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terça-feira, 14 de março de 2017

São Miguel melhorou taxas de saúde, mas teve queda na expectativa de vida




No extremo leste da capital, São Miguel Paulista é uma das regiões mais populosas da cidade. Formada pelos distritos homônimo, Vila Jacuí e Jardim Helena, 24,30 km² compõem a área administrada pela Prefeitura Regional de São Miguel Paulista.

O segurança Wilson Roberto Oliveira, 60, é um dos 93 mil moradores que vivem no distrito de São Miguel. Na região há 50 anos, ele destaca a falta de investimentos públicos, sobretudo em comparação ao bairro vizinho do Itaim Paulista, na prefeitura regional homônima. "Em São Miguel não tem nada", enfatiza. "Se comparado ao Itaim — e olha que nem estou falando das regiões mais centrais — falta muita coisa", completa.

Para ele, que trabalha em uma praça no Itaim Paulista, na balança, os aspectos de lazer são os mais alarmantes. "No Itaim Paulista existem algumas praças, ao contrário de São Miguel, por exemplo", exemplifica.

Os CEUs Parque São Lucas e Vila Curuçá são algumas das alternativas de ambientes dedicadas à educação e cultura em São Miguel. Onde está localizado este último, que inclusive dá nome ao distrito, vivem a maior parte dos moradores, 142.372.

Embora não sejam contabilizados pelo Observatório Cidadão, segundo levantamento do Mapa da Desigualdade, em 2015, os índices culturais registram uma série de zeros, como a ausência de teatros, museus e cinemas.

Ainda no assunto cultura, após a polêmica em torno do combate às pichações e grafites por parte do prefeito João Doria (PSDB), que marcou o início de sua gestão, foi anunciada criação do projeto Museu de Arte de Rua na região. A proposta prevê promover o grafite em diferentes locais de São Paulo, começando pelo Baixo Augusta, no centro da capital, partindo, em seguida, para ruas de São Miguel.

História

Atualmente com uma população que totaliza 370 mil habitantes, a história de São Miguel Paulista tem origem com o surgimento da Aldeia de Ururaí, composta por índios guaianases que passaram a ocupar o território depois de deixar o entorno do Colégio Jesuíta de São Paulo. O batismo do local foi atribuído pelo padre José de Anchieta, responsável por construir uma capela nos idos de 1560, com o nome de seu anjo devoto.

Essa capela promoveu o começo do povoamento, com casas que passaram a ser erguidas nos arredores. Em 1938, a Capela de São Miguel Arcanjo foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. A construção religiosa é considerada ainda o ponto inicial do bairro, uma espécie de marco na cultura e história local, e passou por uma restauração em 2007. Além disso, a capela faz parte da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, mais conhecida como "Praça do Forró", em referência à forte cultura nordestina.

Mais números

De acordo com dados disponíveis no portal da Coordenação das Prefeituras Regionais, em São Miguel Paulista existem 65 CEIs (Centros de Educação Infantil) diretos e indiretos, 23 EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), 21 EMEIs (Escolas de Educação Infantil), além dos dois CEUs (Centro Educacionais Unificados).

Conforme os dados mais recentes do Observatório Cidadão, em 2015, 8.740 crianças de 4 a 6 anos foram atendidas na pré-escola (existem 15.097 meninas e meninas nessa faixa etária). Embora a taxa seja inferior ao ano anterior (quando haviam sido matriculadas 9.015 para o total de 15.269), ela é uma das mais altas em comparação com as 32 prefeituras regionais.

Já no atendimento nas creches municipais, também houve aumento no mesmo ano, com 11.029 matrículas para 23.539 crianças de 0 a 3 anos.

Enquanto isso, no quesito saúde, ainda de acordo com dados da pasta municipal, existem na região 16 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e prontos Socorros, 5 AMAs (Atendimentos Médicos Ambulatoriais), 1 hospital e 1 hospital de especialidades.

Conforme indicadores revelados pelo Observatório Cidadão, no geral, há muito o que se comemorar. Declinaram, por exemplo, o número de mortalidades por Aids, infantil, maternas, por causas externas, por causas mal definidas e por doenças do aparelho respiratório.

Em contrapartida, a expectativa de vida caiu, o que surpreendeu o segurança Oliveira, que revelou desconhecer o índice. O tempo médio de vida é pouco mais de dois anos acima da idade do morador: 62,2 — índice inferior ao último levantamento (63), uma das piores taxas de São Paulo. "Acredito que seja por causa da ausência de investimentos no bairro", palpita.

Neste ano, a região passou a ser administrada pelo jornalista Edson Marques Pereira que, entre outras funções, iniciou a carreira pública na Administração Regional de Itaquera.

 

Foto: Milton Jung/ Flickr

por Vagner de Alencar



Plataforma registra mais de 720 ocupações irregulares na capital paulista




Uma das maiores ocupações da capital, a Água Espraiada possui dezenas de favelas e passa por diferentes distritos, como Itaim Bibi, na zona oeste, Campo Belo e Jabaquara, na zona sul. Segundo Karina Leitão, professora da FAU USP, e uma das coordenadoras do Observatório de Remoções, as ocupações da Água Espraiada estão em uma área de 9 km de extensão. Além disso, calcula-se que haja na região, 8.500 famílias sob ameaça de remoção.

Os interesses para desocupar a área também são diversos, como a construção de um parque linear e a construção da linha 17-Ouro, do Metrô. Os conflitos ocorrem desde o começo da década de 90 e algumas favelas já sofreram com incêndios.

A ocupação Água Espraiada foi mostrada no último sábado (4), durante a apresentação do Observatório de Remoções, projeto desenvolvido pela FAU USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) e pela Universidade Federal do ABC. Nessa plataforma, um mapa participativo mostra 720 ocupações irregulares na cidade de São Paulo, identificando os casos de ameaças e remoções, reintegrações de posse e despejos. Casos da Grande São Paulo também são apontados. A apresentação foi acompanhada por discussões sobre o direito à moradia e ilustrada pelas ocupações acompanhadas pelos pesquisadores do Observatório desde 2015.

Outro caso apresentado foi o da ocupação Douglas Rodrigues, na Vila Maria, zona norte. Ela nasceu em 2013, já passou por incêndios e vive sob ameaça de reintegração de posse. A área é particular, mas estava abandonada, argumentam os moradores e o Observatório.

De acordo com Raquel Rolnik, professora da FAU USP e coordenadora do Observatório, a função do mapa participativo não é apenas registrar uma ocupação. "Isso é importante, mas o que mais interessa é entender o que está acontecendo e quem está envolvido", diz.

Uma das questões destacada no evento foi o motivo do crescimento das ocupações. "O problema de renda é o principal fator de chegada na ocupação", afirma Carolina Sacconi, arquiteta, urbanista e pesquisadora do Observatório. "Muita gente vai para o movimento porque não pode pagar o aluguel. Se pagar, não tem como se alimentar", ressalta Luciana Bedeschi, advogada e pesquisadora.

A história da auxiliar de limpeza Cíntia Lúcia Castilho, 43, ilustra as falas das pesquisadoras. Há quatro anos, ela se mudou com o marido e os filhos para a ocupação Aristocrata, no distrito do Grajaú, zona sul, pois não tinha condições de pagar o aluguel que custava R$ 400. "Achei ótimo. Quando chegar em casa, já vou entrar", diz Cíntia ao ser questionada sobre o mapa.

Ao acessar a plataforma, é possível conhecer mais das histórias de outras ocupações, ver o status delas – se houve remoção, se está sob ameaça, quantas famílias vivem no espaço – e por qual motivo há interesse de retirar os moradores do local. Os dados são abertos e qualquer pessoa pode baixar um arquivo com todas as informações.

O 32xSP verificou que até o dia 6 de março havia 885 registros, sendo 720 somente da capital paulista. Desse número, 82,2% indicam ameaça de remoção, 10,3% são locais que já sofreram remoções, 7,1% tiveram remoção parcial e 0,4% está com status "mediar". O principal motivo para as remoções é a urbanização de favelas. A plataforma já está ativa desde o segundo semestre de 2016.

Avaliação sobre habitação em São Paulo

De acordo com o Irbem 2017 (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município de São Paulo), pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope, a área de habitação apresenta uma avaliação baixa. No quesito políticas de reurbanização das favelas, a média é de 2,8. Já para oferta de planos habitacionais para todas as faixas salariais, a média não passa de 3.

 

Foto: Agência Brasil Fotografias

por Priscila Pacheco
 


População idosa reivindica posto da SPTrans em Ermelino Matarazzo




Desde 2013, o ex-conselheiro do grande 'Conselho Municipal do Idoso' Olavo Soares, 72, luta para conquistar o serviço do Bilhete Único Especial no bairro de Ermelino Matarazzo, cujo distrito de mesmo nome está situado na zona leste da cidade de São Paulo. Atualmente, ele compõe o Fórum do Idoso da região.

O 32xSP teve acesso a todos os documentos que revelam anos de persistência de solicitações encaminhados à subprefeitura, atual prefeitura regional, e também à SPTrans. O processo teve início, quando Soares se candidatou para o cargo de conselheiro gestor e ouviu diversas reclamações de moradores (mais velhos que ele), sobre a necessidade do serviço para a população idosa.

A moradora do bairro, Izabel Correa, 80, que possui dificuldade ao andar e faz uso de bengala, relata que, por mais que haja uma base [da SPTRans] na região da zona leste e não propriamente no bairro, é complicada a locomoção. "Muitas vezes complica para nós, que dependemos de outras pessoas para nos levar. Além disso, o posto mais indicado para a gente é o da Penha, porém a distância do terminal para o posto é longa e complicada".

Na zona leste as bases de atendimentos ficam nas prefeituras regionais da Penha e de São Miguel Paulista, locais não estratégicos, segundo os moradores, pois ficam distante das principais vias de circulação de ônibus, que são a avenida São Miguel e a rua Amador Bueno da Veiga.

A primeira resposta enviada ao líder comunitário pelos órgãos responsáveis pelo transporte da cidade, em 2013, foi de que a SPTrans mantém 26 postos de atendimento aos passageiros especiais da categoria idoso. E que a instalação não seria possível, pois faz se necessário, no mínimo a obtenção de alguns recursos e providências que estão ligados à infra-estrutura.

No ano passado, Olavo encaminhou mais uma vez o requerimento e obteve uma resposta diferente, porém até o momento nada foi cumprido. Ela diz que a SPTrans está no aguardo da confirmação do local para dar continuidade ao processo de instalação.

Em nota enviada ao 32xSP, a Prefeitura Regional de Ermelino Matarazzo informou que está no aguardo da SPTrans para que o serviço aconteça no local. Já a SPTrans informou que, devido à falta de logística, o posto ainda não foi instalado, mas que será reavaliado novamente em outro momento.

"É muito frustrante, pois a cada hora é uma resposta diferente que recebo. São anos de persistência, mudanças de gestão e em todas uma única esperança: a de trazer algo para os moradores", afirma Soares.

 

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

por Danielle Lobato


segunda-feira, 13 de março de 2017

Convite - Construção do Plano de Metas da Zona Leste - 13/03


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UNESCO debate evolução da linguagem no mundo digital em Brasília

Estudante universitário utiliza tablet enquanto busca livros na biblioteca. Foto: Banco Mundial/Dominic Chavez


Como o uso das tecnologias está influenciando ou mesmo mudando a forma como nos comunicamos? Essa é uma das perguntas que a mesa-redonda 'A evolução da linguagem no mundo digital' busca responder. Debate promovido pela UNESCO acontece na terça-feira (14), na Embaixada da França, em Brasília, e conta com a participação de especialistas do país e também do Brasil.

Como o uso das tecnologias está influenciando ou mesmo mudando a forma como nos comunicamos? Essa é uma das perguntas que a mesa-redonda "A evolução da linguagem no mundo digital" busca responder. Realizada no âmbito da exposição "Palavras Sem Fronteiras – Mídias Convergentes", como um dos eventos associados, e também como parte da Semana da Francofonia 2017, o debate acontece na terça-feira (14), às 19h, na sala Le Corbusier, na Embaixada da França no Brasil, em Brasília.

A moderadora da mesa-redonda é Sabine Gorovitz, doutora em Sociolinguística pela Université Paris V, professora adjunta e diretora da Assessoria Internacional da Universidade de Brasília (UnB) — mais informações abaixo.

Participa do evento o especialista e professor Loïc Depecker, delegado-geral da Língua Francesa e Idiomas da França, do Ministério francês da Cultura e da Comunicação. Depecker é também perito da Associação Francesa de Normas Técnicas (AFNOR) e presidente fundador da Sociedade Francesa de Terminologia.

Outro integrante da mesa-redonda é o professor Cláudio Menezes, mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente professor do Departamento de Línguas Estrangeiras de Tradução (LET), da UnB. O brasileiro trabalhou também na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Paris, sobretudo na atual Divisão para a Sociedade do Conhecimento (CI/KSD).

Os especialistas convidados discutem como o uso intenso da linguagem virtual nos dias de hoje tem consequências na linguagem formal; as alterações na forma como a escrita é produzida diante da influência das novas tecnologias de Comunicação e informação (TIC); e como elas impactam as línguas, especialmente, a portuguesa e a francesa.

O evento é realizado pela UNESCO no Brasil, pela Embaixada da França e pelo Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), órgão da Fundação Alexandre Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

O debate acontece um dia após a abertura da exposição "Palavras Sem Fronteiras – Mídias Convergentes", que já passou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo. Com o apoio da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), em parceria com o IPRI, a exposição chega a Brasília e será instalada no Palácio do Itamaraty, onde receberá a visitação do público no período de 14/03 a 13/04/2017, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h e nos finais de semana das 9h às 17h, com entrada gratuita.

A exposição é baseada na obra do embaixador Sergio Corrêa da Costa, "Palavras Sem Fronteiras", na qual é apresentado um índice com 3 mil palavras e expressões, 16 mil exemplos do emprego das palavras, recolhidos durante 24 meses e em 15 países, de oito línguas, refletindo 46 idiomas. Trata-se de um verdadeiro vocabulário universal, que continuamente amplia e aproxima as culturas, memórias, tradições e valores.

Sobre os participantes:

• Sabine Gorovitz — Possui mestrado em Comunicação pela Universidade de Brasília (2000) e doutorado em Sociolinguística pela Université de Paris V (René Descartes, 2008). Atualmente, é diretora da Assessoria Internacional da UnB e professora adjunta da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas e Sociolinguística, atuando principalmente nos seguintes temas: tradução, legendagem, recepção, bilinguismo, plurilinguismo urbano, migrações e contatos entre idiomas.

• Loïc Depecker — É delegado-geral da Língua Francesa e Idiomas da França, do Ministério francês da Cultura e da Comunicação, e professor de Ciências da Linguagem na Universidade de Paris Sorbonne. É perito da Associação Francesa de Normas Técnicas (AFNOR) e presidente fundador da Sociedade Francesa de Terminologia. É especialista no estudo dos vocábulos científicos e técnicos, frutos dos trabalhos realizados há mais de 30 anos nas comissões de terminologia na França e na AFNOR.

• Claudio Menezes — Possui mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é professor do Departamento de Línguas Estrangeiras de Tradução (LET), da UnB. Atua no Bacharelado em Línguas Estrangeiras Aplicadas (LEA), tendo elaborado — com a contribuição de diversos docentes — o projeto pedagógico desse curso e sido o seu 1º coordenador. Por 20 anos, o professor Menezes trabalhou na UNESCO, sobretudo na atual Divisão para a Sociedade do Conhecimento (CI/KSD), sediada em Paris.


UNESCO no Brasil

sexta-feira, 10 de março de 2017

A Juliane é linda!


Imagem: Centralderadiojornalismo


Uma criança alegre e cheia de vontade de viver, mora no bairro Santarenzinho, tem paralisia cerebral e para ter um pouco de qualidade de vida precisa de nós.

*Apenas uma cadeira de rodas especial*, por causa da dificuldade que possui.

Vamos ajudar.

Até um compartilhamento desta publicação ajuda, desta formar poderemos chegar a uma pessoa que possa ajudá-la.

Entre em contato com Jean Carlos Locutor 991516360.

#VamosAjudarJulinha

Centralderadiojornalismo

Por: Carlos Locutor


terça-feira, 7 de março de 2017

Pra não dizerem que falamos bobagens, leiam!


(Foto: Antonio Oliveira / Flickr)


Operadora de celular dos Correios começou a funcionar na segunda-feira 06-03-2017

A operadora de telefonia móvel dos Correios, anunciada em janeiro, finalmente tem data para começar a funcionar. O serviço estreia na próxima segunda-feira, 6, começando por São Paulo.

Segundo os Correios, a primeira fase disponibilizará a oferta do serviço em 12 agências da capital paulista. Até o final de março, será possível adquirir a linha móvel dos Correios em 164 agências da Grande São Paulo.


Os preços dos planos só serão divulgados na segunda-feira. A ideia inicialmente é vender apenas planos pré-pagos, e tanto os chips quanto as recargas poderão ser compradas nas agências da empresa pelo Brasil.

Os Correios vão atuar como uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês), o que significa que não terão infraestrutura própria. A estatal fechou acordo com a empresa EUTV, também conhecida pelo nome fantasia Surf Telecom, para prestação do serviço. Curiosamente, a Surf também é uma MVNO, que usa a infraestrutura da TIM para operar nacionalmente.

Por: LUCAS CARVALHO - BRASIL CELULARES OPERADORAS

@digitalradiotv

segunda-feira, 6 de março de 2017

Saiba como obter remédios que estão em falta nos postos de saúde



Após uma consulta no Hospital Dia da Vila Guilherme, o contador Davison Rodrigues, 51, não encontrou, na farmácia local, a medicação receitada pelo cardiologista: Furosemida e Enalapril. "Moro em Itaquera e é a primeira vez que venho aqui. Vou no posto do meu bairro pra tentar conseguir, mas, se não tiver, o jeito é pagar. O pior é que tenho vários exames pra fazer e acho que também vai demorar", lamentou. A falta de medicamentos na rede municipal tem deixado os paulistanos desorientados e sem saber como seguir com os tratamentos de saúde.

O contador desconhecia que os medicamentos em falta, assim como outros indicados para hipertensão, diabetes e asma, podem ser encontrados, gratuitamente, na rede Farmácia Popular do Brasil, e nas drogarias e farmácias particulares, credenciadas pelo Ministério da Saúde. Remédios para outras doenças também estão disponíveis, com descontos de até 90% do preço normal. Para ter acesso ao benefício, basta levar a receita e um documento com foto, que tenha o número de CPF, às unidades do programa ou aos estabelecimentos com a faixa "Aqui Tem Farmácia Popular".



Davison Rodrigues Foto: Sidney Pereira



DAVISON RODRIGUES BUSCA REMÉDIO PARA TRATAMENTO CARDÍACO    FOTO: SIDNEY PEREIRA
Na região da subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme, a loja própria da rede fica na avenida Guilherme Cotching, 1061. A cidade de São Paulo tem mais 12 unidades espalhadas pelos bairros de Campo Limpo, Freguesia do Ó, Penha, Pirituba, Santana, Santo Amaro, Saúde, Sé, Tatuapé, Vila Mariana, Vila Prudente e Vila São José. O Disque Saúde – telefone 136 – dá informações gerais sobre o programa.

Saúde sem remédio

Embora a saúde seja o fator de qualidade de vida mais importante para os paulistanos, com média 8,0, a pesquisa IRBEM 2016 também revela que a maioria não aprova os serviços de saúde pública do município. O nível de satisfação tem caído, e a nota em 2016 foi de 4,5, a mais baixa dos últimos sete anos.

O site e o aplicativo Aqui Tem Remédio, criados para auxiliar a população, mostra a gravidade da situação na capital. O 32xSP realizou pesquisa no site e confirmou a falta de medicamentos de uso contínuo nas 570 farmácias municipais, de todas as regiões. Entre eles, está o Omeprazol, para tratamento de gastrite; o Losartana, para hipertensos; Sinvastatina 10 mg, para controle do colesterol; e Alendronato de Sódio, para osteoporose. No levantamento, a informação é de que os medicamentos estão "em processo de compra pela Prefeitura de São Paulo".

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde justificou a falha. "Houve aumento de 30% no consumo de medicamentos e insumos este ano em relação a 2015, resultado do aumento de pacientes na Rede Municipal e da crise econômica.  A média mensal de pessoas que retiram remédios e insumos passou de 520 mil para 676 mil. Isso alterou os estoques e o planejamento de compras e, por isso, novas aquisições estão em andamento." Além disso, a secretaria alega que "a falta de medicamento também está associada ao não cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores que, neste caso, são multados pela prefeitura".

A secretaria também informou que a Sinvastatina 20 mg está com o estoque regularizado na rede e as demais posologias estão em processo de compra. O Alendronato de Sódio 70 mg está em fase final de compra. Este medicamento é de alto custo e a responsabilidade de fornecimento é do governo estadual, porém o município também fornece. O Omeprazol está em processo de compra e também é disponibilizado pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular.

 

Foto principal: Sidney Pereira

Por: Sidney Pereira - 32x SP


Em meio aos prédios, capital ganha praia urbana como mais uma opção de lazer



Teatro, Cinema, bares, shows, feiras, parques, restaurantes são algumas das opções de lazer que os paulistanos dispõem. Com resistência de um lado e adeptos do outro, as ciclofaixas e ciclovias também vão ganhando espaço. Porém, a última novidade é a praia urbana instalada em meio aos arranha-céus da grande cidade, criada em um antigo estacionamento desativado, que estava abandono e tomado por capim e sujeira.

O terreno ganhou areia, cadeiras de praia para quem deseja se bronzear, mas também há uma área com gramado e sombra para não deixar ninguém de fora. Um chuveiro garante o frescor. Aos finais de semana, há várias atividades, como frescobol, aula aberta de ioga, de zouk, feira orgânica, entre outras. Tudo isso de graça.

O projeto Pipa SP, situado no bairro do Bixiga, no centro, pretende tornar o local um espaço de convivência. "Eu achei esse espaço há um ano. Era muito sujo, havia muito mato, carcaça de carro. Comecei a limpar por conta própria e, quando ele ficou mais limpo, fui procurar o dono do terreno com a ideia de que esse local pudesse virar um lugar de convivência. Por eu vir do ramo do cinema, acreditava que a incidência de luz era muito importante", revela Armando Onofri, 51, idealizador do projeto.

Sabrina Schwab, 34, professora de ioga e moradora do bairro há oito anos, relata ter optado por uma rotina de vida mais tranquila. Por residir em apartamento e não ter onde tomar sol, ela aprovou a ideia. "É um lugar incrível, que poderia crescer muito. Eu sempre quero fugir, sair um pouco de São Paulo, ou ir para a praia, ir para um lugar que tenha natureza. Acho que a praia tem essa coisa de agregar e aqui agrega".


SITUAÇÃO DO LOCAL ANTES DE VIRAR UMA PRAIA/CRÉDITO: AMANDO ONOFRI



Acessibilidade

A pesquisa de satisfação Irbem (Indicadores de Referência de Bem – Estar no Município), realizada pelo Ibope em parceria com a Rede Nossa São Paulo revela que na categoria acessibilidade para pessoas com deficiência, entre os entrevistados da região central, 80% dão nota 5 e apenas 3% dão nota dez.

O espaço inaugurado há pouco tempo carece de adaptações. Com apenas uma rampa, a estrutura de acesso para cadeirantes, por exemplo, é insuficiente. Os banheiros químicos não são adaptados para esse público. Onofri diz que pretende futuramente fazer uma instalação para apresentação de cinema ao ar livre e que a acessibilidade é uma de suas prioridades, mas para manter o projeto e seguir com melhorias, ele precisa de patrocinadores.

A garçonete Fabiana Fernandes, 27, e o marido José Antônio de Oliveira, 46, que moram em São Paulo há seis anos, contam que em Petrolina (PE), onde residiam, havia mais opções de lazer. Porém, por não terem muito tempo para levar a filha para passear hoje em dia, a praia paulistana foi algo positivo, pois eles moram a apenas dois quarteirões do local. "As crianças estão amando. Quando estão aqui, não querem mais ir embora", revela Fabiana.


Por: Fabiana Lima - 32x SP