


Menos de duas semanas depois do ataque brutal aos índios Gamela no Maranhão, o governo Temer confirmou um general da reserva no comando da Funai. Na terça-feira passada, a APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – lançou uma nota de repúdio "contra a militarização da Funai, como nos tempos da ditadura militar" com objetivo de "aparelhar o órgão indigenista" para que aceite a agenda pró-ruralistas do governo.
Mais de 8 mil indígenas foram mortos durante a ditadura militar, como constatou a Comissão Nacional da Verdade. Não apenas por fuzis, mas sobretudo pela política de extermínio indígena disfarçada de integração nacional ou, como pontua o jornalista Rubens Valente, autor do recém-lançado "Os Fuzis e as Flechas", pela "lógica da ocupação militar da Amazônia".
Com um orçamento ridiculamente pequeno para proteger quase um milhão de indígenas que ocupam 13% do território nacional –as verbas federais destinadas à Funai são menores do que as que recebe o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro – a ineficiência do órgão parece programada para atender aos interesses dos ruralistas que já controlam o Ministério da Justiça.
A luta pela defesa dos povos indígenas vai além do direito irrefutável de defesa dos povos nativos do Brasil. Dela depende o futuro da floresta e o nosso futuro como nação. Como denunciaram os indígenas na ONU, é o racismo – de todos nós - que prepara o genocídio.
Nesse momento, a conquista do Prêmio República – concedido pelo Ministério Público Federal – ao especial Amazônia em Disputa, ganha um significado especial para nós.
O melhor antídoto para o obscurantismo é a informação. Quem barra o progresso não são os indígenas como nos querem fazer crer. Por trás dos ternos bem cortados do agronegócio, sobrevivem os coronéis racistas e escravistas do passado.
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública

Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra, RAF (divulgação)
O Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF) é uma oportunidade para jovens jornalistas de países em desenvolvimento e economias em transição para cobrir as Nações Unidas e seu encontro anual mais importante. Candidatas(os) devem ter entre 22 e 35 anos.
As Nações Unidas estão selecionando jornalistas para o Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF). Em 2017, o Programa vai acontecer entre os dias 11 e 29 de setembro de 2017 na Sede da ONU, em Nova Iorque. O prazo se encerra no dia 21 de maio de 2017.
Jornalistas que queiram se candidatar devem ter entre 22 e 35 anos; ter três (3) amostras de trabalho publicadas, que podem ser enviadas no seu idioma original; uma carta de referência de seu empregador(a) atual ou editor(a) com quem você trabalhou (que pode ser em português); currículo (em inglês ou francês); diploma no maior nível educacional que possuir; e uma cópia de suas credenciais de imprensa (por exemplo, da associação ou sindicato).
A ONU pagará aos selecionados as passagens de ida e volta para Nova Iorque e uma diária de aproximadamente 385 dólares ao dia, que cobrirá todas as despesas com acomodação e alimentação.
O Programa de Bolsas para Jornalistas Memorial Reham Al-Farra (RAF) é uma oportunidade para jovens jornalistas oriundos de países de economias em desenvolvimento e economias em transição para cobrir as Nações Unidas e seu encontro anual mais importante: o debate geral da Assembleia Geral da ONU, quando todos os líderes se reúnem na sede principal da Organização.
Durante seu tempo na sede, os bolsistas têm a oportunidade de observar a ONU em ação, entrevistar altos funcionários e trocar ideias com colegas de todo o mundo. Nos anos anteriores, os bolsistas se reuniram com o secretário-geral da ONU, com o presidente da Assembleia Geral e com representantes permanentes dos Estados-membros na ONU.
O programa também organiza visitas a várias organizações de mídia, como o 'New York Times', a 'Associated Press' e o rádio WNYC. Desde sua fundação em 1981, a bolsa foi concedida a 566 jornalistas de 168 países, incluindo o Brasil.
Todos os detalhes sobre como participar estão em https://outreach.un.org/raf
O link direto da inscrição é o https://outreach.un.org/raf/content/reham-al-farra-memorial-journalism-fellowship-2017-application
O contato para eventuais dúvidas devem ser feito exclusivamente pelo site acima; o link direto é o https://outreach.un.org/raf/contact/RAF-Contact-Us
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil | UNIC Rio


Amigos das Culturas... segue o convite para um importante encontro... Por favor, divulguem em suas redes sociais.
Qualquer outra informação, Eduardo Soares da digitalradiotv (zap)97291-4716, ou, com Tião Soares
Convite para a Reunião da Rede das Culturas
*Dia*10 de maio. Quarta feira. Às 19.00 horas. No Salão comunitário São Francisco. Rua Miguel Rachid. 997. Ermelino Matarazzo
Convidados
1. Secretário Municipal de Cultura
2. Secretário Estadual.de Cultura
3. Ministério da Cultura.
Temas
1. Festa Junina
2. Mostra Cultural da ZL
3. CARAVANA para Brasília dias 20 a 23 de maio. Levar nossos pleitos ao Ministério da Cultura.
4. Práticas da Rede das Culturas da ZL.
Mais informações com Tião Soares

Enviado por NossaSP em ter, 04/04/2017 - 16:15
A lei do Plano de Metas é uma iniciativa da Rede Nossa São Paulo e determina que todo prefeito, eleito ou reeleito, apresentará o Programa de Metas de sua gestão, até noventa dias após sua posse, que conterá as prioridades: as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da Administração Pública Municipal, subprefeituras (prefeituras regionais) e distritos da cidade, observando, no mínimo, as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos, as diretrizes, as ações estratégicas e as demais normas da lei do Plano Diretor Estratégico. Conheça o Programa de Metas (vídeo)
Inédita no País, a lei do Plano de Metas inova ao se tornar ferramenta eficaz de controle social, já que possibilita o acompanhamento e a avaliação objetiva da gestão municipal. Importante: o Plano de Metas deve considerar critérios como a promoção do desenvolvimento sustentável, inclusão social, promoção dos direitos humanos, entre outros. A lei prevê também a realização de audiências públicas (temáticas e regionais, por subprefeituras) nos 30 dias seguintes à apresentação do Plano de Metas. O prefeito também deve prestar contas à população a cada seis meses e publicar um relatório anual sobre o andamento das metas. (Saiba mais)
Em São Paulo, na gestão 2009-2012 o plano recebeu o nome de Agenda 2012 e contemplou 223 metas. Na administração 2013-2016, foi composto por 123 metas. E agora, a gestão atual (2017-2020) apresentou um plano com 50 metas que ainda está em processo de coleta de sugestões da sociedade civil, pelo site http://planejasampa.prefeitura.sp.gov.br e http://programademetas.prefeitura.sp.gov.br (até 31 de março). Mesmo pedindo pela revisão do cronograma das audiências públicas do Programa de Metas de SP, as audiências públicas aconteceram em 3 dias, confira aqui o calendário.
A Rede Nossa São Paulo, Minha Sampa e Cidade dos Sonhos, apoiados por dezenas de organizações, iniciaram uma campanha de mobilização para um Plano de Metas que contemple as necessidades da população, com transparência nos processos e real participação da sociedade civil. Para isto, estas organizações entregaram propostas à gestão do prefeito eleito de São Paulo em dezembro de 2016 e divulgaram um Manifesto pela Transparência e Participação no Programa de Metas.
O #MetasDeSP conta com um evento online para informar e mobilizar os cidadãos paulistanos a respeito do Plano de Metas. Outras ações foram, e estão sendo, realizadas pela campanha: eventos de rua, coleta de sugestões, seminários regionais, publicação de artigos, análises das metas, etc. Após esta etapa, teremos a fase de monitoramento, aguardemos!
Saiba o que organizações da sociedade civil, movimentos sociais, coletivos, institutos, pesqusiadores, especialistas e gestores falam sobre as metas o Plano de Metas da gestão 2017-2020, com análises, notícias, artigos, notícias e documentos.