Texto para dar distância entre figuras
Digital Radio e Tv
Outras páginas 2
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Estudo indica um dos fatores que tornam nova variante do coronavírus mais contagiosa

imagem: arquivo / reprodução
Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto constataram que a proteína spike da nova linhagem viral interage melhor com o receptor celular humano ACE2, com o qual o SARS-CoV-2 se liga para viabilizar a infecção (imagem: Jadson Santos/USP)
Por meio da aplicação de ferramentas de bioinformática, eles constataram que a proteína spike da nova cepa viral – que forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos coronavírus – estabelece maior força de interação molecular com o receptor ACE2, presente na superfície das células humanas e com o qual o SARS-CoV-2 se liga para viabilizar a infecção.
O aumento na força de interação molecular da nova linhagem é causado por uma mutação já identificada no resíduo de aminoácido 501 da proteína spike do SARS-CoV-2, chamada de N501Y, que deu origem à nova variante do vírus, observaram os pesquisadores.
Os resultados do trabalho, apoiado pela FAPESP, foram publicados na plataforma bioRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares.
"Vimos que a interação entre a proteína spike da nova cepa do coronavírus com a mutação N501Y é muito maior do que a apresentada pela primeira linhagem do vírus isolado em Wuhan, na China", diz à Agência FAPESP Geraldo Aleixo Passos, professor da FMRP e da FORP-USP e coordenador do projeto. Outro autor do estudo, que realizou as análises bionformáticas, é Jadson Santos, que realiza doutorado na FMRP-USP sob orientação de Passos.
Com o surgimento da linhagem B.1.1.7 no Reino Unido, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a mutação N501Y presente na proteína spike da nova variante, resultante da substituição de um aminoácido asparagina (N501) por um do tipo tirosina (N501Y), poderia ser um dos fatores responsáveis pela alta contagiosidade da nova linhagem do coronavírus.
Isso porque o N501 já havia sido identificado como um resíduo de aminoácido crucial na afinidade de ligação da proteína spike ao receptor ACE2 humano e, consequentemente, implicado na infectividade do novo coronavírus. Além disso, estudos anteriores também apontaram que a mutação N501Y encontrada na linhagem B.1.1.7 cobre um dos seis resíduos de aminoácidos de contato-chave dentro da proteína spike.
"Existem outras mutações no genoma dessa linhagem que não analisamos. Focamos na N501Y porque ela está implicada na ligação da proteína spike com o ACE2", explica Passos.
A fim de testar a hipótese de que a alta infectividade da linhagem B.1.1.7 poderia ser devido a mudanças na força de interação entre a proteína spike mutante e o receptor ACE2, foram utilizadas estruturas da proteína spike do SARS-CoV-2 isolado em Wuhan e da linhagem B.1.1.7, depositadas em um banco de dados de proteínas, o Protein Data Bank.
Por meio de um software de domínio público, chamado PyMOL, foi possível visualizar a interação entre o resíduo de aminoácido 501 da proteína spike do SARS-CoV-2 com o resíduo Y41 da proteína ACE2 humana e simular e analisar as interações resultantes da mutação N501Y encontrada na linhagem B.1.1.7 com o receptor celular.
"Esse software permite visualizar imagens dessas estruturas moleculares com uma aproximação de 3.5 angstrom de campo, muito maior do que as imagens geradas até mesmo por um ultramicroscópio", compara Passos.
Por meio de outro software também de domínio público, chamado PDBePISA, foi possível comparar a interação das proteínas spike da linhagem selvagem do SARS-CoV-2 e da mutante com o receptor ACE2 humano.
Os resultados das análises mostraram que a mutação N501Y na proteína spike da nova variante do coronavírus estabelece maior interação com o receptor ACE2 em comparação com a linhagem selvagem do vírus. As interações foram predominantemente não covalentes – mais fracas –, observaram os pesquisadores.
"A somatória de várias ligações fracas entre a proteína spike mutante da nova variante do coronavírus com o receptor ACE2 humano resulta em interações moleculares mais fortes, que permitem que o vírus entre mais facilmente nas células e deflagre o sistema de replicação", explica Passos.
O estudo também revelou que a mutação N501Y causa uma alteração no espaçamento entre os resíduos de aminoácidos da proteína spike, permitindo que estabeleça ainda mais interações com o receptor ACE2.
"Juntas, essas mudanças confirmaram a hipótese de que a proteína spike da cepa B.1.1.7 interage mais fortemente com o receptor ACE2", afirma Passos.
De acordo com o pesquisador, os resultados do estudo feito por meio de simulações computacionais in silico permitirão orientar novos experimentos in vitro, voltados a avaliar em laboratório a infectividade da nova variante do coronavírus em culturas de células humanas.
Evolução surpreendente
Segundo os pesquisadores, a rápida propagação do SARS-CoV-2 entre os humanos está impulsionando sua evolução molecular. Até agora, o vírus acumulou mutações a uma taxa de até dois nucleotídeos por mês, e isolados recentes apresentam pelo menos 20 alterações de nucleotídeos em seus genomas em comparação com a linhagem selvagem, isolada em janeiro de 2020. A maior parte das mutações está localizada na proteína spike.
A linhagem B.1.1.7., detectada no início de setembro e descrita em dezembro de 2020 pelo COVID-19 Genomics UK Consortium, no Reino Unido, e já registrada em outros 17 países, incluindo o Brasil, representa um exemplo, entre vários outros, da rápida evolução molecular do novo coronavírus. Contudo, surpreendeu os cientistas por acumular 17 mutações, das quais oito estão localizadas no gene que codifica a proteína spike na superfície do vírus.
"Essa nova cepa acumula muitas mutações. Se observa um número menor em outras linhagens virais", compara Passos.
Como a descrição dessa nova variante é recente, ainda não dá para avaliar com maior detalhe o fenótipo, ou seja, se ela é mais ou menos patogênica, explica o pesquisador.
A animação em vídeo mostra a interação da proteína spike da nova cepa viral com o receptor ACE2.
O artigo The high infectivity of SARS-CoV-2 B.1.1.7 is associated with increased interaction force between Spike-ACE2 caused by the viral N501Y mutation (DOI: 10.1101/2020.12.29.424708), de Jadson C. Santos e Geraldo A. Passos, pode ser acessado na plataforma bioRxiv em www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.12.29.424708v1.full.
Fonte: Elton Alisson | Agência FAPESP

terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Anvisa autoriza importação de 2 milhões de doses de vacina contra Covid-19
imagem: arquivo / reprodução
No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz é a responsável por produzir a vacina, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. No entanto, o imunizante com permissão de importação é o da empresa Serum Institute of India, que produz a vacina da AstraZeneca, no país asiático. Na Índia, o uso emergencial já foi aprovado.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a previsão é que as doses cheguem ao Brasil ainda em janeiro, e a Fiocruz deve garantir condições de armazenamento e segurança, para manutenção da qualidade do imunizante, até que seja autorizado o uso no País.
Fonte: Br 61

´É muito fácil navegar em nosso site... Dê o "Play" e ouça nossa programação ao vivo.
Na imagem do radinho acima, dê o "play" para ouvir, aumente ou baixe o volume, e, pare a transmissão quando desejar.
Abaixo de cada foto ou imagem há um "player"... Clique para ouvir as notícias, se preferir.

Ouçam as "Histórias de Hoje", ou, "A Música do Dia", clicando nas respectivas imagens.
![]() | ![]() |
Beneficiários do Bolsa Família têm prazo de 270 dias para sacar parcelas do Auxílio Emergencial
imagem: arquivo / reprodução
Maria do Carmo da Silva Moura, de Jundiaí (SP), tem 65 anos e recorre ao caixa eletrônico para sacar o benefício.
"Esse dinheiro veio em uma ótima hora; me ajudou muito. Só que eu não estou indo ao banco, devido à pandemia. Então estou fazendo transferência e sacando em caixa eletrônico."
A diretora de Operação do Programa Bolsa Família, do Ministério da Cidadania, Marina de Lorenzo, detalha o objetivo da extensão do prazo para sacar.
"Isso foi feito para facilitar o pagamento a todas as famílias do Programa Bolsa Família, mantendo o compromisso do governo federal com os mais vulneráveis, principalmente as pessoas que têm mais dificuldade de deslocamento; além de diminuir o risco de aglomeração e manter, assim, os cuidados com a saúde da nossa população", comenta.
Auxílio Emergencial
Segundo o professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Alberto Ramos, já é possível observar um impacto positivo do Auxílio Emergencial na economia, mais especificamente nos indicadores sociais.
"Você tem uma pandemia com queda do PIB, queda do emprego, etc. E os indicadores sociais, em termos de indigência e pobreza, não tiveram o impacto que teve em outras economias. Ou seja, os desdobramentos sociais negativos da pandemia no Brasil foram menores que em outros lugares do mundo", comenta.
O professor também avalia os valores das parcelas do Auxílio Emergencial. Segundo ele, toda política social tem custos orçamentários.
"O Brasil tem problema de endividamento público e déficit primário orçamentário. Se observar os indicadores sociais, durante a pandemia, e o déficit público, acho que foi uma quantia relativamente responsável", avalia.
Dados do Ministério da Cidadania apontam que, desde o início do Programa de Auxílio Emergencial, 68,2 milhões de pessoas estavam elegíveis para receber o benefício; sendo 19,5 milhões do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 38,2 milhões de pessoas que solicitaram o auxílio pelo aplicativo da Caixa. Ao todo, o benefício soma R$ 230,98 bilhões. É possível conferir a distribuição desses valores por região, estado ou município, através do link.

No entanto, nem todos que tiveram acesso às cinco primeiras parcelas do Auxílio Emergencial vão receber as quatro cotas da extensão do benefício. Segundo o Ministério da Cidadania, há uma reavaliação para verificar se o beneficiário se encaixa nos novos critérios estabelecidos pela legislação do auxílio. As regras excluem, por exemplo, quem – durante o período de pagamentos do auxílio – conseguiu emprego formal, obteve benefício previdenciário ou seguro-desemprego, recebeu renda familiar mensal per capta acima de meio salário-mínimo ou renda familiar mensal total acima de três salários-mínimos, quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$28.599,70, em 2019; entre outros critérios.
Mesmo quem tem direito à extensão, pode não receber as quatro parcelas, já que o crédito na conta depende de quando acabou o pagamento das cinco cotas do Auxílio Emergencial. Veja tabela a seguir:

Vale destacar que quem recebeu benefício do Bolsa Família, com valor igual ou maior que R$ 300 (ou R$ 600, no caso de mãe provedora da família), não receberá o auxílio. O valor total recebido pelo Bolsa Família depende da renda e da composição familiar.
Fonte: Br 61

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
A "História de Hoje".
Já está disponível o episódio da "História de Hoje".
Dê uma passadinha no site e confira.
Basta clicar na imagem ou seguir este link https://digitalradiotv.com/historia.html
No Dia Nacional do Hemofílico, conheça histórias de quem supera a doença todos os dias
imagem: arquivo / reprodução
"Ela falou para a minha mãe que era importante fazer o exame para diagnóstico, porque eu tinha os mesmos sintomas que o meu primo. Quando fiz o exame, foi diagnosticada a hemofilia A, do tipo grave", conta o técnico legislativo, que mora em Belo Horizonte.
Nascido em 1984, Milton testemunhou não apenas a evolução da hemofilia no próprio corpo, mas dos tratamentos para a doença, que é rara e não tem cura. Ainda na infância, por exemplo, teve sangramentos nos dentes e na língua. Hoje, como consequência da gravidade do quadro e da insuficiência dos tratamentos que recebeu, ele cita algumas das sequelas que o acompanham.
"Fiquei muitos anos sem tratamento adequado, o que trouxe dano articular. Tenho a flexibilidade dos joelhos e cotovelos comprometida. Não consigo esticar, nem encolher essas articulações completamente. Sinto dor também, que a artrose provoca. É um dano considerável", afirma.
Dia Mundial da Hemofilia: um alerta para a hemofilia adquirida
Hemofilia
Assim como Milton, outros 13 mil brasileiros com hemofilia A ou B estão cadastrados junto ao Ministério da Saúde. De acordo com dados da World Federation of Hemophilia, o Brasil tem a quarta maior população de pacientes com a doença entre todos os países.
A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que atinge quase exclusivamente os homens. Trata-se de uma doença que compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, que é extremamente necessária para interromper as hemorragias.
"Os hemofílicos normalmente apresentam sangramentos que demoram mais tempo para serem controlados, porque o organismo não tem condição de produzir aquele coágulo. Não estanca", exemplifica Indianara Galhardo, vice-presidente da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem).
Quando uma pessoa se corta, por exemplo, o organismo manda proteínas para estancar o sangramento. Esse é o processo conhecido como coagulação. As pessoas que têm hemofilia não possuem essas proteínas e sangram por mais tempo. Existem dois tipos da doença. O tipo A e o tipo B. A diferença entre eles se dá pelo tipo de fator de coagulação em falta no organismo. Ou seja, pessoas com hemofilia A têm deficiência do Fator VIII de Coagulação, enquanto aquelas com hemofilia B têm falta do Fator IX de Coagulação.

Alerta
Indianara explica que além dos tipos, a hemofilia também pode ser classificada quanto ao grau, que varia de leve, passando por moderado, até grave. Nos casos leves, os portadores da doença podem demorar a percebê-la, uma vez que os sintomas mais característicos como os sangramentos são difíceis de notar. "Essa pessoa só vai descobrir que tem hemofilia quando precisar fazer um procedimento mais invasivo, talvez uma cirurgia, uma extração dentária, se acontecer alguma coisa e essa pessoa tenha um sangramento maior", mostra.
Já entre os moderados e, principalmente, casos graves de hemofilia, os sintomas passam por sangramentos articulares, sobretudo nos tornozelos, cotovelos e joelhos, grandes hematomas, sangramentos espontâneos, que são internos e sem razão aparente, além de esse sangramento ocorrer por mais tempo do que em uma pessoa que não tenha a doença.
Tratamento
Diagnosticado com hemofilia tipo A grave aos cinco anos de idade, o empresário Neder Gustavo dos Santos, 38 anos, apresentou inúmeros problemas de saúde desde a infância. Aos 20 anos, teve um derrame. Crise convulsiva, úlcera e sangramentos internos por causa da hemofilia também marcaram a vida do morador de Campo Grande, capital sul mato-grossense.
"O tratamento não era o correto, precisava ter um sangramento para depois ter direito ao tratamento. Isso acarretou várias sequelas no meu corpo. Tenho dificuldade para andar, até para me locomover, são as piores. Tenho articulação nos braços que estão bem ruins, para escrever acaba ficando difícil", diz.
A situação dele e de milhares de brasileiros mudou com a chegada do tratamento por profilaxia, que nada mais é do que a reposição do fator de coagulação deficiente no organismo por meio de um medicamento, num processo chamado de infusão endovenosa, ou seja, pela veia. Com este tratamento, as hemorragias são mais facilmente controladas, segundo especialistas. "Com o tratamento que temos hoje, melhorou bastante a qualidade de vida", afirma Neder.
O tratamento para quem tem hemofilia no Brasil é ofertado pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Por meio dele, o Ministério da Saúde garante os medicamentos aos portadores da doença. Em 2019, a pasta adquiriu mais de 720 milhões de unidades de medicamentos, previstos para o tratamento de doenças hemorrágicas hereditárias.
"A medicação, que é o fator de coagulação, é comprado e ofertado pelo SUS. O tratamento é feito pelo SUS. As pessoas que têm hemofilia recebem as doses domiciliares e podem fazer a profilaxia, o tratamento em casa", explica Indianara.
Dia do Hemofílico
Fonte: Br 61

Prazo para declarar e receber a compensação da Lei Kandir vai até 13 de janeiro
imagem: arquivo / reprodução
A principal norma da Lei Kandir é a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos destinados à exportação. Para compensar essa desoneração, a Lei Complementar, de 29 de dezembro, determina a transferência de R$ 58 bilhões de reais da União, para estados e Municípios. O valor deve ser distribuído até 2037, sendo 75% aos estados e 25% aos municípios. São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná vão receber as maiores parcelas.
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, a transferência de valores referentes a 2020 deve ocorrer em parcela única. Já em 2021, os valores serão divididos em cotas mensais.
Fonte: Br 61

Proprietários de veículos não vão pagar Seguro DPVAT em 2021
imagem: arquivo / reprodução
De acordo com a Susep, existem excedentes de recursos cobrados em anos anteriores que são suficientes para pagar indenizações em 2021. Por meio de nota, a Susep afirma que "está envidando os melhores esforços para viabilizar a contratação de pessoa jurídica, já na primeira semana de janeiro de 2021, com capacidade técnica e operacional para assumir o DPVAT.
O Seguro DPVAT foi criado pela Lei n° 6194/1974 e tem como objetivo o amparo às vítimas de acidentes de trânsito em todo o País, independentemente de quem seja a culpa dos acidentes.
Fonte: Br 61

Municípios prioritários vão receber investimento em oferta de água no semiárido
imagem: arquivo / reprodução
O mapeamento das regiões prioritárias utilizou como critérios os pontos da Operação Carro-Pipa – que atendem o maior número de pessoas – e a incidência com que essas localidades necessitaram no carro-pipa nos últimos 36 meses. Segundo a Pasta, serão beneficiadas cerca de 587 mil pessoas.
O uso de carros-pipa tem um custo muito alto à União (mais de 5,7 bilhões de reais desde 2013), e trata-se apenas de uma medida paliativa, que não consegue garantir quantidade de água suficiente para a população. O Ministério do Desenvolvimento Regional pretende lançar, em 2021, um edital para encontrar soluções inovadoras para levar água ao semiárido rural.
Fonte: Br 61







