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O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Fundação Casa de Rui Barbosa promovem na próxima terça-feira (12), no Rio de Janeiro, um cine-debate com a exibição do longa brasileiro filme "Era o Hotel Cambridge". A sessão integra o Festival Global de Cinema sobre Migração, iniciativa da OIM que ocorre em diversos países com o objetivo de debater o tema. A entrada é franca.
Lançado em março deste ano, "Era O Hotel Cambridge", da diretora Eliane Caffé, narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que se unem aos sem-teto e dividem a ocupação de um edifício no centro de São Paulo. Na tensão diária pela ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
Pelo menos 25 produções profissionais e 8 de diretores emergentes integram a mostra. No ano passado, o Festival ocorreu em 89 países, com exibição de 13 filmes e documentários e 200 curtas. Para marcar o Dia Internacional dos Migrantes (18 de dezembro), o evento ocorre entre os dias 5 e 18 de dezembro.
Imagem: reprodução... Ato de mobilização contra a reforma da Previdência, na Av. Paulista, repudiou tentativa de Temer de retirar direitos
Governo cogita colocar proposta sobre a Previdência para votação no próximo dia 13. "Se botar pra votar, o país vai parar" foi o bordão cantado por manifestantes na Avenida Paulista nesta tarde
São Paulo – Em ato na tarde desta terça-feira (5) que fechou uma das pistas da Avenida Paulista em frente ao Masp, lideranças dos trabalhadores prometeram parar o país se o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocar em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, da "reforma" da Previdência. O projeto pode ir para o plenário da Câmara no próximo dia 13.
O bordão repetido pelos participantes da manifestação, convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, é "Se botar pra votar, o país vai parar". O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou no ato que a pressão popular já é vitoriosa e ganhou o debate sobre as mudanças no sistema previdenciário, tanto que os deputados, segundo ele, estariam com medo de perder votos de suas bases e já estão recuando. "Se botarem pra votar, o Brasil vai parar. Se não botarem, é mais uma vitória dos trabalhadores", disse.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos falou sobre o atual contexto político e afirmou que os golpistas não desistem, e resolveram ressuscitar a reforma da Previdência, embora em uma versão mais "light". "O dia de hoje é para marcar nossa posição contra essa reforma sem vergonha desse governo ilegítimo. Vamos parar o Brasil contra essa reforma", prometeu.
Líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro homenageou no ato os integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) que estão em greve de fome contra as alterações na Previdência Social. Ele falou sobre ocupação promovida nas terras do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 mulheres, em Avaré, interior de São Paulo. Mauro prometeu também ocupar as terras de golpistas. "O ano não termina para quem luta. E se a reforma for à votação no dia 13, vamos ocupar a Paulista, as fábricas, as rodovias."
Brasil é "fio desencapado" Liderança da Associação Viva Quitaúna, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, Francisco Moraes dos Santos veio protestar contra o projeto de "reforma" da Previdência na Avenida Paulista. "Se a gente não se unir agora, pode ser tarde. Por isso temos de levantar nossas bandeiras e pressionar", defendeu.
A associação conseguiu, por meio do Minha Casa, Minha Vida Entidades 208 apartamentos que deverão ser entregues até o meio do ano que vem. Para Moraes dos Santos, a mídia comercial tem trabalhado para "manter o sono dos brasileiros", avaliando que parte da sociedade está inerte e não reage em relação aos direitos atacados. Mesmo assim, ele considera que o país é um " fio 220 desencapado", e que o povo vai acordar com o choque ao pisar.
O líder do Viva Quitaúna acredita que a atual mobilização contra a reforma, pulverizada em diversos movimentos e ocupações espalhadas por muitas localidades, vai ganhar volume, até se encontrarem. "Uma hora esses movimentos se juntam, aí não tem golpista que resista", acredita.
Por volta das 18h30, o ato dispersou, e pouco antes as pistas da Avenida Paulista foram liberadas.
Reprodução: Mortalidade infantil em bairros da zona leste e região central é muito superior a bairros de classe média e alta da capital paulista
São Paulo – O cenário de desigualdade na cidade de São Paulo, como em todo o Brasil, não chega a ser nenhuma novidade. Mas, pela primeira vez, informações relativas às condições de vida de crianças de zero a seis anos na capital paulista foram sistematizadas e revelam que, já entre os pequenos, a desigualdade social causa impactos terríveis no desenvolvimento. É o que mostram o Observatório e o Mapa da Desigualdade da Primeira Infância lançados na manhã desta terça-feira (5), em São Paulo, pela Rede Nossa São Paulo e a Fundação Bernard van Leer.
"Os indicadores devem servir para direcionar as prioridades de investimento do poder público. A desigualdade não é algo natural, mas resultado da concentração de políticas públicas em determinadas regiões, em detrimento de outras. E isso pode ser mudado com trabalho do poder Executivo, do poder Legislativo, do poder Judiciário e da sociedade", explicou o coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão.
Um dos dados mais preocupantes é a taxa de mortalidade infantil até cinco anos de idade. Enquanto no distrito de Pinheiros, na zona oeste, o índice é de 1,59 para cada mil crianças, no distrito do Pari, na zona leste, a taxa chega a 27,03 mortes para cada mil crianças. Ou seja, uma criança no Pari tem quase 17 vezes mais chance de morrer até os cinco anos do que uma crescida em Pinheiros. Nos Objetivos do Milênio, a Organização das Nações Unidas (ONU) estipulou para 2015 uma taxa de mortalidade de até 18 mortes por mil crianças para o Brasil.
No caso da mortalidade até um ano, a situação de desigualdade é ainda pior. No entanto, a pior região é a Sé, no centro da capital, onde a taxa de mortalidade é de 21,83 mortes para cada mil crianças nascidas. Em Perdizes, na zona oeste, a taxa é de 1,04 – uma desigualdade de 20 vezes, segundo o estudo – e no Jardim Paulista é zero.
Neste caso, a desigualdade fica mais distribuída na cidade. Os piores distritos são: República, na região central; Vila Maria, São Domingos e Freguesia do Ó, na zona norte; Vila Jacuí, Lajeado e Artur Alvim, na zona leste; e Socorro e Marsilac, na zona sul, além da já citada Sé.
A zona leste apresenta também alguns dos piores índices de acompanhamento insuficiente ao pré-natal. Os distritos de São Miguel, Vila Jacuí, José Bonifácio, Brás, Cangaíba, Itaquera, São Rafael, Itaim Paulista e Jardim Helena tiveram de 29% a 40% das mães realizando menos de 7 consultas pré-natais antes do parto. Além destes, a República na região central tem 34% das mães na mesma situação.
Mesmo depois de nascer, muitas crianças vão ter dificuldades para ter acompanhamento pediátrico adequado. Isso porque o tempo médio para o agendamento de consultas pediátricas é muito diferente em cada um dos 96 distritos que compõem a capital paulista. Enquanto em 21 bairros leva-se até dez dias para conseguir uma consulta com o pediatra, nos dez piores distritos a espera vai de 30 a 41 dias. São eles: Perus, Jaraguá (noroeste), Iguatemi, Jardim Helena, Vila Jacuí, São Miguel, São Rafael, São Mateus (zona leste), Grajaú (zona sul), e Brasilândia (zona norte).
Em toda a cidade, apenas 16 distritos não têm crianças vivendo em situação de vulnerabilidade social. Nesse caso, também, a desigualdade fica distribuída na cidade, afetando principalmente os distritos da Sé, Morumbi, Ipiranga, Vila Maria, Vila Andrade, Vila Leopoldina, Vila Guilherme, Lapa, Campo Belo e Bom Retiro, todos com mais de 11% das crianças em situação de vulnerabilidade social. O Observatório da Primeira Infância está disponível para consultas.
Na análise geral, o Mapa da Desigualdade da Primeira Infância listou 26 distritos em que as crianças têm mais riscos de ter seus direitos básicos desrespeitados. Todos nas franjas da cidade. O distrito do Grajaú, na zona sul, ficou entre os piores em 20 dos 28 indicadores avaliados. Além dele, Jardim Ângela, Cidade Ademar e Parelheiros (sul); Cachoeirinha, Brasilândia e Tremembé (zona norte); e Guaianases, Parque do Carmo e São Rafael (zona leste).
Pesquisa na Unicamp visa contribuir para estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade. Selecionado receberá bolsa da FAPESP (foto: OCRC)
O Laboratório de Sinalização Celular do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) oferece uma oportunidade de pós-doutorado com Bolsa da FAPESP.
A vaga é para o Projeto Temático "Efeitos antiobesidade de nutrientes por meio da ativação dos receptores hipotalâmicos FFAR1 e FFAR4" e o prazo de inscrição se encerra no dia 12 de dezembro de 2017. Com sede na Unicamp, o OCRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
O trabalho tem como principal finalidade contribuir para a identificação de uma estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade, além de ter potencial para a descoberta de drogas no combate à obesidade. O estudo visa avaliar o mecanismo de funcionamento dos receptores de ácidos graxos no hipotálamo, principal centro de controle homeostático da fome.
Além de doutorado concluído, o candidato à bolsa deve ter: experiência em análise morfológica por microscopia de luz e confocal; amplo conhecimento de técnicas em biologia celular (ênfase em cultivo de células precursoras neuronais do cérebro adulto de camundongos), análise de viabilidade e ciclo celular (bioquímicas e imunodetecção por citometria de fluxo), respirometria de alta resolução e biologia molecular (qRT-PCR, transfecção-siRNA, microarray). Além disso, espera-se que o candidato tenha habilidade de trabalho em ambiente multidisciplinar.
O bolsista terá a supervisão do professor Licio Augusto Velloso. O interessado pela oportunidade deverá enviar carta de interesse, duas cartas de recomendação, resumo da pesquisa desenvolvida durante doutorado e currículo para o e-mail obesity.ocrc@gmail.com.
A oportunidade está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.174,80 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Pesquisa na Unicamp visa contribuir para estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade. Selecionado receberá bolsa da FAPESP (foto: OCRC)
O Laboratório de Sinalização Celular do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) oferece uma oportunidade de pós-doutorado com Bolsa da FAPESP.
A vaga é para o Projeto Temático "Efeitos antiobesidade de nutrientes por meio da ativação dos receptores hipotalâmicos FFAR1 e FFAR4" e o prazo de inscrição se encerra no dia 12 de dezembro de 2017. Com sede na Unicamp, o OCRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
O trabalho tem como principal finalidade contribuir para a identificação de uma estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade, além de ter potencial para a descoberta de drogas no combate à obesidade. O estudo visa avaliar o mecanismo de funcionamento dos receptores de ácidos graxos no hipotálamo, principal centro de controle homeostático da fome.
Além de doutorado concluído, o candidato à bolsa deve ter: experiência em análise morfológica por microscopia de luz e confocal; amplo conhecimento de técnicas em biologia celular (ênfase em cultivo de células precursoras neuronais do cérebro adulto de camundongos), análise de viabilidade e ciclo celular (bioquímicas e imunodetecção por citometria de fluxo), respirometria de alta resolução e biologia molecular (qRT-PCR, transfecção-siRNA, microarray). Além disso, espera-se que o candidato tenha habilidade de trabalho em ambiente multidisciplinar.
O bolsista terá a supervisão do professor Licio Augusto Velloso. O interessado pela oportunidade deverá enviar carta de interesse, duas cartas de recomendação, resumo da pesquisa desenvolvida durante doutorado e currículo para o e-mail obesity.ocrc@gmail.com.
A oportunidade está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.174,80 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Plataforma e indicadores que retratam situação das crianças paulistanas serão divulgados pela Rede Nossa São Paulo e Fundação Bernard van Leer em evento público.
A cidade de São Paulo, os gestores públicos e a sociedade civil, em especial as pessoas e organizações que atuam na área da infância ou se preocupam com o tema, vão ganhar dois novos importantes instrumentos de informação, análise e planejamento.
Na próxima terça-feira (5/12), a Rede Nossa São Paulo e a Fundação Bernard van Leer lançarão o Observatório da Primeira Infância e o Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, que retratam a situação das crianças paulistanas de zero a seis anos.
A divulgação da nova plataforma digital e dos indicadores será realizada em um evento público no auditório do Sesc 24 de Maio, no centro da capital paulista.
Com 130 indicadores, o Observatório da Primeira Infância (OPI) permitirá ao internauta selecionar e comparar até cinco itens que possuam dados por distrito. Por meio dessa interatividade, o interessado poderá saber a situação dos indicadores por ele selecionados em cada um dos 96 distritos da cidade de São Paulo.
Uma das novidades do OPI é o Banco de Boas Práticas, onde estarão disponíveis experiências exitosas nacionais e internacionais na área da infância. Além de acessar as boas práticas – por Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), eixo do Programa Cidades Sustentáveis ou pelo Urban95 –, o internauta poderá encaminhar sugestões de programas e políticas públicas exitosas para serem incluídas na plataforma.
Alguns indicadores visam chamar a atenção das autoridades e da própria sociedade para a situação das "Crianças Invisíveis". Ou seja, para as crianças que têm seus direitos básicos violados cotidianamente e não são contemplados por políticas públicas.
Outro ponto de destaque do Observatório será o espaço virtual "Olhar das Crianças", onde serão disponibilizadas fotos feitas pelos pequenos e pequenas.
O Mapa da Desigualdade da Primeira Infância, por sua vez, visa mostrar as diferenças existentes dentro de uma mesma cidade – no caso, São Paulo – em relação à situação das crianças.
Utilizando a mesma metodologia do Mapa da Desigualdade da Cidade de São Paulo, o estudo inédito revelará o "desigualtômetro" – a distância entre o melhor e o pior distrito – em cada um dos 28 indicadores vinculados à primeira infância.
Observatório poderá ser replicado em outras cidades
Para que municípios interessados possam elaborar seus próprios Observatórios da Primeira Infância, a Rede Nossa São Paulo e a Fundação Bernard van Leer divulgarão, no mesmo evento, dois guias destinados a facilitar a construção de plataformas semelhantes.
O Observatório da Primeira Infância em 5 Passos – Guia de Multiplicação explicará como implantar a plataforma, considerando os indicadores, o conteúdo, o banco de boas práticas, entre outros pontos.
Já o Observatório da Primeira Infância – Guia Técnico orientará a instalação da plataforma, incluindo como configurar e cuidar da funcionalidade do sistema.
Serviço: Evento: Lançamento do Observatório e do Mapa da Desigualdade da Primeira Infância Data: próxima terça-feira, dia 5 de dezembro de 2017 Horário: das 9h30 às 12h30 Local: Sesc 24 de Maio Endereço: Rua 24 de Maio, 109 – perto da Estação República do Metrô
Em oposição à política econômica da ditadura civil-militar, o movimento, que atuou de 1973 a 1982, promoveu as primeiras grandes manifestações populares do Brasil depois de 1968 (detalhe da capa do livro Como pode um povo vivo viver nesta carestia)
Criado em 1973, a partir dos Clubes de Mães e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Igreja Católica na periferia sul de São Paulo, o Movimento do Custo de Vida (MCV) incorporou outras forças políticas; cresceu em número e articulação; e, em 1978, colocou nas ruas mais de 20 mil pessoas, em um ato público realizado na Praça da Sé, em plena ditadura civil-militar.
Contornando as barreiras policiais, que procuraram impedir o acesso dos manifestantes ao local, e contrariando a ordem de que o ato fosse realizado apenas no interior da catedral, a manifestação transbordou pelas escadarias.
No mesmo evento, foi apresentado um abaixo-assinado de âmbito nacional, com 1,3 milhão de assinaturas, a ser entregue à Presidência da República, reivindicando o congelamento dos preços dos gêneros de primeira necessidade; o aumento dos salários acima do aumento do custo de vida; e um abono salarial de emergência imediato e sem desconto para todas as categorias de trabalhadores.
A história do MCV, praticamente desconhecida pelas novas gerações, é o objeto do livro Como pode um povo vivo viver nesta carestia: o Movimento do Custo de Vida em São Paulo (1973-1982), de Thiago Nunes Monteiro. Resultado de trabalho de mestrado feito na Universidade de São Paulo, com orientação da professora Maria Aparecida de Aquino, o livro foi publicado com apoio da FAPESP.
"Monteiro pesquisou nos principais arquivos do Estado de São Paulo. Ele consultou material produzido pelo próprio MCV e sobre o movimento, como discursos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e no Congresso Nacional, artigos de imprensa da época e documentos do Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP). Com base nessa documentação extensa, fez um trabalho de mestrado com nível de doutorado. Por isso, sem que fosse apresentada qualquer solicitação nesse sentido, sua dissertação foi selecionada, pelos pareceristas da USP, para publicação em livro", disse Aquino à Agência FAPESP.
Conforme explicou a orientadora, o MCV foi a resposta a um processo inflacionário, que corroía o poder aquisitivo das camadas populares, sem que houvesse a contrapartida de elevações salariais. Com uma linguagem acessível às pessoas menos instruídas, os folhetos produzidos pelo movimento recorriam a imagens marcantes como a de que os salários subiam pela escada, enquanto o custo de vida disparava pelo elevador.
O livro cobre uma década de atividade do MCV e acompanha seu nascimento, ascensão, apogeu, declínio e fim. "Adotei como balizas temporais os anos 1973 e 1982. Em 1973, o MCV foi criado, com base nos Clubes de Mães, já atuantes na periferia de São Paulo. Em 1982, o movimento já havia esgotado sua capacidade de mobilização em São Paulo, e a última manifestação agendada acabou não ocorrendo, por falta de público", disse Monteiro.
Segundo o autor, a maior força no início do movimento – e a própria condição para que ele ocorresse – foi a Igreja Católica, liderada pelo cardeal dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo.
"Por meio dos Clubes de Mães e das CEBs, a Igreja mobilizou grande número de participantes, residentes nos bairros populares da periferia. Além disso, foi a Igreja que proporcionou a infraestrutura material necessária, como espaços para reuniões ou mimeógrafos para a produção de folhetos. Mas, desde o começo, houve também a participação de pessoas ligadas à luta sindical e à oposição ao regime ditatorial, incluindo agrupamentos de esquerda, especialmente militantes do Partido Comunista do Brasil (PC do B)", disse.
À medida que o MCV cresceu, criou-se uma coordenação central; outros militantes de esquerda, que não moravam anteriormente nos bairros onde o movimento atuava, se incorporaram a ele; e chegou-se ao auge com o abaixo-assinado de 1,3 milhão de assinaturas. A partir de 1978, a capacidade de mobilização foi, gradualmente, reduzida.
As causas do declínio foram objeto de outros estudos, que enfatizaram a influência prejudicial das disputas por hegemonia entre as várias forças políticas. Monteiro reconhece que essas disputas contribuíram para a desmobilização, mas considera que esta não pode ser atribuída a uma única causa.
"Movimentos populares com objetivos limitados, como a construção de creches ou o asfaltamento de ruas, são capazes de proporcionar pequenas vitórias concretas, que retroalimentam a mobilização. O MCV, porém, tinha um objetivo de escala nacional, que só poderia ser alcançado com a revisão de toda a política econômica do regime. A incapacidade de obter uma vitória desse porte pode ser apontada como uma das causas para o seu progressivo esvaziamento. Além disso, surgiram outras pautas e espaços de atuação, que atraíram parte dos militantes", disse Monteiro.
Para Aquino, é preciso contextualizar o declínio do MCV. "O fim da década de 1970 foi caracterizado pelo eclipse do regime ditatorial. Houve crise econômica, a emergência de um novo sindicalismo com as greves do ABC paulista em 1978, mobilizações dos estudantes e de outros setores da população por liberdades democráticas. Tudo isso sinalizou que não havia mais condições de sobrevivência para a ditadura no longo prazo. O MCV foi a resposta possível em um contexto anterior. Mas o novo contexto gerou outras oportunidades de enfrentamento do regime ditatorial", disse.
Perguntado sobre as lideranças que se destacaram no movimento, Monteiro citou três: Aurélio Peres, operário metalúrgico, e Irma Passoni, freira que abandonou a vida religiosa para se engajar nas lutas da periferia sul; em 1978, os dois foram eleitos, respectivamente, como deputados federal e estadual.
"Além deles, Ana Dias teve um papel muito importante no MCV desde o início, embora seja mais lembrada como a companheira do operário metalúrgico Santo Dias da Silva, que também atuou no MCV e foi assassinado por um soldado da Polícia Militar, durante repressão à greve dos metalúrgicos de São Paulo", disse.
Em 31 de outubro de 1979, 30 mil pessoas saíram às ruas do centro de São Paulo para acompanhar o cortejo fúnebre e protestar contra o assassinato de Santo Dias. O policial responsável por sua morte, condenado em primeira instância, foi unanimemente absolvido pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo.
Há 38 anos, familiares e companheiros de militância de Santo se dirigem, todos os anos, ao local onde Santo foi morto e escrevem, com tinta vermelha, a frase "Aqui foi assassinado o operário Santo Dias da Silva, no dia 30-10-1979, pela Polícia Militar".
Nesta quarta-feira (29), às 9h30, a 9ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julga recurso movido pela defesa do fotógrafo Sérgio Silva, que contesta decisão dada em 1ª instância em uma ação judicial impetrada por ele no qual reivindica que o Governo de São Paulo seja apontado como responsável pela perda de parte de sua visão.
No dia 13 de junho de 2013, o fotógrafo foi atingido no rosto por uma bala de borracha disparada pela Polícia Militar enquanto cobria manifestação contra o aumento da tarifa de transporte público em São Paulo, marcada pela intensa repressão policial. Em decorrência do ferimento, Sérgio perdeu o olho esquerdo. No mesmo ano, o fotógrafo acionou a Justiça para requerer que o governo estadual pagasse uma indenização no valor de R$1,2 milhão referentes a danos morais, estéticos e materiais, além de uma pensão vitalícia mensal de R$2,3 mil com a alegação de que não poderia exercer sua profissão da mesma forma que antes em função do ocorrido.
No entanto, no dia 10 de agosto de 2016, o fotógrafo teve sua demanda rejeitada pelo juiz Olavo Zampol Junior, da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, que afirmou que a responsabilidade pelo ferimento era do próprio fotógrafo. "No caso, ao se colocar o autor entre os manifestantes e a polícia, permanecendo em linha de tiro, para fotografar, colocou-se em situação de risco, assumindo, com isso, as possíveis consequências do que pudesse acontecer", afirma trecho da sentença. Em reação, diversas entidades da sociedade civil repudiaram a decisão judicial e manifestaram apoio ao fotógrafo, que resolveu recorrer à 2ª instância.
"Espero que o TJ-SP desfaça o absurdo que foi a primeira decisão e acate o meu pedido. Fui vítima da truculência policial, que desrespeitou os protocolos básicos de uso de armamento menos letal durante protestos. O responsável neste caso é o Estado, que deve me indenizar pelos danos que me foram causados, e não eu, que apenas estava no local cumprindo com meu dever de repórter fotográfico", afirma Sérgio Silva.
A ARTIGO 19 defende que o TJ-SP reverta a decisão judicial de primeira instância, uma vez que a medida chancela a conduta violenta da Polícia Militar, cerceando a liberdade de imprensa e incentivando ainda a ocorrência de novas violações no contexto de protesto.
Após o julgamento, Sérgio Silva dará uma coletiva de imprensa em frente ao TJ-SP.
SERVIÇO Evento: Julgamento do recurso movido pelo fotógrafo Sérgio Silva Data: 29/09 (quarta-feira) Horário: 9h30 Local: Tribunal de Justiça de São Paulo, sala 604 Endereço: Praça da Sé, s/nº
Foi aberto o edital para inscrições do Fomento a Cultura da Periferia, a fim de proporcionar apoio financeiro a projetos e ações culturais propostos por coletivos de diversas regiões com vulnerabilidade social do município.
Cada projeto concorrente deve apresentar um orçamento para apoio de, no mínimo, R$ 102.179,40 (cento e dois mil e cento e setenta e nove reais e quarenta centavos) e de, no máximo, R$ 306.538,19 (trezentos e seis mil e quinhentos e trinta e oito reais e dezenove centavos) de acordo com a necessidade de seu plano de trabalho.
O total de recursos para os fins deste edital é de R$ 7.176.000,00 (sete milhões, cento e setenta e seis mil reais).
As inscrições irão de hoje (24/10) até as 23:59 de 7 de Novembro, então fique de olho para não perder o prazo. Não se esqueça de compartilhar e marcar seus amigos neste post!!
Para saber mais informações e também realizar a inscrição, acesse o link abaixo:
Objetos deslocados para o interior do Sistema Solar devido ao crescimento de Júpiter teriam levado à região a maior parte do acervo hídrico atualmente existente (imagem: Nasa)
Munidos da lei da gravitação universal de Newton (cuja publicação completou 330 anos em 2017) e de pesados recursos computacionais (para poder aplicar a lei a mais de 10 mil corpos em interação), um jovem pesquisador brasileiro e seu antigo supervisor de pós-doutorado acabam de propor um novo modelo físico para explicar a origem da água na Terra e nos demais objetos de tipo terrestre do Sistema Solar.
O artigo assinado por ambos, Origin of water in the inner Solar System: Planetesimals scattered inward during Jupiter and Saturn's rapid gas accretion, foi publicado na revista Icarus.
Os autores são André Izidoro, da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista (Unesp) – bolsista FAPESP na modalidade Apoio a Jovens Pesquisadores –, e o astrofísico norte-americano Sean Raymond, do Laboratoire d'Astrophysique de Bordeaux, na França.
"A ideia de que a água da Terra veio predominantemente por meio de asteroides não é nova. Ela é praticamente consensual entre os pesquisadores. Nosso trabalho não é pioneiro em relação a isso. O que conseguimos foi associar esse aporte de asteroides ao processo de formação de Júpiter. E, com base no modelo resultante, 'entregar à Terra' quantidades de água consistentes com os valores estimados atualmente", disse Izidoro à Agência FAPESP.
O valor de água existente na Terra varia muito de uma estimativa a outra. Usando como unidade de medida o "oceano terrestre", o que corresponde a toda a água dos oceanos da Terra, alguns falam em três a quatro "oceanos terrestres". Outros, em dezenas. A variação decorre do fato de não se saber quanta água existe no manto do planeta. E nem mesmo na crosta, aprisionada no interior das rochas. De qualquer forma, o modelo proposto dá conta do amplo leque de estimativas.
"Convém afastar logo a ideia de uma Terra que recebeu toda a sua água por meio do impacto de cometas oriundos de regiões muito distantes. Tais 'entregas' também ocorreram, mas sua contribuição foi posterior e percentualmente muito menos importante. A maior parte da água chegou à região atualmente ocupada pela órbita da Terra antes que o planeta tivesse se constituído", disse Izidoro.
Para entender "como", vale recapitular o cenário definido pelo modelo convencional de formação do Sistema Solar, acrescentando o novo modelo relativo ao aporte de água. A condição inicial é uma gigantesca nuvem de gás e poeira cósmica. Devido a algum tipo de perturbação gravitacional ou turbulência local, essa nuvem entra em colapso e passa a ser atraída por uma determinada região de seu interior, que configura um centro.
Com o aporte de matéria, o centro torna-se tão massivo e aquecido que, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás, entra em processo de fusão nuclear, transformando-se em estrela. Enquanto isso, a nuvem remanescente continua a orbitar o centro e seu material se aglutina, formando um disco, que posteriormente se fragmenta, definindo os nichos protoplanetários.
"Estima-se que, nesse disco, a região rica em água se localizava a partir de algumas unidades astronômicas de distância do Sol. Na região interior, mais próxima da estrela, a temperatura era alta demais para que a água pudesse se acumular, exceto talvez em muito pequena quantidade, na forma de vapor", explicou Izidoro.
Por definição, a unidade astronômica (AU) é a distância média da Terra ao Sol. Entre 1,8 AU e 3,2 AU localiza-se atualmente o Cinturão de Asteroides, com centenas de milhares de objetos. Nessa faixa, os asteroides que ocupam a região entre 1,8 AU e 2,5 AU são predominantemente pobres em água, enquanto a maioria daqueles situados além de 2,5 AU são ricos. O processo de formação de Júpiter pode explicar a origem dessa divisão, de acordo com o pesquisador.
"O tempo transcorrido entre a formação do Sol e a completa dissipação do disco gasoso foi bastante curto, na escala cosmogônica: de apenas 5 milhões a no máximo 10 milhões de anos. E a formação de planetas gasosos tão massivos quanto Júpiter e Saturno só pode ter ocorrido durante essa fase de juventude do Sistema Solar. Então, foi durante essa fase que o rápido crescimento de Júpiter perturbou gravitacionalmente milhares de planetesimais ricos em água, deslocando-os de suas órbitas originais", disse Izidoro.
Estima-se que Júpiter possua um núcleo sólido, com massa equivalente a algumas vezes a massa da Terra. Esse núcleo sólido é recoberto por um extenso e massivo envoltório gasoso. Júpiter só pode ter adquirido tal envoltório durante a fase da nebulosa solar, quando o sistema estava em formação e havia enorme quantidade de material gasoso disponível.
Devido à vultosa massa do embrião de Júpiter, o processo de aquisição do gás, por atração gravitacional, foi muito rápido. Nas vizinhanças do planeta gigante em formação, situados além da "linha de gelo", milhares de planetesimais [corpos rochosos semelhantes a asteroides] orbitavam o centro do disco, atraindo-se, simultaneamente, uns aos outros.
O rápido aumento da massa de Júpiter rompeu o precário equilíbrio gravitacional desse sistema de muitos corpos. Vários planetesimais foram engolidos pelo Proto-Júpiter. Outros, enviados para os confins do Sistema Solar. E uma pequena fração, arremessada para a região interior do disco, entregando água para o material que, mais tarde, formaria os planetas terrestres e constituiria o Cinturão de Asteroides.
"O período de formação da Terra é datado entre 30 milhões e 150 milhões de anos após a formação do Sol. Quando isso ocorreu, a região do disco onde nosso planeta se constituiu já dispunha de bastante água, entregue pelos planetesimais deslocados por Júpiter e também por Saturno. Admite-se que uma pequena fração da água existente na Terra tenha chegado mais tarde, mediante o choque de cometas e asteroides. E que uma fração ainda menor possa ter-se formado localmente, por meio de processos físico-químicos endógenos. Mas a maior parte da água veio com os planetesimais", disse Izidoro.
A afirmação sustenta-se no modelo construído por ele e seu antigo supervisor. "Com o emprego de supercomputadores, simulamos a interação gravitacional entre os múltiplos corpos por meio de integradores numéricos, em linguagem Fortran. E introduzimos uma modificação para incluir os efeitos do gás presente no meio durante a época de formação dos planetas. Isso porque, além de todas as interações gravitacionais em cena, os planetesimais sofreram também a ação do chamado 'arrasto gasoso', que é, basicamente, um 'vento' em sentido contrário ao do movimento – o mesmo tipo de efeito que um ciclista percebe ao se deslocar, decorrente da colisão das moléculas do ar com seu corpo", descreveu o pesquisador.
O "arrasto gasoso" fez com que as órbitas dos planetesimais deslocados por Júpiter, inicialmente muito alongadas, fossem, pouco a pouco, "circularizadas". Foi tal efeito que implantou esses objetos na zona que corresponde atualmente ao Cinturão de Asteroides.
Um parâmetro fundamental para esse tipo de simulação é a massa total da nebulosa solar no início do processo. Para chegar a esse número, Izidoro e Raymond utilizaram um modelo proposto no início da década de 1970. Ele parte do levantamento da massa de todos os objetos atualmente observados no Sistema Solar.
Para compensar as perdas decorrentes da ejeção de matéria durante a fase de formação do sistema, o modelo corrige as massas atuais dos diferentes objetos, fazendo com que suas proporções de elementos pesados (oxigênio, carbono etc.) e de elementos leves (hidrogênio, hélio etc.) fiquem iguais às do Sol. Isso com base na hipótese de que o disco de gás e o Sol tinham a mesma composição. Feitas as alterações, obtém-se a massa presumível da nuvem primitiva.
"Além disso, nosso novo modelo considerou também os diferentes tamanhos dos atuais asteroides, que vão de quilômetros a centenas de quilômetros de extensão, porque o gás tende a afetar mais os asteroides menores", disse Izidoro.
A simulação feita a partir destas considerações pode ser vista no vídeo a seguir:
No eixo horizontal, foram marcadas as distâncias dos objetos ao Sol, em unidades astronômicas (AU). No eixo vertical, foram marcadas as excentricidades das órbitas dos objetos. A progressão da animação mostra como o sistema evoluiu em sua fase de formação. Os dois pontos pretos, situados, respectivamente, a pouco menos de 5,5 AU e mais de 7,0 AU, são, pela ordem, Júpiter e Saturno. Durante a animação, esses corpos crescem pelo acréscimo de gás da nuvem protoplanetária. E seu crescimento desestabiliza os planetesimais e os lança em várias direções. As diferentes cores atribuídas aos planetesimais servem apenas para mostrar onde eles estavam no início e para onde foram lançados. A área cinzenta assinala a posição atual do Cinturão de Asteroides. E o cômputo do tempo, em milhares de anos, aparece na porção superior do gráfico.
A segunda animação acrescenta um importante ingrediente, que é a migração de Júpiter e Saturno para mais perto do Sol durante o processo de crescimento.
Todos os cálculos de interação gravitacional entre os corpos em presença foram feitos a partir da Lei de Newton. O integrador numérico possibilitou calcular a posição de cada corpo em vários momentos – algo que, dado o número de corpos, da ordem de 10 mil, seria impossível fazer sem os recursos computacionais utilizados.