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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Morrer de tanto trabalhar!





O presidente Michel Temer e seus aliados no Congresso querem aprovar uma reforma da Previdência cheia de maldades, e condenar o trabalhador a morrer de tanto trabalhar. Mas a votação ainda não está decidida -- e juntos podemos levar 1 milhão de assinaturas cidadãs para mudar esse debate e enterrar essa reforma. Assine e repasse:
Assine a Petição
Queridos amigos,

O governo Temer quer aprovar uma Reforma da Previdência para nos fazer trabalhar até morrer, mas se agirmos agora poderemos impedi-lo.

É uma reforma de absurdos: eles querem impor uma idade mínima de 65 anos de idade para se aposentar e uma meta de 49 anos de serviço se quisermos receber a aposentadoria integralmente. Além disso, o relator da proposta -- o deputado Arthur Oliveira Maia -- recebeu cerca de 300 MIL REAIS em doações de empresas de previdência privada nas eleições de 2014, claramente um conflito de interesse.

A cereja do bolo: o chefe da comissão que discute a proposta é o braço direito de Eduardo Cunha!

Felizmente, alguns deputados são contra a reforma, mas ainda não conseguiram barrá-la. Por isso, se 1 milhão de nós assinarmos essa petição agora, podemos entrar com as assinaturas diretamente na Comissão antes da votação acontecer.

Assine e compartilhe -- a Avaaz entregará as assinaturas diretamente em Brasília:

Clique para barrar a PEC da Previdência

A Reforma da Previdência é sem dúvida um tema polêmico, mas é por isso mesmo que precisamos discuti-la a fundo e fazer uma proposta que não retire direitos de ninguém. Mas o que o governo quer fazer é brutal, e forçará muita gente a recorrer à previdência privada. Em época de crise, quem irá conseguir pagar as contas e ainda pagar uma previdência privada?

Os aliados de Michel Temer na Comissão da Reforma estão fazendo de tudo para conseguir os votos necessários, mas não esperavam que tanta gente fosse contra a proposta! Em uma pesquisa recente, 72% das pessoas ouvidas disseram ser contra as mudanças propostas pelo governo Michel Temer e apenas 11% são favoráveis. Se usarmos este momento para levar 1 milhão de assinaturas por uma reforma mais justa e digna para dentro da Comissão, podemos acabar com os planos de Temer.

Adicione seu nome à petição -- vamos garantir que nenhum trabalhador precise morrer antes de conseguir se aposentar:

Clique para barrar a PEC da Previdência

Nosso movimento já conquistou vitórias incríveis no Brasil, desde a Ficha Limpa ao Voto Aberto e inúmeras vezes fomos a luz que ajudou a mostrar a falta de ética existente na nossa política. Chegou a hora de agirmos novamente. Junte-se a este movimento para garantir nosso direito de se aposentar com tranquilidade.

Com esperança e determinação,

Diego, Joseph, Luca, Ana Sofia, Martyna, Iain e toda a equipe da Avaaz

Pesquisa indica que 72% são contra reforma da Previdência
http://www.valor.com.br/brasil/4910078/pesquisa-indica-que-72-sao-contra-reforma-da-previdencia

Reforma da Previdência condena pessoas a 'morrerem trabalhando'
https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2016/12/13/reforma-da-previdencia-condena-pessoas-a-morrer-trabalhando.htm

Juiz vê manobra de Temer na PEC da Previdência
http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2017/03/26/juiz-ve-manobra-de-temer-na-pec-da-previdencia/

Bradesco, Itaú, Santander e Safra doaram para relator da reforma da Previdência
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2017/02/comissao-de-reforma-da-previdencia-e-instalada-em-meio-a-discussoes-e-apresentacao-de-recursos






sábado, 1 de abril de 2017

LEMBRETE - Reuniao Catadores Forum Zona Leste-SP



 
 PARA CONHECIMENTO E DIVULGAÇÃO  
 
 
 
Reunião dos Catadores do Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste  
Data: 01 de abril de 2017 - sábado 
Horário:14:00hs  
Local: SESC Itaquera  
Espaço: Benfeitores da Natureza

Pauta
 
       14:00h-14:30h Informes: Atividade Desbravadores de Sampa + Fundo Paulistano + Atividades SESC  
 
     14:30h-14:45h - Agendamento das visitas às Cooperativas e Grupos    
    14:45h-16:30h - Proposta de Trabalho dos Catadores a ser entregue ao Prefeito + Plano de Metas
    16:30h-17:00h - Encaminhamentos e Encerramento 

 Lembrete: avisar na Portaria que irá participar da reunião "Coleta Seletiva" para ter acesso ao Estacionamento 
 
 
Quaisquer dúvidas entrem em contato:
Amanda ou Viviane - Programação - SESC Itaquera - 11 25239353
Angelo Iervolino - Diretor de Meio Ambiente do FDZL - 11 947943893
Delaine Romano - Coordenadora "Programa Coleta Seletiva Zona Leste Faz" - 11 983431919
 
 
 
 

 APOIO: @Digitalradiotv
 
 
 
 
 

quarta-feira, 29 de março de 2017

URGENTE: Ministro do STF suspende lei das terceirizações



O ministro Celso Mello suspendeu a lei das terceirizações na noite desta terça (28).

"Entendo prudente solicitar, no caso, prévias informações ao órgão apontado como coator", despachou o magistrado.

A decisão de Mello atendeu a um mandado de segurança do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP).

O ministro do STF pediu explicações à Câmara, que aprovou o projeto na última quarta (22).

A medida do suspende o rito para a sanção presidencial até que as informações satisfaçam o Supremo, sob pena de liminar ao Mandado de Segurança.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) comemorou o fato nas redes sociais:

URGENTE! O ministro do STF Celso de Mello acaba de pedir explicações a Rodrigo Maia (DEM) sobre o projeto de terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados. O ministro pede explicações sobre o vício de tramitação da matéria, que é de 1998 e foi desengavetada agora. Seguimos na luta contra a Lei das Terceirizações e em defesa dos direitos dos trabalhadores! Dia 31 é dia de rua!







Abaixo, o despacho do ministro Celso Mello:



Por: esmaelmorais

sexta-feira, 24 de março de 2017

Ministro do TST critica projeto aprovado em plenário sobre terceirização

Imagem: ilustração

Mauricio Godinho Delgado afirmou que a proposta não traz uma única garantia para os trabalhadores.


O ministro do Tribunal Superior do Trabalho Mauricio Godinho Delgado criticou o projeto que permite o uso de trabalhadores terceirizados em todas as áreas das empresas (PL 4302/98), ao deixar audiência pública na comissão da reforma trabalhista da Câmara (nesta quinta-feira). A proposta foi aprovada (nesta quarta-feira (22)) pelo Plenário e vai à sanção presidencial. O ministro acredita que a proposta é unilateral, beneficiando apenas as empresas:

"Ela não traz uma única garantia para os trabalhadores. A única garantia que ela traz é a que já existe: a responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviço. Ao reverso disso, ela amplia a terceirização para todas as situações. Isso significa o seguinte: a médio e longo prazo, no Brasil, nós não teremos mais bancários, salvo alguns trabalhadores estratégicos, todos serão terceirizados. Nós não teremos mais médicos; nós teremos médicos terceirizados."

Durante o debate na comissão, deputados da oposição também criticaram a aprovação pela Câmara do projeto de terceirização do trabalho, assim como o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, Carlos Fernando da Silva Filho.

"É prejuízo e é precarização. E não é solução para os 13 milhões de trabalhadores que hoje são terceirizados. Não, porque o projeto não estabelece igualdade de direitos. Esse projeto vai legalizar o que é ilegal."

Já o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região João Bosco Pinto Lara alertou que pode haver sobreposição e choque entre o projeto da terceirização e a proposta de reforma trabalhista proposta pelo governo.

Na audiência, a reforma trabalhista recebeu avaliações diferentes de representantes da Justiça do Trabalho. O ministro do TST Maurinho Godinho criticou a possibilidade, prevista no texto, de que negociações coletivas prevaleçam sobre a legislação. Para ele, isso poderá significar a retirada de direitos dos trabalhadores.

Já o desembargador João Bosco elogiou justamente esse ponto e disse que a reforma trabalhista é essencial para que o País volte a crescer.

"Essa reforma retira direitos trabalhistas. Eu pergunto: onde? De quem? Não retira. Os direitos trabalhistas fundamentais estão enumerados um a um no artigo 7º da Constituição Federal. E um entrave que eu não tenho dúvida é nossa legislação trabalhista retrógada."

Já o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região José Maria de Alencar acredita que a reforma "é desnecessária ou não vingará". Na opinião dele, a legislação atual regula muito bem o mercado industrial, e é necessário apenas fazer nova legislação para incentivar "empresas modernas que pratiquem responsabilidade socioambiental".

A proposta de reforma trabalhista recebeu mais de 840 emendas, que estão sendo analisadas pelo relator, deputado Rogério Marinho, do PSDB do Rio Grande do Norte. Ele deverá apresentar relatório sobre a proposta até 13 de abril.

Reportagem - Lara Haje

Em nota, CNBB diz que reforma da Previdência 'escolhe o caminho da exclusão'


Imagem: ilustração

 
 
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota nesta quinta-feira, 23, para manifestar "apreensão" com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência. "Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 'soluciona o problema', excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores...); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão", diz a nota do conselho que esteve reunido em Brasília desde a última terça-feira.

A coluna do Estadão noticiou nesta quinta-feira que políticos do Nordeste teriam relatado ao presidente Michel Temer que muitos padres estão pregando contra a reforma da previdência nas missas. Diante dos relatos, Temer estaria disposto a procurar a CNBB para defender a reforma.

Na nota, a CNBB concorda que o sistema da previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente, adequado à seguridade social. No entanto, a entidade afirma que os números do governo federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições. "Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil", diz a entidade.

Segundo a CNBB, a PEC da reforma da previdência não considera a "opção inclusiva que preserva direitos". A entidade defende que seja feita uma auditoria na dívida pública, taxados os rendimentos das instituições financeiras, revisão da desoneração de exportação de commodities, identificação e cobrança dos devedores da Previdência. "Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social - Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência."

Defende ainda a nota que o debate sobre a Previdência não fique restrito a uma "disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses". "Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade."

Ao final, a CNBB convoca uma mobilização em torno da atual reforma da previdência, "a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados".


Por: Dimitri Auad



Câmara aprova projeto de 1998 que libera terceirização ampla


Imagem: ilustração



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) projeto de 1998 que regulamenta a terceirização no país, liberando-a para ser usada em qualquer ramo de atividade das empresas privadas e de parte do setor público.

Hoje há o entendimento de que jurisprudência da Justiça do Trabalho veda a prática na chamada "atividade-fim". Ou seja, uma fábrica de sapatos não pode terceirizar nenhuma etapa de sua linha de produção, mas sim atividades não diretamente relacionas ao produto final, como o serviço de copa e cozinha, de segurança e de limpeza.

O painel eletrônico mostrou 231 votos a favor da medida, contra 188 votos e 8 abstenções. Os deputados rejeitaram quatro emendas, mantendo o texto do projeto na íntegra.

Agora, o texto vai à sanção do presidente Michel Temer, que é defensor da proposta.

A aprovação foi polêmica não só pelas críticas da oposição, para quem a medida representa um claro salvo-conduto para a precarização da mão de obra no país, mas também porque não houve o aval da maior parte dos atuais senadores.

No sistema legislativo brasileiro, as leis são feitas mediante a aprovação das duas casas que formam o Congresso, a Câmara e o Senado.

Sob a batuta do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso sob a acusação de envolvimento no petrolão, a Câmara aprovou a regulamentação da terceirização em 2015. Mas o texto tramitou lentamente no Senado, já que o ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), dizia ver riscos ao trabalhador.

Com isso, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recorreu a uma manobra, com o apoio da base de Michel Temer: desengavetou uma proposta similar de 1998, apresentada pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Esse projeto havia sido aprovado no Senado em 2002, com relatório de Romero Jucá (PMDB-RR), hoje líder do governo no Senado. Só 12 dos atuais 81 senadores estavam no exercício do mandato na época. A oposição diz que recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a manobra.

O projeto que está no Senado também pode ser votado nos próximos dias. Com isso, Temer pode combinar a sanção e veto de trechos dos dois textos.

O projeto que agora vai à sanção de Temer traz bem menos salvaguardas para o trabalhador do que o debatido em 2015.

Desaparece, por exemplo, a obrigação de que a empresa que encomende trabalho terceirizado fiscalize regularmente se a firma que contratou está cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias. Desaparecem também, restrições à chamada "pejotização", que é a mudança da contratação direta, com carteira assinada, pela contratação de um empregado nos moldes da contratação de uma empresa (pessoa jurídica) prestadora de serviços.

Ao defender o projeto de 1998, Maia afirmou "que muitas salvaguardas que foram criadas por bem têm gerado mais desemprego no Brasil e mais emprego no exterior".

Havia no atual projeto uma anistia a multas e penalidades aplicadas até agora pela Justiça Eleitoral, mas esse artigo foi retirado pelo relator, Laércio Oliveira (SD-SE).

Diante da crise política e econômica, o governo tenta aprovar uma série de reformas para recuperar a confiança na economia e tentar acelerar a retomada do crescimento. No ano passado conseguiu aprovar o congelamento dos gastos federais por 20 anos.

REGRAS

O objetivo principal do Congresso é permitir às empresas terceirizar qualquer ramo de sua atividade, incluindo a principal, a chamada atividade-fim.

O empresariado e parte da base governista diz que isso irá estimular a criação de empregos e tirar travas à competitividade das empresas.

Os críticos dizem que o objetivo é reduzir o gasto com pessoal, com prejuízo claro aos trabalhadores.

O texto também permite a terceirização no setor público, em funções que não sejam essenciais ao Estado. O que está no Senado veda essa possibilidade.

Além disso, o projeto estabelece que as empresas terão responsabilidade "subsidiária" em relação a débitos trabalhistas e previdenciários da terceirizadora, não "solidária". Ou seja, caberá ao trabalhador lesado buscar reparo primeiro na terceirizadora e só acionar a "empresa-mãe" caso não consiga sucesso na primeira demanda.

EMBATE

A sessão foi marcada por forte embate entre oposição o governo.

"Apontem um artigo que tira direito do trabalhador", repetiu em várias partes da sessão o relator, Laércio Oliveira (SD-SE). Segundo ele, as salvaguardas aos trabalhadores já estão asseguradas em diversas outras normas.

Ele foi apoiado por outros governistas.

"O que estamos fazendo aqui é regulamentar, é dar mais uma opção para que o trabalhador trabalhe com dignidade", disse Mauro Pereira (PMDB-RS). "O Brasil não pode mais se render a esse anacronismo ideológico", afirmou Marcus Pestana (PSDB-MG).

A oposição chegou a afirmar que Temer está pagando uma "fatura" pelo apoio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) ao impeachment de Dilma Rousseff. "Esse projeto é para pagar a conta do golpe, a conta da Fiesp", Disse Paulo Pimenta (PT-RS).

"Ou acaba esse golpe ou esse golpe vai acabar com o Brasil. Vão acabar o direito dos trabalhadores. O sonho deles é fazer como nos Estados Unidos, sempre foi. É pegar um trabalhador que passa fome, pagar uma hora de serviço e depois dispensar. É rasgar o direito dos trabalhadores, é rasgar a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]", discursou Jorge Solla (PT-BA)."Esse é um governo lacaio do grande capital", reforçou Chico Alencar (PSOL-RJ).

Fonte: Jusbrasil


Por:  Alexandre Godwin, Advogado
Advogado e Professor. Seu direito é o meu trabalho.

Advogado Especialista em Direito Civil e em Direito Material e Processual do Trabalho. Professor da Unitá Educacional ( Proordem e Escola Superior de Direito) e da Pós-Graduação da Universidade de Araras.




quarta-feira, 22 de março de 2017

Responsável pelo atentado ainda não foi identificado


Foto via @EylonALevy



Ataque no Reino Unido

Parte da imprensa de Londres tem noticiado que os ataques desta quarta-feira foram feitos pelo cidadão britânico Abu Izzadeen, conhecido da polícia local por seu envolvimento com terrorismo.

A informação foi desmentida pelo procurador de Abu Izzadeen. Ele disse à rede ABC que seu cliente estava na prisão durante o atentado.

Um jornalista da BBC confirma a versão. As autoridades ainda não se pronunciaram sobre a identidade do homem.

Por: BBC
@Digitalradiotv

segunda-feira, 20 de março de 2017

Senado aprova projeto que impede operadoras de limitarem a internet fixa


Foto: reprodução


O governo brasileiro deu um importante passo para tentar acabar com os planos de internet fixa que contam com limite do uso de dados, como acontece na internet móvel. O Senado aprovou nesta quarta-feira, 15, um projeto que altera o Marco Civil da Internet e proíbe as operadoras de estabelecerem franquias na banda larga fixa.

A aprovação do projeto, que é de autoria do presidente da Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), e do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), foi amplamente comemorada nas redes sociais, mas é preciso ter cautela, já que a medida ainda não entrou em vigor. O texto agora segue para análise na Câmara dos Deputados.

Entenda o caso

A polêmica do fim da banda larga fixa ilimitada começou ainda no ano passado, quando algumas operadoras, em especial a Vivo, sinalizaram que pretendiam adotar planos com pacotes de dados semelhantes aos comercializados na internet móvel. Como era de se esperar, os consumidores logo protestaram contra as empresas e também contra a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.

Na ocasião, o Ministério da Ciência e Tecnologia lutou contra a Anatel no caso ao enviar um ofício à entidade de defesa do consumidor Proteste. Assinado por Maximiliano Martinhão, secretário de inclusão digital e internet da pasta, o documento informava que as companhias estavam impedidas de adotarem práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço e cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia. A medida tinha validade por tempo indeterminado.

Além das entidades, diversos usuários e grupos, como o Anonymous, se posicionaram contra a medida, que poderia prejudicar a navegação dos internautas brasileiros. Um levantamento realizado na época mostra por que devemos temer o limite de consumo na banda larga.

Agora, com a aprovação das PLS 174/2016 e 176/2016, a polêmica segue em Brasília. Dessa vez, porém, com boas perspectivas para os usuários.


Por: RODRIGO LOUREIRO
@digitalradiotv

sábado, 18 de março de 2017

Apesar de legalizadas, rádios comunitárias ainda buscam alternativas para sobreviver,por Raphael Preto




De acordo com a regulamentação do serviço de radiodifusão comunitária, de 1998, as emissoras com esse caráter devem servir, entre outras funções, para dar "oportunidade à difusão de ideias, elementos de cultura, tradições e hábitos sociais da comunidade". Quase 20 anos depois, com dificuldades para se manter, algumas das 34 emissoras presentes na capital paulista acabam não desenvolvendo trabalhos em prol da comunidade onde operam. Um dos motivos é a falta de verba para mantê-las.

José Roberto Fernandes, 63, é radialista de profissão. Ele recorda que, antes da legalização da radiodifusão comunitária, em 1996, as rádios desse tipo eram tratadas como piratas. "Eu sempre disse que não era pirata", lembra. Fernandes, que já trabalhou em grandes emissoras, como a Tupi, foi pioneiro na legalização das radio comunitárias, com a Rádio Conexão, em Perus, zona norte da capital.

Hoje, a emissora transmite campeonatos esportivos, como as Copas Caieiras e Perus, que são torneios comunitários de futebol. Fernandes afirma ter uma audiência de 17 a 18 mil ouvintes na emissora. Somente no distrito de Perus vivem 83.777 pessoas, segundo os dados mais recentes do Observatório Cidadão. Porém, para cair no gosto popular, o radialista diz que a caminhada foi longa.

"Fiquei dois anos pagando do meu bolso [para manter a rádio no ar]." Hoje, ele afirma que luta pela modificação da legislação, para que passe a ser permitido patrocínios. "O governo deu as concessões, mas "engessou" a gente. Por isso, não dá pra fazer dinheiro. Nós tivemos que mudar de lugar porque não tínhamos como pagar o outro [estúdio], que tinha até auditório".

Mesmo com a autorização para a operação pelo Ministério das Comunicações para operar, muitas rádios desistem. É o caso da antiga rádio comunitária do bairro do Brooklin, a Ideia. A emissora da zona oeste possuí uma página no Facebook abandonada há mais de quatro anos. O link que direcionava  para o site da rádio também está inacessível. Apesar disso, ela ainda aparece como "ativa" no site da Receita Federal. A reportagem tentou entrar em contato com Sandro Moreto, que no documento consta como presidente da associação que detém a licença para operar a Ideia, mas não o encontrou.

Aluguel de horários

Para aumentar o seu faturamento, as emissoras de televisão comercial acabam recorrendo ao aluguel de horários. Nas rádios comunitárias ocorre o mesmo. Pelo menos uma das três rádios ouvidas pelo 32xSP confirmou ter recebido propostas para arrendar toda a programação para instituições religiosas. Segundo a reportagem apurou, a prática também era comum nos últimos meses de funcionamento da Radio Ideia.

Sonho

Adenilson Gonçalves, 34, descobriu que havia uma rádio comunitária em seu bairro de uma maneira inusitada. Morador do distrito de Parelheiros, ele foi a um mercado da região e notou a boa voz do rapaz que anunciava as ofertas no estabelecimento. Sugeriu que ele trabalhasse em uma emissora e o locutor logo disse que já trabalhava. A breve conversa acabou levando o baiano de Feira de Santana (BA), radicado em São Paulo desde os 18 anos, pela primeira vez a um estúdio de rádio. Foi na Rádio Futura que o seu sonho de criança se tornou realidade.

"Eu ouvia um jornalista chamado Chico Paraíba. Era como se fosse um Gil Gomes da época. Sempre tive curiosidade de saber como era um estúdio", afirma o marceneiro que tem o rádio como um hobby. Hoje, Gonçalves apresenta um programa musical às segundas e quartas-feiras de maneira voluntaria na Futura.  As rádios comunitárias não podem, por lei, remunerar funcionários ou diretores.

Quando questionado sobre o que falta para a rádio em que trabalha, ele é taxativo: jornalismo. "A gente perde muito furo de reportagem porque não podemos pagar ninguém pra fazer", explica o rapaz, que ainda conserva o sonho de cursar uma faculdade de jornalismo. No âmbito jornalístico, um furo de reportagem é o jargão para aquela informação veiculada primeiro, antes dos demais veículos.

Marcos Vinicius Gaspar, 29, coordenador artístico da Radio Show, emissora comunitária que cobre, entre outros locais, a região da Vila Monumento, no Ipiranga, ressalta a importância da comunidade na gestão da rádio. "Logo no começo, tivemos que organizar um abaixo assinado para conseguir a concessão da radio" lembra ressaltando que o documento teve algumas centenas de assinaturas.

Gaspar também recorda de momentos em que o jornalismo se tornou a principal atração da programação da emissora, como quando houve um boato de que a SPTrans iria cancelar uma das linhas de ônibus que atende a região. A Rádio Show foi procurada pelos moradores para esclarecer a situação. "Contatamos a empresa, entramos ao vivo com ela e conseguimos desmentir o boato", orgulha-se.

 

Foto: Rafael Carneiro
Por: 32xSP