulat, CEO da Jan-Pro do Brasil.

Para a empresa de entregas Jadlog, o serviço se tornou essencial para garantir o funcionamento seguro de toda a estrutura. "Pelo grande fluxo de pessoas, quantidade de funcionários que a gente tem, precisamos nos apoiar em todas as frente possíveis, para garantir a segurança e a tranquilidade de cada um", explica Roberta Cury, gerente de marketing da empresa.

Outra opção que tem sido procurada pelas companhias é o serviço de assessoria em saúde, que tem sido oferecido por hospitais, como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, e por laboratórios, como o Sabin. De acordo com a empresa de medicina diagnóstica, 70% da demanda por exames da Covid-19 realizados foram contratados dos empregadores para seus funcionários.

"As empresas precisam da testagem para mostrar ao Ministério Público do Trabalho que estão tomando as devidas precauções para prevenir o contágio, como para fazer a própria gestão dos recursos humanos e evitar que se tenha um grande número de colaboradores afastados por causa da doença", explica o médico e Gestor do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Alex Galoro.

Mesmo quem opta pela não contratação de serviços especializados também está empenhado em evitar a propagação do vírus. A cidade de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo já está na fase 3 de reabertura, na qual estabelecimentos podem funcionar, mas com restrições. Por lá, há empreendimentos que estão promovendo mudanças profundas na forma de funcionamento para garantir a segurança dos clientes, mesmo que isso signifique menos clientes e lucro menor.

Cristiane Calciolari é fonoaudióloga e mantém uma clínica no centro da cidade paulista. Para a segurança dos pacientes, ela adquiriu um tapete sanitizante para a entrada da loja, aumentou o tempo entre um atendimento e outro e trocou instrumentos usados nos exames por versões descartáveis. Além disso, crianças só podem ser acompanhadas por uma pessoa e a distância entre as cadeiras na recepção aumentou. Tudo para evitar a propagação do vírus.

"Tudo é higienizado. Saiu um paciente, a gente limpa, troca os protetores dos fones de ouvido e mantém a cabine aberta para higienização. Sempre que chega alguém, ela precisa limpar os pés, passar álcool em gel e medir a temperatura. Também tem o uso obrigatório das máscaras", explica.

O Estado de São Paulo registrou no último domingo (2) 23.317 mortes e 558.685 casos confirmados da Covid-19. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 60,6% na Grande São Paulo e 62,4% no Estado.



 
Fonte: Brasil 61 - noticias/empresas-se-adaptam

Plataforma desenvolvida pela UFSC ajuda alunos e professores de Santa Catarina durante a pandemia

Imagem: arquivo

Cerca de 20 mil alunos e professores de escolas públicas de seis municípios de Santa Catarina resolveram o problema da distância na pandemia com uma plataforma criada pelo Laboratório de Tecnologias Computacionais (LabTeC) da Universidade Federal do estado (UFSC). O MAZK foi testado em 2017, em um grupo de pesquisa, e hoje é a principal ferramenta educacional do extremo sul de Santa Catarina neste momento de pandemia.

Além da possibilidade de o professor introduzir todo o material da aula, entre textos, fotos e vídeos, a plataforma gratuita conta ainda com um chat para interação entre alunos e professores, videoconferência e uma novidade: Inteligência Artificial para acompanhamento do desempenho do aluno e auxílio do professor.

Eliane Pozzebon, professora do departamento de computação da Universidade Federal de Santa Catarina e coordenadora do LabTec, explica que os testes no município de Forquilinha, em 2018, foram promissores e com a chegada da pandemia seis outros municípios adotaram o sistema em toda a rede municipal de ensino. Ela conta que muitos professores tiveram dificuldade de trabalhar com a tecnologia e foi necessário montar um grupo para auxiliá-los com assistência e cursos, o que acabou por contribuir com a inclusão digital desses docentes. "Aquelas professoras que não trabalhavam com tecnologia, fizemos a inclusão digital. Foi importante, inclusive, para a autoestima desses profissionais", ressalta.

Apoio exclusivo
Os professores, alunos e pais dos alunos que atualmente estão utilizando o MAZK continuam tendo apoio do suporte realizado via WhatsApp e a disponibilização de vídeos tutoriais em um canal do Youtube, que é atualizado com videoaulas das professoras Edilene Valeriano e Susi Oliveira, da Rede Municipal de Educação de Araranguá.

Edilene Valeriano dá aulas em turmas da pré-escola ao 5º ano e trabalha com o MAZK desde 2018. Quando a pandemia foi declarada, tanto ela quanto os alunos já estavam preparados para a tarefa de educação remota. A professora explica que no momento da suspensão das aulas ela sabia que os alunos que já utilizavam a plataforma não teriam dificuldades, mesmo com o afastamento social.

"No primeiro dia enviei as aulas e já fizemos videoconferência. Nossos alunos saíram na frente porque o aprendizado não parou em momento algum."
Voluntária no projeto, Eliana usa a sua experiência na plataforma para ensinar outros professores da região que também estão precisando da tecnologia para administrar as aulas pela internet. No início da pandemia, ela foi responsável por ensinar os professores de Araranguá e posteriormente capacitou professores de Sombrio e Arroio do Silva.

"Os professores têm essa necessidade, têm o direito de aprender, de alguém que os ensine de maneira pedagógica. Como a gente sabe das necessidades que eles têm em sala de aula, os resultados das capacitações são bem positivos", pontua.



Inclusão digital
Já Susi Oliveira participou do projeto piloto, quando dava aulas na rede municipal em Forquilinha, em 2017. O MAZK foi utilizado primeiro em apenas duas turmas, mas em 2018 todas as escolas do município passaram a se beneficiar com a ferramenta. Ela acredita que a introdução da tecnologia já deveria ser comum na educação e a pandemia serviu para evidenciar isso.

"Hoje não tem mais como deixar a tecnologia fora da educação, porque nós educamos os nativos digitais. Nós temos de fazer um trabalho agora para que tanto os professores quanto os alunos fiquem na mesma frequência, que sejam letrados digitalmente", destaca.

Participam também do projeto do MAZK os alunos de graduação em Engenharia de Computação da UFSC Araranguá, Nicolas Baumle e Julio Carraro, responsáveis pela orientação e esclarecimentos de dúvidas dos alunos e professores que estão utilizando o MAZK; Vinicius Capistrano, Luiza Castilho e Jimy Li Yan, pela autorização de novos usuários (professores) e pela edição dos vídeos e divulgação dos tutoriais; Felipe Zago Canal e Tobias Rossi Müller, pelo desenvolvimento do sistema.

A equipe do LabTeC disponibilizou na internet um Canal no Youtube (https://www.youtube.com/MAZKLabTeC) com apresentação da plataforma, videoaulas e tutoriais para que gestores, professores e alunos em todo o país possam conhecer e utilizar a ferramenta gratuita criada pela Universidade Federal de Santa Catarina.
 

 
Fonte: Brasil 61 - noticias/plataforma-desenvolvida-pela-ufsc-ajuda-alunos-e-professores-de-santa-catarina