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Jovens brasileiros participam do Fórum da Juventude da ONU em Nova Iorque



Dois jovens brasileiros participarão do Fórum da Juventude do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), que será realizado em Nova Iorque nos dias 30 e 31 de janeiro. Lorenna Vilas Boas, de Salvador (BA), e Daniel Canabrava, do Gama (DF), são ex-alunos do Programa Embaixadores da Juventude, uma iniciativa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). A dupla vai liderar uma atividade sobre mobilidade urbana organizada pela representação da agência da ONU no Brasil, que também comparecerá ao encontro.



Daniel Canabrava é um dos brasileiros que participarão do Fórum da Juventude do ECOSOC. Foto: UNODC

Dois jovens brasileiros participarão do Fórum da Juventude do Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), que será realizado em Nova Iorque nos dias 30 e 31 de janeiro. Lorenna Vilas Boas, de Salvador (BA), e Daniel Canabrava, do Gama (DF), são ex-alunos do Programa Embaixadores da Juventude, uma iniciativa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). A dupla vai liderar uma atividade sobre mobilidade urbana na América Latina.

A equipe do UNODC no Brasil coordenará um dos painéis que ocorrem paralelamente ao Fórum da Juventude. Roda de debates, liderada por Lorenna e Daniel e mediada pelo UNODC, abordará desafios de mobilidade urbana enfrentados pelos jovens da América Latina. É a primeira vez em que um escritório brasileiro de organismo da ONU coordena uma das atividades realizadas no âmbito do Fórum.

O painel ocorrerá no dia 31 de janeiro, às 16h15 (horário de Brasília) e será transmitido ao vivo na internet pela página de transmissão das Nações Unidas. Para acompanhar, clique aqui.

Neste ano, o tema do Fórum do ECOSOC é o papel da juventude na construção de cidades e áreas rurais sustentáveis e resilientes. Resiliência é a capacidade de comunidades de se adaptar e crescer, mesmo diante de desastres naturais e problemas como sistemas de transporte ineficientes, corrupção, violência e altas taxas de desemprego. O evento é um dos mais importantes espaços de discussão do Sistema ONU de temas relacionados à juventude. Mais de 500 defensores dos direitos dos jovens são aguardados no encontro, que terá a participação também de ministros de governo e de oficiais das Nações Unidas.

Participação brasileira

Entre os jovens brasileiros que participarão do Fórum, o Grupo Interagencial de Juventude da ONU Brasil selecionou dois ex-participantes do Programa Embaixadores da Juventude, iniciativa do UNODC em parceria com o Instituto Caixa Seguradora.

Lorenna Vilas Boas, de 19 anos, é moradora do bairro de Candelas, região metropolitana de Salvador, e está engajada em projetos de tecnologia social e robótica desde a infância. A estudante de Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) já representou o Brasil durante a Intel International Science Fair 2017, em Los Angeles. Hoje, Lorenna representa o movimento iamtheCODE, iniciativa internacional que mobiliza ações sociais para incentivar a participação feminina nas áreas de robótica e programação.

Daniel Canabrava, de 24 anos, mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e morador do Gama, Distrito Federal, já participou de projetos para infraestrutura urbana e ambiental e para assentamentos precários, integrando comunidades locais em planejamentos urbanos.
Lorenna Vilas Boas participará do Fórum da Juventude do ECOSOC. Foto: UNODC


Lorenna Vilas Boas participará do Fórum da Juventude do ECOSOC. Foto: UNODC

O Programa Embaixadores da Juventude foi criado em 2016 com o propósito de capacitar jovens em contextos de vulnerabilidade social na temática dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O curso já formou mais de 70 jovens em três edições. Daniel e Lorenna participaram das edições de 2017, uma em Brasília e outra em Salvador.

"Para mim, é uma honra poder reportar a voz da juventude brasileira neste Fórum, especialmente a da juventude feminina negra, que em muitas esferas ainda é sub-representada no nosso país", afirma a baiana.

Lorenna e Daniel vão liderar o painel do UNODC, que será organizado como uma roda de debates, com jovens latino-americanos, especialistas e tomadores de decisão. O objetivo é refletir, em um espaço de discussão horizontal, sobre os desafios enfrentados pelos países da América Latina para promover sistemas de transporte urbano sustentáveis. Diálogos buscarão esclarecer como a juventude é colocada no centro deste assunto.

Para a atividade, o UNODC também conta com o apoio da organização 100 Cidades Resilientes, da Fundação Rockefeller.

Rodrigo, ponto focal de Juventude do escritório do UNODC no Brasil e mediador do debate em Nova Iorque, destaca a importância do painel. "Pela primeira vez, colocamos a juventude latino-americana em um lugar de destaque no Fórum. Este grande passo reforça o potencial de nossos jovens em assumir papel-chave na consolidação de cidades mais coerentes, seguras e eficientes para as gerações futuras."

Esta é a terceira edição do Fórum da qual participam jovens brasileiros selecionados pelo UNODC. Em 2017, Alexandre Carvalho, de 25 anos, Fatima Moreira, de 22, e Jade dos Santos, de 22, também formados pelo Programa Embaixadores da Juventude, participaram da sexta edição da Conferência.


Para informações à imprensa:
Rodrigo Araujo – ponto focal de juventude do UNODC no Brasil

Secretaria Municipal de Saúde autorizou a abertura de unidades básicas de saúde (UBSs) no feriado de aniversário de São Paulo, 25 de janeiro.

Após anunciar que a vacinação fracionada contra a febre amarela seria aplicada somente a partir do dia 26 de janeiro por causa do feriado de aniversário da cidade de São Paulo, a Prefeitura decidiu antecipar o início da vacinação para a próxima quinta-feira (25) para conter o desespero da população.


A lista compreende unidades de 16 bairros nas Zonas Sul e Leste da capital paulista e foi publicada no Diário Oficial da cidade no sábado (20).

As unidades básicas irão ficar abertas nos dias 25 e 26 de janeiro de 2018, para imunizar a população contra febre amarela.

Unidades na Zona Leste que estarão abertas:

- Cidade Tiradentes UBS Barro Branco

-Cidade Tiradentes UBS Carlos Gentile de Melo

- Cidade Tiradentes UBS Castro Alves

- Cidade Tiradentes UBS Cidade Tiradentes I

- Cidade Tiradentes UBS Dom Angélico

- Cidade Tiradentes UBS Fazenda do Carmo

- Cidade Tiradentes UBS Ferroviários

- Cidade Tiradentes UBS Gráficos

-Cidade Tiradentes UBS Inácio Monteiro

- Cidade Tiradentes UBS Jardim Vitória

-Cidade Tiradentes UBS Prefeito Prestes Maia

- Cidade Tiradentes UBS Profeta Jeremias

- Guainases UBS Celso Daniel

- Guainases UBS Guaianases II

- Guainases UBS Jd. São Carlos

- Guainases UBS Jd. Soares

- Guainases UBS Juscelino

-Guainases UBS Vila Cosmopolita

- Parque do Carmo UBS Gleba do Pêssego

-Parque do Carmo UBS Jardim Copa

- Parque do Carmo UBS Jardim Helian

-Parque do Carmo UBS Nossa Senhora do Carmo

- Parque do Carmo UBS Santo Estevão

- Cidade Líder UBS Jardim Santa Maria

- Cidade Líder UBS Jardim Santa Terezinha

- Cidade Líder AMA/UBS Integrada Cidade Líder I

-Cidade Líder UBS Jardim Marília

- Cidade Líder AMA/UBS Integrada Jardim Brasília

- Cidade Líder AMA/UBS Integrga Vila Itapema

- José Bonifácio UBS Jardim São Pedro

- José Bonifácio UBS José Bonifácio I

- José Bonifácio UBS José Bonifácio II

-José Bonifácio AMA/UBS Integrada José Bonifácio III

- Iguatemi Pq. Boa Esperança

- Iguatemi Jd. Das Laranjeiras

- Iguatemi Jd Roseli

- Iguatemi RecantoVerde Sol

- Iguatemi Jd Conquista II

- Iguatemi Jd Conquista III

- Iguatemi CDHU/Palanque

- São Rafael UBS's Jd Colorado,

-São Rafael Pq. São Rafael


-São Rafael Jd. Carrãozinho

- São Rafael Jd Rio Claro

- São Rafael Jd Santo André

-São Rafael Jd São Francisco II

-São Rafael Jd Conquista I

-São Mateus Jd Tiete I

- São Mateus São Mateus I

- São Mateus IV Centenário

- São Mateus Santa Bárbara

- São Mateus Jd Colonial

-São Mateus Jd Paraguaçu

- São Mateus Jd Tiete II

-São Mateus Jd Nove de Julho

Veja as unidades que estarão abertas na Zona Sul de São Paulo:

-Capão Redondo AMA/UBS Integrada Pq Fernanda

-Capão Redondo UBS Jd Maracá

-Capão Redondo UBS Jd Comercial

-Capão Redondo UBS Jd Germânia

-Capão Redondo UBS Jd Macedônia

-Capão Redondo UBS Jd Magdalena

-Capão Redondo UBS Jd São Bento

-Capão Redondo UBS Luar do Sertão

-Capão Redondo UBS Pq Engenho II

-Capão Redondo UBS Valquiria

-Capão Redondo UBS Jd Lídia

-Capão Redondo UBS Jd Eledy

-Vila Andrade UBS Dr Vittório Rolando Bocaletti - V Praia

-Vila Andrade UBS Paraísopolis I

-Vila Andrade UBS Paraísopolis II

-Vila Andrade UBS Paraísopolis III

-Campo Limpo AMA/UBS Integrada Prel Prof. Antonio B. de Oliveira

-Campo Limpo UBS Pq Regina

-Campo Limpo UBS Alto do Umuarama

-Campo Limpo UBS Campo Limpo

-Campo Limpo UBS Campo Limpo - Dr. Francisco S. Sobrinho (Arrastão)

-Campo Limpo UBS Jd das Palmas

-Campo Limpo UBS Jd Helga

-Campo Limpo UBS Jd Mitsutani

-Campo Limpo UBS Jd Olinda

-Campo Limpo UBS Pq Arariba CEO II

- M'Boi Mirim AMA/UBS Integrada Jd Capela

- M'Boi Mirim AMA/UBS Integrada Pq Novo Santo Amaro

-M'Boi Mirim UBS Alto da Rivieira

-M'Boi Mirim UBS Chacara Santa Maria

- M'Boi Mirim UBS Cidade Ipava

-M'Boi Mirim UBS Horizonte Azul

- M'Boi Mirim UBS Integral Vera Cruz (Data Inaug 24/08/2013)

- M'Boi Mirim UBS Jd Aracati

- M'Boi Mirim UBS Jd Caiçara

-M'Boi Mirim UBS Jd Coimbra


-M'Boi Mirim UBS Jd Guarujá

-M'Boi Mirim UBS Jd Herculano

- M'Boi Mirim UBS Jd Nakamura

- M'Boi Mirim UBS Jd Paranapanema

- M'Boi Mirim UBS Pq do Lago

- M'Boi Mirim UBS Santa Lúcia

-M'Boi Mirim UBS Santa Margarida

-M'Boi Mirim UBS V Calu

- M'Boi Mirim AMA/UBS Integrada Jd Alfredo

- M'Boi Mirim AMA/UBS Integrada Pq Figueira Grande

- M'Boi Mirim AMA/UBS Integrada Pq Santo Antonio CEO I

-M'Boi Mirim UBS Brasilia

-M'Boi Mirim UBS Chacara Santana

- M'Boi Mirim UBS Jd Celeste

- M'Boi Mirim UBS Jd Sousa

-M'Boi Mirim UBS Jd Thomas

- M'Boi Mirim UBS Novo Caminho

- M'Boi Mirim UBS Novo Jardim I

- M'Boi Mirim UBS V das Belezas - Alberto Ambrosio

-M'Boi Mirim UBS Zumbi dos Palmares

- Pedreira AMA/UBS Integrada Pq Doroteia

-Pedreira UBS Jd Apurá

-Pedreira UBS Laranjeiras

-Pedreira UBS Mar Paulista

- Pedreira UBS Mata Virgem

-Pedreira UBS Vila Aparecida

-Pedreira UBS Guacuri

-Pedreira UBS Jd Selma

-Grajaú AMA/UBS Integrada Jd Castro Alves

-Grajaú AMA/UBS Integrada Jd Mirna

-Grajaú UBS Alcina Pimentel Piza

-Grajaú UBS Cantinho do Céu

-Grajaú UBS Chacara do Conde

-Grajaú UBS Chacara do Sol

-Grajaú UBS Chacara Sto Amaro

-Grajaú UBS Gaivotas

-Grajaú UBS J Novo Horizonte

-Grajaú UBS Jd Eliane

-Grajaú UBS Jd Três Corações

-Grajaú UBS Varginha

-Grajaú UBS Vila Natal

-Grajaú UBS/ESF Pq Res Cocaia Independente

-Cidade Dutra AMA/UBS Integrada Jd Icarai- Quintana

-Cidade Dutra UBS Dr Sergio Chaddad

-Cidade Dutra UBS Jd República

-Cidade Dutra UBS Jordanópolis

-Socorro UBS Veleiros

-Socorro UBS Orion / Guaembu


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Estreia de Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro,comemora os 20 anos do grupo O Buraco d’Oráculo


Ilustração: Jadiel Lima

Contemplado pela a 5ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro, o grupo paulistano O Buraco d'Oráculo comemora 20 anos de história com a montagem de Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro, cuja estreia ocorre no formato de circulação pelas cinco regiões da cidade de São Paulo.

As 20 apresentações, grátis, acontecem no período de 4 de fevereiro a 25 de março, privilegiando os espaços públicos ocupados por coletivo de artes.

O espetáculo, dirigido por Elizete Gomes, é uma intervenção urbana, um mosaico de poemas extraídos da obra de Ray Lima que foram costurados dramaturgicamente a partir do conceito da cenopoesia: expressão artística que mistura imagens, gestos, canções e palavras na composição de uma mesma expressão artística. Os fragmentos poéticos que permeiam a encenação convergem para um tema central: a séria questão político-social da disputa de poder.

Em cena, os atores Edson Paulo Souza, Lu Coelho, Luiza Galavotti, Mizael Alves e Nataly Oliveira interpretam poemas em formato de cenas, de poesia teatralizada que transita com leveza entre o cômico e o dramático, provocando o espectador, seja pela sutileza poética ou pela contundência dos temas sociais. Desta forma, O Buraco d'Oráculo ultrapassa os limites do teatro prosaico e do recital de poesias. As cantigas originais, executadas ao vivo, foram criadas por Júnior Santos e Ray Lima.

Os locais de apresentação são: Praça do Casarão (Jardim Helena), Teatro Flávio Império (Cangaíba), Teatro Pandora (Perus), Ocupação Casa no Meio do Mundo (Jardim Brasil), Largo São Bento (Centro), Cine Campinho (Jardim Bandeirantes), Conjunto Residencial Prestes Maia (Cidade Tiradentes), Centro Cultural Arte em Construção (Cidade Tiradentes) e Sarau Pretas Peri (Itaim Paulista), Comunidade Quilombaque (Perus), Ocupação Coragem (Itaquera), Parque São Rafael, Largo do Campo Limpo, Casa de Cultura Salvador Ligabue (Freguesia do Ó), Arsenal da Esperança (Bresser), CDC Vento Leste (Cidade Patriarca) e Ocupação Canhoba (Perus).

Segundo a diretora, a intervenção "faz uma colagem da obra do poeta Ray Lima, explorando diversos sinais, signos, sons, cores, movimentos, objetos e palavras que, somados, funcionam como dispositivos para a manifestação da liberdade entre os atores e o público".  Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro é uma aposta do Buraco d'Oráculo no tênue limite entre a realidade e a representação artística, onde a mediação entre esses dois pontos é feita pelo espectador que ora atua, ora contempla, inserido em um espaço cênico profanado, que se move apenas pela força lírico-dramática-épica da cenopoesia.

Ficha técnica

Espetáculo: Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro
Textos e dramaturgia: Ray Lima
Direção: Elizete Gomes
Elenco: Edson Paulo Souza, Lu Coelho, Luiza Galavotti, Mizael Alves e Nataly Oliveira
Concepção de figurinos e adereços: Luciano Wieser com colaboração de Raquel Durigon
Músicas: Júnio Santos e Ray Lima
Preparação vocal: Cadu Wintter
Colaboração dramatúrgica: Luciano Carvalho
Projeto gráfico: Jadiel Lima
Cenotécnico: Romison Paulo
Produção e idealização: O Buraco d'Oráculo
Apoio: Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo – 5ª Edição/2016

Sinopse: Intervenção teatral que utiliza a poesia de forma dramatúrgica, a partir dos princípios da cenopoesia em que imagens, gestos, canções e palavras se misturam. Os poemas aparecem em cenas fragmentadas que transitam entre o cômico e o dramático com leveza poética e também de forma contundente tocando em temas sociais.

Programação

·         4/2 (domingo, às 17h) – Pré-estreia
Local: Praça do Casarão - Rua São Gonçalo do Rio das Pedras, S/N - Vila Mara, São Miguel Paulista (estação Jardim Helena/Vila Mara da CPTM).

·         17 e 18/2 (sábado e domingo, às 17h)
Local: Teatro Flávio Império - Rua Prof. Alves Pedroso, 600 - Engenheiro Goulart, Cangaíba. Tel: (11) 2621-2719.

·         23/2 (sexta, às 19h)
Local: Ocupação CORAGEM - COHAB II - Rua Vicente Avelar, 53 - José Bonifácio, Itaquera (estação José Bonifácio da CPTM).

·         24/2 (sábado, às 16h)
Local: Parque São Rafael
Praça Oswaldo Luiz da Silveira, S/N - Parque São Rafael. (Região do Grupo Rosas Periféricas).

·         25/2 (domingo, às 16h)
Local: Largo do Campo Limpo
Largo do Campo Limpo S/N – Campo Limpo. (Região do Bando de Trapos / CITA).

·         2/3 (sexta, às 20h30)
Local: Casa de Cultura Salvador Ligabue (Biblioteca) - Largo da Matriz, S/N - Freguesia do Ó.
·         3/3 (sábado, às 19h)
Local: Comunidade Quilombaque - Travessa Cambaratiba, 5 - Perus.

·         4/03 (domingo, às 17h)
Local: Arsenal da Esperança - Rua Dr. Almeida Lima, 900 - Bresser.

·         9/03 (sexta, às 20h)
Local: CDC Vento Leste (Clube da Comunidade) - Rua Frederico Brotero, 60 – Jardim Tirana, Cidade Patriarca. (Espaço de atuação do Coletivo Dolores).

·         10/3 (Sábado, às 16h)
Local: Ocupação Artística Canhoba - Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, Perus. (Espaço do Grupo de Teatro Pandora).

·         11/3 (domingo, às 16h)
Local: Ocupação Casa no Meio do Mundo - Rua Itamonte, 2008 - Jardim Brasil. (Espaço do Coletivo Casa no Meio do Mundo).

·         15 e 16/3 (quinta e sexta, às 17h)
Local: Largo São Bento - Centro. Metrô São Bento.

·         17/3 (sábado, às 17h)
Local: Cine Campinho - Rua Alessio Prates, S/N - Jardim Bandeirantes. (Espaço do Coletivo Cine Campinho).

·         18/3 (domingo, às 16h)
Local: Conjunto Residencial Prestes Maia - Praça José Ribeiro Carvalhais, S/N - Cidade Tiradentes.

·         22 e 23/3 (quinta e sexta, às 17h)
Local: Largo São Bento - Centro. Metrô São Bento.

·         24/3 (Sábado, às 19h)
Local: Centro Cultural Arte em Construção - Av. dos Metalúrgicos, 2100 - Cidade Tiradentes. (Espaço do grupo Pombas Urbanas).

·         25/3 (domingo, às 17h)
Local: Sarau Pretas Peri - Rua Manuel Álvares Pimentel, 432 / 442 - Jardim Camargo Velho, Itaim Paulista.


Serviço

Espetáculo: Pelas Ordens do Rei Que Pede Socorro
Circulação: 4 de fevereiro a 25 de março
Ingressos: Grátis.
Classificação: Livre. Duração: 50 min. Gênero: Teatro de rua (Cenopoesia)
Informações: (11) 98152-4483
Programação completa: http://www.buracodoraculo.com.br/


Cenopoetizar é perceber a vida ato de recriação constante, onde o cenopoeta
de corpo inteiro age cultura adentro,
rompendo com as barreiras do individualismo,
do ser ilhado e egoísta das multidões do consumo,
restabelecendo o diálogo ancestral entre ser e existir com o outro,
com  o prazer, a espontaneidade e o respeito de uma
criança que brinca à beira de um rio caudaloso
a interagir e aprender com o perigo de viver, sem medo de existir dignamente.
É arte que segue, vida que continua.
(Lima, Ray)


Assessoria de imprensa: VERBENA COMUNICAÇÃO
Eliane Verbena e João Pedro
Tel (11) 2738-3209 / 9373-0181- verbena@verbena.com.br

Grupo O Buraco d'Oraculo - Fazendo teatro desde 1998


Hanseníase

O que é:

Hanseníase, lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que causa danos severos a nervos e à pele. A denominação hanseníase deve-se ao descobridor do microrganismo causador da doença, dr. Gerhard Hansen. O termo lepra está em desuso por sua conotação negativa histórica.

A hanseníase é uma doença contagiosa, que passa de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para outra. Demora de dois a cinco anos, em geral, para aparecerem os primeiros sintomas. O portador de hanseníase apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico. Pode atingir crianças, adultos e idosos, desde que tenham um contato intenso e prolongado com bacilo. Pode causar incapacidade ou deformidades quando não tratada ou tratada tardiamente, mas tem cura. O tratamento geralmente é fornecido por sistemas públicos de saúde (como o brasileiro Sistema Único de Saúde).


Transmissão:

A lepra é transmitida por gotículas de saliva. O bacilo Mycobacterium leprae é eliminado pelo aparelho respiratório da pessoa doente na forma de aerossol durante o ato de falar, espirrar, tossir ou beijar. Quase sempre ocorre entre contatos domiciliares, geralmente indivíduos que dormem num mesmo quarto.

A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais ou pela saliva, mas é muito pouco provável a cada contato. A incubação, excepcionalmente longa (vários anos), explica por que a doença se desenvolve mais comumente em indivíduos adultos, apesar de que crianças também podem ser contaminadas (a alta prevalência de lepra em crianças é indicativo de um alto índice da doença em uma região).

Noventa por cento (90%) da população exposta à bactéria tem resistência ao bacilo de Hansen (M. leprae), causador da hanseníase, e conseguem controlar a infecção sem sintomas. As formas contagiantes são a lepromatosa/virchowiana/multibacilar e a limítrofe/borderline. Após 15 dias de tratamento os portadores já não transmitem mais a lepra.


Sinais e sintomas

Essa bactéria, assim como o da tuberculose, é bastante lento para se reproduzir a ponto de causar sintomas, de modo que o tempo de incubação após a infecção é de 2 a 7 anos.

Um dos primeiros efeitos da hanseníase, devido ao acometimento dos nervos, é a supressão da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado. Mais tardiamente pode evoluir para diminuição da sensação de dor no local.

A lepra indeterminada é a forma inicial da doença, e consiste na maioria dos casos em manchas de coloração mais clara que a pele ao redor, podendo ser discretamente avermelhada, com alteração de sensibilidade à temperatura, e, eventualmente, diminuição da sudorese sobre a mancha (anidrose). A partir do estado inicial, a lepra pode então permanecer estável (o que acontece na maior parte dos casos) ou pode evoluir para lepra tuberculóide ou lepromatosa, dependendo da predisposição genética particular de cada paciente. A lepra pode adotar também vários cursos intermediários entre estes dois tipos de lepra, sendo então denominada lepra dimorfa.


Leia este artigo na íntegra em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lepra

A educação clandestina no Gueto de Varsóvia


Crianças e adultos judeus, retirados à força e enviados aos campos de extermínio pelos nazistas, após o levante do Gueto de Varsóvia, em 1943. A foto, de autor desconhecido, que se tornou um dos retratos mais pungentes da Segunda Guerra Mundial, fazia parte do relatório enviado a Heinrich Himmler, comandante-geral da SS (foto: Wikimedia Commons)

A invasão da Polônia pela Alemanha nazista, em 1º de setembro de 1939, é considerada o início oficial da Segunda Guerra Mundial. A ocupação alemã da porção ocidental do território polonês perdurou até o final da guerra, em 1945. Para os judeus da Polônia, sob o domínio nazista a vida transformou-se em um pesadelo que começou no primeiro dia e, ao longo de seis anos, provocou a morte de 90% da população judaica, cerca de 2,9 milhões de pessoas.

Os judeus não foram as únicas vítimas. Nos seis campos de extermínio construídos pelos alemães na Polônia (Auschwitz-Birkenau, Treblinka, Belzec, Chelmno, Sobibór e Majdanek), milhões de não judeus foram também sistematicamente assassinados: comunistas, eslavos, ciganos, portadores de deficiências físicas ou mentais e outras pessoas que a ideologia nazista classificava com Untermenschen ("sub-humanos").

Nesse cenário diabólico, o pior e o melhor da natureza humana vieram à tona. Em contraste com os simpatizantes do nazismo que entregavam seus vizinhos "indesejáveis" para as forças de ocupação e para a morte, milhares de poloneses arriscaram suas vidas para esconder judeus e outros perseguidos. Um eloquente exemplo do melhor foi a educação clandestina promovida no Gueto de Varsóvia, onde os nazistas haviam confinado a população judaica da capital e de outras localidades.

Apesar do muito que já se disse sobre o Holocausto, essa passagem da história era pouco conhecida. Agora, ela foi posta ao alcance do público leitor brasileiro pelo livro Gueto de Varsóvia: educação clandestina e resistência, de Nanci Nascimento de Souza, publicado com apoio da FAPESP.

"Li vários livros que mencionavam de passagem a educação como uma das formas de resistência praticadas pelos judeus no contexto do nazismo e da Segunda Guerra Mundial. Ao me interessar pelo tema, imaginei que iria reunir essas pequenas citações para compor um quadro. Não tinha ideia de tudo o que iria encontrar. Foi por meio do Instituto Histórico Judaico de Varsóvia [Jewish Historical Institute Warsaw] que entrei em contato com o extraordinário arquivo reunido pelo historiador, político e educador judeu-polonês Emanuel Ringelblum [1900-1944], que viveu no Gueto", disse Souza à Agência FAPESP.

Graduado pela Universidade de Varsóvia, onde se doutorou em 1927 com uma tese sobre a história dos judeus poloneses durante a Idade Média, Ringelblum era um entusiasta da língua iídiche e da causa socialista. Participou da ala esquerda do partido Poale Zion (Trabalhadores de Sião), de orientação marxista. E desenvolveu intensa atividade social, política e cultural.

"Ele se opunha ao uso do hebraico em substituição ao iídiche. Esse idioma, que era a língua das pessoas comuns, foi extremamente valorizado por Ringelblum", disse Souza.

Quando os nazistas invadiram a Polônia, Ringelblum estava em Genebra (Suíça), participando de um congresso como representante do partido. Poderia ter aproveitado a oportunidade para fugir para os Estados Unidos, como outros fizeram, mas considerou que era seu dever regressar a Varsóvia, para "estar junto com todos os judeus". Ele e sua família foram confinados no Gueto.

"Os nazistas implantaram o Gueto no local onde ficava o antigo bairro judaico de Varsóvia. Mais de 450 mil pessoas foram comprimidas nesse espaço exíguo. E a área foi progressivamente reduzida ao longo da ocupação. Também foram progressivamente restringidas as condições básicas de vida", disse Souza.

"Os judeus não tinham direito ao ensino, à cultura, à prática da religião. Os alimentos ficaram cada vez mais escassos, a comida que podia ser produzida no interior do Gueto não era suficiente, e a fome tornou-se crônica. Em muitos internatos, por falta de recursos, as crianças ficavam nuas, mesmo nos meses frios", disse.

Segundo a pesquisadora, o Gueto se transformou em um espaço de exclusão, desumanização e aniquilamento, "uma antessala dos campos de extermínio".

Ela explica que, em dezembro de 1940, quando o Gueto já havia sido fechado hermeticamente, os professores judeus decidiram assumir o risco de educar as crianças menores de 14 anos – que eram mais de 30 mil em idade escolar na época.

"Improvisaram, em diversas casas, escolas clandestinas. Providenciaram alimentos, roupas e condições mínimas de higiene. Ensinaram o idioma iídiche, literatura, matemática. Transmitiram noções sobre direitos, valores éticos e solidariedade. E devolveram às crianças o direito à infância – inclusive com a oportunidade de brincar", disse.

Paralelamente, a essa atividade educacional e assistencial, esses educadores, de orientação progressista, promoveram uma campanha no Gueto para que todos passassem a falar em iídiche, considerado a língua nacional judaica. Aqueles que não sabiam deveriam aprender. E um teatro de alto nível, em iídiche, foi produzido sob as condições mais adversas.

Nesse contexto, ao lado de sua incansável atividade como educador, Ringelblum criou um grupo, chamado Oyneg Shabbos ("A Alegria do Shabat", em iídiche), para recolher informações, materiais e depoimentos e registrar tudo o que acontecia no Gueto.

Intelectuais e pessoas comuns integravam esse grupo, que atuava clandestinamente, colecionando diários, documentos, cartazes e tudo o que pudesse dar conta do que era a vida dessa comunidade confinada, para que nada fosse esquecido, e, mesmo que a vida fosse subtraída, a memória perdurasse. Cerca de 25 mil folhas foram reunidas pelo grupo, guardadas em latões de leite vazios e escondidas em diversos edifícios.

Histórias da Repressão e da Resistência

Em 19 de abril de 1943, os habitantes do Gueto se insurgiram contra a decisão nazista de transportar a população judaica remanescente para o campo de extermínio de Treblinka. O levante foi duramente reprimido pelas forças da SS (Schutzstaffel), a criminosa tropa de elite nazista, e o Gueto foi incendiado. Cerca de 13 mil judeus morreram, a metade queimada viva ou sufocada pela fumaça.

Ringelblum e sua família conseguiram escapar e se refugiar no "lado ariano" de Varsóvia. Mas, em 7 de março de 1944, a Gestapo (Geheime Staatspolizei), a polícia secreta nazista, descobriu seu esconderijo. Ele, seus familiares e os poloneses que os esconderam foram fuzilados na prisão.

Ringelblum deixou para a posteridade o extraordinário legado de seu arquivo, grande parte do qual foi recuperada entre os escombros de Varsóvia após o final da guerra. Um pouco do conteúdo desse vasto material está disponibilizado agora pelo livro de Souza, como um tributo ao papel da educação no aperfeiçoamento da humanidade.

O livro Gueto de Varsóvia: educação clandestina e resistência integra a coleção Histórias da Repressão e da Resistência, produzida pelo Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER), coordenado pela professora Maria Luiza Tucci Carneiro no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).

Leia mais sobre pesquisas produzidas pelo LEER em http://agencia.fapesp.br/24988.


José Tadeu Arantes  |  Agência FAPESP


As lágrimas que não choramos, são mais cálidas e importantes, do que aquelas que se encenam no teatro do rosto

Imagem: arquivo


Uma pessoa sensível
                                    Quando alguém ofende, machuca;
Uma pessoa hipersensível
                                              Quando alguém ofende, estraga o dia;


Uma pessoa sensível
                                   Se preocupa com a dor dos outros;
Uma pessoa hipersensível
                                              Vive a dor dos outros;


Uma pessoa sensível
                                     Se preocupa com o amanhã;
Uma pessoa hipersensível
                                              Vive os problemas do amanhã;




O que vai transformar uma pessoa, em "ser rica emocionalmente", é, "quanto mais ela faz muito do pouco"!


Augusto Jorge Cury, Dr. - é um escritor de psiquiatria e libertação do EU para se tornar diretor da sua própria história. Seus livros já venderam mais de 25 milhões de exemplares somente no Brasil, tendo sido publicados em mais de 70 países

Professora adota currículo da ONU sobre igualdade de gênero em áreas rurais do Pará


Escola da Vila Nova Esperança em Tomé-Açu (PA), onde atua o Sistema de Organização Modular de Ensino (Some). Foto: Blog do Riba/http://ribaprasempre.blogspot.com.br


A professora paraense Danielle Figueiredo, de 33 anos, dá aulas para alunos do ensino médio em áreas rurais do Pará por meio de um sistema denominado modular. Nele, as aulas são concentradas em apenas uma disciplina durante 50 dias, em locais de melhor acesso para estudantes que vivem longe dos centros urbanos.

Isso significa que Danielle, professora de sociologia pós-graduada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), passa até 50 dias em cada um dos municípios em que leciona, especialmente no nordeste do estado, já tendo trabalhado nas comunidades rurais de Capitão Poço, Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá, entre outras.

Desde 2015, a professora da rede estadual de ensino passou a aplicar em sala de aula, por iniciativa própria, "O Valente não é Violento", currículo interdisciplinar disponível na Internet (clique aqui) que tem como objetivo abordar questões de sexualidade e de gênero para combater e prevenir a violência contra mulheres e meninas.

O currículo faz parte de iniciativa de mesmo nome que integra a campanha UNA-SE Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, do secretário-geral das Nações Unidas. A ação é coordenada pela ONU Mulheres, tem o envolvimento de todas as agências da ONU e é financiada pela União Europeia.

"Adoto o tema de gênero e sexualidade desde que iniciei minha carreira de professora, há cinco anos", explicou Danielle em entrevista por telefone ao Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio). "Como sempre usava materiais da ONU e de ONGs, acompanhava (os lançamentos) e vi que tinha saído esse currículo".

Segundo a ONU Mulheres, ao menos 30 professores brasileiros informaram adotar o currículo em diferentes estados brasileiros. O número pode ser muito maior, uma vez que o acesso ao documento, disponível na Internet, é livre.

O currículo aborda temas que vão desde as várias formas de violência contra as mulheres e informações sobre a Lei Maria da Penha, passando pela temática de carreira e profissão, mídia e esportes, até masculinidades e iniciativas que aproximam a educação de meninos e meninas para o tema da igualdade de gênero em seu dia a dia.

O objetivo é possibilitar uma maior compreensão sobre o que leva à desigualdade de gênero e à violência contra mulheres e meninas, bem como buscar uma mudança de cultura e de comportamento que leve à igualdade e ao respeito, segundo a ONU Mulheres.

No começo, Danielle teve dificuldades para abordar o tema em sala de aula nas regiões rurais. "Para estes alunos é tabu discutir essas questões", explicou a professora. "É um mundo mais hostil às mulheres, mas no qual eu aprendi a dialogar com os homens e explicar como eles também podem ser prejudicados por comportamentos machistas".

"Quando colocamos uma outra visão para eles, quando vencem essa posição agressiva, passam a ouvir", explicou a professora, que dá aula para alunos com idade entre 15 e 18 anos.

Danielle contou que mesmo as meninas apresentavam resistência quando a temática era abordada em sala de aula. "Mas, de cinco anos para cá, vejo algumas diferenças. Elas querem estudar, não repetir as histórias (dos pais)", declarou. "Também vejo algumas mudanças no discurso sobre a questão da violência. Elas estão falando mais, não se sentem acuadas".

Para a professora, um diferencial do currículo é o fato de ele incitar discussões em classe, propiciando a interação entre os alunos e com os professores. Segundo ela, o currículo inova na medida em que se diferencia da educação formal, trazendo elementos da educação popular.

"Apresento dados sobre violência, mostro a lei. Eles não conhecem a Lei Maria da Penha. Não sabem em que contexto, por que ela surgiu. Dessa forma, uso dinâmicas para discutir a violência, conto uma história de vida e vou fazendo perguntas. E eles vão respondendo em cima delas. É interessante", declarou.
Danielle Figueiredo, de 33 anos, é professora da rede estadual de ensino do Pará. Foto: Acervo Pessoal


Danielle Figueiredo, de 33 anos, é professora da rede estadual de ensino do Pará. Foto: Acervo Pessoal
Papel das escolas na prevenção da violência de gênero


Para a ONU Mulheres, as escolas desempenham um papel importante na promoção do respeito nas relações entre meninas e meninos, desafiando estereótipos de gênero e combatendo formas de discriminação que contribuem para a violência contra mulheres e meninas.

Nesse sentido, o currículo "O Valente não é Violento" já está sendo adotado oficialmente por redes de ensino estaduais de Espírito Santo e Bahia, de acordo com Amanda Lemos, coordenadora da iniciativa.

"Temos consultoras e especialistas que nos apoiaram na elaboração do currículo. Há pessoas do Instituto Promundo e a própria ONU Mulheres têm nos apoiado nessa formação técnica para que os professores consigam compreender os conceitos, os conteúdos", explicou.

Segundo Amanda, muitas vezes os professores relatam dificuldades em levar o currículo para a sala de aula, por não terem respaldo da gestão escolar. Há ainda o desafio da qualificação, pois alguns têm interesse em adotá-lo, mas não têm a qualificação necessária.

"Falta a institucionalização do tema. (…) A questão institucional é importante para que todos participem dessa proposta de ensino voltada para o respeito entre meninos e meninas e professores e alunos, para que eles envolvam não só a escola, mas a comunidade e todos os agentes em torno de uma escola responsável pela segurança dessas meninas", declarou.

Além do Instituto Promundo, outras organizações que têm ajudado a divulgar o currículo no Brasil são Geledés — Instituto da Mulher Negra, Ação Educativa, Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), Redeh — Rede de Desenvolvimento Humano e Plan International.
Professor do Rio também adota o currículo

Marcelo Conceição, de 39 anos, é professor de Geografia e coordenador pedagógico de uma escola municipal do ensino fundamental localizada no bairro da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Acervo Pessoal


Marcelo Conceição, de 39 anos, é professor de Geografia e coordenador pedagógico de uma escola municipal do ensino fundamental localizada no bairro da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Em 2016, teve a ideia de fazer um trabalho envolvendo todos os alunos que tinha como tema central a mulher e as questões de gênero.

A temática foi, então, desmembrada entre as disciplinas, tendo como inspiração o currículo "O Valente não é Violento", das Nações Unidas.

Com a ajuda de professores de Geografia e História, os alunos montaram murais com gráficos apresentando as diferenças salariais entre homens e mulheres. Em Ciências, trabalharam questões de sororidade (apoio entre as mulheres) e as diferentes formas de machismo na sociedade.

Houve ainda roda de conversas, sessões de cinema e campanhas como "Meu nome não é psiu", questionando o tratamento recebido por meninas e mulheres nas ruas. Algumas dessas atividades foram retomadas em 2017, de acordo com o professor.

"Fiquei com medo, por exemplo, de levar os alunos para ver o filme 'Estrelas além do tempo', porque me diziam que eles não iam prestar atenção", disse Conceição. "Mas eles adoraram, voltaram discutindo o filme, e entenderam por que tinham ido". A obra trata do trabalho de uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres afro-americanas.

O professor disse já ter notado uma mudança de comportamento de meninos e meninas. "Elas passaram a não aceitar mais determinados tipos de tratamento, como serem seguradas de determinada maneira pelos garotos, serem chamadas por determinados nomes", explicou.

"A educação não é só um caminho para o mercado de trabalho, mas para liberdade, para o entendimento de si mesmo, da própria história, para não reproduzir determinados erros das gerações anteriores. Nos esforçamos ao máximo para fazer isso", concluiu o professor.
Marcelo Conceição, de 39 anos, é professor de Geografia e coordenador pedagógico de uma escola municipal do ensino fundamental localizada no bairro da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Acervo Pessoal



Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres

Responsável Isabel Clavelin (ONU Mulheres Brasil)

Fracionamento da vacina contra febre amarela

Ministério da Saúde


A estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente.

A dose fracionada tem mostrado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. A única diferença está no volume.

A dose padrão (0,5 Ml) protege por toda a vida, enquanto a dose fracionada (0,1 Ml) protege por pelo menos oito anos, segundo estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).


Assista o vídeo em: https://www.youtube.com/watch?v=Lx0GzS88aGA&feature=em-subs_digest

Agressão contra mulheres já foi presenciada por 66% dos brasileiros


Dado se refere aos últimos 12 meses. Pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra ainda que, no período, quase 1,5 milhão de mulheres foram espancadas ou estranguladas.

Projeto de lei cria programa de combate ao assédio sexual no transporte público em SP

 Vagão do transporte público de São Paulo. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA (Crédito: )

A cada três dias são registrados dois casos de assédio. O dado é subestimado, já que muitas não denunciam. Com a lei, a prefeitura seria obrigada a fazer campanhas para estimular as denúncias e as empresas teriam que capacitar seus funcionários para lidar com o problema.


Entrevista com Américo Sampaio da Rede Nossa São Paulo.

Ouça o áudio aqui... DURAÇÃO: 00:08:15
   

Por: CBN

Por que houve diferença entre o reajuste do salário e a inflação de 2017


Governo é autorizado por lei a usar projeção do INPC para definir reajuste.

Previsão de 2017 subestimou aumento de preços, mas governo promete repor em 2019


O valor do salário mínimo no Brasil para o ano de 2018 foi anunciado pelo governo em 29 de dezembro de 2017: passou de R$ 937 para R$ 954. Mas foi somente na quarta-feira (10) que o IBGE divulgou o resultado do índice usado para calcular os reajustes do mínimo.

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é o índice que calcula a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Por lei, ele é o parâmetro para o reajuste anual do salário mínimo. Mas como o resultado final dele só sai depois da virada do ano, o governo acaba tendo que trabalhar com estimativas. O aumento de 1,81% foi baixo também porque a inflação de 2017 foi uma das menores das últimas décadas. Mas é verdade também que o número projetado pelo governo para o INPC subestimou o aumento de preços. A inflação medida pelo INPC em 2017 foi de 2,07%. Se fosse aplicada integralmente ao reajuste do salário mínimo, o reajuste seria de R$ 19,40, em vez dos R$ 17 concedidos. O novo valor seria R$ 2,40 maior do que o atual.

R$ 956,40

valor do salário mínimo caso reajuste tivesse seguido INPC.


O que diz a lei

O texto que regulamenta a política de valorização do salário mínimo até 2019 foi assinado pela então presidente Dilma Rousseff em 2015. Por ele, o salário mínimo terá reajustes sempre em 1º de janeiro levando em conta a inflação do ano anterior e o crescimento do país dois anos antes. Como o Brasil não cresce significativamente desde 2013, o reajuste do salário mínimo nos últimos anos tem sido feito apenas como reposição da inflação. O reajuste tem de ser publicado até o último dia útil do ano, mas a inflação de dezembro só é divulgada no início de janeiro. Nesse caso a lei permite que o governo estipule dados que ainda não estão disponíveis, é o que aconteceu com o INPC do último mês de 2017.




 José Roberto Castro

leia mais em
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/01/11/Por-que-houve-diferen%C3%A7a-entre-o-reajuste-do-sal%C3%A1rio-e-a-infla%C3%A7%C3%A3o-de-2017


Série: Brincadiquê? Pelo direito ao brincar


A série "Brincadiquê? Pelo Direito ao Brincar" revela a importância do brincar para o desenvolvimento integral das infâncias e a necessidade dessa experiência lúdica para uma educação de qualidade.

A partir de entrevistas com pesquisadores (as), educadores (as) e gestores (as) educacionais, ilustradas pelos registros de práticas pedagógicas desenvolvidas em instituições de educação infantil e primeiro ano do ensino fundamental, a série traz reflexões acerca do Direito ao Brincar e de possibilidades para a oferta de uma educação de qualidade, considerando a ludicidade nos espaços internos e externos das escolas, a cultura local e o envolvimento da comunidade educativa.

Realização: Rede Marista de Solidariedade e Centro Marista de Defesa da Infância Produção: Labirinto Apoio: Rede Marista de Colégios, Secretarias Municipais de Educação de Araucária (PR), Caxias do Sul (RS) e Cuiabá (MT).

Assista aos vídeos no endereço a seguir:
https://youtu.be/ra6HKhzHPQU

Educadora fala sobre a importância em estimular jovens pobres a almejar vôos altos

Opinião: a pobreza não pode nos tirar o direito de sonhar


 "A vida é assim: feita de sonhos. E é isso que nos mantém vivos." (Racionais MC's)

Iniciei a minha carreira docente em 2008. Desde então, trabalho em bairros de alta vulnerabilidade social da região metropolitana de Belo Horizonte. Nesse período, meus olhos viram muita coisa. Vi a pobreza, a violência e o analfabetismo, resultado de um país que nas palavras do professor Gaudêncio Frigotto "se ergueu pela desigualdade e se alimenta dela". Vi também os avanços significativos provocados pelas políticas públicas de inclusão social implementadas durante os governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff. Hoje, pouco mais de um ano após a ex-presidenta ser destituída do cargo, tenho a sensação de estar vivendo um verdadeiro pesadelo. Vejo muitos retrocessos, inclusive a volta da fome nos lares dos meus alunos.

Em meio a tantos golpes, posso dizer que 2018 foi um ano positivo no que diz respeito a novos aprendizados e novas experiências. Por diversas vezes tive a oportunidade de re-ver a minha condição de educadora. É impressionante a nossa resistência em questionar as práticas, condutas e metodologias de ensino adotadas cotidianamente. Re-aprendi a importância do reconhecimento e da escuta, "exercício que garante que nenhum aluno permaneça invisível em sala de aula." Assevero que as chances de obter êxito no processo educativo são muito maiores quando as vivências e as experiências dos alunos são respeitadas e levadas em consideração.

No início do ano, Marcelo, aluno do 7º ano, me surpreendeu com a seguinte pergunta:

– Professora, pra que preciso aprender Ciências se eu vou trabalhar em obra?

A convicção de um garoto de doze anos em relação ao futuro tirou da minha boca qualquer explicação. Passei horas pensando em que momento ele se deu conta de que seu destino é ser um operário da construção civil. Ressalto que não há demérito em ser ajudante de pedreiro ou coisa parecida. É uma profissão digna que merece respeito como qualquer outra. O meu questionamento se deve ao fato de que "trabalhar em obra" é uma função de baixa remuneração e que exige pouca escolaridade. Sem saber, o Marcelo me ensinou que além de promover uma educação antirracista e feminista, eu precisava ensiná-lo a sonhar.


No dia seguinte, levei para a sala de aula a história do Fábio Constantino, que em 2016, após muita dedicação, foi aprovado em primeiro lugar no vestibular para o curso de medicina da UFRN. A escolha por tomar o jovem potiguar como exemplo não se deu de maneira aleatória ou casual. Nascido em Assu, cidade do interior do Rio Grande do Norte, assim como a maioria dos meus alunos, Fábio é negro e filho de uma empregada doméstica.

Em momento algum o objetivo da atividade foi fazer uma verdadeira ode à meritocracia. Falácias amplamente difundidas pelo senso comum e em programas de auditório como "basta querer para vencer na vida", não têm vez nas minhas aulas. Após a leitura da matéria sobre o Fábio, lembrei que infelizmente ainda há poucos Fábios Costantinos em nosso país. Mencionei que tal fato não se deve apenas a falta de "esforço próprio", como muitos equivocadamente costumam dizer.

Expliquei para o Marcelo e para o restante da turma que eles estão inseridos em um processo que o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos convencionou chamar de "fascismo social". Dentro dessa lógica, é criada toda uma cartografia urbana, juntamente com outros mecanismos de exclusão social e econômica que impedem crianças e jovens pobres até mesmo de almejar vôos mais altos, o que evidencia a perversidade dos que detém o poder no Brasil.

O fascismo social está na distância entre a periferia e as universidades públicas. Está no alto preço e na precariedade do transporte urbano que limita a circulação dos sujeitos periféricos por outros espaços. Está nos estereótipos construídos em relação aos negros, pobres e favelados, que são vistos como verdadeiros intrusos nas áreas centrais e nobres das cidades. Está nas falhas do ensino público, que serve também como uma grande fábrica de mão-de-obra barata a serviço do sistema capitalista. É a escola pública quem fornece para o mercado de trabalho pedreiros, empregadas domésticas, porteiros, faxineiras, zeladores, empacotadores e tantas outras profissões de menor prestígio social.

A partir dessa perspectiva, fica fácil compreender porque o Marcelo não vê sentido em aprender Ciências ou qualquer outra disciplina, uma vez que dentro do modelo segregacionista no qual o Brasil está ancorado, todos os caminhos que ele percorrer o levará a carregar pilhas de tijolos e massa de concreto, como certamente seus parentes e amigos fazem.

Todas essas questões renderam um debate longo e acalorado. Insisto em dizer que os alunos carregam dentro de si muitos conhecimentos, o que falta na maioria das vezes é estimulá-los. Durante a discussão, percebi que naquela sala poderia surgir inclusive um grande sociólogo – "Quem faz medicina são os ricos ou quem estuda nas escolas particulares. Eles têm muito mais oportunidades do que nós." – disse um aluno com muita propriedade.

Conforme esperado, alguns alunos foram contaminados pela ideologia do mérito pessoal. Criar a falsa ideia de que os pobres vivem em condições precárias de subsistência porque querem é mais uma arma de controle social criada pelas elites. Felizmente, a maioria compreendeu que é a falta de incentivo, de condições materiais e de políticas públicas que os impedem de criar outras expectativas em relação ao futuro.

Embora vivenciem uma realidade dura e perversa, tentei mostrar para os meus alunos que eles não têm que trabalhar apenas em obras. Insisti em dizer que eles são inteligentes e capazes, sendo assim, a exemplo do Fábio Constantino, podem galgar uma vida com mais desejos e possibilidades. Busquei apontar a importância da escola e dos saberes nela produzidos nesse processo.

Conforme costumo fazer em todas as atividades, ao final, pedi que cada um relatasse o que aprendeu com a história do Fábio e com o debate realizado em sala de aula. Enquanto eu estiver nesse mundo, jamais me esquecerei das palavras do Marcelo:

– Eu aprendi que a pobreza não pode tirar da gente o direito de sonhar.

Meu desejo é que em 2018 todos nós possamos aprender com o Marcelo. Que a pobreza, a injustiça, a estupidez, a ignorância e as aves de rapina que deterioram esse país não nos tirem o direito de sonhar com dias melhores.



Por Luana Tolentino


Luana Tolentino é professora e historiadora. Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto.


Educação financeira por mensagem de celular

Sistema utilizará SMS e chamada de voz com cobrança invertida, que não requer que o usuário tenha créditos para receber conteúdos (foto: Wikimedia Commons)

Utilizar tecnologia simples e barata para realizar projetos inovadores de transformação social parece uma missão utópica, mas tem sido a receita de sucesso da startup paulista MGov Brasil. A empresa, criada em 2012, tem desenvolvido ferramentas de gestão para órgãos públicos, institutos e fundações utilizando mensagens de texto de celular (SMS) como forma de coleta e envio de dados. Agora, com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, busca dar um passo adiante, desenvolvendo o próprio sistema de envio de mensagens.

Batizado de "PoupeMais", o projeto foi inscrito diretamente na Fase 2 do PIPE. A experiência adquirida em iniciativas anteriores pelo pesquisador responsável e sócio-fundador da MGov Brasil, Guilherme Lichand, permitiu que a empresa pleiteasse apoio para o desenvolvimento do sistema SMS que fará o envio de mensagens de educação financeira e a coleta dos resultados.

Até o início do próximo ano, pesquisadores da MGov Brasil também farão a avaliação do impacto dessas mensagens sobre decisões de consumo, crédito e poupança dos destinatários, prioritariamente beneficiários de programas sociais do governo. Ao final do projeto, os sócios da empresa – Lichand, Rafael Vivolo e Marcos Lopes – pretendem ter nas mãos um produto para educação financeira que possa ser comercializado junto a órgãos governamentais e o setor privado, com o propósito de formar hábitos financeiros mais saudáveis e reduzir o endividamento da população de baixa renda.

O uso do celular como ferramenta de envio e coleta de dados é estratégico. "Coletar dados face a face é caríssimo. Pode custar entre 3 e 10 vezes o custo de uma entrevista por celular", diz Lichand. E o celular tem a vantagem adicional de estar presente em cerca de 93% dos lares brasileiros, segundo dados da Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) de 2016.

Mas essa alternativa também tem uma limitação: 46% dos domicílios brasileiros ainda não têm acesso à internet, conforme aponta a mesma pesquisa. Na zona rural, esse índice pode chegar a 74%. E 65,5% das linhas ativas ainda são pré-pagas, segundo dados da Anatel, de agosto de 2017. Assim, os pesquisadores optaram pelo SMS e por chamadas de voz com cobrança invertida. "Trata-se de uma funcionalidade disponível em qualquer aparelho e não requer que o usuário tenha créditos para receber o conteúdo ou para interagir com o sistema", explica o economista.

Atingir o público-alvo também é um desafio a ser vencido. Contatar números de celular sem prévio consentimento não apenas é uma prática proibida pela Anatel como apresenta baixa taxa de resposta. Em projetos anteriores, a solução foi o estabelecimento de parcerias com órgãos públicos, por meio dos quais os usuários são convidados a participar da pesquisa.

Para o desenvolvimento do projeto PoupeMais, a MGov Brasil está enviando mensagens de educação financeira para 10 mil correntistas da Caixa Econômica Federal que também são beneficiários do Bolsa Família. Em abril deste ano, a startup foi contemplada pelo programa Desafio de Negócios de Impacto Social, realizado pela Caixa em parceria com a organização não governamental Artemísia. A MGov Brasil foi uma das cinco selecionadas dentre 460 empresas que participaram desse programa destinado a criar soluções em educação e serviços financeiros para a população de baixa renda. Assim, pôde testar o projeto-piloto desenvolvido com apoio da FAPESP numa situação real.

"Os correntistas foram divididos em dois grupos; metade começou a receber as mensagens na segunda quinzena de outubro e metade receberá após seis meses. Será possível comparar o impacto das mensagens sobre os dados bancários dos correntistas, avaliando o saldo e o nível de endividamento", explica Lichand.

Nos projetos anteriores, a MGov Brasil utilizou um SMS adquirido de fornecedores externos. Hoje, graças ao PIPE, a empresa já tem um sistema próprio. "As ferramentas existentes no mercado são caras e não fazem metade do que fazemos agora", afirma o economista. Ele explica que o sistema desenvolvido pela empresa apresenta um padrão mais inteligente de tentativas de entrega de mensagem. "Normalmente, se o usuário do celular está sem sinal, a operadora desiste do envio do SMS. O sistema que desenvolvemos tenta fazer a entrega em outros momentos do dia; o SMS fica na caixa de saída até o momento em que houver sinal."

Mas desenvolver o próprio sistema levou mais tempo do que os pesquisadores imaginavam. "Foram muitas idas e vindas a fornecedores, até chegarmos à atual solução. No futuro, adoraria ter desenvolvedores internos", diz Lichand.

Com o sistema pronto para ser colocado em prática, o projeto encerra a Fase 2 do PIPE em janeiro de 2018 e os pesquisadores esperam obter, numa Fase 3 do Programa, recursos para a estruturação de uma estratégia de comercialização e de uma equipe comercial completa, além de viagens e suporte operacional.

Prêmio por Inovação

Iniciativas anteriores da empresa indicam que a ferramenta pode ter impacto efetivo na gestão de políticas públicas e na vida da população. Em 2013, ao desenvolver o seu primeiro projeto – para a Secretaria de Planejamento e Finanças do Rio Grande do Norte –, Guilherme Lichand obteve resultados significativos.

"O Rio Grande do Norte tinha, então, o programa de distribuição de leite mais antigo do Brasil, que atendia 150 mil famílias diariamente. Mas havia a suspeita de que o leite não chegava, efetivamente, às pessoas que dele necessitavam e que muitos beneficiários o revendiam para complementar a renda. O Estado precisava saber se continuava investindo nesse programa ou se deveria realocar recursos para outra política que tivesse impacto real", lembra Lichand.

Durante três semanas, os pesquisadores entrevistaram, com apoio do governo, 1.000 beneficiários de 40 municípios. Por meio do próprio programa de distribuição de leite, os assistidos recebiam o convite para participar da pesquisa – com a vantagem de ganho de créditos no celular pré-pago para os que aceitassem. "Conseguimos obter 70% de participação na pesquisa com um custo que não chegou a R$ 0,50 por beneficiário", diz o pesquisador.

Os dados foram coletados por meio de um sistema de voz automatizado. A gravação na mensagem de voz foi feita com sotaque local para gerar empatia, e o ouvinte respondia à pesquisa apenas digitando números – 1 ou 2 para identificação do sexo, notas de 0 a 10 para avaliações do serviço etc.

"Ao final da pesquisa, pela primeira vez em 20 anos o Estado tinha um diagnóstico do programa", afirma o pesquisador. E ele não era muito positivo. Segundo Lichand, o programa era, na média, muito ruim, falhando em atender quem realmente necessitava. Contudo, a avaliação foi melhor nos municípios em que o programa de distribuição de leite era gerido localmente. Esses dados permitiram à MGov Brasil sugerir a descentralização do programa, que, adotada pelo governo do Rio Grande do Norte, tornou-o mais eficaz.

Os resultados desse projeto conferiram a Guilherme Lichand projeção internacional: em 2014 ele foi selecionado pela revista Technology Review, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para integrar a lista dos 10 brasileiros com menos de 35 anos de idade mais inovadores do país. Agora, ele espera levar essa solução tecnológica a outros gestores públicos, ao mesmo tempo em que continua sua atuação como pesquisador. Com doutorado em Economia Política e Governo pela Universidade de Harvard, Lichand acredita que empreendedorismo e pesquisa se complementam. No horizonte do pesquisador empresário, a construção de uma sociedade mais justa.


Suzel Tunes  -  Pesquisa para Inovação
MGov


The Weeknd anuncia que não irá mais trabalhar com a H&M após foto publicitária considerada racista

 The Weeknd (Foto: Divulgação)


'Estou profundamente ofendido', escreveu o cantor em sua conta no Twitter. Na imagem do catálogo, menino negro usa casaco com a inscrição 'O macaco mais legal da selva'.

O cantor The Weeknd se manifestou contra a empresa de moda Hennes et Mauritz (H&M) após foto publicitária considerada racista.

Em seu Twitter, o cantor se disse "envergonhado" e "profundamente ofendido" com a imagem. Na foto, um menino negro usa um casaco com a inscrição "O macaco mais legal da selva".

"Acordei esta manhã chocado e envergonhado com essa foto. Estou profundamente ofendido e não trabalharei com a H&M nunca mais", escreveu The Weeknd.
Em 2017, a empresa lançou uma linha de roupas em parceria com o cantor.

Segundo assegurou uma porta-voz da marca à AFP, "a imagem foi eliminada de todos os canais da H&M". A foto da peça de roupa sozinha ainda pode ser vista na loja on-line. "Pedimos desculpas aos que puderam se sentir ofendidos", acrescentou o grupo.






View image on Twitter



The Weeknd
?
@theweeknd
woke up this morning shocked and embarrassed by this photo. i'm deeply offended and will not be working with @hm anymore...



Por G1


Nego do Borel entra no hot 100 da revista 'Billboard', a principal parada americana


 Nego do Borel e Maluma (Foto: Divulgação)

Versão de 'Você Partiu Meu Coração', chamada 'Corazón' e cantada com Maluma, estreou em 92º.

Nego do Borel entrou no hot 100 da revista "Billboard", a principal parada americana. Em sua estreia no ranking, que leva em conta execuções em rádio, vendas digitais e streaming, ele conseguiu a 92ª posição.

O feito foi com uma nova versão de "Você Partiu Meu Coração", em parceria com o cantor colombiano Maluma.

"Corazón" é uma espécie de versão em espanhol de "Você partiu meu coração", hit do brasileiro. O original tem Anitta e Wesley Safadão.

Nego do Borel é o sexto brasileiro a aparecer no Hot 100. Antes dele, Sérgio Mendes, Corona, Cansei de Ser Sexy, Michel Teló e Claudia Leitte já estiveram na parada.


Assista ao video em:
https://youtu.be/btbmtFH0eEg


Por G1


Atualização do Windows gera problemas em PCs com processadores da AMD


Na semana passada, a descoberta de duas graves falhas de segurança em processadores produzidos nos últimos 20 anos deixou o mercado da tecnologia em alerta. Agora, até mesmo um patch de correção tem deixado usuários preocupados.

A Microsoft liberou uma atualização de segurança do Windows feita para mitigar os problemas das falhas Meltdown (que afeta processadores da Intel) e Spectre (que afeta qualquer processador). Só que alguns usuários tiveram problemas com esse update.

Mais precisamente, alguns usuários de PCs com processador da AMD disseram que, após a instalação do último patch de segurança da Microsoft, o computador não passa mais da tela inicial de boas-vindas do Windows e não completa o boot do sistema.

Ao The Verge, um porta-voz da Microsoft confirmou o problema e disse que a empresa vai interromper a distribuição do último update para PCs com chips da AMD até que o bug seja resolvido. A Microsoft, porém, culpou a AMD pelo caso.

O problema parece estar na documentação fornecida pela fabricante à Microsoft, supostamente em desacordo com os dados exigidos pela empresa para o desenvolvimento de um patch de segurança contra as falhas Spectre e Meltdown.

Em nota encaminhada ao Olhar Digital, a AMD disse que "está ciente de um problema com alguns processadores de geração mais antiga após a instalação de uma atualização de segurança da Microsoft que foi publicada no fim de semana". A empresa também disse que está trabalhando com a Microsoft para resolver o problema e espera que um novo update "comece a ser distribuído novamente para estes impactados em breve".


LUCAS CARVALHO


As 10 bandas mais homenageadas com covers em shows pelo mundo



Beatles com a Polícia de Birmingham
Foto: Wikimedia Commons

The Beatles, Led Zeppelin e Queen estão na lista
 
Talvez você não conheça, mas o site setlist.fm é a principal fonte de informações quando o assunto diz respeito a setlists de shows.

Como uma espécie de Wikipedia das apresentações mundo afora, a plataforma permite que fãs e seguidores de bandas e artistas alimentem o site com informações sobre quais músicas foram tocadas em shows específicos, apresentando sua ordem, local e também dizendo se as músicas são próprias ou covers.

Dessa forma, diariamente o setlist.fm vai construindo uma base de dados imensa com diversas informações e estatísticas relacionadas aos shows que armazena, e uma parte delas diz respeito aos artistas mais homenageados com covers.

Em um ranking atualizado praticamente de hora em hora, os Beatles estão em primeiro lugar como a banda que mais é tocada nos palcos mundo afora, seguida de perto pelo Pink Floyd.

Você pode ver a lista logo abaixo.

The Beatles
Pink Floyd
Grateful Dead
Bob Dylan
Músicas Tradicionais / Domínio Público
Led Zeppelin
Genesis
The Beach Boys
Queen
Creedence Clearwater Revival

Divirta-se fuçando as estatísticas do seu artista favorito no setlist.fm, vendo, por exemplo quais músicas ele mais tocou em toda a sua carreira e quais apareceram raramente em shows.

Aqui vai um link com tudo sobre o Black Sabbath, depois é só navegar e procurar diferentes bandas por lá.
https://www.setlist.fm/stats/black-sabbath-33d6806d.html


Por Tony Aiex



Britney Spears pode lançar material novo em 2018, diz jornalista

"Apenas aguardem", disse o compositor Justin Tranter ao jornalista Christian Zamora, do BuzzFeed

A cantora Britney Spears pode estar preparando músicas inéditas ou um novo álbum para divulgar este ano, de acordo com informações do jornalista Christian Zamora, do site BuzzFeed.

Durante o Globo de Ouro, que aconteceu neste último domingo (7), na Califórnia (EUA), o jornalista perguntou a Justin Tranter - compositor que já trabalhou com Britney em algumas canções do disco "Glory" - se os fãs podem esperar por novidades da cantora em 2018. "Apenas esperem", foi o que disse Justin Tranter, em tom de mistério.

Veja abaixo o post de Christian Zamora pelo Twitter:

 
Christian Zamora
?
@Christian_Zamo
EXCUSE ME EVERYONE I NEED YOUR ATTENTION!!!

I just talked to @justtranter at the Globes and OBVIOUSLY I brought up Britney and he said "Just wait."

SHE'S COMING YA'LL.

21:24 - 7 de jan de 2018
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A cantora encerrou, recentemente, sua temporada de shows em Las Vegas, podendo fazer concertos pela Europa durante o verão.


Vagalume!


Bee Gees é o Artista da Semana



 Imagem: Bee Gees é o Artista da Semana



Quem não se lembra dos embalos dos Bee Gees? O trio, integrado pelos irmãos Maurice, Barry e Robin Gibb, foi formado na década de 1950, na Austrália.

O primeiro álbum, intitulado The Bee Gees Sing and Play 14 Barry Gibb Songs, foi lançado em 1965. O segundo, chamado Spicks And Specks, foi divulgado em 1966.

Em 1967, os Bee Gees estrearam o terceiro álbum de estúdio deles, nomeado Bee Gees' 1st, e fizeram sucesso com "To Love Somebody". Depois veio "Massachusetts", presente no disco do ano seguinte, Horizontal.

Já em 1968, chegou às lojas o quinto álbum da banda, Idea. O material revelou os hits "I've Gotta Get A Message To You" e "I Started A Joke".

Durante um tempo, os irmãos passaram por altos e baixos, separação e reconciliação, em meio a novos lançamentos.

No ano de 1976, começou a "Era Disco" da banda. Os cantores foram convidados para participar da trilha sonora do filme "Os Embalos de Sábado à Noite", de 1977. Foi quando "More Than A Woman", "How Deep Is Your Love" e, é claro, "Stayin' Alive" viraram febre.


antena1


Australiana com câncer escreve carta com conselhos que fazem a vida valer a pena


A jovem australiana, Holly Butcher, escreveu carta com conselhos de vida antes de morrer vítima de um câncer (Foto: Reprodução/Facebook)

"Só quero que as pessoas parem de se preocupar tanto com coisas pequenas e insignificantes na vida e tentem lembrar-se que todos nós temos o mesmo destino depois disso tudo".

A australiana Holly Butcher, 27 anos, estava tratando um sarcoma de Ewing, um tipo de câncer ósseo raro, deixou uma carta de despedida que reúne alguns conselhos e aprendizados, depois pediu que sua família compartilhasse no facebook. A jovem morreu na última quinta feira, 4 de janeiro.


Na carta fala sobre coisas como valorizar cada dia nos momentos que antecederam a sua própria morte, também diz querer viver e esquecer todas as coisas triviais que as mulheres da nossa idade se preocupam como celulite e trânsito.

"É uma coisa estranha de se perceber e aceitar a sua mortalidade aos 26 anos de idade. É apenas uma daquelas coisas que você ignora. O tiquetaque dos dias chegando e você apenas espera que continuem vindo; até o inesperado acontecer. Eu sempre me imaginei envelhecendo e com rugas – provavelmente pela bela família (muitas crianças). Planejei construir isso com o amor da minha vida", comenta Holly.

"A vida é frágil, preciosa e imprevisível. Cada dia é um presente, não um direito dado. Eu tenho 27 anos. Não quero ir agora. Eu amo a minha vida. Estou feliz.. Devo isso aos meus entes queridos. Mas o controle está fora das minhas mãos", continua.

"Essa é a questão da vida, é frágil, preciosa, imprevisível e cada dia é um presente, não um direito", escreveu. (foto) facebook


Ao invés de comprar muitas coisas, dê um presente para um amigo, aconselha. E esse presente pode ser cozinhar algo especial, dar a alguém uma planta, uma massagem, uma vela… "E diga a eles que você os ama" quando entregar os presentes. Resumindo, ela aconselha que o dinheiro seja usado com experiências e que não deixemos de experimentar vivências ao invés de coisas materiais.

A carta chega ao fim com um importante conselho e agradecimento: "Seja doador de sangue regularmente. Você se sentirá bem e vai salvar vidas. Isso é algo tão negligenciado, considerando que cada doação pode salvar até três vidas!"

"As doações de sangue (não consigo contar as bolsas) ajudaram a me manter viva por mais um ano. Um ano que eu serei eternamente grata, que passei aqui na terra com minha família, amigos e cachorro. Um ano em que tive alguns dos melhores momentos da minha vida"

Confira abaixo a carta de Holly Butcher na íntegra:

    Um pouco de conselhos de vida da Hol:

    É uma coisa estranha de se perceber e aceitar sua mortalidade aos 26 anos de idade. É apenas uma daquelas coisas que você ignora. O tiquetaque dos dias perto e você apenas espera que continuem a vir; até o inesperado acontecer. Eu sempre me imaginei envelhecendo e com rugas – provavelmente causadas pela bela família (muitas crianças). Planejei construir isso com o amor da minha vida. Quero tanto que até dói.

    Essa é uma coisa sobre a vida; é frágil, preciosa e imprevisível e cada dia é um presente, não um direito dado.

    Tenho 27 anos agora. Eu não quero ir. Eu amo a minha vida. Estou feliz.. Devo isso aos meus entes queridos. Mas o controle está fora das minhas mãos.

    Eu não comecei esta "carta antes de morrer" para que a morte seja temida – eu gosto do fato de que nós somos, na maior parte, ignorantes à sua inevitabilidade.. exceto quando eu quero falar sobre isso e ela é tratada como um "tabu", tópico que nunca vai acontecer com qualquer um de nós.. isso foi um pouco difícil. Eu só quero que as pessoas parem de se preocupar tanto com coisas pequenas, estresses sem sentido na vida e tentar lembrar que todos nós temos o mesmo destino depois de tudo, então faça o que puder seu tempo ser digno e ótimo e com menos besteiras.

    Eu abandonei muitos pensamentos, pois tive muito tempo para refletir sobre a vida nos últimos meses. Claro que é o meio da noite quando essas coisas aleatórias estão mais na minha cabeça!

    Nessas ocasiões, você está pensando em coisas ridículas (algo que eu notei tanto nos últimos meses), apenas pense em alguém que está realmente enfrentando um problema. Seja grato pelo seu problema ser menor e você poder superá-lo. É bom reconhecer que algo é irritante, mas tente não continuar sobre isso de modo a afetar negativamente os dias de outras pessoas.

    Uma vez que você faz isso, saia fora e pegue um grande suspiro do ar australiano fresco em seus pulmões, veja como o céu está azul e quão verde são as árvores; é tão bonito. Pense na sorte que você tem em poder fazer isso e respire!

    Você pode ter ficado preso no mau trânsito hoje, ou teve um sono ruim porque seus lindos bebês o mantiveram acordado ou seu cabeleireiro cortou o cabelo muito curto. Suas novas unhas falsas podem ter um chip, seus seios são muito pequenos, ou você tem celulite em sua bunda e sua barriga está balançando.

    Deixe toda essa merda ir embora .. Eu juro que você não vai pensar nessas coisas quando for sua vez de ir. É tudo tão insignificante quando você olha a vida como um todo. Estou assistindo meu corpo definhando bem na frente dos meus olhos e não há nada que eu possa fazer sobre isso e tudo o que desejo por agora é que eu poderia ter apenas mais um aniversário ou Natal com minha família, ou apenas mais um dia com meu parceiro e cachorro. Apenas mais um.

    Eu ouço pessoas reclamando sobre o quão terrível é o trabalho ou sobre o quão difícil é se exercitar – seja grato que você é fisicamente capaz. Trabalho e exercício podem parecer coisas tão triviais… até que seu corpo não permita que você faça qualquer um deles.

    Eu tentei viver uma vida saudável, de fato, essa foi provavelmente a minha grande paixão. Aprecie sua boa saúde e o funcionamento do seu corpo, mesmo que não seja o seu tamanho ideal. Cuide e abrace o quão incrível é. Mova-o e alimente-o com alimentos frescos. Não fique obcecado com isso.

    Lembre-se de que há mais aspectos para uma boa saúde do que o corpo físico. Trabalhe duramente para encontrar sua felicidade mental, emocional e espiritual. Dessa forma, você pode perceber o quão insignificante e sem importância é ter este corpo de mídia social perfeito, e o quão estupidamente retratado é. Enquanto estiver neste tópico, exclua qualquer conta que apareça em seu feed de notícias que lhe confira qualquer sensação ruim. Amigo ou não. Seja implacável para o seu próprio bem-estar.

    Seja grato por cada dia que você não tenha dor e até mesmo os dias em que você não está bem com gripe, uma dor nas costas ou um tornozelo torcido, aceite que é ruim, mas seja grato por não ser fatal, sabendo que logo melhora.

    Reclame menos, pessoas! E se ajude mais!

    Dê, dê, dê. É verdade que você ganha mais felicidade fazendo coisas para os outros do que fazê-las para si mesmo. Eu queria fazer mais isso. Desde que fiquei doente, conheci as pessoas mais incrivelmente doadoras e gentis e recebi as palavras mais amorosas e o amoroso apoio da minha família, amigos e estranhos; mais do que eu poderia dar em troca. Nunca vou esquecer isso e sempre serei grata a todas essas pessoas.

    É estranho ter dinheiro para gastar no final… quando você está morrendo. Não é hora de sair e comprar coisas materiais que você costuma gostar, como um vestido novo. Isso faz você pensar a bobagem que é pensar que vale a pena gastar tanto dinheiro em roupas novas e "coisas" em nossas vidas.

    Compre ao seu amigo algo gentil em vez de outro vestido, produto de beleza ou jóias para o próximo casamento.

    1. Ninguém se importa se você usar a mesma coisa duas vezes.

    2. É uma sensação boa. Leve-os para uma refeição, ou melhor ainda, cozinhe para eles uma refeição. Chame-os para um café. Dê/compre-lhes uma planta, massagem ou vela e diga-lhes que os ama quando você os entregar.

    Valorize o tempo de outras pessoas. Não os deixe esperando porque você costuma se atrasar. Prepare-se mais cedo se você é uma dessas pessoas e gosta que seus amigos queiram compartilhar seu tempo com você, não se sentam sozinhos, esperando por um companheiro. Você também ganhará respeito! Amém irmã.

    Este ano, a nossa família concordou em não apresentar presentes e apesar de a árvore ficar um pouco triste e vazia (quase acordei a véspera de Natal!), foi tão bom porque as pessoas não tiveram a pressão de fazer compras e o esforço foi para escrever um cartão agradável para o outro. Além disso, imagine minha família tentando me comprar um presente sabendo que eles provavelmente acabariam com eles mesmos … estranho! Pode parecer besteira, mas esses cartões significam mais para mim do que qualquer compra de impulso poderia. Lembre-se, também foi mais fácil de fazer em nossa casa porque não tínhamos crianças pequenas. De qualquer forma, a moral da história é: os presentes não são necessários para um natal significativo. Se movendo.

    Use seu dinheiro com experiências… Ou, pelo menos, não perca experiências porque gastou todo o seu dinheiro em bens materiais.

    Se esforce para fazer a viagem de um dia para a praia, que você continua adiando. Mergulhe os pés na água e cave os dedos dos pés na areia. Molhe o rosto com água salgada.


    Entre na natureza.

    Tente apenas desfrutar os momentos em vez de capturá-los através da tela do seu telefone. A vida não é destinada a ser vivida através de uma tela, nem é sobre como obter a foto perfeita… aproveitem o maldito momento, pessoas! Parem de tentar capturá-lo para todos os outros.

    Questão retórica aleatória. São aquelas várias horas que você gasta fazendo seus cabelos e maquiagem todos os dias ou para sair em uma noite realmente valeu a pena? Nunca entendi isso sobre as mulheres.

    Levante-se cedo às vezes e ouça os pássaros enquanto observa as belas cores que o sol faz quando ele sobe.

    Ouça música… realmente ouça. A música é terapia. As antigas são as melhores.

    Acaricie seu cão. Muito longe, sentirei falta disso.

    Fale com seus amigos. Largue seu telefone. Eles estão bem?

    Viaja se for o seu desejo, não se não for.

    Trabalhe para viver, não viva para trabalhar.

    Sério, faça que o seu coração se sinta feliz.

    Coma o bolo. Culpa zero.

    Diga não às coisas que você realmente não quer fazer.

    Não se sinta pressionado a fazer o que as outras pessoas podem pensar que é gratificante… você pode querer uma vida medíocre e isso é tão bom.

    Diga aos seus entes queridos que você os ama sempre que você tiver a chance e amá-los com tudo o que você tem.

    Além disso, lembre-se se algo está fazendo você miserável, você tem o poder de mudá-lo – no trabalho ou no amor, ou seja o que for. Tenha a coragem de mudar. Você não sabe quanto tempo você tem nesta terra, por isso não desperdice. Eu sei que isso é dito o tempo todo, mas não pode ser mais verdade.

    De qualquer forma, é só esse um jovem conselho de vida de uma garota. É pegar ou largar, não me importo!

    Ah, e uma última coisa, se puder, faça uma boa ação pela humanidade (e eu) e comece regularmente a doar sangue. Isso fará você se sentir bem com o bônus adicional de salvar vidas. Eu sinto que é algo que é tão negligenciado, considerando que cada doação pode salvar 3 vidas! Esse é um enorme impacto que cada pessoa pode ter e o processo realmente é tão simples.

    A doação de sangue (mais bolsas do que eu poderia acompanhar a contagem) ajudou a me manter viva por mais um ano – um ano que ficarei eternamente grata por ter conseguido gastá-lo aqui na Terra com minha família, amigos e cachorro. Um ano que eu tive alguns dos melhores momentos da minha vida.

    ..'Até nos encontrarmos de novo.

    Hol

    Beijos!

Traduzido por: Equipe Combate ao Câncer