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sábado, 27 de maio de 2017

Top 10 : prática expõe a vida íntima de meninas na zona sul


Listas virtuais nomeadas "Top 10" começaram a ganhar força nas escolas públicas do Grajaú e de Parelheiros, na zona sul, em 2014. A prática, que vai além do rankeamento dos estudantes considerados mais bonitos, expõe a vida sexual, principalmente de meninas. Os adolescentes produzem vídeos com nome e foto das colegas, usam termos como "as 10 mais vadias" e "as 10 mais lésbicas", e divulgam o conteúdo em redes sociais e plataformas, como YouTube e Whatsapp. Humilhadas e sentindo-se inseguras nas escolas, algumas delas acabam abandonando os estudos e tentando o suicídio. Essa ação é chamada de cyberbullying, atitude agressiva sem motivação específica realizada pela internet.

Para Larissa Sousa, 18, moradora do distrito do Grajaú e integrante do coletivo Perifraseando, a discussão sobre o Top 10 precisa ir além do cyberbullying porque envolve racismo, padrão de beleza e punição à sexualidade feminina. "O que é ser bonito? Então, até o TOP 10, que pode parecer 'ok', não é.", comenta a jovem, que também questiona o ranking sobre a orientação sexual, pois expõe garotas que podem não ter assumido a própria sexualidade. "Imagine se a sua família não aceita isso e ela descobre que você é lésbica dessa forma?" Quando estava no Ensino Médio, Larissa chegou a receber muitos vídeos de rankings e afirma que a disseminação deles continua. "O TOP 10 é visto como uma diversão".

Dados da SaferNet Brasil, associação sem fins lucrativos que recebe denúncias e oferece orientação on-line a vítimas de violência no ambiente virtual, indicam que em 2016, o quesito que liderou o número de atendimentos foi "cyberbullying/ofensa". Ao todo foram 202 pedidos de ajuda vindos do público feminino e 110 do masculino. A segunda posição é do "sexting/exposição íntima", que em 2015 ocupou o primeiro lugar.

Segundo a pesquisa IRBEM 2017 (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), a nota média dada pela população de São Paulo em relação ao atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência e risco de morte foi 3,5. Na região chamada Sul 2, onde estão situadas as prefeituras regionais de Parelheiros e Capela do Socorro, onde está situado o Grajaú, a avaliação foi de 2,9, a mais baixa da cidade.

Procuradas pela reportagem, as vítimas de cyberbullying não quiseram dar entrevista.

No combate ao cyberbullying

Os coletivos Abayomi Aba pela Juventude Negra Viva, Perifraseando, Juventude Politizada, Mulheres na Luta e Rusha Montsho criaram, com o apoio do CEDECA Interlagos (Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Interlagos), um projeto para dialogar nas escolas públicas de Parelheiros e do Grajaú e combater o cyberbullying. A ideia é que sejam apresentados dois vídeos produzidos no modelo do TOP 10, mas com falas reflexivas retratando a vítima e aquele que a expõe, e depois ocorra um bate-papo. Ao todo, 15 escolas foram mapeadas e seis já autorizaram a atividade, sendo três no Grajaú e três em Parelheiros. "Se um TOP 10 é elaborado, isso não pode ficar restrito à escola. Tem que ser discutido com pais, educadores, vizinhos, porque é problema de todos. Os professores precisam olhar para isso", diz Will Ferreira, 27, professor e integrante do Abayomi.


HUMILHADAS E SENTINDO-SE INSEGURAS NAS ESCOLAS, ALGUMAS JOVENS ACABAM ABANDONANDO OS ESTUDOS E TENTANDO O SUICÍDIO (CRÉDITO: RONALDO SILVA/AGECOM)

Junto ao CEDECA Interlagos, os coletivos defendem que a formação de uma rede de diálogo educativo apresenta resultados mais efetivos que qualquer tipo de punição. "Começamos a ver o lado da vítima e também do expositor, já que nem sempre ele é um agressor e também pode ser uma vítima", diz Luiz Gustavo Gomes, 19, fotógrafo e integrante do Perifraseando. O projeto também inclui a produção de uma cartilha específica para professores.

A psicóloga Mônica Gonçalves, 31, acredita na importância de se fazer parcerias entre profissionais da saúde, professores e assistentes sociais para deter o TOP 10 e suas variantes. "A gente precisa criar redes de diálogo e ação. Cobrem a psicóloga da UBS (Unidade Básica de Saúde)", sugere a psicóloga. "Essas meninas ficam muito tristes, não têm com quem falar. O suicídio também é uma forma de enfrentamento para elas. Temos que pensar quais são os outros recursos disponíveis antes da pessoa achar que se matar é solução". Mônica ainda lembra da existência do Programa Saúde nas Escolas, em que psicólogos de UBSs podem atuar em situações como essas.

O portal do MEC informa que o Programa Saúde nas Escolas beneficia estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde. Além disso, as atividades ocorrem nos territórios abrangidos pela Estratégia Saúde da Família, do Ministério da Saúde. O 32xSP solicitou ao órgão a relação de escolas de São Paulo que são beneficiadas pelo Programa, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.

A assistente social Gislaine Barbosa, 35, informa que o SPVV – Serviço de Proteção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência da Capela do Socorro, prefeitura regional onde está o Grajaú, fará um trabalho para combater o TOP 10. "Vamos começar a mapear os casos no território [Capela do Socorro] e eles serão trabalhados nos nossos encontros". Ainda não há previsão para o início.

O SPVV é executado pelo CEDECA Interlagos em convênio com a Prefeitura de São Paulo, por meio da SMADS (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social). O serviço é ligado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS da Capela do Socorro. Atualmente, São Paulo tem 28 CREAS. Parelheiros não tem nenhum.

O que fazer em casos de exposição

"Quando uma imagem sua é exposta sem autorização, é importante denunciar o conteúdo e as empresas, como Youtube e Facebook, precisam tirá-lo do ar. Caso contrário, elas podem se tornar responsáveis pelo material", explica Mariana Valente, 30, advogada e diretora do Internetlab, centro de pesquisa independente de direito e tecnologia. Mariana salienta que todas as empresas possuem formulários para que o usuário peça a remoção do conteúdo.

Gisele Truzzi, 36, advogada especialista em Direito Digital, recomenda que a pessoa exposta peça também aos amigos para denunciar o material. "Outra medida é conversar com um advogado para verificar a possibilidade de notificar extrajudicialmente o site ou plataforma em questão. Dependendo do teor e contexto da situação, é possível retirar o material", completa a advogada. Além disso, é importante registrar uma denúncia na Safernet.

A rede social mais difícil de barrar um material é o Whatsapp. "Apesar dela informar em seus termos de uso que o conteúdo que viole direitos autorais poderá ser identificado e excluído de circulação – o que demonstra que a empresa tem capacidade de identificar e remover determinados tipos de materiais – dificilmente alguém conseguirá, na prática, excluir qualquer conteúdo que circule nos grupos", finaliza Gisele.

Por fim, psicólogos e advogadas recomendam que os jovens não passem pela situação sozinhos. "É importante conversar com alguém de confiança. De preferência um adulto que possa ajudar", ressalta Mariana Valente.



por Priscila Pacheco
  32x-sp

Eles não rasgam dinheiro


 
Enquanto os deputados de oposição protestavam contra a convocação de militares para "garantir a ordem" na Esplanada dos Ministérios, a bancada do governo – sozinha no plenário - aprovava sete medidas provisórias. Além de sinalizar para o mercado que ainda são capazes de aprovar as reformas que interessam, as medidas aprovadas não tratam apenas de assuntos burocráticos.
 
Uma delas regula a comercialização de terras da União na Amazônia e de imóveis funcionais em Brasília, outra aumenta a carência para benefícios previdenciários; e a última a ser aprovada amplia a isenção fiscal da marinha mercante em portos do Norte e do Nordeste.
 
A votação também buscava dar um "ar de normalidade" ao governo de um presidente desmoralizado contra o qual protestavam milhares de pessoas do lado de fora do Congresso, como notou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). A repressão policial que chegou a usar armamento letal contra os manifestantes agravou a situação – há manifestantes feridos em estado grave, entre eles um rapaz alvejado com balas de verdade na mandíbula.
 
Curiosamente, os que primeiro forçaram as barreiras policiais – dando origem ao tumulto – foram os manifestantes vestidos com as camisas laranja da Força Sindical, a única central trabalhista importante a promover mobilizações pelo impeachment de Dilma Rousseff, ligada ao deputado Paulinho da Força (Sd-SP).

Paulinho vem ameaçando deixar a base do governo por causa da reforma trabalhista, mas sua tropa sempre foi considerada dócil, quando comparada pelos amantes da lei e da ordem aos vermelhos da CUT ou do MST. Note-se estamos falando do início dos tumultos, não da depredação que se seguiu.
 
Se não se pode aplaudir os que tocaram fogo em ministérios não é difícil acreditar em irrupção espontânea de revolta quando um governo exposto por corrupção tenta aprovar a toque de caixa reformas que só agradam aos empresários, como mostra o meticuloso trabalho de nossa repórter, Alice Maciel.
 
Mas a "selvageria sem paralelo", como qualificou o promotor Arthur Pinto Filho, ficou por conta do prefeito de São Paulo, João Dória, na derrubada da Cracolândia. "Não tem paralelo você destruir casas com pessoas dentro. Eles deram duas horas para as pessoas saírem dos hotéis", disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

O promotor voltou a repetir a crítica quando perguntado sobre o pedido de "autorização judicial para busca e apreensão de pessoas em estado de drogadição" pela secretaria municipal da Justiça. "É uma caçada humana que não tem paralelo no mundo", afirmou.

O prefeito e seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin, tiveram que fugir no meio de uma entrevista coletiva, repudiados pela massa de pobres que habita a Cracolândia – muitos deles sem qualquer relação com drogas. "Especulação imobiliária" e "gentrificação" estão entre as palavras citadas pelos moradores nas entrevistas, cujo significado aprenderam na prática.
 
A proteção aos mais frágeis não está entre as prioridades dos dirigentes paulistas. É o que comprova outra reportagem da Pública, essa assinada pelo repórter José Cícero da Silva. O Estado de São Paulo é o único da federação que não repassou verbas para o PPCAM, o programa de proteção de adolescentes e crianças ameaçados de morte. Seus principais algozes são, pela ordem, a polícia paulista e os traficantes.
 
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública

Mapa das Organizações da Sociedade Civil (Mapa das OSCs)


Qual o tamanho do campo social brasileiro?


Como é composta a massa de trabalhadores que atua na área social?


Quais são as principais interfaces das organizações da sociedade civil com as instâncias governamentais? Todas essas perguntas parecem difíceis de ser respondidas já que o setor que compreende as OSCs, por conta de sua dimensão e heterogeneidade, pode parecer um lago de águas um tanto turvas – apesar das inúmeras iniciativas de pesquisas e mapeamentos realizados recentemente.


Entre essas iniciativas ressaltamos a importância de pesquisas como a Fasfil (IBGE), aquelas empreendidas por associações do campo, tais como a Abong e o próprio GIFE que, por meio de seu Censo ajudaram a trazer concretude para análises do setor que compreende o trabalho das organizações da sociedade civil.

Agora, mais uma importante iniciativa deve contribuir com essa leitura do campo.


O Mapa das Organizações da Sociedade Civil (Mapa das OSCs), plataforma georreferenciada que apresenta dados relativos às OSCs no Brasil, já está disponível com atualizações importantes.
O usuário agora pode exportar a base do mapa e os dados do extinto Cadastro Nacional de Entidades Sociais do Ministério da Justiça (CNES/MJ).

Foram incluídas as OSCs de Interesse Público (OSCIP) que estavam ausentes na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2013 e foram atualizados os dados de repasses da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o serviço de dados do Sistema de Convênios (Siconv), os infográficos e o conteúdo da Metodologia.


O coordenador do projeto, Félix Garcia Lopez, explica que a intenção é expandir o site: "A proposta é termos, no futuro, um portal muito mais completo e diverso que o atual. Mas, já nessa versão, temos aprimoramentos importantes. O mapa está mais rápido e o sistema de busca e a base de dados estão mais completos".


A página continua recebendo informações sobre projetos executados, histórico de atuação da organização, bem como alguns dados cadastrais atualizados. Com a gestão da plataforma feita pelo Ipea, o Mapa das OSCs é construído a partir do cruzamento de informações de 22 bases de dados geradas por 14 órgãos do governo federal.


Conheça o Mapa das Organizações da Sociedade Civil em https://mapaosc.ipea.gov.br/
 


Fonte: Ipea.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Você quer mudar mesmo, ou, quer ficar só reclamando???



28ª Caravana do Movimento de Luta pela Moradia - Pastoral Leste II




Todos os anos o Movimento de Luta pela Moradia, faz uma viagem a Brasília-DF, para reivindicar, cobrar posições, buscar soluções, acompanhar de perto as decisões, comparecer a agendas pré-marcadas pelo dirigentes do Movimento, e, esta caravana é composta basicamente por seus dirigentes, como o Dalcides Neto e Padre Ticão, coordenadores de comunidades, membros do Movimento, e ativistas.
Durante o ano, algumas pautas são confeccionadas, para terem suas prioridades atendidas pelos diversos Ministérios Federais, inclusive, pautas que são direcionadas, não necessariamente para o Ministério das Cidades, pois, a luta do Movimento, vai muito além de moradia, englobando saúde, educação, transporte, segurança, cultura, etc.
Neste ano de 2017, inúmeras foram as dificuldades enfrentadas para a realização desta viagem em caravana, devido as diversas crises em curso em nosso país, mas, decidiu-se que não seria o momento de deixar de realizar esta caravana, e, desta forma, no dia 20 de maio de 2017, um sábado, o ônibus com destino a Brasília-DF partiu as 16 horas de São Paulo-SP, com destino à capital da República no Distrito Federal.
Lá chegando, e, iniciados os trabalhos, muitas foram as dificuldades de realizar as reuniões agendadas, porém, de forma alguma os representantes do povo, deixaram de tentar realizar suas tarefas, e, com todas as dificuldades, inclusive o bloqueio de acesso às repartições públicas, Guarda nacional nas ruas e nos acessos, greve de ônibus urbano e outras dificuldades, algumas agendas foram cumpridas, trazendo algumas notícias para os inscritos nos projetos do Movimento de luta pela Moradia - Pastoral Leste II.
Os integrantes desta 28ª caravana, chegaram em São Paulo-SP, no bairro de São Miguel Paulista, zona leste, exatamente como planejado, as 06:00 horas da manhã do dia 24 de maio de 2017, uma quarta feira, onde foram recebidos com alegria.

























Você poderá ver também:


Vídeos da 28ª Caravana do Movimento de Luta pela Moradia Leste II a Brasília-DF






Ministério das Cidades - Parte 1




Ministério das Cidades - Parte 2





Outras fotos da 28ª Caravana do Movimento de Luta pela Moradia Leste II a Brasília-DF no link a seguir:
https://goo.gl/photos/7pdHLeA4XBbCnT939


"Jamais deixaremos de lutar para conquistar a plena cidadania"...
Haja o que houver!!!


... Quem mais participa, mais conquista! (Padre Ticão).

quarta-feira, 24 de maio de 2017

#Ocupa Brasília


FRANCISCO PRONER RAMOS/MIDIA NINJA

Ocupa Brasília contra reformas de Temer cresce e ganha destaque nas redes sociais.

Durante a manhã, usuários se manifestavam pela saída do presidente, contra as reformas da Previdência e trabalhista e pela realização de eleições diretas

 
Manifestantes chegam de todas as partes do Brasil para ocupar a capital pela saída Temer e eleições diretas
São Paulo – A mobilização convocada pelas principais centrais sindicais do país, apoiadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que pretendem ocupar Brasília nesta quarta-feira (24), pela saída do presidente Michel Temer (PMDB-SP), contra as reformas da Previdência e trabalhista, e pela realização de eleições diretas como saída para a crise política, já repercute nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #DiretasPorDireitos está entre os assuntos mais comentados durante a manhã.

Outras hashtags usadas para promover a adesão à mobilização são #OcupaBrasília e #ReformasNãoDiretasJá

A estimativa dos organizadores é que a capital federal receba até 100 mil manifestantes, que chegam de todas as partes do Brasil – cerca de 600 ônibus rumam a Brasília, segundo os organizadores. A concentração é nos arredores do Estádio Mané Garrincha, de onde seguem em marcha até o Congresso Nacional.

"É diretas já com a imediata retirada (das reformas) da pauta. Ou construiremos uma nova greve geral, as centrais e os movimentos organizarão uma greve maior que a do dia 28 (de abril)", afirmou ontem (23), o presidente da CUT, Vagner Freitas, em Brasília.



Por: RBA


Vagas de estágio nos planetários de São Paulo

De: SVMA - Escola de Astrofísica
Enviada em: segunda-feira, 22 de maio de 2017 13:23
 

Olá,

A Divisão Técnica de Astronomia e Astrofísica está com vagas de estágio abertas para atuar nos Planetários de São Paulo. Estamos recebendo currículos para contratação imediata e banco de currículos. Para participar da seleção é preciso cumprir os seguintes requisitos:

1.       Estar regularmente matriculado em um curso de Ensino Superior – nível graduação – na área de Ciências Exatas e da Terra;

2.       Não estar cursando nem o primeiro nem o último semestre;

3.       Ter disponibilidade de 20h semanais;

4.       Enviar currículo atualizado para svmaescoladeastrofisica@prefeitura.sp.gov.br até 05/06/2017;

Atenciosamente,

Equipe dos Planetários de São Paulo



terça-feira, 23 de maio de 2017

Cracolândia paulistana só mudou de lugar, diz promotor



A Cracolândia paulistana não acabou, somente mudou de lugar, após as ações feitas na região desde ontem (21), disse o promotor de Justiça Arthur Pinto Filho, do Ministério Público (MP) de São Paulo. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a ação não estava prevista no programa municipal de assistência aos usuários de drogas e que pegou o MP de surpresa.

"A Cracolândia poderia acabar em um processo a médio prazo, com trabalho muito consistente de todos ali, de Saúde, da Smads [Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social]. Ela poderia ir minguando até acabar. Hoje a Cracolândia não acabou coisíssima nenhuma, ela muda de lugar", disse o promotor. "Fizeram uma operação policial para prender traficantes. Qual foi o reflexo disso? Espalha-se os usuários pela cidade".

São Paulo - Região da Cracolândia, após a operação policial na manhã de ontem (21), numa ação conjunta entre a prefeitura e o governo do estado (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Região da Cracolândia, após a operação policial na manhã de ontem (21), numa ação conjunta entre a prefeitura e o governo do estado Rovena Rosa/Agência Brasil
No domingo, o prefeito João Dória disse, após a operação, que a Cracolândia tinha acabado. Segundo o governador Geraldo Alckimin, a ação "foi o primeiro passo para acabar com a Cracolândia".

Segundo o promotor, com a operação não se acabou com o tráfico e foi gerada uma situação de caos naquela região. "A ação não resolveu o problema básico da Cracolândia, que é a dependência. Enquanto não se resolver isso, não se resolve a questão, a droga vai continuar chegando, tanto lá como em qualquer lugar do Brasil".

Pinto Filho disse que a concentração de usuários de drogas mudou de lugar algumas vezes pelo centro da capital paulista e já esteve na frente da estação de trem Júlio Prestes, depois foi para a rua Dino Bueno, depois passou pela rua Helvétia. "As pessoas continuam ali, você não pode fazer uma mágica para sumir. Elas estão sem tratamento, elas estão usando drogas, então como se fala que a Cracolândia acabou? É uma frase que não tem pé na realidade". Segundo ele, o problema na região só será resolvido após trabalho árduo, consistente e do dia a dia.

Redenção

Na semana passada, a prefeitura paulistana enviou nova versão do Programa Redenção, que vai substituir o De Braços Abertos da gestão Fernando Haddad, ao MP. O Ministério Público, junto com o Conselho Regional de Medicina (Cremesp), o Conselho Regional de Psicologia (CRP), a Defensoria Pública e várias entidades, estavam em conversa com a prefeitura para ajudar na elaboração do projeto.

"O projeto inicialmente apresentado pela prefeitura era muito ruim, dava preferência para ação da Polícia Militar, enfim, uma coisa que não daria a menor possibilidade de êxito. Neste processo de discussão, o projeto foi melhorando muito", disse o promotor. A última versão apresentada, segundo Pinto Filho, traz algumas coisas do Programa De Braços Abertos e leva em conta a questão da saúde, da assistência social e do trabalho. "O projeto, em linhas muito gerais, coloca no posto de comando agentes de saúde e agentes da assistência social".

No entanto, diante das últimas ações na região, uma reunião feita hoje (22) na sede do Ministério Público, com a presença da Defensoria, do Cremesp, do CRP, do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool (Comuda) e de organizações sociais, foi avaliada até que ponto a situação da Cracolândia impede ou não a implementação do projeto.

"O Redenção, que era um projeto civilizatório, foi colocado de cabeça pra baixo, ele não se sustenta mais, as linhas básicas foram quebradas. Evidente que o traficante podia ser preso e deveria ser preso, mas não através de uma ação em que você prende o traficante e espalha os usuários pela cidade", disse.


De acordo com o promotor, haveria outros meios mais adequados para deter os traficantes na região. "Ali [na região] tem um ônibus do governo federal com câmeras muito potentes que conseguem identificar quem é o traficante. Você faz o inquérito, pede a [prisão] preventiva, ninguém [o traficante] mora no fluxo [onde se concentram os usuários de drogas], a pessoa uma hora sai e, quando sair, você prende tranquilamente como já fizeram em outras ocasiões", disse.

Inquérito

As promotorias de Direitos Humanos e da Infância e Juventude do MP, junto com a Defensoria Pública, vão abrir um inquérito civil conjunto para apurar a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo na ação que ocorre na região da Cracolândia.

São Paulo - Região da Cracolândia, após a operação policial na manhã de ontem (21), numa ação conjunta entre a prefeitura e o governo do estado (Rovena Rosa/Agência Brasil)




As promotorias de Direitos Humanos e da Infância e Juventude do MP, junto com a Defensoria Pública, vão abrir um inquérito civil conjunto para apurar a atuação da Guarda Civil MetropolitanaRovena Rosa/Agência Brasil



"A GCM é, sob o ponto de vista constitucional, criada para tomar conta dos prédios da prefeitura – hospital, escola, parques – ela não é uma PM. E o que nós estamos vendo, e muitos relatos vieram nessa reunião [feita hoje no MP], é que a Guarda Civil Metropolitana está praticando ações de polícia", disse o promotor.

O inquérito vai apurar a responsabilidade do comando da GCM em uma eventual ordem para que os guardas trabalhassem dessa maneira. "Se isso se comprovar, nós entramos com uma ação objetivando não deixar a GCM continuar agindo em desvio de função. E apurar responsabilidade do comandante".

O promotor disse que recebeu informações de que a Polícia Militar tentou expulsar os usuários de drogas da região da Cracolândia, o que a corporação estava impedida de fazer após liminar expedida pela Justiça em 2012. "Hoje veio informação de que a PM voltou a fazer o que ela está impedida, que é tanger as pessoas para que elas não fiquem paradas. Então tem uma pequena aglomeração de pessoas, vai lá a PM e tange essas pessoas para que saiam dali. E saiam dali pra ir para onde? As pessoas não podem desaparecer".

O MP pretende verificar se isso ocorreu e, caso se confirme, será levado ao conhecimento do juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, que deferiu a liminar, para que ele tome as providências cabíveis ao caso. "Na busca dos traficantes, ela [PM] pode ir. Ela não pode mexer com o usuário", disse o promotor.

Outro lado

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, a qual é subordinada a Guarda Civil Metropolitana, disse, em nota, que a diretriz para ações da guarda "é dada estritamente de acordo com o Estatuto Geral das Guardas Municipais, Lei 13.022/2014. A secretaria responderá a todos os esclarecimentos solicitados pelo Ministério Público".

A Secretaria da Segurança Pública (SSP), respondeu, também em nota, que todos os órgãos envolvidos na resolução das questões criminais, de saúde e assistência social na região da Nova Luz foram informados sobre o planejamento da operação.

"Por tratar-se um trabalho exclusivamente policial, a ação de domingo teve equipes das polícias Civil e Militar e da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, por meio da Guarda Civil Metropolitana. Para os passos seguintes, de acolhimento de usuários, foram acionadas equipes de saúde e assistência estaduais e municipais, que continuam recebendo apoio dos agentes de segurança", diz a nota.





Por: Agência Brasil

Direito dos povos indígenas à terra

A Constituição de 1988 estabeleceu que os direitos dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam são de natureza originária. Os índios têm a posse das terras, que são bens da União. O advogado Gustavo Proença, pesquisador da área de direitos humanos, chama a atenção para ameaças e "possibilidades de retrocesso" nesse quesito. "Qualquer exploração econômica da terra dentro da comunidade indígena deve ficar a cargo exclusivamente da população indígena. Deve ser respeitada a sua autonomia, e os lucros, os ganhos dali provenientes devem ser geridos autonomamente pela população indígena."

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Virada Cultural 2017 - Programação Completa




A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia a programação e a infraestrutura da 13ª edição da Virada Cultural, um dos principais eventos do calendário cultural da cidade.

A 13ª edição do evento terá início às 18h de sábado (20/5) e termina às 18h do dia seguinte. As últimas edições foram marcadas por eventos em praticamente todas as regiões da Capital. Desta vez, participam espaços públicos como Casas de Cultura, Centros Culturais e Teatros Municipais.

"Quem quiser ficar na sua região, também encontrará uma programação diversa e interessante, em áreas verdes importantes e locais com toda a infraestrutura para recebê-los, como o Parque do Carmo e o Sambódromo", afirmou o secretário municipal de Cultura, Andre Sturm.


Confira a programação completa: ( Acesse...AQUI )