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Nossa, já estava na hora!!!



Imagem: Doodle



Passada a folia, vai começar 2017 de verdade!

È a partir de amanhã, quarta feira, 01 de março de 2017... Benvind@s!

Baixe o colesterol, remova todas as infecções do corpo e limpe suas artérias com esta receita simples!




 
O remédio natural que vamos te ensinar agora é extremamente benéfico para a sua saúde, pois fortalece o sistema imunológico, combate infecções, reduz os níveis de colesterol e limpa as artérias. É realmente uma receita alemã popular que melhora a saúde geral e contém ingredientes extremamente favoráveis ​​que oferecem vários benefícios à saúde: limão, alho e gengibre.

Limão é certamente uma das frutas mais saudáveis ​​do planeta. É abundante em vitamina C e alcaliniza o corpo, prevenindo assim várias doenças, regulando os níveis de pH do corpo e estimulando o sistema imunológico.

Por outro lado, o alho tem fortes propriedades antivirais, antibacterianos e anti-séptico. Além disso, seu ingrediente ativo, alicina, é incrivelmente benéfica. Alho é rico em vitamina C, vitamina B6, manganês e fibras.

O gengibre combate a inflamação, trata problemas digestivos, trata várias doenças e alivia a dor. Ele contém muitos ingredientes anti-inflamatórios, incluindo capsaicina, caroteno, salicilato e curcumina.


 
Aprenda como preparar esse remédio milagroso e natural:

Ingredientes:

4 limões;
4 dentes de alho;
3cm de raiz de gengibre;
2L de água filtrada;

Como preparar:

Inicialmente, lave os limões, alho e gengibre bem lavados. Corte os limões em pedaços, retire a casca do alho e do gengibre, e misture todos os ingredientes em um liquidificador. Em seguida, transfira a mistura para uma panela, e aqueça. Adicione a água e mexa até ferver. Em seguida, retire a mistura do calor e deixe esfriar. Coe e despeje o remédio em garrafas de vidro. Guarde as garrafas na geladeira.

Como usar:

Beba um copo deste remédio todas as manhãs, com o estômago vazio. À noite, 2 horas antes de ir dormir, você deve tomar outro copo. Agite a garrafa antes do consumo, já que o gengibre pode ir pro fundo.

Note que durante o processo de cozimento, o alho perde o seu cheiro devido ao limão e gengibre, então você não deve se preocupar com isso.

Aproveite e aumente a sua saúde em geral!

@Digitalradiotv  & @Digitalradiotv*Wp

Salário “por fora”,(comissões, horas extras, folgas trabalhadas e gorjetas).




Uma prática relativamente comum verificada entre as empresas é o pagamento de salário "por fora" (por exemplo: comissões, horas extras, folgas trabalhadas e gorjetas), ou seja, a realização de pagamento não discriminado na folha dos funcionários, cujos holerites registram valores inferiores ao que efetivamente é pago pelo empregador.

O artifício configura ilícito na esfera trabalhista e também na esfera penal, na medida em que é tipificado como crime de sonegação de contribuição previdenciária.

O salário "por fora" acarreta grave prejuízo à sociedade, porque reduz a arrecadação dos encargos sociais e, consequentemente, prejudica o financiamento da seguridade social (INSS).

Como se vê, tal prática prejudica o fisco, mas atinge principalmente o trabalhador, uma vez que tais valores não entram para o cálculo de horas extras, adicional noturno, periculosidade, insalubridade, décimo terceiro, aviso prévio, descanso semanal remunerado, férias e demais verbas.

Além de causar imensos prejuízos a longo prazo ao empregado, pois a diferença paga "por fora" provavelmente não integrará os valores pagos a título de férias, 13º salário, horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, aviso prévio, descanso semanal remunerado, 8% do FGTS, os 40% da multa rescisória do FGTS, também haverá prejuízos no cálculo de benefícios previdenciários (por exemplo: aposentadoria, auxílio-doença e seguro desemprego), já que os valores pagos ao INSS também serão menores.

Por: Edgar Yuji Ieiri, Advogado.

Leia mais...


Passa um "Zóio"... é bom pra caramba!



https://www.facebook.com/sessaoderap/videos/597404713787801/


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Direito do consumidor em resumo


Imagem - jornalexpresscarrão




Resumo do direito do consumidor

Neste artigo, faremos um breve resumo do direito do consumidor, acompanhe.

A principal característica do comércio na antiguidade era o produtor negociar suas mercadorias diretamente com consumidor para o seu consumo, constituindo uma relação próxima e equilibrada de compra e venda, dessa forma estabelecendo-se uma reciprocidade na negociação. Para a proteção e a defesa do consumidor,  no dia 11/09/1990 surgiu o Direito do Consumidor.
Em homenagem aos 27 anos de publicação do Código do Defesa do Consumidor, vale relembrar os diretos básicos do consumidor.

Direitos básico do consumidor

1-  A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

2-  A educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade e escolha e a igualdade nas contratações;

3-  A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

4-  A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

5-  A modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

6-  A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

7-  O acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

8-  A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com inversão do ônus da prova a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

9- Vetado;

10-  A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.

Por: Afonso Mingorance @jornalexpressocarrao.com.br

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Só pra acordar...



Acreditem... Não ví nem ouví, ninguém falando sobre isto..

Será que já não é mais importante, esta conquista???

Entrevista: Vereador Masataka Ota falou sobre o Hospital Vila Carrão




A prometida reabertura do hospital do Carrão, não aconteceu e o povão já com ares de revolta nos obrigou a conversar a respeito, com o vereador Masataka Ota, "o pai da criança". Veja os esclarecimentos importantíssimos que ele nos concedeu à respeito.


Hospital Vila Carrão - Projeto do hospital Vila Carrão depois de pronto.


Entrevista com o Vereador Masataka Ota

EXPRESSO: Vereador nada até agora do hospital. E ai?

VEREADOR: Olha, ninguém está mais chateado e até revoltado com esta situação do que eu. Fiz a minha parte, mas, o prefeito Haddad não cumpriu a dele. Entendo a revolta popular. Tenho recebido as mais variadas espécies de mensagens pelas redes sociais, até falando em desvio de verba e retratação à minha família, só que, tenho a consciência tranquila do dever cumprido.

EXPRESSO: Tudo começou com um abaixo-assinado, certo?

VEREADOR: Totalmente! Foram mais de cento e cinquenta mil assinaturas o que, aliás, nos deu a quase certeza do sucesso da empreitada, por se tratar de um instrumento legal e poderosíssimo. A princípio o prefeito sinalizou positivamente, mas o tempo foi passando e nada de concreto, apesar de inúmeros  encontros, com ele e com o ex-secretário de Saúde, Alexandre Padilha.

EXPRESSO: É de nosso conhecimento que uma verba R$ 3,7 milhões, logo depois de suas primeiras investidas teria sido encaminhado a Prefeitura, para início das obras. Para surpresa geral, todo o processo foi paralisado, apesar de nova promessa do prefeito, que chegou a anunciar agosto de 2015, como ponto de partida. O seu mandato acabou e nada. A que atribui isso?

Leia na íntegra...

Por: Afonso Mingorance jornalexpressocarrao

Corujão enxuga fila de exames, mas paciente esbarra em outros entraves





Após pouco mais de um mês em operação, o Corujão da Saúde, principal vitrine do prefeito João Doria (PSDB) para a área, cumpriu a missão de enxugar a fila de exames médicos em São Paulo.

Os pacientes, no entanto, continuam a esbarrar em antigos entraves da rede municipal, que não receberam a mesma atenção da gestão.

Em um mês de programa, foram realizados 141,3 mil exames, e outros 270 mil foram agendados para, no máximo, abril. Os procedimentos atenderão 485 mil pessoas que estavam na fila até dezembro do ano passado.

No entanto, após obter acesso ao diagnóstico pelo Corujão, parte dos pacientes continua sem atendimento: ou entrou em outra fila –a de consultas e cirurgias– ou não consegue encontrar os medicamentos de que precisa.

A dona de casa Cícera Maria da Silva Rocha, 65, fez uma tomografia de tórax nas primeiras horas do Corujão. Moradora do Jardim Porteira Grande, na zona leste paulistana, foi atendida por volta da 1h no hospital Oswaldo Cruz, na região central da cidade.

Ela esperava o exame desde julho do ano passado, quando, após uma gripe forte, fez um raio-x e descobriu uma mancha no pulmão. O horário incômodo não foi nada perto do alívio de sair da fila. "Fui muito bem atendida."

Sua busca para descobrir o que é a nódoa no pulmão, porém, continua. A consulta com o clínico geral que vai olhar o exame ficou só para o dia 9 de maio, quase quatro meses após a tomografia. "Mas está bom, pelo menos consegui marcar", diz, resignada.

Examinada no mesmo hospital que Cícera, apenas algumas horas antes, a aposentada Joana Rocha Felipe, 64, deu mais sorte que ela para descobrir o significado do seu diagnóstico.

Conseguiu mostrar o resultado a um médico do posto perto da sua casa, no Jardim Independência, na zona leste da cidade, e já sabe que não tem tumor no pulmão. A bronquite crônica e a depressão, porém, permanecem, e há um mês ela não encontra mais os medicamentos nas unidades.

"Estou morrendo de medo de ter alguma coisa na rua", diz. "Não tem nem dipirona no posto." O remédio broncodilatador ela conseguiu numa drogaria particular, mas só porque a gerente ficou com pena e comprou para ela do próprio bolso. "Assim que eu receber o dinheiro da aposentadoria vou lá pagar", diz.

Neste mês, o prefeito anunciou o programa Remédio Rápido para, segundo ele, facilitar o acesso a medicamentos. Trata-se de fechar as farmácias das unidades básicas de saúde e distribuir os medicamentos em estabelecimentos particulares conveniados.

Enquanto isso não acontece, porém, diversos pacientes relatam falta de medicamentos, inclusive os beneficiados pelo Corujão. "Em cinco dias saiu o resultado do meu exame, foi ótimo", diz a assistente de gestão Daiane Costa, 42. O antidepressivo setralina, porém, ela não consegue mais encontrar no posto. Sua tia também está sem os remédios para pressão e aspirina.

O segurança Adeildo Gomes dos Santos, 50, que dividiu com Doria os holofotes na inauguração do Corujão, também enfrenta o problema em casa. Os medicamentos para seu filho, que tem problemas neurológicos, estão em falta desde o início do ano.

No caso dele próprio, a tomografia, feita no HCor, revelou a necessidade de uma cirurgia para que ele recupere o olfato. "Passei na médica e ficaram de ligar até em 60 dias para marcar", diz. "Agora é torcer para eles terem boa vontade, porque, quando indicaram o exame, também falaram que ia levar 60 dias". Levou cinco meses.

'Paliativo'

Para Mário Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP, tanto os resultados positivos –o atendimento a quem estava na fila– como as dificuldades posteriores são decorrência do caráter paliativo do Corujão.

"Fica muito claro que é um programa de emergência para exames de radiologia, não mais que isso", diz. "A continuidade do tratamento precisa ser garantida."

Para ele, é preciso elevar a capacidade de resolução do atendimento primário e melhorar a atenção por especialistas. "Sem uma melhor gestão, a fila vai voltar", diz.

Todos atendidos

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que os pacientes estão sendo atendidos, e a distribuição de medicamentos seguem em processo de regularização.

Sobre o caso da dona de casa Cicera Maria da Silva Rocha, a pasta reconheceu que a consulta foi marcada para 9 de maio, quatro meses após o exame, mas disse que ela foi orientada a retornar à UBS Jardim Grimaldi para verificar a possibilidade de antecipar a consulta.

Segundo a nota, a paciente afirmou que, por questões pessoais, não terá como comparecer em março.

Em relação ao caso da aposentada Joana Rocha Felipe, a secretaria disse que a Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste entrou em contato com ela nesta quinta-feira (16) "para esclarecer que o abastecimento de medicamentos está em processo de regularização".

Sobre o caso do segurança Adeildo Gomes dos Santos, afirma que ele recebeu do médico indicação de cirurgia de carne esponjosa nasal e que tem consulta pré-cirurgica marcada para a próxima quinta-feira (23).

A pasta disse que, dos dois remédios que o filho dele toma, um está disponível e o outro estará a partir da próxima segunda-feira, pois também está "em processo de regularização".

"Lembrando que em 8 de fevereiro, a prefeitura firmou parceria com laboratórios a fim de equacionar o desabastecimento de medicamentos nas farmácias", diz a nota da prefeitura da cidade.

Os gargalos no atendimento pós-Corujão também já estavam previstos pela prefeitura, que já desenhou etapas posteriores do programa, para consultas com especialistas e cirurgias.


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Matéria originalmente publicada no jornal Folha de S. Paulo



  Postado por NossaSP
 
Por Angela Pinho

Documentário sobre mulheres da periferia estreia no dia 8 de março



Filme "Nós, Carolinas" questiona invisibilidade de moradoras das margens da cidade de São Paulo


No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, quarta-feira, às 19h, o coletivo Nós, mulheres da periferia, formado por comunicadoras que promovem narrativas sobre ser mulher nas margens da cidade de São Paulo, realizará na Galeria Olido a pré-estreia do vídeo "Nós, Carolinas". Este é o primeiro documentário realizado pelo grupo e apresenta vivências de mulheres moradoras de quatro regiões diferentes da capital paulista. Após o lançamento, o curta entra em circuito durante o mês de março em diferentes regiões do município.

Durante a exibição do vídeo, o público transita entre bairros e experiências de vidas relatadas em primeira pessoa. Racismo, solidão, maternidade e a busca da autoestima são alguns dos temas levantados sobre as condições de ser mulher, negra e periférica. As entrevistadas, que têm entre 18 e 93 anos, embora possuam trajetórias diferentes, estão conectadas por elementos cotidianos, como os impactos do machismo e  desigualdades raciais e sociais ainda presentes no Brasil. 

"A nossa proposta foi de ouvir e partilhar histórias pessoais que são ignoradas ou desvalorizadas. Para nós, o processo de empoderamento passa necessariamente pela ocupação do lugar de fala. E a nossa busca é não nos acomodar em rótulos, estereótipos, reconhecendo  a diversidade do universo feminino nas periferias", explica Bianca Pedrina, jornalista e cofundadora do Coletivo Nós, mulheres da periferia.

Sem a pretensão de representar as mulheres da periferia de forma única, o nome "Nós, Carolinas" homenageia Dona Carolina, uma das entrevistadas e personagem do documentário,  e faz menção honrosa à escritora Carolina Maria de Jesus, autora do célebre livro "Quarto de Despejo – o Diário de uma Favelada".

As mulheres apresentadas fizeram parte do projeto Desconstruindo Estereótipos, realizado pelo coletivo em 2015, durante oficinas sobre a representação das mulheres moradoras das periferias na grande mídia.  No final do mesmo ano, o coletivo lançou no Centro Cultural da Juventude (CCJ) a exposição multimídia Quem Somos [Por Nós], que incluiu uma série de entrevistas, a partir das quais, como uma segunda etapa deste projeto, foi criado o documentário. Ambos os projetos foram financiados pelo VAI (Programa de Valorização às Iniciativas Culturais) da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo.

Após a pré-estreia, o Coletivo Nós mulheres da periferia realizará um circuito de exibição do documentário em diferentes regiões da cidade, incluindo Cidade Tiradentes e Guaianases, na zona leste, Parque Santo Antônio, na zona Sul; Jova Rural, zona norte e Perus, região noroeste, os bairros das protagonistas Carolina Augusta, Joana Ferreira, Renata Ellen Soares e Tarcila Pinheiro.

Serviço:

Pré-estreia do documentário "Nós, Carolinas"
Data: 8/3, às 19h.
Local: Galeria Olido –  Av. São João, 473 – Centro, São Paulo

Circuito
11/3 – Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes – Cidade Tiradentes
16/3 – CIEJA Campo Limpo – Parque Santo Antônio.
18/3 –  Biblioteca Cora Coralina – Guaianases
24/3 – Biblioteca Padre José de Anchieta – Perus

Sinopse
Uma senhora cheia de memórias sobre o interior de São Paulo. Uma menina que se orgulha de seu cabelo black-power. Uma mulher que voltou a estudar depois dos 50 anos e uma arte-educadora que dribla o tempo para conciliar maternidade e sua vida pessoal. Todas elas unidas por uma mesma geografia: a periferia da cidade de São Paulo. "Nós, Carolinas" traz as vivências e vozes de quatro mulheres que moram em diferentes bairros: Parque Santo Antônio, zona Sul; Jova Rural, zona norte; Perus, região noroeste e Guaianases, na zona leste. Joana Ferreira, Carolina Augusta, Renata Ellen Soares e Tarcila Pinheiro falam o que é ser mulher da periferia em cotidianos particulares, mas conectados pelo recorte de classe, raça e de gênero.  Assim como a escritora Carolina Maria de Jesus, que encontrou na escrita um instrumento para superar sua invisibilidade, essas outras Carolinas também invisíveis aos olhos do centro, usam a potência de sua voz para romper silêncios.

Ficha Técnica

Título Original: Nós, Carolinas
Gênero: Documentário
Tempo de Duração:  17 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2017

Direção/Roteiro/Produção:
Coletivo Nós, mulheres da periferia
Aline Kátia Melo
Bianca Pedrina
Jéssica Moreira
Lívia Lima
Mayara Penina
Regiany Silva
Semayat Oliveira

Classificação: Livre

Imagens
Daniele Menezes
Elis Menezes
Edison Rodrigues Galindo Júnior
Naná Prudêncio
Vinícius Bopprê
Yasmin Santos

Edição, Montagem e animação
Ananda Radhika

Videografismo e direção de arte
Regiany Silva

Trilha sonora
Mulher do Fim do Mundo (Elza Soares)

Curadoria musical
Ananda Radhika

Entrevistadas
Dona Carolina Augusta de Oliveira
Joana Ferreira de Carvalho
Tarcila Pinheiro
Renata Ellen Soares Ribeiro


Enviado por NossaSP em qui, 23/02/2017 - 15:14


8º Fórum Mundial da Água - Pessoas do mundo todo podem ajudar a definir os debates








Pessoas do mundo todo podem ajudar a definir os debates do 8º Fórum Mundial da Água

Pela primeira vez, o maior evento mundial sobre água vai acontecer no hemisfério Sul. O 8º Fórum Mundial da Água será em Brasília, em março de 2018, mas pessoas do mundo todo já podem sugerir temas de discussão, trocar ideias e experiências em uma plataforma online desenvolvida para ampliar o acesso ao Fórum, em uma iniciativa inédita

A partir do dia 13 fevereiro, pessoas do mundo todo já podem começar a participar do 8º Fórum Mundial da Água, cujo tema será Compartilhando Água, e contribuir para preparar o evento, que acontece de 18 a 23 de março de 2018, em Brasília. Iniciativa inédita do Comitê Diretivo Internacional do Fórum, a plataforma Sua Voz foi criada para favorecer o amplo debate sobre os temas centrais do evento e está disponível no site do 8º Fórum Mundial da Água.

A ferramenta permite que cidadãos de qualquer lugar do planeta com acesso à internet compartilhem ideias, experiências e soluções e façam sugestões que poderão ser incluídas no encontro mundial. Os diálogos vão acontecer em salas de discussões com seis diferentes temas: clima, desenvolvimento, ecossistemas, finanças, pessoas e urbano.

Os participantes têm a oportunidade de expressar suas opiniões e contribuições para enriquecer os debates sobre os rumos da gestão da água no mundo em três rodadas de discussões, que vão durar oito semanas cada. A primeira etapa da consulta pública começa dia 13 de fevereiro e será encerrada em abril. Em seguida, haverá uma votação mundial para identificar as questões mais relevantes a respeito da água. As discussões online são coordenadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) em articulação com o Secretariado e demais instâncias de organização do Fórum.  

Cada sala temática vai contar com três ou quatro moderadores, sendo ao menos um brasileiro. Na temática do clima serão abordadas segurança hídrica e mudanças climáticas. Quando o tema for pessoas, as discussões serão em torno de saneamento e saúde. A água no contexto do desenvolvimento sustentável estará em pauta na sala sobre desenvolvimento. No tema urbano, a gestão integrada da água e dos resíduos urbanos conduzirá os debates. Na sala sobre ecossistemas, os fios condutores serão a qualidade da água e a subsistência e biodiversidade dos ecossistemas. Também haverá uma sala dedicada a discutir mecanismos de financiamento para o setor.

A plataforma Sua Voz estará disponível em português e inglês no site http://www.worldwaterforum8.org/ e contará também com tradução para mais 90 idiomas de modo a facilitar a participação de pessoas da maioria dos países do mundo. O objetivo é fazer do 8º Fórum Mundial da Água um evento plural e democrático, em alinhamento com o tema da próxima edição: "Compartilhando Água".

Tradicionalmente o Fórum conta com a participação dos principais especialistas, gestores e organizações envolvidas com a questão da água no planeta. Com a plataforma Sua Voz, o Comitê Diretivo Internacional do Fórum pretende trazer para o evento as contribuições de toda a sociedade, inclusive das vozes não ouvidas usualmente, já que a água está presente na vida de todos.

O Fórum Mundial da Água acontece a cada três anos com os objetivos de aumentar a importância da água na agenda política dos governos e promover o aprofundamento das discussões, troca de experiências e formulação de propostas concretas para os desafios relacionados aos recursos hídricos. Será a primeira vez que o maior encontro mundial sobre água vai acontecer no hemisfério Sul.  

O 8° Fórum é realizado e organizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, Governo do Distrito Federal e Conselho Mundial da Água, com apoio da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). As edições anteriores do Fórum Mundial da Água aconteceram em Marraquexe, Marrocos (1997); Haia, Holanda (2000); Quioto, Shiga e Osaka, Japão (2003); Cidade do México, México (2006); Istambul, Turquia (2009); Marselha, França (2012); e Daegu e Gyeongbuk, Coreia do Sul (2015).

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Mais Informações
Secretaria do 8º Fórum Mundial da Água
Fones: (61) 2109-5640

E-mail: contact@worldwaterforum8.org

*Veja FAQ em anexo!

Perguntas e Respostas sobre a plataforma SuaVoz - consultas on-line do Processo Preparatório do 8º Fórum Mundial da Água
1. O que é a consulta on-line SuaVoz? E qual o objetivo?

É uma consulta on-line do processo preparatório do 8º Fórum Mundial da Água que vai acontecer em Brasília de 18 a 23 de março de 2018. O uso dessa ferramenta é uma inovação com relação às edições anteriores, pois amplia e facilita o acesso das pessoas a discussões referentes à grade de temas do evento. Essa consulta é necessária e torna o encontro mais democrático, pois se trata do maior evento mundial de discussões sobre os desafios e oportunidades relacionados à gestão da água no mundo. Durante o evento chegam a ocorrer mais de 200 debates e palestras. Portanto, o objetivo é dar voz a todos os segmentos da população, em especial áqueles que, em geral, não contam com os meios e contatos adequados para serem ouvidos. É importante ressaltar que a consulta on-line não elimina a necessidade de reuniões presenciais, mas oferece a possibilidade de que essas reuniões contem com contribuições de um público diverso.

2. Quem pode participar das consultas? E como?

Qualquer pessoa com acesso à internet, em qualquer parte do mundo, pode participar da consulta on-line. Basta que acesse o site do 8º Fórum e faça o credenciamento. A partir desse credenciamento, a pessoa escolhe em quais entre as seis salas de discussão gostaria de participar dos debates e passa a interagir com os demais interessados, com o apoio de moderadores treinados. A ferramenta de suporte à consulta on-line está preparada para receber contribuições em até 90 idiomas dentre aqueles mais falados no mundo.


3. Pessoas sem conhecimento técnico podem participar? Como elas podem contribuir?
Não há necessidade de nenhum tipo de formação ou de especialização para participar da consulta. As pessoas podem contribuir com suas visões ou experiências pessoais sobre os temas tratados, respondendo às perguntas previamente estabelecidas e oferecendo suas opiniões, depoimentos, sugestões e exemplos.

4. Por que foram selecionados esses seis temas:clima, desenvolvimento, ecossistemas, finanças, pessoas e urbano?Qual foi o critério?

Eles correspondem aos seis temas centrais da grade temática do 8º Fórum, definida pelas instâncias decisórias após consultas feitas à comunidade internacional de recursos hídricos. O Fórum Mundial da Água tem uma preocupação bastante abrangente sobre as questões relacionadas à água. Além disso, procura alinhar as discussões com os debates travados em
edições passadas, de forma a atualizar os debates. Esses seis temas são subdivididos em vários subtemas, como forma de abranger o maior número possível de assuntos relativos a água. Além disso, a organização do evento definiu três tópicos transversais, ou seja, que permeiam todos os temas: governança, compartilhamento e capacitação.

5. Que tipo de contribuições são esperadas? Exemplos?

Foram formuladas perguntas-chaves para os temas e subtemas. As respostas e seus argumentos certamente suscitarão discussões e trocas de informações e opiniões entre os participantes, num processo aberto e participativo mediado pelos especialistas que serão os moderadores em cada sala temática. Poderão, ainda, a critério desses moderadores, serem oferecidos exemplos exitosos em cada tema tratado, ou propostas de abordagens desses temas na grade temática do 8º Fórum Mundial da Água.

6. Que tipo de interação a plataforma permite? Os eventos terão hora marcada ou basta registar sua participação?

Serão aproveitadas as participações online, que poderão se referir às perguntas formuladas em cada discussão, ou às respostas e contribuições oferecidas em comentários entre os participantes. Recomenda-se que seja utilizada linguagem simples e direta, já que serão utilizados aplicativos de tradução automática. A plataforma permite a troca de arquivos magnéticos de textos e/ou imagens, cujo envio e distribuição deverá ser orientado pelos moderadores. Os comentários podem ser postados a qualquer hora e serão respondidos periodicamente pelos moderadores.

7. Todos os participantes vão receber retornos sobre suas sugestões?

É de se esperar que um processo de consulta online aberto a todos os interessados venha suscitar um número muito expressivo de participantes, podendo chegar a milhares de opiniões/contribuições em um curto intervalo de tempo. Nesse cenário, não é razoável imaginar que as colocações serão respondidas individualmente pelos moderadores das salas de discussão. A esses caberá organizar as manifestações segundo a pertinência frente à temática em discussão e às diferentes visões apresentadas e dar retorno nesse contexto, construindo assim os próximos passos da discussão. Ao final da consulta os moderadores de cada sala de discussão apresentarão um resumo das sugestões recebidas, além de um rol de questões selecionadas para serem encaminhadas aos responsáveis pelo processo de organização do Fórum.

8. Como será feita a seleção das questões que farão parte as discussões do Fórum?

Os moderadores das salas de discussão farão a seleção das questões mais relevantes e recorrentes em cada uma das salas temáticas. Caso o número de questões selecionadas seja muito grande, fica facultada a possibilidade de votação para a escolha dos mais relevantes para a população.

9. Como as pessoas que vão participar da consulta pública poderão acompanhar o Fórum Mundial da Água, caso não possam estar em Brasília em março de 2018? Haverá transmissão do Fórum via internet?

A organização do 8º Fórum Mundial da Água está estudando a possibilidade de transmissão de algumas sessões do Fórum via Internet (streaming). Além disso, espera-se poder oferecer aos interessados um resumo das principais sessões, que estará a cargo dos relatores dessas sessões.

10. Esse tipo de ferramenta já foi utilizado em outros eventos? Qual foi o resultado?

Esta ferramenta foi utilizada com êxito, entre outras, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, realizada no Rio de Janeiro em 2012 e conhecida como Rio+20. A consulta contou com a participação de milhares de pessoas que contribuíram sobre dez temas específicos, inclusive o tema "Água". A partir de seus resultados, foi possível a organização de sessões presenciais, para cada tema, para a definição de questões que foram posteriormente encaminhados à consideração da Assembleia Geral da ONU. Desde então, essa plataforma de discussões online vem sendo empregada na preparação para diversos eventos, como o UN Habitat III. A ferramenta foi também instrumento fundamental para a realização da III Conferência Mundial de Trabalho Infantil, realizada em Brasília, em 2013.

11. Os participantes da consulta on-line estão contribuindo para que haja que tipo de encaminhamento com relação à água ao final do 8º Fórum Mundial da Água?

O Fórum busca promover a conscientização sobre as diversas dimensões da água em todo o mundo. Busca, ainda, construir compromissos políticos e induzir ações em temas críticos relacionados à água para facilitar a sua conservação, proteção, desenvolvimento, planejamento, gestão e uso eficiente, com base na sustentabilidade ambiental. Neste sentido, a participação da consulta contribuirá para a seleção de temas e questões mais relevantes para enriquecer o processo.



@digitalradiotv

INSCRIÇÕES ABERTAS até 03 de Março. Início do curso em 13 de Março!!

 



  Um ótimo curso !   Vale a pena !


A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), abriu inscrições para 25 mil vagas da 11ª/12ª edição do Curso SUPERA - "Sistema para Detecção do Uso Abusivo e Dependência de Substâncias Psicoativas:  Encaminhamento, Intervenção Breve, Reinserção Social e Acompanhamento".

O curso SUPERA, totalmente gratuito, visa capacitar profissionais das Áreas da Saúde e Assistência Social discutindo diferentes modelos para a prevenção, intervenção e encaminhamento daqueles que apresentam problemas relacionados ao uso de álcool, crack e outras drogas.

A capacitação é desenvolvida na modalidade de Educação a Distância (EaD), com carga horária de 150 horas e tem duração de quatro meses com término previsto para 10 de Julho de 2017. Os alunos que concluírem o curso receberão um certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Para se inscrever e acompanhar o curso é necessário possuir acesso à Internet e comprometer-se a participar do curso até sua conclusão, caso seja selecionado.

Inscrições gratuitas: http://www.supera.senad.gov.br/@/inscricao/sup11-12

Para mais informações ou em caso de dúvidas acesse: http://www.supera.senad.gov.br

Equipe SUPERA



Tomas Vargas

@digitalradiotv

Bom Dia Doutor!

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Bom dia, doutor,
O ônibus atrasou!

Mas eu já estou cansado...

... Tô cansado de acordar as quatro da manhã, pra pegar o ônibus das
quatro e meia, porque o das quatro e quarenta sempre quebra;

... Tô cansado de arranjar desculpa, quando chego atrasado, porque o
senhor não acredita em mim;

... Tô cansado de fazer dívida pra comprar o que minha família precisa,
e quando chega o dia de pagamento, o senhor desconta tudo que é atraso
do meu pagamento;

... Tô cansado de fazer hora extra pra te enrriquecer, mas o senhor não
me dá um simples aumento de salário;

...Tô cansado de levar teus filhos de carro pra passear no shoping, mas
não tenho tempo pra levar meus filhos na escola;

... Tô cansado de levar tuas compras de supermercado pra sua casa, com
muita fartura, quando falta pão quase todo dia na mesa da minha casa;

...Tô cansado DOUTOR...
... Tô cansado de te falar bom dia e tú me responder "BOA TARDE";

...EU TÔ CANSADO DOUTOR, Mas, eu tô falando e desabafando tudo isso,
porque eu só quero te desejar "um bom dia" DOUTOR!

Carlos Santos, em 11-02-2017.

Inscrições abertas para o curso de eletricista residencial



Estão abertas as inscrições para o curso de eletricista residencial.

O curso terá início no dia seis (06) de março de 2017.

O curso terá a duração de trinta (30) dias.

Será fornecido o certificado de conclusão a todos que terminarem o curso com condições de exercer  profissão.

Esta capacitação será de segunda a sexta feira das 09:00 hs. até as 12:00 hs.

Outras informações podem ser adquiridas por whats app, somente mensagens de texto, através do seguinte número 9 7291-4436.

 Associação Beneficente aos Carentes Criativa de São Miguel Paulista e Adjacências.

CNPJ 14455660/0001-71.



www.ongcriativa.org


Bruno Covas diz que Planos Regionais vão orientar as ações dos prefeitos locais



Foto e matéria: Rafael Carneiro


Após a entrega da primeira versão do Programa de Metas, no final do mês que vem, a gestão Doria terá outra preocupação: os Planos Regionais, previstos no Plano Diretor Estratégico, aprovado em 2014. A prefeitura será responsável por formar os Núcleos Regionais de Planejamento, que por sua vez, irão elabor os planos em cada canto da cidade. Segundo o vice-prefeito e secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas (PSDB), eles terão uma grande importância, pois a partir deles, os prefeitos das 32 regiões administrativas paulistanas poderão orientar as suas ações locais.


Em entrevista exclusiva ao 32xSP, Covas falou sobre o assunto e destacou que, apesar da importância dos Planos, não é possível pensá-los antes do Programa de Metas. "Primeiro, precisamos definir o que a gente quer para a cidade para depois regionalizarmos."

O vice-prefeito, que na ocasião era o prefeito em exercício, já que João Doria (PSDB) estava viajando a negócios, também fez um balanço dos programas de zeladoria "Cidade Linda" e "Calçada Nova – Mutirão Mário Covas", falou sobre futuro dos conselhos participativos, da influência de vereadores nas regionais, entre outros assuntos. Confira a entrevista completa:

Qual foi o critério de investimento adotado pela gestão? Que lugares serão os mais beneficiados?

O orçamento foi aprovado no ano passado pela Câmara e é com ele que estamos lidando. Houve um congelamento de parte dos investimentos, até pela precaução que a Secretaria da Fazenda está em realizar os R$ 54 bilhões de arrecadação, e o orçamento está sendo gasto conforme as prioridades e necessidades da população. O Corujão da Saúde, por exemplo, foi um dos compromissos do prefeito João Doria durante a campanha. Portanto, nada mais justo que seja um dos investimentos agora, já no início do seu governo.

Durante a campanha eleitoral e nos primeiros dias de governo, Doria afirmou que a periferia, que tem muitos déficits em várias áreas, é prioridade de investimentos. Isso vai acontecer efetivamente?

Não há a menor dúvida de que, quando você fala em eliminar o déficit de vaga em creches, atende muito mais forte a periferia. Em especial a da zona sul de São Paulo, onde a falta de vagas é maior. Quando você fala em eliminar as filas de exames por meio do Corujão, você está atendendo àqueles que mais precisam e eles estão na periferia. Então é natural que a gente governe para os que mais precisam.


BRUNO COVAS ACOMPANHA O PREFEITO JOÃO DORIA NA PRIMEIRA AÇÃO DO PROGRAMA "CALÇADA NOVA – MUTIRÃO MARIO COVAS", REALIZADA NO ITAIM PAULISTA/ CRÉDITO: DANIELLE LOBATO

Qual é o balanço que o senhor faz do primeiro mês do "Cidade Linda" e do "Calçada Nova – Mutirão Mário Covas", dois programas de zeladoria urbana?

Um balanço muito positivo. A própria pesquisa que foi apresentada recentemente, feita pelo Datafolha, mostra uma aprovação do prefeito, da gestão e dos programas de zeladoria. São programas que a população entendeu e compreendeu a necessidade. O "Cidade Linda" começou em eixos centrais, como as [avenidas] Nove de Julho, Paulista, Vinte e Três de Maio, Tiradentes… Já estamos indo para eixos fora do centro também, como a avenida Mateo Bei, a Inajar de Souza, no próximo final de semana vamos para a Belmira Marim… E os próprios prefeitos (as) regionais têm feito ações "Cidade Linda" em eixos menores, com as equipes que eles têm disponíveis, às vezes com o apoio da comunidade local… Acho que a população percebeu que, além de cuidar das nossas crianças nas escolas, dos nossos enfermos nos hospitais, de quem não tem onde morar, com programa de habitação popular, nós estamos também cuidando da cidade.

E são programas que podem durar mais de uma semana…

O programa "Cidade Linda" adota eixos durante uma semana. Começa aos sábados e termina na sexta-feira, e muitas vezes eles não conseguem ser concluídos nesse período. O túnel da Nove de Julho, que foi o primeiro eixo do programa, pela dificuldade de realizar a limpeza dele, só foi entregue na semana retrasada. Então, às vezes a gente não consegue concluir por uma dificuldade ou outra naquele período, mas ele é concluído e há a dificuldade que é a manutenção disso. Temos contado com o apoio da população. Limpar a cidade não é só aumentar o número de equipes que vão para a rua fazer o serviço. É também essa consciência de que a cidade é nossa e, quanto menos lixo nós jogamos na rua, menos se gasta com limpeza e se pode gastar mais em outras questões.

Falando em aumento de equipe, um dos problemas apontadas pelos prefeitos regionais é em relação ao baixo número de funcionários que eles dispõem. Há intenção de aumentar a quantidade de engenheiros agrônomos, que são importantes no processo das podas de árvores?

Há a intenção de começar a regularizar isso. Existe regional que tem duas, três equipes, regional que não tem nenhuma. É claro que você tem situações diferentes na cidade, mas é preciso ter um mínimo de engenheiros agrônomos para todas elas. Não há o que justifique a má distribuição das equipes, dos recursos entre as regionais… Agora, herdamos uma situação que eu não preciso nem qualificar. Acho que a população, na eleição do ano passado, já fez isso. Portanto, a gente parte de uma premissa de ter que mudar, melhorar a situação que encontramos. E, como o prefeito Doria diz, não adianta ficar reclamando. Se quer fazer isso, melhor ficar em casa. Tem que botar a mão na massa, buscar parceria, tem que se virar com o que tem. Enquanto isso, nós vamos regularizando as atas, todos os processos de licitação, para poder ofertar a todas as regionais o mínimo para elas trabalharem.

Com quem poderia ser feita essa parceria?

Em poda, por exemplo, a gente está buscando ampliar a parceria com a Eletropaulo. Eles se comprometeram a aumentar a quantidade de poda, a quantidade de recursos que eles investem na cidade de São Paulo. Até porque isso os beneficia e acaba diminuindo a necessidade de mais equipes da prefeitura para fazer o serviço também. Além disso, estamos levantando a legislação para ver se é possível buscar parceria com as universidades.

Como está sendo fiscalizado o trabalho dos prefeitos regionais?


O VICE-PREFEITO DURANTE COLETIVA À IMPRENSA NO PRIMEIRO DIA ÚTIL DE GOVERNO/ CRÉDITO: CESAR OGATA – SECOM

A gente tem visitado as prefeituras regionais quando é possível. Não só eu e o prefeito, mas vários outros secretários, quando vão conversar com os regionais. E eles têm me passado suas impressões. Os vereadores também têm feito isso. A gente espera, em algum momento, ter metas e poder avaliar o trabalho de cada prefeitura local. Verificar o quanto ele [prefeito regional] incrementou nesse tempo, o quanto reduziu aquele problema… Inclusive, no ano passado, quando anunciamos os critérios de escolha dos regionais, um deles era o comprometimento em atingir metas. Então, isso é algo que eles estão aguardando.

Como se dá a autonomia das prefeituras regionais?

Com o empoderamento dos prefeitos (as) regionais. Estamos, inclusive, nesse remanejamento que o prefeito solicitou, de 30% dos cargos de confiança, reorganizando a estrutura das prefeituras regionais. Haverá um coordenador de governo local, que vai ajudar o prefeito (a) regional a tratar de temas que não são afetos pela legislação à prefeitura regional. Hoje, ela cuida de zeladoria, licenciamento, fiscalização. Mas, o prefeito (a) regional está na rua ajudando o secretário de Educação a buscar espaço para construir creche, está verificando se o posto de saúde tem remédio. Ele é a presença do prefeito em cada canto da cidade de São Paulo e tem total autonomia para discutir, dialogar, como se fosse o Doria presente em cada canto da capital. Então, não é uma autonomia em que estamos mudando a legislação. É uma autonomia de atitude, para sair da zona de conforto.

Quando as subprefeituras foram criadas, na época da ex-prefeita Marta Suplicy (DEM), a ideia era que elas tivesse coordenadores de áreas como saúde, educação, cultura… Com o tempo, a lei que as criaram foi modificada. A gestão pensa em retomar essa estrutura original nas atuais prefeituras regionais?

Essa é uma questão complicada. Você pega um coordenador de educação, por exemplo. Ele vai estar dentro da prefeitura regional e não vai estar alinhado com o secretário de Educação. Acho que muito mais do que entrar nessa discussão do 'olha, o cargo tem que estar aqui, tem que responder para esse ou para aquele', é uma questão de articulação e trabalho em equipe. O prefeito pode ter várias qualidades e vários defeitos, mas uma coisa que ele tem é a qualidade de entrosamento da equipe. Os secretários estão todos entrosados, não tem o porquê disso não se replicar lá na ponta.

Vocês já estão estudando quais prefeituras regionais vão ser subdivididas?

Não, ainda não. O orçamento desse ano não prevê, não abre brecha para a gente pensar nisso.

O jornal Folha de S. Paulo trouxe em janeiro uma reportagem mostrando que muitos dos chefes de gabinetes das prefeituras regionais são aliados de vereadores. Como evitar que elas sofram forte influência dos vereadores locais, o que já trouxe problemas em gestões passadas?

Todos os prefeitos (as) regionais estão orientados a atender qualquer vereador. Ele é um representante da população. Agora, não haverá feudo, e esse foi o grande compromisso do prefeito Doria. Não existe a obrigação de ter que abaixar a cabeça para vereador A ou B para ser atendido pela prefeitura regional. Acho que esse é o principal entrave de você contemplar um ou outro vereador com indicação política. Quanto às boas indicações, com currículo de gente trabalhadora, dedicada, que está colaborando e, por ventura, apoiou esse ou aquele vereador, não houve nenhuma restrição. Estão todos orientados e já foram mais do que avisados que é terminantemente proibido a criação de feudos nas prefeituras regionais. Acho que essa é a grande vitória que nós tivemos.


AÇÃO DO PROGRAMA "CIDADE LINDA", NA AVENIDA SANTO AMARO/ CRÉDITO: CESAR OGATA – SECOM

No final do ano passado, o ex-prefeito Haddad (PT) baixou um decreto que prevê que Planos Regionais sejam elaborados até 180 dias após a publicação do Programa de Metas. Quem deve elaborar esses Planos são os Núcleos Regionais de Planejamento, que devem ser formados pela Prefeitura. Como o senhor está pensando a formação desses núcleos? Qual é a importância dos Planos Regionais para a cidade?

Nós estamos agora na fase anterior, que é exatamente o Programa de Metas da cidade, e depois a gente vai se debruçar sobre os Planos Regionais. O prefeito conseguiu a colaboração de consultorias, que estão ajudando na elaboração do Programa, que eu acho que vai ser bem ousado, ambicioso, revolucionário. Ele deve ser entregue até 31 de março e a partir de abril é que a gente vai se debruçar sobre os Planos Regionais. Primeiro, precisamos definir o que a gente quer para a cidade com o Programa de Metas para depois regionalizarmos. Não tem como fazer o inverso.

E eles são importantes?

Não tenho a menor dúvida, até porque é exatamente isso que concretiza o jeito diferente de tratar os desiguais. Por exemplo, em um lugar que precisa ampliar as áreas verdes, o plantio de árvores vai ser uma meta mais ambiciosa. Já em outro pode nem estar no plano porque não precisa dessa ampliação. Com certeza, quando forem elaborados, os Planos vão orientar muito a ação dos prefeitos regionais.

Qual vai ser o papel dos conselhos participativos na gestão Doria?

De colaborarem, de orientarem. Os conselhos participativos vão ter toda a disposição da administração para ouvi-los. Quanto mais envolver a sociedade, quanto mais pessoas quiserem participar, menos nós vamos errar.

Inclusive, esse ano tem eleição para os conselhos…

Está mantida. Não há nenhuma intenção de retrocesso em relação a isso.

O que a atual prefeitura entende por gestão descentralizada? Vocês se basearam em algum modelo?

O próprio Programa de Metas vem discutindo essa questão. É uma das linhas centrais da Secretaria das Prefeituras Regionais. Esse é um dos mantras dentro da secretaria e que todas as outras também entendem necessário. Então, tenho certeza que o próprio Programa vai ajudar a gente a orientar e a fortalecer a descentralização na cidade de São Paulo.

Uma cidade descentralizada é a melhor solução para São Paulo?

A melhor… Eu acho que é uma excelente solução, é necessário. Eu não sei o quanto ela compete com outras soluções. Você nunca tem somente uma. Ainda mais em uma cidade que tem problemas como essa.

Quais são os maiores desafios para governar São Paulo?

São Paulo tem problemas muito complexos, estruturantes. Mas, acho que é deixar a cidade mais humana, mais amigável em todos os seus aspectos. Deixar uma cidade em que as pessoas tenham mais orgulho de viver, menos vontade de sair dela. Que tenha bons postos de saúde para a população ser atendida em momentos de necessidade, creches para poder deixar o filho, menos tempo para se chegar ao trabalho… Enfim, São Paulo tem que dar mais qualidade de vida a quem decide viver aqui.

32xSP

Por: 32xSP

Em São Paulo eu tenho privacidade.

Imagem - Ilustração




Ninguém pergunta o que eu faço

ninguém quer saber quem eu sou.

Ninguém para ao meu lado

quando estou deitado

atropelado, gritando de dor.





Convite para Evento - Sarau em maio



É com carinho e alegria que convidamos você e sua família para participar do nosso sarau Poesia é da hora Kids, 2ª edição, na escola Jozineide Pereira (Jd. N.S do Carmo).

Vai ter poesia, música, campanhas, resistência e arrecadação de: Alimentos não perecíveis, e brinquedos para as crianças e comunidade.

Em janeiro e fevereiro, por conta das fortes chuvas, muita gente da comunidade perdeu seus pertences. A ideia é unir forças com arte, trabalho voluntário e somar para fortalecer a comunidade do Jd Nossa Senhora do Carmo.

Anota aí na agenda:

Data: 11/03/17 (Sábado)

Horário: Das 13h às 15h

Local: Escola Jozineide Pereira Gaudino

Rua Joaquim Meira de Siqueira, 200 – Jd. N. S do Carmo (próximo a Av. Maria Luiza Americano)

Este evento é realizado pelo coletivo Poesia é da hora e Sobrevivente 01, com apoio do Tv Art Mult Cultural e convidados.

Chega mais!

Precisamos de você!

Contato: poesiaedahora@gmail.com

Link do evento: https://www.facebook.com/events/395100964210276/



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Prefiro sentir a arte do que "me sentir" com a arte

Marah Mends - Coletivo Poesia é da hora
Página: Poesia é da hora (Facebook)
Youtube: Poesia é da hora

APOIO CULTURAL: DIGITALRADIOTV

Que tal, se "a gente se prendesse" ???


‘Trabalhando a qualquer hora, em qualquer lugar’: novo relatório destaca oportunidades e desafios na expansão do trabalho a distância

Foto: unsplash.com


Novo relatório da OIT e do Eurofund mostra que o uso das novas tecnologias de comunicação abre caminho para um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, mas também diminui as fronteiras entre trabalho e casa.


O relatório destaca uma série de efeitos positivos do trabalho a distância, como maior autonomia do tempo de trabalho, que leva a mais flexibilidade em termos de organização do tempo de trabalho.


A expansão do uso de tecnologias digitais, como smartphones, tablets, laptops e computadores desktop para trabalhar a distância (seja em casa ou em outros lugares) está rapidamente transformando o modelo tradicional de trabalho.

Essa tendência pode melhorar o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, reduzir o tempo de deslocamento e aumentar a produtividade, mas também pode resultar em horas de trabalho mais longas, maior intensidade de trabalho e interferência no trabalho e em casa, segundo um novo relatório lançado hoje (15) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Eurofound.

O novo relatório "Trabalhando a qualquer hora, em qualquer lugar: os efeitos no mundo do trabalho" sintetiza uma pesquisa realizada pelas duas organizações em 15 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Argentina, Índia, Japão e dez Estados-membros da União Europeia: Bélgica, França, Finlândia, Alemanha, Hungria, Itália, Holanda, Espanha, Suécia e Reino Unido.

O estudo identifica vários tipos de funcionários que utilizam novas tecnologias para trabalhar a distância, ou seja, fora das instalações de seus empregadores. As subcategorias desse grupo incluem pessoas que trabalham de casa regularmente, pessoas que trabalham de casa ocasionalmente e pessoas que trabalham de outros lugares com frequência [1].

O relatório destaca uma série de efeitos positivos do trabalho a distância, como maior autonomia do tempo de trabalho, que leva a mais flexibilidade em termos de organização do tempo de trabalho. Outro efeito positivo é a redução do tempo de deslocamento, que resulta em maior produtividade e melhor equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. O estudo também identifica várias desvantagens, como a tendência em trabalhar mais horas e uma sobreposição entre trabalho remunerado e vida pessoal – o que pode levar a altos níveis de estresse.

O relatório traça distinções claras entre pessoas que trabalham de casa e parecem desfrutar de um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal e pessoas que trabalham de outros lugares com frequência, mas correm um risco maior de sofrer resultados negativos em termos de saúde e bem-estar.

"Este relatório mostra que o uso de tecnologias modernas de comunicação facilita um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal mas, ao mesmo tempo, diminui os limites entre o trabalho e a vida pessoal, dependendo do local de trabalho e das características das diferentes ocupações", disse o especialista da OIT sobre condições de trabalho e coautor do relatório, Jon Messenger.

O relatório fornece recomendações para lidar com essa disparidade, como a promoção do trabalho a distância formal em tempo parcial, com o objetivo de ajudar as pessoas que trabalham em casa ou em outros lugares a manter vínculos com seus colegas de trabalho e melhorar seu bem-estar, e restringir o trabalho a distância informal e suplementar envolvendo longas horas de trabalho.

"É particularmente importante abordar a questão do trabalho suplementar realizado através das tecnologias modernas de comunicação, como por exemplo o trabalho adicional feito em casa, que pode ser visto como horas extras não remuneradas. Nesse caso, também é importante garantir que os períodos mínimos de descanso sejam respeitados, a fim de evitar efeitos negativos sobre a saúde e o bem-estar dos trabalhadores", disse Oscar Vargas, da Eurofound.

Atualmente, apenas a União Europeia possui um acordo para regular a mudança digital relacionada ao trabalho a distância (European Framework Agreement on Telework). No entanto, a maioria das iniciativas existentes está relacionada com o trabalho a distância formal, baseado no domicílio, enquanto os problemas parecem ser mais recorrentes com o trabalho a distância informal e ocasional.

À medida que o trabalho a distância se torna mais proeminente, também aumenta a necessidade de se desconectar para separar o trabalho remunerado da vida pessoal. França e Alemanha já começaram a analisar acordos negociados dentro das empresas e a legislação, tanto existente quanto nova, como o "direito de se desconectar" na revisão mais recente do Código de Trabalho francês. No futuro, isso pode resultar em medidas concretas para tornar a vida profissional menos difusa, como desligar servidores de computadores fora do horário de trabalho para evitar e-mails durante os períodos de descanso e feriados, o que já está acontecendo em algumas empresas.

Acesse o relatório completo:
ilo.org/global/about-the-ilo/newsroom/news/WCMS_544108/lang–en/index.htm

[1] A incidência de pessoas que trabalham a distância varia substancialmente, de 2% a 40% dos trabalhadores, dependendo do país, ocupação, setor e frequência com que eles se envolvem nesse tipo de trabalho. Em toda a União Europeia, uma média de cerca de 17% dos trabalhadores trabalham a distância. Na maioria dos países, proporções maiores de trabalhadores trabalham a distância apenas ocasionalmente, e não de maneira regular.

Informações à imprensa

Organização Internacional do Trabalho
Ana Paula Canestrelli

Mudanças na legislação brasileira podem descumprir compromissos internacionais do Brasil

Foto: EBC

Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) na América do Sul, Amerigo Incalcaterra, alertou que mudanças recentes na legislação brasileira não estão levando em conta tratados internacionais ratificadas pelo país. Reformas podem levar a retrocessos dos direitos previdenciários, trabalhistas, econômicos e da agricultura.

Em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o representante do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) na América do Sul, Amerigo Incalcaterra, alertou que mudanças recentes na legislação brasileira não estão levando em conta tratados internacionais ratificadas pelo país. Para o representante da ONU, reformas podem levar a retrocessos de direitos.

"Quando falamos de preocupações em relação a possíveis retrocessos em matéria de conquistas de direitos, pode ser na esfera previdenciária, como pode ser (também) no âmbito do trabalho, no âmbito dos direitos econômicos e da agricultura", disse o especialista.

Segundo Amerigo, discussões sobre alterações da legislação brasileira têm desconsiderado os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, signatário da maioria dos acordos de direitos humanos. É o caso da já aprovada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 55 e de outras reformas ainda em debate no Congresso Nacional.

"O que vemos é que não são colocados em discussão, nem são levados em conta os padrões internacionais que foram ratificados pelo Brasil", ressaltou Amerigo. "Na prática, esse compromisso (do Brasil com tratados de direitos humanos) não está sendo cumprido", afirmou o representante do ACNUDH.

Amerigo concedeu entrevista ao UNIC Rio durante passagem pelo Brasil na semana passada. O enviado regional do Alto Comissariado veio ao país para uma visita regular, na qual pôde se informar mais sobre recentes casos de violações dos direitos humanos, como as rebeliões em diferentes presídios brasileiros.
'Construir mais cadeias não é resposta adequada'

A respeito do Plano Nacional de Segurança anunciado pelo governo na sequência das revoltas em cadeias brasileiras, Amerigo afirmou que um dos pontos da proposta — o da construção de mais presídios — "não é uma resposta adequada". "O caminho não é construir mais prisões, mas sim, fazer uma profunda revisão de uma política criminal", disse o funcionário da ONU.

O representante do ACNUDH lembrou que o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo e que a taxa de aumento do número de pessoas privadas de liberdade vem aumentando.

"Não há, digamos, uma leitura mais profunda para estabelecer uma política criminal que realmente defina que tipo de delito deve exigir encarceramento e que outro tipo de delito deve receber um tratamento diferenciado ou alternativo", acrescentou.

O representante regional do ACNUDH para a América do Sul, Amerigo Incalcaterra. Foto: ACNUDH/Carlos Vera


Segundo Amerigo, "a população carcerária e os delitos que estão perseguindo e condenando realmente são relacionados com o tráfico de drogas e o delito contra a propriedade".

Analisando o conjunto das pessoas privadas de liberdade no Brasil, é possível identificar ainda que a maioria dos presos é de negros das classes pobres e com baixa escolaridade. Dados de 2014 do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) apontam que apenas 8% da população prisional concluiu o Ensino Médio.

"Isso também nos indica que tipo de população e onde o Estado deveria atender (com) uma melhor educação, sem dúvida alguma, com melhores programas sociais", disse o representante da ONU, para quem "não se deve revisar a situação carcerária por si só, mas sim no conjunto de toda uma política social".


Por: ACNUDH América do Sul

@digitalradiotv



A Vista da Janela



O que você vê pela janela?

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.

Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos. E toda tarde, quando o homem perto da janela podia sentar-se, ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro as coisas que podia ver através da janela. Dizia que dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus barcos de papel. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores. Grandes árvores, cheias de elegância, completavam o cenário.

Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes, e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.

Dias e semanas se passaram. Em uma manhã, a enfermeira chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morrera pacificamente durante o seu sono.

Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e, depois de verificar que ele estava confortável, deixou-o sozinho no quarto.

Vagarosamente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela. Quando conseguiu fazê-lo, deparou-se com um muro branco.

Decepcionado, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas.

E a enfermeira respondeu:

- Seu companheiro de quarto era cego. Ele imaginava o mundo daquela forma e lhe transmitia coisas boas a fim de distraí-lo e alegrá-lo.



Crie um cenário positivo.

2016 não foi fácil. 2017 promete não ser tão diferente.

Por pior que seja o cenário econômico do país, é importante tentarmos enxergar "atrás do muro" um cenário favorável às nossas ambições.

Não estou dizendo para sermos somente otimistas, sem os pés no chão. Mas para sermos realistas esperançosos. Ou seja: diante de uma realidade dura, o que pode melhorar, o que pode ser bom e proveitoso? Como se desenvolver nesse meio não favorável? Qual é o cenário que você quer ver no final de 2017?

Não perder a esperança, trabalhar positivamente (e com os pés no chão), ser perseverante e não deixar que o cenário negativo tire sua energia e fé na conquista.

É nas tempestades que percebemos que existem telhas quebradas! Assim, podemos planejar sua troca ao primeiro raio de sol. Em nossa vida é assim: as adversidades devem ser oportunidades de aprimorar sua vida profissional, pessoal, amorosa e financeira.

Aproveite cada problema. Encare cada um deles como um desafio que o coloca à prova! E vença-o.

Abraços inspiradores,
Marcio Zeppelini



É nas tempestades que percebemos
que existem telhas quebradas!
Marcio Zeppelini

Conheça três tipos de plantas que você mesmo pode cultivar e usar para fins medicinais



Dente-de-leão, Erva-cidreira e Lavanda

Tá doente ou com algum machucado? Que tal olhar pro quintal? Mas, para isso, você precisa criar plantas medicinais. A boa notícia é que isso é muito simples de ser feito. Ah, é sempre bom consultar um médico ou especialista. Conheça seus benefícios e adquira mudinhas:

1. Dente-de-leão


Dente-de-leão

Certamente você conhece um dos diversos nomes dessa planta. Vamos a eles: taráxaco, amor de homem, vovô careca, amargosa, alface de cão, salada de toupeira e esperança. O dente de leão apresenta uma boa variedade de vitaminas (entre elas A, B6 e C), minerais e proteínas. A alta concentração de vitamina A e C (betacaroteno e ácido ascórbico) produz um efeito antioxidante. Tudo isso faz com que ela seja diurética, previna cálculos biliares e ajude na limpeza do organismo.

O chá da planta é tido como emagrecedor. Para fazê-lo, você precisará de duas colheres de sopa de folhas de dente-de-leão. Coloque-as dentro de um recipiente com água, ferva tudo e, em seguida, é só tomar. Você também pode adicionar as folhas em sua refeição. As mais jovens são saborosas e podem ser inclusas em saladas.

2. Erva-cidreira


Erva-cidreira

Quem nunca tomou um chazinho de erva-cidreira? Além de ser saboroso, ele tem benefícios: acalma, melhora a digestão, controla a pressão, alivia a dor de cabeça, combate a insônia e a perda de apetite.


Para preparar um ótimo chá de erva-cidreira, o mais recomendável é usar duas colheres de chá de folhas para cada xícara de água ou, se preferir, use as folhas da planta diretamente dentro de um recipiente com água e ferva durante 10 ou 20 minutos; espere a temperatura ideal para beber.

A erva-cidreira recebe ainda o nome de melissa, que é também seu nome científico, Melissa officinalis.

Uma observação importante é que essa planta não deve ser usada por gestantes, pois pode estimular o útero.

3. Lavanda


Lavanda


Essa planta é conhecida por seus efeitos medicinais e cosméticos, e também por servir como produto de limpeza. Antigamente, o óleo extraído da lavanda era utilizado por romanos para a atividades como lavar roupa, tomar banho e perfumar ambientes, além de suas flores serem usadas para decorar doces.

As principais características da planta são aliviar tensões, combater insônia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele.

Você pode utilizar folhas secas de lavanda em seu banho, como forma de aromaterapia, amarrando um punhado sobre o local em que a água for derramada. Também é possível fazer um chá, fervendo 10 gramas ou duas colheres de folhas secas picadas para cada meio litro de água - basta tomar uma ou duas xícaras por dia.

Agora que você já sabe os benefícios, basta adquirir as mudas e plantar em seu quintal.
Fonte: Plantas Medicinais - Instituto Anchietano de Pesquisas - Unisinos


Por: ecycle