 
      Foto: Divulgação
      
        O repórter da BBC Danny Vincent visitou recentemente uma mina de        Bitcons na China para saber como funciona a operação do negócio. A        mina em questão, segundo Vincent, consegue gerar uma receita        superior a US$ 8 milhões por ano.
        
        Além de conversar com o dono da mina, Chandler Guo, o repórter        também gravou um vídeo em 360 graus que mostra o interior do        local. O vídeo pode ser visto abaixo, e usando o mouse é possível        girar a câmera para explorar todo o interior da mina:
        
        
        
        Como é possível ver no vídeo, o local possui centenas de        computadores organizados em prateleiras. Os computadores são        utilizados pela rede mundial de bitcoin para processar transações        criptografadas, e esse funcionamento gera receita - em bitcoins -        para a própria mina.
        
        Embora saiba-se que a mina se encontra na China, uma das        solicitações de Guo foi que seu local exato não fosse revelado.        Isso porque o dinheiro gerado pelo negócio não passa pelo controle        do governo chinês. A BBC pode informar, no entanto, que ela se        encontra numa cidade pequena num ponto de altitude tão elevada que        é necessário que os visitante levem seus próprios tanques de        oxigênio.
        
        Para manter a estrutura em funcionamento, a mina também possui        dormitórios para uma equipe que trabalha e mora lá. Segundo o        repórter da BBC, a equipe é majoritariamente formada por homens na        casa dos 20 anos de idade. Cada dormitório é ocupado por seis        funcionários, que mantém a mina funcionando 24 horas por dia,        todos os dias, revezando-se em turnos.
        
        Guo é dono também de outra mina igual a essa, e está construindo        uma terceira que, segundo ele, será responsável por mais de 30% da        geração mundial de bitcoins. Ele também pretende desenvolver um        aplicativo que permitirá que a mineração de bitcoins seja feita a        partir de smartphones ou tablets.
      
      
GUSTAVO SUMARES
      





 
 
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