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sábado, 3 de outubro de 2020

Quatro estados e 25 municípios têm mais de R$ 51 milhões disponíveis para amenizarem prejuízos causados por desastres naturais

imagem: arquivo / reprodução

Repasse do governo federal deve beneficiar mais de três milhões de pessoas, segundo MDR

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou mais de R$ 51 milhões para ações de prevenção e respostas a desastres naturais. O recurso será dividido entre quatro estados e 25 municípios. A estimativa é que o repasse beneficie cerca de três milhões de pessoas.


O Piauí é o estado que recebeu maior volume de recursos. Cerca de R$ 16 milhões foram destinados para ações de prevenção em áreas de risco, que podem sofrer desabamento e alagamento, próximas à barragem do Bezerro, no município de José de Freitas.

Como resposta aos incêndios florestais que atingem o Pantanal, os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o município de Barão Melgaço receberam cerca de R$ 15,68 milhões. O dinheiro deve ser usado para aquisição de equipamentos para brigadistas, contenção do fogo, abastecimento e aluguel de aeronaves.

Fonte: Br 61

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Plano prévio define estratégias de vacinação contra a Covid-19,Data de publicação

imagem: arquivo / reprodução

O Ministério da Saúde já trabalha para garantir a imunização contra o novo coronavírus para a população brasileira. Na última semana, o órgão apresentou um plano prévio com estratégias de vacinação contra a Covid-19, fruto de uma parceria com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

O plano, que ainda está em construção, tem como objetivo reduzir a transmissão e o número de mortes no país por causa da doença. Inicialmente, a estratégia é vacinar todos os profissionais de saúde e as populações de maior risco, como os idosos e as pessoas que têm comorbidades ou doenças crônicas, entre elas o diabetes e as cardiopatias.

Para Julival Ribeiro, médico infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), é muito importante que o governo se prepare o quanto antes na elaboração de um plano para vacinação da população. No entanto, ele destaca que até lá é preciso ter paciência.

"Nós temos que manter as medidas preventivas (como lavar as mãos com água e sabão, higienizar com álcool em gel, usar máscaras). Não sabemos ainda quando essa pandemia vai acabar. O mais importante em relação à vacina é que todos nós tenhamos paciência, porque precisamos de algo seguro", avalia.

O plano
Por hora, não há um cronograma de vacinação como ocorre nas campanhas de imunização contra o vírus Influenza, causador da gripe, por exemplo. Isso porque a ampliação da vacinação a outros grupos depende do aumento da disponibilidade de doses.

O Ministério da Saúde tem um acordo com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford para aquisição de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A vacina está em fase de ensaio clínico e conta com a participação de 5 mil voluntários no país — a Anvisa autorizou os testes em mais 5 mil pessoas há duas semanas.

Como o Brasil acompanha os estudos por uma vacina eficaz e segura contra o novo coronavírus, o plano pode sofrer algumas atualizações, conforme as evidências e avanços do conhecimento. Até lá, ao menos, as instituições que vão participar desse processo estão definidas. Entre elas, estão a Anvisa, os laboratórios da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Butantan, além de diversas sociedades médicas.

O infectologista Julival Ribeiro destaca a experiência do país com estratégias de vacinação, mas alerta para as dificuldades que podem surgir com a distribuição de um novo imunizante. "O Brasil é um dos melhores países do mundo em relação à campanhas de vacinação. Portanto, ele já tem logística para realizar também a aplicabilidade da vacina para a Covid. Entretanto, vale lembrar que nós somos um país continental e que não é fácil você de uma hora pra outra fazer essa distribuição", ressalta.

O plano prevê um esforço de comunicação dos atores envolvidos em uma campanha de vacinação para atingir a sociedade. Pontos como a importância da vacinação, quais os critérios para a escolha de uma população prioritária, como, quando e onde a vacina estará disponível e segurança do imunizante devem ser reforçados.

Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), também levantou aspectos que ainda precisam de esclarecimento: quando uma vacina segura estará disponível, duração da proteção, se precisará de mais de uma dose, se mais de uma vacina será adquirida, entre outros.

"Nós precisaremos orientar a população sobre a importância de se vacinar. Temos tido movimentos antivacina, de fake news, e essa comunicação vai ser imprescindível para termos sucesso na estratégia de vacinação", afirma.

Estágio
Atualmente, 149 vacinas candidatas estão em avaliação pré-clínica no mundo. No Brasil, além da vacina de Oxford, o imunizante do laboratório chinês Sinovac, em testes em mais nove mil voluntários no país, também está na última fase antes da aprovação da Anvisa.

Nesta quarta-feira (30), o governador de São Paulo fechou acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com os chineses. Segundo ele, a ideia é começar a campanha para os profissionais de saúde do estado em 15 de dezembro.

Francieli Fontana reforçou em reunião ordinária, na última semana, que o país acompanha os imunizantes que estão em andamento.  

"Essas vacinas estão sendo estudadas pelo Programa Nacional de Imunizações junto a um grupo de especialistas, para que nós tenhamos subsídios no momento de aderir a uma vacina com eficácia e segurança adequada e poder definir um grupo prioritário de vacinação", diz.

Estrutura
O Brasil já conta com o PNI e uma estrutura e tradição consolidadas para a aplicação de vacinas em escala nacional. Neste ano, por exemplo, mais de 75 milhões de doses contra a gripe foram distribuídas para estados e municípios. Ao todo, são mais de 38 mil salas de vacina, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Br 61

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Governo Federal anuncia nova proposta para substituir o Auxílio Emergencial

imagem: arquivo / reprodução

Nesta semana o Governo Federal anunciou uma nova proposta para substituir o Auxílio Emergencial a partir de janeiro de 2021, com a criação do programa Renda Cidadã. De acordo com a proposta, que até o fechamento desta reportagem não foi oficializada como uma Emenda Parlamentar no Congresso Nacional, os recursos que podem sustentar o programa devem sair do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O senador Marcio Bittar (MDB/AC) é relator do Orçamento para 2021 no Congresso Nacional e, também, da proposta emergencial PEC 186/2019 - na qual deve ficar atrelado o programa Renda Cidadã. O parlamentar tem participado de todos os debates financeiros junto ao Ministério da Economia para viabilizar o programa e explicou ao portal Brasil61.com que uma das fontes de onde devem vir os recursos para o projeto é do Fundeb, que recebeu um incremento de recursos que serão enviados pela União. Segundo o senador, a proposta vai ajudar as famílias a serem incluídas no Renda Cidadã e ao mesmo tempo em manter os filhos na escola.

"A educação no Brasil tem problemas gravíssimos, mas se tem um problema que a educação não tem é a falta de dinheiro. O que adianta termos um volume imenso [de recursos] para a educação se temos cinco milhões de famílias, no Brasil, em que os filhos não estão na escola. E porque não estão na escola? Porque estão ajudando o pai e a mãe [no trabalho]. Estamos propondo autorizar o Executivo que, daquele a mais que nós autorizamos para o Fundeb, em até 5%, o governo possa usar para fazer com que essas crianças das famílias que estejam no programa, estejam na sala de aula", detalhou o parlamentar.

De acordo com o professor de Economia da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro, uma opção mais relevante para resolver a questão de onde podem vir os recursos para o Renda Cidadã, é a derrubada do teto de gastos, que é uma regra anacrônica e existente apenas no Brasil, o que acaba causando dilemas artificiais na economia do país. O professor ainda criticou a solução apontada até agora como fontes de onde gerar os recursos para o programa social.

"O governo está propondo um desvio de função do Fundeb. Então isso eu vejo com uma grande preocupação esse tipo de manobra que envolve, até mesmo, coisas que considero ilegais. O desvio de função do Fundeb é muito", explicou Luis Oreiro.  

Segundo levantamento realizado pela organização Todos pela Educação, a retirada de 5% do Fundeb representa cerca de R$8 bilhões de reais e deve causar impacto nos municípios mais pobres do país, uma vez que o complemento de renda feito pela União é direcionada exatamente para as redes de ensino mais vulneráveis. Desta forma, quase três mil municípios e 17 milhões de estudantes poderão ser afetados com a medida, principalmente aqueles das creches e pré-escolas.

O Todos pela Educação é uma organização sem fins lucrativos suprapartidária e independente, composta por diversos setores da sociedade brasileira com o objetivo de assegurar o direito à educação básica de qualidade para todos os cidadãos até 2022 - ano que se comemora o bicentenário da independência do Brasil.

Na noite desta quarta-feira (30), após a repercussão negativa sobre a possibilidade de limitar o pagamento de precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o uso de dinheiro destinado ao pagamento de dívidas judicializadas não será para financiar o novo programa social, mas para manter as despesas sob controle.

Fonte: Br 61

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Equipe de robótica do Rio de Janeiro desenvolve mecanismo que possibilita abertura de portas sem o uso das mãos

imagem: arquivo / reprodução

Uma equipe de robótica composta por sete alunos do ensino médio do colégio Franco Brasileiro, no Rio de Janeiro, foi premiada no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 com o prêmio de Melhor Proposta de Empreendedorismo. A equipe Francodroid desenvolveu o EPPE (Empurra a Porta com o Pé), mecanismo que possibilita que portas, com algum tipo de resistência, por peso ou por empregarem molas, sejam abertas com o mínimo de esforço e utilizando os pés.

"A gente queria contribuir no momento, agora, para de fato ajudar a sociedade. Tentar minimizar os impactos da Covid-19. A ideia do grupo era criar algo simples, viável, que qualquer pessoa pudesse ter em casa ou nos estabelecimentos comerciais", diz a técnica da equipe e professora de robótica, Rosângela Nezi.

O EPPE utiliza-se da geometria para simplificar o movimento de abertura da porta. Uma porta que antes precisava ser puxada, pode ser empurrada, graças à parte protuberante do produto. Além de atuar contra a contaminação pelo coronavírus através de superfícies contaminadas, também beneficia pessoas com mobilidade e/ou equilíbrio reduzidos. O uso é recomendado para residências, mas também para lugares com grande circulação de pessoas, como portarias e centros comerciais.

Segundo Rosângela Nezi, o baixo custo e a fácil aplicação do EPPE tornam o produto com chance real de ser comercializado em larga escala. "É um produto barato e acessível. A gente tem contato com algumas empresas de materiais de construção que têm interesse em levar para frente a ideia, produzir e vender em larga escala. Acho que a chance é bem grande de ele ser multiplicado. Nosso objetivo desde o começo era fazer algo acessível e que alcançasse o maior número de pessoas possível", diz.  

Devido à necessidade de distanciamento social, todo o projeto foi desenvolvido de forma remota. Uma das integrantes da equipe Francodroid, Helena Marques, aluna do 2º ano do ensino médio, relata a experiência em participar do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

"É importante tentar ajudar uns aos outros. Esse projeto foi uma boa oportunidade para colocar isso em prática. Realizamos vídeo chamadas, utilizamos whatsapp, Google Docs para interagirmos. É muito bom ter a chance de mudar o mundo. Melhor ainda, além de ajudar o próximo, quando nosso trabalho é reconhecido", relata a estudante.

Desafio Covid-19
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus, a competição teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações.

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em
Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.

Fonte: Br 61

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Sistema de desinfecção de táxis e transportes por aplicativo rende premiação a escola de Sergipe em torneio nacional de robótica

imagem: arquivo / reprodução

A fácil infecção pelo coronavírus através do ar ou simples contato com superfícies contaminadas afastou a população de táxis e transportes por aplicativo e obrigou os trabalhadores da área a adaptarem os veículos para a viagem mais segura de passageiros. Ainda assim, o risco de contaminação de usuários e motoristas é alto, já que diferentes pessoas passam pelo mesmo local todos os dias, mesmo com a circulação reduzida nas cidades.

Pensando nisso, um grupo de oito alunos do colégio particular COESI, de Aracaju, desenvolveu um sistema de desinfecção para transportes particulares com uso da luz UV-C, chamado de SAFETRIP. O projeto rendeu à equipe ROBOCOE o terceiro lugar geral no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

Os estudantes criaram o produto a partir da percepção de que, no transporte privado de passageiros, ainda não havia proteção eficaz tanto para motoristas quanto para os usuários. Na prática, o sistema é de fácil uso. Entre uma viagem e outra, o motorista aciona uma lâmpada que emite a luz UV-C por três minutos, tempo suficiente para a desinfecção do ambiente.

"Vimos que aplicativos de transporte exigiram que os motoristas colocassem um biombo que dividisse a relação entre passageiro e motorista. A relação passageiro com passageiro não havia proteção, já que um sai e outro entra. Quando o passageiro sai, a luz é ligada. Fizemos teste com radiômetro e conferimos que a radiação não passava para o motorista. Quando apaga a luz, automaticamente acaba a radiação", explica o técnico da equipe, Hélio Igor. "O aparato custa R$ 350. É barato e eficaz. Só com material de limpeza o custo é de cerca de R$ 200 por mês, além do risco de limpar a parte traseira. Com o sistema de desinfecção, só se gasta uma vez. Pessoas passaram a confiar mais nos carros em que aplicamos o sistema e tinham o selo SAFETRIP de proteção ", completa.

O projeto demorou aproximadamente três meses para ficar pronto. A equipe ROBOCOE teve a preocupação de desenvolver algo que fosse viável, eficaz e que alcançasse toda a população, sem restrição de idade. Além de eliminar o coronavírus, o produto também atua contra outros tipos de vírus, bactérias e fungos. Hélio Igor diz que há a possibilidade de produção do sistema de desinfecção em larga escala. Segundo Igor, já há uma fabricante de lâmpadas UV-C interessada no projeto.

"Estamos agora no processo de patente, de registro da solução. É um produto escalável, já foi estudado pela empresa. Já se dispuseram a ser fornecedor das lâmpadas em um primeiro momento, e depois avaliar venda em larga escala. O sistema tem um valor de mercado muito efetivo e há grande chance de ser multiplicado", diz o técnico.

Uma das integrantes da equipe ROBOCOE, Sofia Machado Menezes, estudante do 9º ano do ensino fundamental, ressalta a importância do projeto em meio à pandemia e destaca o trabalho em equipe realizado para a conclusão do produto. "É perceptível que nosso projeto é de suma importância, visto que mesmo com o coronavírus, ainda existe mais de 15,4 milhões de pessoas que utilizam o serviço de transporte privado. O SAFETRIP garante segurança a todos durante a corrida", diz. "Ao decorrer do projeto, percebemos a importância do trabalho em equipe. Todos utilizaram suas habilidades e nos ajudamos mutualmente", completa.

O torneio
O Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações. A competição tinha o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus.

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.

Fonte: Br 61

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“Instituições de ensino estão preparadas para receber alunos presencialmente”, garante diretor da ABMES

imagem: arquivo / reprodução

Desde quando alguns estados brasileiros começaram a registrar uma certa estabilização no número de casos da Covid-19, a população, autoridades e pessoas ligadas à área da Educação começaram a questionar sobre o retorno das aulas presenciais no país.

Em entrevista exclusiva ao portal brasil61.com, o diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, afirmou que isso não deve ocorrer imediatamente, mas garantiu que as instituições de ensino já estão preparadas para esse regresso.

"As instituições de ensino estão preparadas e estão obedecendo a protocolos de segurança determinados pela OMS, pelo Ministério da Saúde e governos locais, para que essa volta ocorra dentro da maior segurança possível. É certo que será uma volta gradativa, porque temos grupos de risco. Essas pessoas vão continuar assistindo aula de casa, tendo acesso à aula virtual", explicou.

Em relação ao ensino à distância, Caldas disse que o número de alunos matriculados nesta modalidade tem aumentado significativamente nos últimos anos, não apenas por causa da pandemia. Sobre esta questão, ele acredita que houve um aumento de custo para as instituições de ensino, tendo em vista às adequações que precisaram ser feitas.

"Esse custo aumentou substancialmente porque, para oferecer as aulas remotas, as instituições tiveram que investir muito em tecnologia, em software, em internet, para que essas aulas pudessem chegar até os alunos. Então, as instituições de ensino se adaptaram rapidamente a esse novo contexto, a educação no nosso país não parou e os alunos estão tendo segmento no seu ano letivo para que não seja comprometida a sua formação", considerou.

Durante a entrevista, o diretor executivo da ABMES também falou sobre o papel da educação à distância para pessoas que vivem em pequenos municípios, onde o acesso é difícil. Nesse contexto, ele entende que a modalidade é uma porta de acesso para quem tem essas dificuldades, mas busca se qualificar.

"Entre 2015 e 2017, o número de matrículas no ensino presencial diminuiu enquanto no EAD aumentou. Essa modalidade tem crescido e proporciona uma oportunidade para que os alunos de municípios menores, onde não tem oferta do presencial, possam ter acesso à educação superior. Quem ganha com isso é o país, que vai ter cada vez mais mão de obra qualificada no mercado de trabalho e, consequentemente, o desenvolvimento do Brasil", pontua.

Para a pós-pandemia, Sólon Caldas acredita que haverá uma evolução do ensino híbrido, na qual uma parte das disciplinas será disponibilizada remotamente, enquanto outra será executada no próprio ambiente escolar. Isso, segundo ele, vai permitir aos alunos terem uma melhor adequação e usar o tempo de forma mais eficiente.

"As disciplinas teóricas, certamente terão essa destinação, enquanto as que precisam da presença em sala de aula, terão que contar com o deslocamento do aluno até o ambiente escolar. Isso ainda não está muito bem definido, até porque a regulação não prevê esse modelo híbrido. As autoridades vão precisar rever toda essa regulamentação, para atualizar o ensino para a pós-pandemia", avaliou.

Há cerca de uma semana, o Ministério da Educação informou que estuda uma forma de avaliar os efeitos da pandemia na a aprendizagem dos alunos no Brasil. Segundo destacou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, o órgão procura uma "possibilidade de fazer avaliações amostrais", mas, que, por enquanto, seriam para estudos internos e não avaliações em larga escala.

Fonte: Br 61

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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

CNI e especialistas voltam a defender reforma tributária ampla e geral e criticam “nova CPMF”

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a defender, nessa quarta-feira (30), uma reforma tributária com imposto único e sem aumento de carga tributária. O debate virtual, mediado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), reuniu parlamentares e especialistas no assunto, que criticaram duramente a proposta do Executivo em criar um imposto sobre transações digitais, semelhante à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, é inaceitável a ideia de mais um imposto. Recentemente, Andrade já havia defendido uma reforma mais ampla e geral, contemplando todos os impostos sobre o consumo e uma alíquota única. "Não aceitamos a criação de um imposto que venha com o nome de CPMF, ela não serve. É o pior imposto que existe, é perverso, cobra mais das camadas mais baixas da população, impacta nas grandes cadeias produtivas e não vai resolver", dispara.

Para ele, o Brasil precisa se tornar um ambiente de negócios mais atrativo a partir de uma reforma, já que, hoje, enfrenta vários problemas estruturais. "Precisamos urgentemente fazer uma mudança tributária. Isso é fundamental para que o Brasil possa crescer, desenvolver e se inserir num mercado competitivo global. Se não fizermos uma mudança rápida no setor, que é o principal problema da falta de competitividade de todos os setores da economia brasileira, estaremos fadados a continuar sem crescimento, sem desenvolvimento, sem emprego, sem renda", alega o presidente da CNI.

A economista Ana Carla Abrão confirma a projeção. "É uma reforma complexa, que exige amadurecimento, escolhas e transparência. Não é criando um tributo, que onera crédito e os mais pobres, que vamos resolver a questão da simplificação tributária e muito menos a questão de uma melhor alocação de recursos e gastos públicos", pontua.  

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, acredita que é imprescindível que a reforma seja aprovada ainda neste ano. "É mais do que inafastável que tenhamos um novo modelo tributário. O nosso é caótico e complexo, faz com que o ambiente de negócios seja o pior possível. E isso atinge em cheio a competitividade, um entrave para a economia. E o Brasil precisa voltar a crescer", avalia.

Apesar de favorável à reforma, o vice-presidente da Comissão Diretora do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), acredita que a aprovação não vem neste ano. "O Brasil tem que fazer uma reforma tributária profunda já e agora. É uma janela de oportunidades. Mas é preciso uma liderança sólida, firme, com credibilidade e vontade política de fazer uma reforma verdadeira. Confesso que não acredito que ela será aprovada neste ano, conheço bem a administração pública", justifica o senador.

"O nosso país é riquíssimo, mas não temos instituições consolidadas. Quando falo de instituições, falo do Estado brasileiro e das prioridades da sociedade. A reforma tributária não é uma prioridade", lamenta Anastasia.

Reformas e impostos
Durante o debate, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira (Republicanos-SP), classificou como necessário realizar cinco reformas no Brasil. Duas já estão em vigência – a trabalhista e a previdenciária –, mas a lista dele inclui ainda a administrativa, a política e a tributária.

"Das cinco, a tributária é a mais relevante e mais importante para melhorar ambiente de negócios no Brasil, elevar o nível do País nos relatórios de competividade do Banco Mundial e OCDE e, assim, atrair investimentos nacionais e internacionais para gerar emprego e renda", aposta.  

Na avaliação de Pereira, a proposta de reforma apresentada pelo Governo Federal, que apresenta a "nova CPMF", é uma "mistura" de ações e impostos que podem atrasar a discussão e tornar o sistema tributário ainda mais confuso.

"O cenário, com essa reforma que o governo apresentou, fazendo uma mistura com o Renda Brasil, Fundeb, uso de precatórios e do imposto que o Ministério da Economia insiste em chamar de imposto digital – mas sabemos que é a mesma essência da CPMF – deixou o calendário um pouco tumultuado e confuso", observa.

Alexis Fonteyne (Novo-SP) corrobora com o vice-presidente da Câmara e afirma que o Congresso está "mais próximo de uma discussão de qualidade." Na opinião do deputado, as propostas do Senado e da Câmara são boas, mas é preciso avançar.  

"As propostas têm foco naquilo que deve ter mesmo, que é nos impostos sobre o consumo. E quando falamos sobre consumo, estamos falando diretamente na produção, na indústria brasileira, que tem os piores sistemas tributários. Isso faz com que a indústria acumule tributos na cadeia produtiva. Tudo isso acumulando no serviço torna o produto caro para o consumidor brasileiro e pouco competitivo para exportar", aponta Fonteyne.  

Sobre a CPMF, ele comenta. "O que me entristece muito é que o debate estava bom, a proposta estava boa, mas de repente aparece uma CPMF para atrapalhar tudo. Podemos fazer a desoneração da folha de pagamento (como sugere o Ministério da Economia) dentro do sistema tributário sem precisar criar um tributo que é um contrassenso."

O economista e ex-deputado Luiz Carlos Hauly, autor de uma das propostas da reforma tributária, também participou do debate. Defensor há décadas de mudanças no sistema tributário, Hauly é taxativo. "O Brasil não tem mais tempo. O tempo está esgotado, o Brasil faliu. Nossa economia quebrou. Só não quebra de todo porque tem os monopólios, oligopólios e cartéis e empresas com mercado cativo e incentivos fiscais e creditícios", critica.

Para ele, "não fazer a reforma significa não crescimento." Hauly ainda desabafa sobre a criação de uma nova CPMF, chamando de "mãe de todos os erros", e diz: "Se o Congresso não votar a reforma, está condenado a zero de crescimento."

Respondendo aos colegas, o deputado Marcos Pereira garante: "A proposta está madura do meu ponto de vista. Tenho absoluta convicção de que aprovaremos essa reforma ainda neste ano", finaliza.

Fonte: Br 61

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PL que institui programa de recuperação tributária aguarda parecer na Câmara desde junho

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Com a promessa de preservar negócios e manter emprego e renda no atual cenário econômico, o projeto de lei que institui o Programa Extraordinário de Regularização Tributária da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PERT-COVID/19) não avança na Câmara desde junho deste ano. O PL 2735/2020 prevê a possibilidade do parcelamento de dívidas de natureza tributária e não tributária, ou seja, de tributos e multas de órgãos. 

A previsão inicial, segundo o texto, é de um parcelamento de até 120 parcelas mensais para os débitos de pessoas físicas. Em relação à pessoa jurídica, a proposta não prevê um número fixo de parcelas e o valor será determinado pelo percentual da receita bruta do mês anterior.

Outro ponto levantado é a redução de 90% das multas de mora, multa de ofício, multa isolada, dos juros de mora e de encargos legais.

De acordo com a proposta, podem entrar no PERT-COVID/19 pessoas físicas e jurídicas, de direito público e privado, que estejam em situação de recuperação judicial. Os interessados poderão aderir ao programa de parcelamento no prazo de até 90 dias após o fim do estado de calamidade pública declarado em decorrência da pandemia de covid-19, ficando suspensos os efeitos das notificações efetuadas até o término deste prazo.

"A Câmara já aprovou o diferimento de uma série de tributos devidos à União para que as empresas pudessem suportar esse período de crise. É absolutamente razoável, ponderado e economicamente sustentável que se parcelem essas dívidas para as empresas que demonstrarem que estão em dificuldade financeira", avalia o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM).

Mas segundo ele, a medida não pode ser linear para não comprometer as receitas e a arrecadação da União. "Diante disso, acredito que há possibilidade de a Câmara alcançar uma maioria no sentido de possibilitar o parcelamento, em especial para médias, pequenas e microempresas que se encontram em dificuldade por conta da pandemia", observa Ramos.

A carga de tributos na nação verde e amarela é considera, hoje, uma das mais altas do planeta. O Estado enfrenta hoje disputas tributárias com contribuintes que chegam à ordem de R$ 5 trilhões, segundo consta do relatório do autor do PL 2735/2020, Ricardo Guidi (PSD-SC). O montante, de acordo com o relatório, equivale a quase 73% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e supera o valor de mercado das 328 companhias listadas na bolsa de valores.

"Resta evidenciado que o contencioso tributário brasileiro é caro e moroso, sendo que se mostra necessária a busca por alternativas que facilitem e viabilizem o recebimento de créditos tributários pelo Estado, principalmente decorrentes dos problemas econômicos gerados pela pandemia de Covid-19", discorre Guidi em seu relatório.

De acordo com o economista especialista em finanças Raphael Freitas, programas como esse podem evitar a falência de pequenas, médias e até de grandes empresas. "Diante de condições atípicas, é importante tomar iniciativas não convencionais para a resolução de problemas. O governo não pode agir como se estivéssemos em condições normais, em que o pleno emprego no fator de produção, como trabalho e capital, fosse alcançado com equilíbrio do mercado sem intervenção governamental", dispara.

Para Freitas, porém, o adiamento do pagamento de tributos seria mais eficiente do que o parcelamento de débitos. "O valor postergado pode ser investido no curto prazo para estimular a indústria. Mas é importante destacar que o valor deve ser investido em produção e o valor não recolhido pelo governo deve ser sustentável no curto prazo. No longo prazo, quando for a hora de pagar os tributos, a indústria talvez já tenha passado por um estímulo significativo que ocorreria em menor intensidade caso os débitos tivessem sido parcelados desde o início", opina.

André Félix Ricotta, presidente da Comissão de Direito Tributário e Constitucional da OAB-Pinheiros, avalia o PERT-COVID/19 como o "melhor programa de recuperação tributária já feito no País." Ele elogia os percentuais de pagamento para pessoas jurídicas, em especial, que utilizam como base o percentual do faturamento. "São percentuais bem baixos, bem suportáveis para pessoas jurídicas, não atrapalhando o resultado e a margem de lucro", aponta.

De acordo com a proposta, esses percentuais podem chegar até 0,5% no ano calendário 2021 e 2022 e até 1% de 2023 para frente. As parcelas podem variar entre R$ 300 e R$ 2 mil, dependendo da modalidade de pessoa jurídica. "É um percentual tranquilo para qualquer pessoa jurídica suportar dentro do faturamento e regularizar a situação perante a Receita Federal. E como o valor das parcelas não é fixo, é bom para o empresário, para o administrador", completa.

O texto traz, ainda, a possibilidade de abater parte do débito utilizando o prejuízo fiscal; compensar crédito tributário incluído no âmbito do programa e decorrentes de ação judicial transitada em julgado; e dação em pagamento com bens imóveis próprios do contribuinte, em limite de até 30% do montante do débito a ser parcelado.

O PL 2735/2020 aguarda agora parecer do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Fonte: Br 61

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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Validade da carteira de motorista passará de 5 para 10 anos

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A Câmara dos Deputados aprovou as mudanças do Código de Trânsito Brasileiro sugeridas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre as medidas do Projeto de Lei 3267/19, estão o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o maior número de pontos necessários para que o motorista perca temporariamente o direito de dirigir.

Validade da CNH
A proposta também amplia a validade da CNH de cinco para dez anos para condutores com até 50 anos de idade. Já a renovação de cinco anos continua  para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos. Entretanto, a renovação a cada três anos, exigida até então para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer para os motoristas com mais de 70 anos.

As mudanças de validade levaram em conta as condições gerais de saúde da população.  Para a doutora em transporte da Universidade de Brasília Adriana Modesto, a tolerância pode gerar insegurança no trânsito. "Em tese, a partir da quarta década, nós começamos a sofrer uma série de alterações de saúde que podem impactar na condução veicular e que podem reverberar na segurança viária", explicou.

Suspensão da CNH
Atualmente, a carteira é suspensa com 20 pontos, independentemente do tipo de violação. Com a nova regra, o condutor será suspenso com 20 pontos se tiver cometido duas ou mais infrações gravíssimas, 30 pontos para uma violação gravíssima e 40 pontos para quem cometeu infração leve ou média e não seja reincidente em 12 meses.

Para o professor universitário e doutor em transporte Artur Morais, a flexibilização da pontuação pode acabar aumentando os comportamentos de risco. "Isso mostra que a pessoa pode cometer a mesma infração em um limite muito maior, mesmo estando com milhares de mortes todo ano e dezenas de inválidos devido a acidentes de trânsito", pontuou.  

Cadeirinha
Um consenso entre os especialistas em trânsito foi a obrigatoriedade do uso da cadeirinha. Para crianças menores de dez anos, a exigência é a de permanecer no banco traseiro. "Todos nós sabemos o risco que envolvem uma criança solta dentro de um veículo, tanto para própria criança como para os demais ocupantes na ocorrência de algum acidente", destacou Adriana.

Outra ponderação para crianças com dez anos é sobre a altura. As que tiverem 1,45 metro devem continuar no banco de trás com assento de elevação ou uma cadeira especial presa ao assento.

Uso de corredores
Também passa a ser regulado o uso dos corredores de motociclistas, que é o espaço em que as motos passam nas faixas entre os carros. De acordo com a regra, quando o trânsito estiver parado ou lento, os veículos deverão estar em velocidade compatível à segurança dos pedestres e demais veículos.

Para Michelle Andrade, professora na Universidade de Brasília no curso de graduação em Engenharia Civil e no Programa de Pós-Graduação em Transportes, mesmo que as mudanças sejam para fluidez do trânsito em cidades grandes, a medida não vai melhorar a situação. "As medidas que nós deveríamos fomentar para promover a fluidez, ela nãobestá associada à infraestrutura, tampouco a dispositivos legais. Ela estánassociada a investimentos de transporte públicos", frisou.

Segundo Michelle, seria necessário ter uma fiscalização do cumprimento dessa condição de motos nos corredores com trânsito lento ou parado. "É muito difícil ser efetivo, principalmente nas cidades com número elevado de motocicletas que estejam circulando em conjunto", destacou.

Exame toxicológico
O PL também continua com a exigência de condutores com carteiras das categorias C, D e E fazerem exame toxicológico na aquisição ou renovação da carteira a cada dois anos e meio. O professor Artur ressaltou que a providência foi positiva. "Motoristas profissionais querem ganhar tempo e ter maior rendimento no preço do frete. Com isso, faz uso de substâncias para poder ficar acordado, e isso é muito perigoso", destacou.

Além disso, o delito passa a ser infração gravíssima e o motorista perderá o direito de dirigir por três meses. Será necessário apresentar exame com resultado negativo para acabar com a suspensão.

Caso o infrator seja pego conduzindo veículo das categorias C, D ou E, e não comprovar a realização do exame toxicológico periódico quando renovar a CNH, será aplicada uma multa.

Faróis
A lei também flexibiliza a obrigatoriedade de se usar o farol baixo em rodovias. De acordo com a proposta, a medida só vai ser necessária em rodovias de pista simples. Além disso, os novos veículos precisam vir, de fábrica, com luzes de rodagem diurna. O projeto aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro. Após publicação no Diário Oficial da União, as novas regras passam a vigorar no prazo de 180 dias.

Fonte: Br 61

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Assassinato em Minas Gerais acende alerta para crimes cometidos contra candidatos

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O assassinato de Cássio Reis dos Santos, candidato a vereador pelo PSDB, em Patrocínio (MG), acendeu o alerta para a ocorrência de eventuais crimes relacionados às eleições municipais deste ano. O ex-secretário de Obras da cidade Jorge Marra, autor dos disparos, foi preso neste domingo (27) três dias após o crime. Marra é irmão do prefeito do município.

Somente no mês de setembro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que já recebeu 106 solicitações de envio da Força Federal para reforçar a segurança durante o primeiro turno das eleições, que ocorre em 15 de novembro.  O Maranhão é o estado com o maior número de pedidos, com 98 solicitações. Mato Grosso do Sul e Amazonas aparecem logo em seguida com a maior quantidade de cidades solicitando a Força Federal, com cinco e três pedidos, respectivamente.  

Felipe Borba pesquisador da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e autor de um estudo sobre a violência durante as eleições, afirma que cidades pequenas são mais suscetíveis a crimes durante disputas eleitorais. Segundo o cientista político, isso ocorre pelo fato das eleições municipais nessas cidades não terem tanta visibilidade, quando comparadas aos grandes centros urbanos.

"Eleições municipais, principalmente em pequenas cidades, têm uma visibilidade menor em comparação às disputas nacionais em que candidatos, de certa forma, estão mais protegidos."

No momento em que foi assassinado, Cássio Reis dos Santos gravava uma live em que denunciava supostas irregularidades praticadas pela atual gestão da Prefeitura de Patrocínio.

O especialista em segurança pública Leonardo Sant'anna afirma que o Brasil possui um triste histórico de violência em relação a pessoas que expõem irregularidades e crimes praticados por quem está no poder. "Denúncias são sinônimo de risco no Brasil, assim como ter uma posição política", diz.

Levantamento
Segundo a pesquisa da UniRio, entre 2000 e 2018, 79 candidatos foram assassinados no Brasil. Do total de crimes, 63 foram praticados contra postulantes ao cargo de vereador; seis a prefeito; e três a vice-prefeito. Isso significa que 91% desses crimes ocorreram na esfera municipal. Completam o levantamento o assassinato de quatro candidatos ao cargo de deputado estadual e três de deputado federal.

Fonte: Br 61

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