Missão Aluno - Ilona Becskeházy
Pesquisa da Pearson traça o panorama do mercado de trabalho em 2030, lista habilidades necessárias e mostra como a educação é a saída para o uso intenso de tecnologia em todos os setores.
As previsões que apontam para a presença intensa de robôs e a automação no dia a dia estão longe de ser o fim dos tempos. A pesquisa "O futuro das habilidades: empregabilidade em 2030", realizada pelo grupo editorial Pearson em parceria com a fundação britânica de inovação Nesta e a Oxford Martin School, da Universidade de Oxford, imagina uma situação positiva para a convivência entre homens e máquinas.
Sim, o ritmo de mudanças será acelerado e a tecnologia terá um papel importante, mas o foco no desenvolvimento de habilidades e no aprender a aprender pode funcionar como proteção para o futuro. Só assim será possível atender à necessidade constante de atualização de conhecimentos causada pelo avanço da globalização, dos problemas ambientais, da desigualdade e incerteza política. Ou seja, o incerto tende a ser o novo normal.
Em conversa com o Porvir, Amar Kumar, vice-presidente responsável por liderar o time global de pesquisa da Pearson, disse que tentar imaginar os nomes das profissões do futuro é um "exercício bobo" e o melhor é se preparar, em vez de assumir um papel de vítima dos robôs. "Eu posso desenvolver uma habilidade e praticá-la, mas não posso me preparar para uma profissão que ainda nem sei como vai se chamar", disse. Segundo ele, isso pode ser percebido quando olhamos a situação de alguém que anos atrás já demonstrava visão de mercado e tinha uma boa comunicação e hoje lidera times de marketing em redes sociais. Naquela época você chamaria isso de profissão?
A metodologia da pesquisa partiu de uma análise de sete tendências globais com maior probabilidade de impacto sobre o futuro do trabalho: mudança tecnológica, globalização, mudança demográfica, sustentabilidade ambiental, urbanização, desigualdade crescente e incerteza política. A discussão com especialistas nestas áreas alimentou um algoritmo de machine learning (sistema autodidata) que aprendeu a prever quais empregos e habilidades teriam aumento ou queda na demanda até 2030.
Setores como educação e assistência médica devem ganhar mais eficiência sem sofrer diminuição de força de trabalho. Outros, que reúnem características essencialmente humanas, como o criativo, de desenvolvimento e engenharia, também têm boas perspectivas. Porém, no transporte e na fabricação tradicional o risco é maior.
Segundo o especialista da Pearson, a necessidade de classificar e navegar por informações em um cenário que pessoas não conseguem separar fatos mentirosos dos verdadeiros resgata a importância do bibliotecário, profissional que sempre reuniu tais habilidades.
Na entrevista, Kumar descreve a metodologia da pesquisa, os impactos sobre a educação e as mudanças necessárias no mercado de trabalho. A pesquisa completa está disponível, em inglês, para consulta e download no site http://futureskills.pearson.com.
Link para a entrevista em português
Por: Vinícius de Oliveira_PORVIR.ORG

Em 15 anos, número de homicídios de menores de 19 anos dobrou, alerta relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Menores de 19 anos representam, em média, 20,7 % do total de vítimas de armas de fogo
Um em cada seis homicídios registrados em 2015 vitimou brasileiros com até 19 anos de idade. O número de mortes violentas nessa faixa etária mais que dobrou desde 1990, passando de 5 mil para 10,9 mil. Os dados, extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, figuram em um relatório da Fundação Abrinq sobre a situação das crianças e adolescentes frente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira 12.
O objetivo 16 prevê a promoção de "sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis".
Entre as metas que impactam os indivíduos menores de idade, figura a redução de "todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas", bem como o fim do "abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças".
Maior número de vítimas de zero a 19 anos de idade está no Nordeste (4.691 homicídios). Vale observar que esta região possui uma população menor do que a verificada na Sudeste, segundo colocada em quantidade absoluta de assassinatos de crianças e adolescentes.
Entre os locais com pior desempenho, a Bahia lidera com 1.223 casos de mortes violentas de menores de 19 anos, ou 20,3% dos homicídios registrados no estado em 2015. Na sequência estão Rio de Janeiro (1.002) e Ceará (900), números que representam, respectivamente, 19,8% e 21,6% dos assassinatos contabilizados naquele ano.
Quando se analisa especificamente os homicídios por arma de fogo, o cenário é ainda mais grave. Em média, crianças e adolescentes representam 20,7 % do total de vítimas no País. Isso significa que um em cada cinco brasileiros assassinados por disparos de arma de fogo em 2015 tinham menos de 19 anos. O percentual é ainda maior que a média nacional nas regiões Nordeste (21,8% sobre o total) e Sudeste (21,2%).
A nível nacional, 93,4% dos assassinatos cometidos por armas de fogo contra a população de zero a 19 anos de idade, em 2015, tiveram como alvo indivíduos entre 15 e 19 anos, enquanto 5,3% são referentes a indivíduos de 10 e 14 anos e 1,2% a menores de nove anos", pontua o relatório A Criança e o Adolescente nos ODS, terceiro estudo da Fundação Abrinq a retratar o cenário da infância e adolescência desde que o Brasil se tornou signatário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
A violência é apenas a face mais cruel do problema.
Documento subscrito por 193 países, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elencam 169 metas a serem cumpridos até 2030, em prol de um mundo mais justo e sem desigualdade. A nova análise da Fundação Abrinq contempla os indicadores sociais que impactam a vida de crianças e adolescentes, relacionados aos ODS 6 (Água Potável e Saneamento), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes), no ano de 2015, quando teve início a agenda mundial.
Se mantido o atual ritmo para a melhoria desses indicadores, o Brasil dificilmente cumprirá os objetivos do acordo no prazo estipulado pela ONU. Mais de 34 milhões de pessoas, ou 17% da população, não têm acesso à água potável. A rede coletora de esgoto é um privilégio de apenas 65,3% dos lares brasileiros. Cerca de 15% das crianças e adolescentes vivem em favelas, sendo que na região Norte um quarto dos brasileiros com até 17 anos de idade vivem em habitações precárias.
"O objetivo deste estudo é construir um 'marco zero' para facilitar o monitoramento dos avanços do Brasil diante das metas da Agenda 2030", explica Carlos Tilkian, presidente da Abrinq. "Os ODS são uma grande oportunidade para a efetivação de políticas públicas visando a qualidade de vida e da cidadania das crianças e dos adolescentes no Brasil", acrescenta Heloisa Oliveira, administradora-executiva da organização.
Por: Fernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil
Carta Capital.

Em seu primeiro e último discurso na Câmara, o deputado federal Tiririca (PR-SP) anunciou nesta quarta-feira 6 sua despedida do Congresso. No plenário, o deputado chegou a anunciar o abandono da vida pública, indicando a renúncia, mas depois afirmou que cumprirá seu mandato até o fim e não vai se candidatar à reeleição. Alegando estar "com vergonha", se disse decepcionado com os colegas e com a política brasileira e pediu que os outros parlamentares "olhem pelo País".
Tiririca estava em seu segundo mandato. Em 2010, foi o mais votado em São Paulo, com 1,35 milhão de votos. Em 2014, teve 1,01 milhão de votos e ficou em segundo lugar, atrás de Celso Russomanno (PRB-SP).

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Fundação Casa de Rui Barbosa promovem na próxima terça-feira (12), no Rio de Janeiro, um cine-debate com a exibição do longa brasileiro filme "Era o Hotel Cambridge". A sessão integra o Festival Global de Cinema sobre Migração, iniciativa da OIM que ocorre em diversos países com o objetivo de debater o tema. A entrada é franca.
Lançado em março deste ano, "Era O Hotel Cambridge", da diretora Eliane Caffé, narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que se unem aos sem-teto e dividem a ocupação de um edifício no centro de São Paulo. Na tensão diária pela ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.
Pelo menos 25 produções profissionais e 8 de diretores emergentes integram a mostra. No ano passado, o Festival ocorreu em 89 países, com exibição de 13 filmes e documentários e 200 curtas. Para marcar o Dia Internacional dos Migrantes (18 de dezembro), o evento ocorre entre os dias 5 e 18 de dezembro.
Confirme participação no evento pelo Facebook: www.facebook.com/events/559060081099770.
Serviço:
Data: 12 de dezembro, 3ª feira – 18 horas
Local: Casa de Rui Barbosa (auditório) – Rua São Clemente, 134 – Botafogo, Rio de Janeiro
Ficha técnica resumida:
Elenco: José Dumont, Carmen Silva, Isam Ahamad Issa, Guylain Mukendi, Suely Franco, Lucia Pulido e Ibtessam Umran.
Gênero: Drama. Duração: 99 minutos.
Classificação Indicativa: 12 anos
Informações para a imprensa:
UNIC Rio – Roberta Caldo – (21) 2253.2211
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Pesquisa na Unicamp visa contribuir para estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade. Selecionado receberá bolsa da FAPESP (foto: OCRC)
O Laboratório de Sinalização Celular do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) oferece uma oportunidade de pós-doutorado com Bolsa da FAPESP.
A vaga é para o Projeto Temático "Efeitos antiobesidade de nutrientes por meio da ativação dos receptores hipotalâmicos FFAR1 e FFAR4" e o prazo de inscrição se encerra no dia 12 de dezembro de 2017. Com sede na Unicamp, o OCRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
O trabalho tem como principal finalidade contribuir para a identificação de uma estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade, além de ter potencial para a descoberta de drogas no combate à obesidade. O estudo visa avaliar o mecanismo de funcionamento dos receptores de ácidos graxos no hipotálamo, principal centro de controle homeostático da fome.
Além de doutorado concluído, o candidato à bolsa deve ter: experiência em análise morfológica por microscopia de luz e confocal; amplo conhecimento de técnicas em biologia celular (ênfase em cultivo de células precursoras neuronais do cérebro adulto de camundongos), análise de viabilidade e ciclo celular (bioquímicas e imunodetecção por citometria de fluxo), respirometria de alta resolução e biologia molecular (qRT-PCR, transfecção-siRNA, microarray). Além disso, espera-se que o candidato tenha habilidade de trabalho em ambiente multidisciplinar.
O bolsista terá a supervisão do professor Licio Augusto Velloso. O interessado pela oportunidade deverá enviar carta de interesse, duas cartas de recomendação, resumo da pesquisa desenvolvida durante doutorado e currículo para o e-mail obesity.ocrc@gmail.com.
Mais informações sobre a vaga estão disponíveis em www.fapesp.br/oportunidades/1868.
A oportunidade está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.174,80 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Por: Agência FAPESP
Pesquisa na Unicamp visa contribuir para estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade. Selecionado receberá bolsa da FAPESP (foto: OCRC)
O Laboratório de Sinalização Celular do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC) oferece uma oportunidade de pós-doutorado com Bolsa da FAPESP.
A vaga é para o Projeto Temático "Efeitos antiobesidade de nutrientes por meio da ativação dos receptores hipotalâmicos FFAR1 e FFAR4" e o prazo de inscrição se encerra no dia 12 de dezembro de 2017. Com sede na Unicamp, o OCRC é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.
O trabalho tem como principal finalidade contribuir para a identificação de uma estratégia alimentar que auxilie no controle da obesidade, além de ter potencial para a descoberta de drogas no combate à obesidade. O estudo visa avaliar o mecanismo de funcionamento dos receptores de ácidos graxos no hipotálamo, principal centro de controle homeostático da fome.
Além de doutorado concluído, o candidato à bolsa deve ter: experiência em análise morfológica por microscopia de luz e confocal; amplo conhecimento de técnicas em biologia celular (ênfase em cultivo de células precursoras neuronais do cérebro adulto de camundongos), análise de viabilidade e ciclo celular (bioquímicas e imunodetecção por citometria de fluxo), respirometria de alta resolução e biologia molecular (qRT-PCR, transfecção-siRNA, microarray). Além disso, espera-se que o candidato tenha habilidade de trabalho em ambiente multidisciplinar.
O bolsista terá a supervisão do professor Licio Augusto Velloso. O interessado pela oportunidade deverá enviar carta de interesse, duas cartas de recomendação, resumo da pesquisa desenvolvida durante doutorado e currículo para o e-mail obesity.ocrc@gmail.com.
Mais informações sobre a vaga estão disponíveis em www.fapesp.br/oportunidades/1868.
A oportunidade está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.174,80 mensais e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o bolsista resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade onde se localiza a instituição-sede da pesquisa, poderá ter direito a um Auxílio-Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Por: Agência FAPESP