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sábado, 10 de abril de 2021

O TEMPO E A TEMPERATURA - Domingo (11) de sol em toda a região Sudeste

imagem: arquivo / reprodução

A temperatura na região pode variar entre 12 e 36 graus.


Neste domingo (11) uma massa de ar seco atua sobre os quatro estados da região Sudeste, inibindo a formação de nuvens carregadas e garantindo um dia de sol e sem previsão de chuva. Durante a manhã as temperaturas seguem amenas, mas no período da tarde a sensação de calor aumenta.

A temperatura varia entre 12 e 36 graus. Já a umidade relativa do ar, fica entre 12% e 100%.

As informações são do Somar Meteorologia.

Fonte: Br 61
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sexta-feira, 9 de abril de 2021

A música do dia - 09 de abril

9 de abril é Dia da Biblioteca.

Djavan - Nem Um Dia (Djavan).

Produção e apresentação- Luiz Cláudio Canuto

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Outros_Notícia - Empório Naturalista 2.

9 de abril é Dia da Biblioteca.


Djavan - Nem Um Dia (Djavan).

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1º Encontro Nacional de Lodo de Estação de Tratamento de Água

imagem: arquivo / reprodução


Início
17/06/2021
Fim
19/06/2021




O primeiro "Encontro Nacional de Lodo de Estação de Tratamento de Água: Conexões para Inovação Tecnológica" acontecerá entre os dias 17 e 19 de junho de 2021, em formato on-line. O evento é promovido por Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O evento contará com palestrantes das áreas de saneamento, meio ambiente, geotecnia e ciências dos materiais, sessões de discussão e técnicas com apresentação de trabalhos.

A programação será dividida em cinco eixos temáticos: "Caracterização (física, química, biológica, mecânica e outras)", "Tecnologias de desaguamento", "Usos benéficos", "Técnicas e tecnologias para o manejo" e "Aspectos e impactos da disposição final".

Os interessados podem enviar resumos expandidos até este sábado (10/04), por meio de formulário eletrônico. Os trabalhos a serem apresentados serão selecionados entre os resumos expandidos aceitos para compor os anais do evento.

Mais informações e inscrições são gratuitas e poderão ser feitas a partir do dia 15 de maio, pelo site do evento.

Fonte: Agência FAPESP – Digitalradiotv
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Fusão Termonuclear Controlada: Energia Limpa, Segura e Inesgotável

imagem: arquivo / reprodução / slidetodoc


Início
10/04/2021
Fim
10/04/2021



O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) promove neste sábado (10/04) uma nova edição da série Física para Todos, que terá como tema "Fusão Termonuclear Controlada: Energia Limpa, Segura e Inesgotável".

A apresentação pretende delinear, de maneira simples, uma perspectiva histórica das pesquisas em fusão e seu progresso. Serão também discutidos os principais desafios científicos e tecnológicos que ainda precisam ser enfrentados para a construção de reatores comerciais a fusão nuclear.

O Física para Todos promove palestras sobre os mais diversos campos científicos a um público abrangente, desde estudantes do Ensino Médio, ou jovens graduandos, até o público geral que acompanha e aprecia temas científicos.

A atual edição será apresentada pelo pesquisador Vinícius Njaim Duarte, da Princeton University (Estados Unidos). O evento será transmitido às 10h30 pelo Zoom e pelo canal do IF-USP no Youtube. Não há necessidade de inscrição prévia.

Mais informações: https://portal.if.usp.br/extensao/pt-br/f%C3%ADsica-para-todos.

Fonte: Agência FAPESP – Digitalradiotv.

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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Municípios devem ter R$ 1,4 bi a mais de FPM no primeiro decêndio de abril

imagem: arquivo / reprodução

O valor, com o salto projetado de um período para outro, é de R$ 3,7 bilhões e deve ser creditado na próxima sexta-feira (9).


Novos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) serão creditados nesta sexta-feira (9). Assim como no decêndio anterior, a previsão é de que haja um aumento substancial dos recursos. A projeção é de um salto de R$ 1,4 bilhão, de um período para o outro. O total a ser repassado no primeiro decêndio deste mês é de R$ 3,7 bilhões.

De acordo com o consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Eduardo Stranz, as destinações das quantias aos municípios são feitas de maneiras distintas, levando em conta a quantidade populacional, renda per capta e percentual de participação dos estados.

"Os municípios recebem o FPM diferente porque cada um tem um coeficiente e cada estado tem uma participação no valor geral. Um município pequeno do Piauí, que tem a mesma população de um município de São Paulo vai receber valores diferentes por conta do coeficiente distinto", explica o especialista.

Stranz destaca, ainda, que as diferenças de valores variam dentro dos meses, seguindo um padrão que leva em conta as características de cada decêndio. "Geralmente, o primeiro decêndio é muito forte, porque ele pega o final do mês, o segundo decêndio, que entra no dia 20, pega os primeiros dias do mês, então ele é menor. E, o terceiro decêndio é um pouco maior que o segundo, mas menor que o primeiro. A lógica é sempre essa", pontua.

O FPM é a forma como a União repassa verbas para os municípios brasileiros, cujo percentual, além de outros fatores, é estabelecido principalmente pela proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira quanto seu município vai receber

A divisão dos municípios é feita em três categorias: capitais, interior e reserva. As capitais dos estados e Brasília recebem 10% do FNP. Os municípios do interior representam 86,4% do fundo. Os municípios de reserva, por sua vez, são os com população superior a 142.633 habitantes e recebem – além da participação como município de interior – uma cota adicional de 3,6% do fundo.

Bloqueio de repasses
O ente da Federação que contém débitos com a União, como dívidas com o INSS, inscrição na dívida ativa pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por exemplo, não receberá o repasse até que consiga quitar as pendências.

Para o desbloqueio, neste caso, o município deve, inicialmente, identificar o órgão que determinou o bloqueio (Receita Federal, PGFN, sentença judicial). O próximo passo é procurar a instituição responsável pela retenção, conhecer a causa e regularizar a situação.

Pelos termos da Lei Complementar 62/1989, os valores relativos ao FPM devem ser creditados aos municípios a cada dez dias, até os dias 10, 20 e 30 de cada mês, mediante crédito em conta aberta com essa finalidade no Banco do Brasil.

Caso a data coincida com fim de semana ou feriado, o repasse é antecipado para o primeiro dia útil anterior. O valor transferido toma por base a arrecadação líquida do IR e do IPI do decêndio anterior.

Os valores são creditados pelo Banco do Brasil S/A, que disponibiliza na internet os avisos referentes às distribuições decendiais das contas dos Fundos de Participações, com os lançamentos a crédito e débito.

Fonte: Br 61

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Prefeituras indicam Ivermectina para tratar Covid-19

imagem: arquivo / reprodução

Alguns médicos observam que o uso do medicamento tem surtido efeito no tratamento de seus pacientes, mas autoridades de saúde afirmam que estudos não são suficientes para comprovar eficácia.


Na busca pelo tratamento precoce de pacientes com Covid-19, diversas prefeituras estão indicando Ivermectina para suas populações. O medicamento não tem indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), nem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para combater a doença.

Em Uberlândia (MG), a Secretaria Municipal de Saúde elaborou um fluxograma para atendimento dos pacientes, no qual indica o vermífugo para casos suspeitos e leves da Covid-19.

A autônoma Karita Lopes é moradora da Uberlândia e afirma que, assim como sua família, vai tomar o medicamento para se proteger do coronavírus.

"É difícil termos certeza de algo, mas as minhas tias tomaram, eu tenho primos que fazem uso contínuo desse remédio e ainda não pegaram. Conheço também algumas pessoas que já tomaram, pegaram o vírus e foi brando. Mas eu vou tomar", afirma.

A empresária e influencer digital curitibana, Patricia Ziebart, conta que seguiu a recomendação do marido de uma prima, que é médico, e de seu ginecologista, para tomar Ivermectina no início dos sintomas da Covid-19.

"Ela [prima] me alertou: se você pegar Covid-19, me avisa que o Alexandre vai passar os medicamentos para você. Tem que ser no início da doença. Em outubro, senti os sintomas, entrei em contato com meu ginecologista – que eu sabia que era favor do tratamento precoce – e ele me passou a receita, que era praticamente a mesma que meu primo me passou", conta.

Em Macapá (AP), a prefeitura criou o Programa +Proteção, que distribui um complexo de vitaminas C e D, além de Zinco e Ivermectina, aos pacientes com Covid-19, para impedir a evolução da doença.

Chapecó (SC) também incluiu o tratamento precoce com Ivermectina no plano de combate à pandemia, que também determina o funcionamento de todas as unidades de saúde e aplicação de testes rápidos. O prefeito João Rodrigues afirma que a gestão municipal optou pelo que fosse melhor para a população.

"Aqui nós não discriminamos a ciência e não desrespeitamos o dito popular, que muitos médicos e especialistas indicaram. Como prefeito da cidade, nós lideramos o processo, unimos o povo e adotamos todo e qualquer tratamento que possa dar resultado, cientificamente aprovado ou por médicos que já testaram e deu certo", esclarece.


O que dizem as autoridades de Saúde
Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que, até o momento, o único medicamento aprovado no Brasil, com indicação aprovada em bula, para o tratamento da Covid-19 é o Rendesivir. Ainda assim, o Rendesivir tem uma indicação específica para determinados grupos de pacientes e sua prescrição deve ser feita por um médico.

Cabe ainda aos órgãos de vigilância locais a fiscalização de venda e dispensação de todos os medicamentos sujeitos à prescrição.

Também em nota, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) comunica que monitora periodicamente as evidências sobre possíveis intervenções terapêuticas para o manejo de pessoas com Covid-19. O relatório está disponível no link.

Embora 25 estudos clínicos randomizados tenham avaliado a Ivermectina em pacientes com Covid-19, apenas alguns deles relataram resultados clinicamente importantes. Os resultados combinados desses estudos sugerem redução da mortalidade com a Ivermectina. Porém, a certeza das evidências foi muito baixa devido às limitações metodológicas e ao pequeno número de eventos.

Segundo a OPAS, são necessárias mais informações a partir de estudos, com um desenho adequado, para confirmar ou descartar essas conclusões.

A organização continuará examinando os resultados dos ensaios clínicos publicados e sintetizando as evidências, para apoiar a formulação de recomendações.

Estudos Científicos
Uma pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (UFS) pretende determinar a eficácia da Ivermectina na prevenção ao agravamento dos sintomas de pacientes infectados pelo coronavírus. O estudo foi aprovado pelo Edital n° 11/2020 do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, vinculada ao Ministério da Educação.

No entanto, segundo o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFS e responsável pela pesquisa, Adriano Araújo, o estudo ainda está em fase inicial e em sigilo.

A médica da Atenção a Urgência e Emergência em leitos de contingência de semi-intensivo de Uberlândia, Carolina de Oliveira, afirma que a prática da medicina deve se basear em estudos científicos de qualidade.

"Um estudo observacional geralmente é um estudo de baixa confiança e um estudo clínico randomizado possui uma evidência maior. Então, para além da justificativa do uso de determinada intervenção, é necessária uma criticidade científica para analisar a qualidade da evidência", afirma.

Ela cita um estudo, publicado em 2020 na Science Direct, feito com cultura de células in vitro. O resultado mostra uma redução de 99% da carga viral, com uma concentração de cerca de 5 microgramas de Ivermectina. No entanto, a dosagem era muito acima do recomendado.

"Levantou uma esperança muito grande. Porém quando foi publicado, levantou também preocupações consideráveis, porque na prática clínica superaria a dose aprovada na bula de 27 até 63 vezes. Nós nunca usamos uma dose dessa dimensão em clínica até hoje, desse tipo de medicação". A doutora ressalta ainda que o estudo in vitro, ou seja, em laboratório possui variáveis muito diferentes do organismo humano.

A doutora Carolina de Oliveira também cita um estudo publicado na Journal of the American Medical Association (JAMA), no dia 4 de março de 2021, com o método randomizado duplo-cego, realizado com 476 pacientes com sintomas leves de Covid-19. Segundo a médica, as conclusões mostram não haver diferença entre o grupo que tomou placebo e o que tomou a Ivermectina.

Posicionamentos dos médicos
Para a doutora Carolina de Oliveira, a Ivermectina é um medicamento considerado promissor, mas os estudos ainda não são suficientes para comprovar sua eficácia.

"Não podemos falar que é uma medicação eficaz. E frente a essas informações é necessário muita cautela e orientação de seu uso, porque ela pode ter complicações. Não é conveniente fazer o abuso, a automedicação, o uso indiscriminado, sem ser prescrito", recomenda.

Segundo a doutora Carolina de Oliveira, os médicos brasileiros recebem orientações das grandes sociedades e conselhos, além do próprio Ministério da Saúde, mas cada médico individualmente possui uma certa autonomia para prescrever e recomendar os cuidados para pacientes infectados pelo coronavírus.

"Inclusive, no guideline do Ministério da Saúde, até o momento, não há um medicamento específico para o tratamento do novo coronavírus", ressalta a médica.
Para o neurocirurgião Paulo Porto, o médico deve ter autonomia para prescrever o que achar necessário para o tratamento do paciente, desde que tenha se capacitado para isso e esteja convencido da eficácia e da segurança dos fármacos que pretende indicar.

"O paciente tem o direito de ser tratado imediatamente quando a suspeita clínica é feita. É assim quando a gente suspeita de pneumonia; é assim quando a gente suspeita de câncer. A gente não pode perder tempo com doença nenhuma. Com a Covid-19 é a mesma coisa", afirma.

No entanto, a doutora Flávia Machado, coordenadora Geral de Cursos da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), alerta para os riscos de misturar a Ivermectina com outros medicamentos.

"Existem algumas dessas medicações que sabidamente alteram o coração e, portanto, aumentam o risco de arritmia. Existe o risco de que o uso concomitante de medicações que não foram estudadas, em combinação, possa colocar esses pacientes em risco aumentado de eventos adversos", alerta.

Em relação às medicações indicadas para tratamento precoce da Covid-19 – não somente a Ivermectina, mas também outras como a Hidroxicloroquina – a médica ressalta que não há embasamento científico que comprove sua eficácia.

"O que se pode dizer é que não há embasamento científico sólido para o uso dessas medicações. Nós intensivistas temos vistos a admissão de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com formas graves da Covid-19, que usaram a medicação", relata.

No link é possível conferir uma série de orientações e recomendações da AMIB sobre a Covid-19, como recomendações para uso de máscara, orientações sobre tratamento precoce, entre outros.

Fonte: Br 61


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quarta-feira, 7 de abril de 2021

Dia Mundial da Saúde - profissionais da área pedem socorro

imagem: arquivo / reprodução

Pesquisa da Fiocruz indica exaustão e outros distúrbios mentais entre os profissionais de saúde, durante pandemia.


O Dia Mundial da Saúde é celebrado em 7 de abril para conscientizar as pessoas sobre a importância dos cuidados com a saúde física e mental. Em tempos de pandemia, a atenção ao bem-estar também precisa ser promovida entre os profissionais dessa área. Por isso, os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiram, por unanimidade, declarar 2021 como o Ano Internacional dos Trabalhadores de Saúde e Cuidados. A decisão é uma forma de reconhecer a dedicação e o sacrifício de milhões de profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19.

Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que, em um ano de enfrentamento à pandemia, os trabalhadores da saúde estão esgotados. Dos 25 mil entrevistados – entre médicos, enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos e outras categoriais da área da Saúde – 50% admitiram excesso de trabalho, com jornadas além das 40 horas semanais. Além disso, 45% afirmaram que precisam de mais de um emprego para sobreviver.

Os dados da pesquisa indicam que 43,2% dos profissionais de saúde não se sentem protegidos no enfrentamento da Covid-19 e o principal motivo – para 23% deles – é a falta e a inadequação do uso de EPIs (equipamentos de proteção individual).

A pesquisa também mostra que 15,8% dos entrevistados relataram perturbação do sono; 13,6% irritabilidade, choro frequente, distúrbios em geral; 11,7% incapacidade de relaxar e estresse; 9,2% dificuldade de concentração ou pensamento lento; 9,1% perda de satisfação na carreira ou na vida, tristeza e apatia; 8,3% sensação negativa do futuro e pensamento suicida; e 8,1% relataram alteração de apetite ou de peso.



Relatos da linha de frente
A enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento de Planaltina (GO), Vera Trajano Ribeiro, comenta que a demanda de serviço triplicou.

"Ano passado o nosso público-alvo eram os idosos. Esse ano estamos atendendo grávidas, adultos, crianças. O serviço triplicou. Estamos cansados. Ontem mesmo fui para o enterro do tio do meu esposo. Nunca pensei que fosse ver uma coisa dessa", relata.

A enfermeira chegou a se contaminar com o coronavírus, mas conseguiu se recuperar.

"Não me prejudiquei tanto quanto o tio do meu esposo, que era tabagista. Perdi 9 quilos e perdi o olfato. Todos os meus colegas tiveram Covid-19. Muitos se salvaram. Muitos deles foram embora. Hoje mesmo um médico que trabalhava comigo aqui na UPA faleceu. E muitos ainda não têm consciência", relata.

A médica infectologista do Hospital Regional da Asa Norte em Brasília, Joana D'arc Gonçalves, descreve uma sensação de impotência.

"Estamos em um momento complexo. Presenciamos um número alto de pessoas morrendo e nos sentimos impotentes. Já não sabemos para quem gritar, o que falar, aonde ir. Tentamos todos os dias fazer um pouquinho, aquilo que está ao nosso alcance", comenta.



O gastroenterologista do Hospital Universitário de Brasília, Gabriel Ravazzi dos Santos, diz que a sensação de desgaste físico e emocional começou desde o início da pandemia, quando os profissionais de saúde ainda não sabiam com o que estavam lidando.

Segundo ele, com o surgimento de testes e vacinas contra o coronavírus, a população relaxou em relação às medidas de proteção sanitária, o que levou ao aumento de casos graves, não apenas de idosos e pessoas com comorbidades, mas também de jovens e indivíduos sem doenças pré-existentes.

Para o doutor Gabriel Ravazzi dos Santos, isso sobrecarregou o trabalho dos profissionais de saúde, que são tratados como heróis pela população e pela mídia.
"É comum nos noticiários sermos tratados como heróis. Mas eu acho que nós não somos heróis, porque isso dá a falsa sensação de que somos infalíveis. E todos nós somos seres humanos; temos nossas fraquezas, nossas limitações, estamos cansados. Precisamos da população, nesse momento, do nosso lado. Cada um fazendo a sua parte", afirma.

Atendimento Psicoterapêutico
Para a psicóloga do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Márcia Ramos, o crescimento da curva de casos da Covid-19 no país, em fevereiro de 2021, tem levado ao aumento da procura por serviços de psicoterapia, tanto por pacientes em geral, quanto por trabalhadores da saúde.

"Existe algumas questões pontuais que trazem esse trabalhador para os atendimentos. Uma delas é a questão do cansaço e do esgotamento físico e mental. A outra é a questão do enlutamento. Muitos estão perdendo pessoas muito próximas a eles." Segundo ela, os profissionais também relatam medo de levar o vírus para casa e contagiar os familiares.

A psicóloga aponta as principais demandas apresentadas nos consultórios de psicoterapia.

"Ansiedades, dificuldades para conciliar o sono, tristeza, depressão. Todas essas manifestações demonstram a vulnerabilidade do trabalhador, que conta com vários recursos de suporte para se manter trabalhando, mas que – pelo próprio envolvimento afetivo que tem com o trabalho – acaba ficando um pouco mais fragilizado nesse momento", afirma.

Segundo Márcia Ramos, desde o ano passado, o Hospital das Clínicas de Porto Alegre oferece suporte psicológico individual e coletivo à equipe de trabalhadores da saúde.



Para o médico Gabriel Ravazzi dos Santos, apesar do cansaço, assistir a recuperação de um paciente é gratificante.

"Também temos momentos bons, de felicidade. Quando conseguimos vencer essa doença é gratificante; essa sensação de poder dar alta para um paciente, ver um sorriso no rosto dele, de um familiar, de agradecimento, de reconhecimento do nosso trabalho."

Fonte: Br 61


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Ganhador da Mega não busca R$ 162,6 milhões e valor vai para Fies

imagem: arquivo / reprodução

A Caixa Econômica Federal dá um prazo de três meses para buscar o prêmio milionário, mas o ganhador do sorteio da virada de 2020 não apareceu.


A chance de acertar as seis dezenas da Mega da Virada é de uma em mais de 50 milhões para quem realiza um jogo simples. Mas, se o acerto é raro, mais raro ainda é quando o jogador que vence a aposta não busca o prêmio milionário. E isso aconteceu neste ano.

Duas pessoas acertaram os números da Mega da Virada 2020, mas apenas um dos ganhadores buscou o valor de mais de R$ 162,6 milhões até o último dia de março. O outro não apareceu dentro do prazo de três meses estipulado para recolhimento da quantia, e o dinheiro foi destinado ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação.

O mistério sobre o ganhador desaparecido ainda não foi solucionado. A Caixa Econômica Federal informou que a pessoa que acertou as dezenas realizou o jogo através de meio eletrônico, e que os dados pessoais são invioláveis e não são registrados nos sistemas, "para proteção do próprio apostador".

O banco também detalhou que somente o ganhador pode solicitar o recebimento de prêmios de loterias, o que deve ser feito em até 90 dias. Caso isso não ocorra, "a Lei 13.756/2018 estabelece que todo prêmio não reclamado no prazo seja repassado ao Fies", como diz a Caixa, em nota.



Debate
O caso gerou comentários em diferentes partes do país. Moradora de Anápolis (GO), Lorraine Caroline Rodrigues, avalia que o dinheiro poderia ser utilizado para a saúde neste ano de pandemia. "Acho que o valor deveria ser passado para instituições de saúde, compras de vacinas, para atender hospitais, qualquer coisa neste sentido", opina.

Leonardo Falcão, gestor de TI, também pontua o momento atual. Para ele, é difícil não pensar que o pior tenha acontecido com o ganhador, neste ano de recorde de mortes em decorrência da Covid-19. "A gente espera que essa pessoa esteja bem. Ao mesmo tempo ficamos tristes, porque esse dinheiro poderia vir para nós. Eu mesmo joguei bastante na Mega da Virada. Mas ficamos felizes por estar sendo empregado em um bom motivo. Vai para a educação e a gente acaba sendo beneficiado também", diz.

Willian Danton, estudante, também pensa assim. "É um investimento para o próprio governo, já que a pessoa beneficiada pelo Fies vai ajudar a sociedade mais à frente, quando se formar e se tornar um profissional de qualidade. É um investimento social muito frutífero a longo prazo."

A especialista em direito do consumidor Amanda Caroline, no entanto, avalia que o banco deve procurar o apostador vencedor. "A Caixa deve ter a postura de localizar o consumidor, uma vez que uma atitude diversa dessa viola os preceitos de defesa e proteção que o consumidor tem na nossa lei vigente. Ela não pode simplesmente esperar o transcurso do prazo acontecer sem que o ganhador procure a agência", opina.

A Mega da Virada de 2020 sorteou os números 17 - 20 - 22 - 35 - 41 e 42. Um morador de Aracaju, em Sergipe, também acertou as dezenas, mas já buscou o prêmio de R$ 162,6 milhões.

Fonte: Br 61



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