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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Economia terá termômetro com a divulgação das vendas no varejo: cenário de juros baixos e avanço da recuperação das vagas de emprego e dos salários reais devem ser o gatilho para a esperada melhora


Brazilian Economy Sees Worst Recession In Decades

As vendas da última Black Friday ajudaram o varejo a se recuperar das perdas da crise. É isso que economistas esperam confirmar com a divulgação das vendas no varejo em novembro nesta terça-feira.

A expectativa é de uma alta de 0,2% na comparação com o mês de outubro. Para o ano que começou, as expectativas são ainda mais altas.

O cenário de juros baixos e avanço da recuperação das vagas de emprego e dos salários reais devem ser o gatilho para a esperada melhora.

O banco Bradesco estima uma alta de 3% nas vendas no varejo neste ano, após uma alta de cerca de 2% em 2017.

Neste cenário, segmentos como de móveis e eletrodomésticos e de materiais de construção devem ter as maiores altas por conta da demanda retraída dos anos anteriores.

Economistas do banco Santander afirmam em relatório que "independentemente do resultado das eleições ou da votação da reforma da Previdência, vemos espaço para crescimento do consumo das famílias em ritmo superior a 5%, acima da inflação, em 2018 ante 2017".

Segundo estimativas divulgadas ontem, economistas ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, preveem um avanço de 2,69% no PIB em 2018, ante previsão anterior de 2,70%.

A previsão de fechamento de 2017 melhorou, de alta de 1% para alta de 1,01%. Se em 2017 setores como o agronegócio puxaram o crescimento, em 2018 o maior peso deve vir do consumo das famílias.

Com isso, o desempenho do varejo tende a ser decisivo para o avanço do PIB e, consequentemente, influenciar no debate econômico e até no jogo eleitoral.

Dado que será divulgado hoje, portanto, tende a ser mais e mais importante para entender para onde caminha o Brasil de 2018.


Por EXAME,
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Compostos do veneno de cascavel têm ação contra vírus da hepatite C


Estudos feitos por pesquisadores brasileiros, publicados na PLOS ONE e Scientific Reports, também apresentam resultados promissores de compostos da flora brasileira no combate ao vírus causador da doença (imagem: PLOS ONE)

No Brasil, a hepatite C é a maior responsável por casos de cirrose hepática e, por consequência, pelos transplantes de fígado, de acordo com o Ministério da Saúde. Em São Paulo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, cerca de 50% dos transplantes de fígado ocorrem em pacientes portadores de vírus da hepatite B ou C, sendo que o segundo responde sozinho por 40% de todos os transplantes de fígado.

Além disso, as terapias disponíveis para o tratamento dos doentes com hepatite C são dispendiosas, apresentam efeitos colaterais e resistência viral. Por todas essas questões, estudos para o desenvolvimento de terapias antivirais mais eficientes são necessários.

Compostos isolados do veneno de animais têm mostrado atividade contra alguns vírus, como da dengue, da febre amarela e do sarampo. Foi a partir dessa linha de investigação que pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e da Universidade de São Paulo (USP) acabam de publicar dois artigos nos quais apresentam resultados promissores de compostos capazes de combater o vírus da hepatite C.

O primeiro experimento, cujos resultados saíram na PLoS One, visou testar propriedades contra o vírus da hepatite C de três compostos isolados do veneno de uma espécie de cascavel, a Crotalus durissus terrificus, conhecida como cascavel-de-quatro-ventas, boiçununga ou maracamboia.

O trabalho foi realizado no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da Unesp, em São José do Rio Preto, pelo grupo de Virologia do Laboratório de Estudos Genômicos, coordenado pela professora Paula Rahal, e no Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM) da UFU, no Laboratório de Virologia, coordenado pela professora Ana Carolina Gomes Jardim. O trabalho contou com diversos apoios da FAPESP, além de CNPq, Fapemig e Royal Society (Newton Fund).

Os compostos retirados do veneno de cascavel foram isolados no Laboratório de Toxinologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, chefiado pela professora Suely Vilela Sampaio.

Trata-se de duas proteínas: a fosfolipase A2 (PLA2-CB) e a crotapotina (CP). No veneno da serpente, esses compostos se encontram associados como subunidades de um complexo proteico, a crotoxina (CX), também testada.

Em uma série de experimentos in vitro com culturas de células humanas, foi testada a ação antiviral dos dois compostos, tanto em separado como em conjunto no complexo proteico. Foram observados os efeitos dos compostos em células humanas (para ajudar a prevenir a infecção pelo vírus) e diretamente no vírus da hepatite C.

O genoma do vírus da hepatite C é constituído de uma única fita de RNA, o ácido ribonucleico, que é uma cadeia simples de nucleotídeos que codifica as proteínas do vírus.

"Esse vírus invade a célula humana hospedeira para se replicar, produzindo novas partículas virais. Dentro da célula hospedeira, o vírus produz uma fita complementar de RNA, a partir da qual serão produzidas moléculas de genoma viral que constituirão as novas partículas", disse Gomes Jardim.

"Nosso trabalho demonstrou que a fosfolipase tem a capacidade de se intercalar com o RNA dupla fita, intermediário de replicação do vírus, inibindo a produção de novas partículas virais. A intercalação reduziu em 86% a produção de novos genomas virais, quando comparada ao que ocorre na ausência da fosfolipase", disse.

Quando o mesmo experimento foi feito usando-se a crotoxina, a redução na produção de partículas virais foi de 58%.

A segunda etapa do trabalho consistiu em verificar se os compostos conseguiriam bloquear a entrada do vírus nas células humanas em cultura. Nesse caso, os resultados foram ainda mais satisfatórios, pois a fosfolipase inibiu em 97% a entrada do vírus nas células. Já o uso da crotoxina reduziu a infecção viral em 85%.

Por fim, foi testado um segundo composto isolado do veneno de cascavel, a crotapotina. Muito embora não se tenha verificado efeitos para impedir a entrada do vírus nas células humanas nem a sua replicação, a crotapotina agiu em outro estágio do ciclo viral, reduzindo em até 78% a saída das novas partículas virais das células. No caso da crotoxina, a saída das partículas foi inibida em 50%.

Segundo os pesquisadores, os resultados dos experimentos demonstram que a fosfolipase e a crotapotina agindo isoladamente tiveram melhor resultado do que em associação.

Flora brasileira

O segundo artigo sobre a ação de compostos químicos contra o vírus da hepatite C não partiu do veneno de nenhum animal, mas de compostos naturais da flora brasileira. O estudo, também com apoio da FAPESP, CNPq, Fapemig e Royal Society (Newton Fund), teve resultados publicados na Scientific Reports.

Os autores testaram o potencial antiviral dos flavonoides de uma planta conhecida como amendoim-bravo (Pterogyne nitens). Flavonoides são compostos encontrados em frutas, flores, vegetais em geral, mel e também no vinho.

Foram isolados dois flavonoides presentes nas folhas do amendoim-bravo: a sorbifolina e a pedalitina. O trabalho foi conduzido pelo professor Luis Octávio Regasini no Laboratório de Química Verde e Medicinal na Unesp de São José do Rio Preto.

Os flavonoides foram investigados de forma idêntica aos compostos do veneno de cascavel. Foi testada a ação antiviral dos dois compostos, em células humanas infectadas com o vírus da hepatite C e em células não infectadas.

"A sorbifolina bloqueou a entrada do vírus nas células humanas em 45% dos casos. Já a pedalitina obteve um resultado mais promissor, bloqueando em 79%. O experimento foi feito com dois genótipos do vírus da hepatite C, o genótipo 2A, que é o padrão para todos os estudos, e o genótipo 3, que é o segundo mais prevalente no Brasil. Nos dois casos, a ação antiviral dos flavonoides foi equivalente", disse Gomes Jardim.

Na outra ponta do ciclo viral, os flavonoides não apresentaram nenhum tipo de ação antiviral no processo de replicação das partículas virais, nem os impediram de sair da célula infectada.

"Os flavonoides de amendoim-bravo estão entre os cerca de 200 compostos testados, que foram isolados de plantas brasileiras ou sintetizados com base em estruturas naturais pelo professor Regasini", explicou Rahal.

"Os dois flavonoides foram testados contra o vírus da hepatite C porque já haviam demonstrado possuir efeitos antivirais em experimentos com o vírus da dengue", disse. Os vírus da dengue e da hepatite pertencem à mesma família de vírus, chamada Flaviviridae.

O artigo Multiple effects of toxins isolated from Crotalus durissus terrificus on the hepatitis C virus life cycle (doi: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0187857), de Jacqueline Farinha Shimizu, Carina Machado Pereira, Cintia Bittar, Mariana Nogueira Batista, Guilherme Rodrigues Fernandes Campos, Suely da Silva, Adélia Cristina Oliveira Cintra, Carsten Zothner, Mark Harris, Suely Vilela Sampaio, Victor Hugo Aquino, Paula Rahal e Ana Carolina Gomes Jardim, pode ser lido em http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0187857.

O artigo Flavonoids from Pterogyne nitens Inhibit Hepatitis C Virus Entry (doi:10.1038/s41598-017-16336-y), de Jacqueline Farinha Shimizu, Caroline Sprengel Lima, Carina Machado Pereira, Cintia Bittar, Mariana Nogueira Batista, Ana Carolina Nazaré, Carlos Roberto Polaquini, Carsten Zothner, Mark Harris, Paula Rahal, Luis Octávio Regasini e Ana Carolina Gomes Jardim, pode ser lido em www.nature.com/articles/s41598-017-16336-y.

Os pesquisadores publicaram anteriormente em 2017 artigo no Journal of General Virology em que descreveram a ação de outro alcaloide, o Fac4 (sintético da dibenzoxazepina). O composto também apresentou potencial contra o vírus da hepatite C. Em testes in vitro, o alcaloide inibiu em até 92% a replicação do vírus.


Peter Moon - Agência FAPESP

Veja a nova TV modular de 146 polegadas da Samsung



A Samsung demonstrou algumas de suas novidades para a CES 2018 mais cedo. Na noite deste domingo, a fabricante apresentou a The Wall: uma televisão 4K modular de 146 polegadas. O modelo é o primeiro do mundo a contar com essa tecnologia de modularidade, podendo ser montada em tamanhos menores ou até maiores, dependendo do tamanho da sala do consumidor.
Assista ao vídeo aqui.

Para permitir essa grande flexibilidade, a The Wall utiliza uma tecnologia batizada de Micro LED. Nela, os pixels na tela são reduzidos a tamanhos minúsculos e, assim como as TVs OLED, oferecem tons escuros mais reais por não precisar de luz de fundo para o painel. A TV gigante traz ainda quatro modos diferentes de funcionamento que permitem até mesmo criar uma decoração artificial para a sua casa. Por enquanto, a Samsung não revelou preço e nem especificações do produto, mas promete que mais detalhes serão revelados em março.

Ainda no evento deste domingo, a fabricante sul-coreana mostrou sua nova linha de TVs QLED para 2018. Neste ano, todos os modelos virão com a assistente pessoal Bixby, incluindo o suporte a pesquisa de programação e na web por voz. Além disso, as novas televisões vão usar inteligência artificial para melhorar suas imagens, independentemente da resolução da fonte. Por fim, os novos modelos virão com um sistema de otimização automática para jogos e um novo aplicativo para fácil instalação.

A última novidade da noite foi o Samsung Flip: um quadro branco digital voltado para salas de reuniões. O aparelho traz ferramentas de desenhos e anotações na tela para até quatro pessoas simultâneas, bem como permite acessar documentos na nuvem ou em pendrive, lembrando bastante o Surface Hub da Microsoft. Além disso, é possível se conectar com o seu computador ou smartphone e controlar os aparelhos através da telona gigante. Assim como a The Wall, o Flip só terá preços revelados a partir de março.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Estudo mostra que Brasil tem pouca conectividade nas escolas

Imagem- Agência Brasil/EBC

Um estudo organizado pelo IEDE (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), com base em dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, mostra que o Brasil tem a segunda pior conectividade nas escolas entre os países que participaram do levantamento.


Segundo a análise, 28,3% dos estudantes do Brasil afirmaram que têm acesso a computadores com internet nas escolas. A porcentagem perde apenas para a República Dominicana, com 28,18%. A média de conexão dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é de 55,9%.

Ao fazer o Pisa, os estudantes respondem a perguntas sobre a existência e o uso de computadores nas escolas, além do acesso à internet. Quando perguntados se a escola tem computadores, 20,19% dos alunos responderam que a escola possui o equipamento, mas ele não utiliza. Outros 28,69% disseram que usam o computador e 26,48% responderam que a escola não tem o equipamento.

Outro dado apontado pela pesquisa é que os estudantes utilizam a internet mais fora do que dentro da escola. No Brasil, 37,65% dos estudantes dizem que não usam a internet na escola. No entanto, o questionário mostra que, fora de casa, 6,6% dos alunos não acessam a rede mundial de computadores durante a semana, e a maior parte (25,89%) acessa a internet mais de 6 horas por dia. Quando analisada a conexão sem fio, a porcentagem de estudantes brasileiros que afirmam usá-la na escola chega a 29,21%, mas o país aparece no ranking com a quinta menor porcentagem entre os países analisados.

"Pela internet, é possível acessar informações, notícias, serviços. Alunos que não têm acesso a esse tipo de infraestrutura não estão sendo educados a usá-la de forma cidadã", diz o coordenador de Políticas Educacionais da Fundação Lemann, Lucas Rocha.

Pisa

O Pisa avalia estudantes em relação a conteúdos de matemática, português e ciências. É aplicado a estudantes de 15 anos de idade dos 35 países-membros da OCDE e 35 nações parceiras da organização, como o Brasil. Em 2015 foi aplicado a 540 mil estudantes que, por amostragem, representam os 29 milhões de estudantes.

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), participaram 23.141 estudantes de 841 escolas.

Política de educação conectada

Em novembro, o governo lançou a Política de Inovação Educação Conectada, com o objetivo de universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 50% dos municípios brasileiros já aderiram à política. A meta é que, até o fim de 2018, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024.

Durante a fase de indução da ação, até o fim de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões, especialmente em ações para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet a escolas da zona rural.

Sabrina Craide - Repórter da ABrasil /Edição: Aécio Amado

Saiba as vantagens e riscos de aderir à tarifa branca de energia

Brasília - O consumo de energia elétrica fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Em vigor desde o dia 1º de janeiro, a tarifa branca pode representar uma economia na conta de luz para os consumidores disciplinados e atentos aos horários e dias em que a energia custa mais barato.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) alerta que a conta poderá ficar mais cara para aqueles que aderirem à nova tarifa, porém continuarem a usar chuveiro elétrico, ar-condicionado, ferro de passar e máquina de lavar roupa nos horários de pico – quando há mais consumo de energia e custo maior.


A tarifa branca é uma modalidade em que os valores cobrados varia em função da hora e do dia da semana em que a energia foi consumida. Nos horários de pico, a energia é mais cara. Nos horários de baixo consumo, é mais barata.

De acordo com a Aneel, não há uma fórmula nacional de horários e dias em que a energia custa mais barato. Cabe a cada uma das 69 concessionárias de energia elétrica definir os valores a serem cobrados dos clientes que aderirem à tarifa branca.

A tarifa branca entrou em vigor para unidades que tenham uma média de consumo mensal superior a 500 quilowatt/hora (kWh). Segundo a agência, há 4,5 milhões de unidades com esse perfil, o que corresponde a 5% do total. A média do consumo residencial brasileiro é de 160kWh por mês.

Para aderir à tarifa branca, é necessário comunicar à concessionária, que terá prazo de 30 dias para mudar o medidor de energia.

Para o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, as concessionárias estão preparadas para atender essa demanda de troca."Nesse primeiro momento, não acreditamos que irá haver uma adesão muito alta. O mais complicado, caso a demanda supere em muito as expectativas, será para as empresas estatais, que dependem de processo licitatório para fazer a compra dos medidores de energia", disse à Agência Brasil.

Simulações

Antes de aderir à tarifa branca, a recomendação é que o consumidor faça simulações e conheça seu perfil de consumo. Para conseguir reduzir a conta de luz, é preciso se informar sobre qual é a faixa de horário mais barata, cobrada pela concessionária. Isso pode ser feito de forma direta, com a própria empresa, ou por meio do site da Aneel, onde também é possível fazer simulações de consumo para ver qual é o modelo mais adequado para cada perfil de consumidor.

Uma outra referência que pode ajudar na decisão é o histórico com o consumo médio dos últimos 12 meses, disponível na fatura da conta de luz.

Ciente do horário em que a energia é mais barata, o consumidor deve organizar o uso de aparelhos como ar-condicionado, chuveiro elétrico, ferro de passar e máquina de lavar roupa - aparelhos que mais consomem energia.

Hábitos da família

O consumidor deve levar em conta também se, em casa, tem muitos aparelhos ligados 24 horas por dia – caso de geladeiras, freezers ou equipamento de segurança eletrônica, por exemplo. Nesses casos, pode não ser tão interessante a mudança para a tarifa branca.

Para famílias grandes, com horários de banho diversos, e para quem recebe muitas visitas, a tarifa branca deixa de ser atrativa.

No caso de uma família em que os integrantes saem cedo e só retornam ao final do dia, após o horário de pico, a adesão pode ser vantajosa. Assim como para produtores rurais que podem adaptar o horário de irrigação e para quem trabalha em casa e consegue manter uma rotina nos horários de menor consumo.

Outro ponto a ser considerado é o de que a tarifa branca só se aplica a dias úteis, não valendo para finais de semana e feriados.

Um outro alerta da Aneel é para que os consumidores fiquem atentos a mudanças no horário de pico, pelas concessionárias, e também em alterações nos horários em que a energia elétrica custa mais barato.

A previsão é de que essas mudanças sejam decididas durante a revisão tarifária.

Conforme resoluções que tratam de relação de consumo, deveres e direitos, as empresas devem informar os clientes sobre eventuais mudanças desses horários. A Aneel informa que "ficará atenta, de forma a cobrar que seja dada [pelas concessionárias] a devida publicidade sobre eventuais mudanças de horários, bem como para estabelecer a forma como essa comunicação será feita".

Impacto da tarifa branca

Já entidades do setor energético avaliam que a tarifa branca pode significar queda do faturamento das concessionárias, e levar a um aumento do preço da energia elétrica em futuras revisões tarifárias.

"Não dá para calcular em termos de reais [valor monetário] por enquanto. O que se sabe é que haverá impacto. Se quem aderir [à tarifa branca] tiver beneficio tarifário, de forma a pagar menos pela energia consumida, isso certamente vai diminuir também a receita das distribuidoras. Havendo essa queda de faturamento, a tarifa terá de ser recalculada, de forma a compensar essa perda", disse.


Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcelo Camargo/Carolina Pimentel


Calendário de saques do PIS/Pasep será divulgado 2ªfeira


Saques poderão ser feitos na Caixa Econômica Federal, que administra o PIS, ou no Banco do Brasil, no caso de trabalhadores inscritos no PasepJosé Cruz/Agência Brasil


Trabalhadores a partir de 60 anos que tiveram emprego com carteira assinada antes da Constituição de 1988 saberão nesta segunda-feira (8) quando poderão sacar as cotas dos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). O governo divulgará o calendário de retiradas.

Os saques poderão ser feitos na Caixa Econômica Federal, que administra as contas do PIS, ou no Banco do Brasil, no caso de trabalhadores inscritos no Pasep. Caberá a cada instituição financeira divulgar detalhes sobre a retirada.

Na primeira etapa da liberação de recursos do PIS/Pasep, de outubro a dezembro do ano passado, os correntistas dos dois bancos receberam o crédito automático na conta corrente dois dias antes do calendário de saques. As cotas de menor valor puderam ser retiradas nos terminais de autoatendimento.

Na segunda etapa de saques, dependentes ou herdeiros dos cotistas terão os valores creditados automaticamente na conta, mesmo que não sejam correntistas do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal (bancos que administram os saques).

De acordo com o Ministério do Planejamento, o governo está cruzando dados dos bancos e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para liberar os recursos para esse público nos próximos meses. Até agora, os dependentes e herdeiros tinham de comparecer às agências bancárias para retirar o valor.

Redução de idade

Em 26 de dezembro, o presidente Michel Temer assinou a medida provisória (MP) que reduz para 60 anos a idade mínima para o saque das cotas do PIS/Pasep. Em agosto, o governo tinha editado outra MP liberando o saque para homens a partir de 65 anos e para mulheres a partir de 62 anos. Até o fim do ano passado, R$ 2,2 bilhões tinham sido retirados de 1,6 milhão de contas.

Segundo o Ministério do Planejamento, a nova medida provisória injetará até R$ 7,8 bilhões na economia do país em 2018 e beneficiará cerca de 4,5 milhões de pessoas.

Se forem acrescidos os beneficiários que têm direito às cotas do PIS/Pasep, mas ainda não fizeram a retirada, a liberação de recursos na economia pode chegar a R$ 21,4 bilhões este ano, beneficiando até 10,9 milhões de cotistas.

Tem direito aos recursos do abono o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo do fundo. A Caixa, responsável pelo PIS, e o Banco do Brasil, administrador do Pasep, fazem esse pagamento de acordo com um calendário anual.

Histórico

Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completava 70 anos, se aposentasse ou tivesse doença grave ou invalidez. As medidas provisórias flexibilizaram as restrições. No entanto, o cidadão com idade inferior a 60 anos não tem direito à cota, mesmo que tenha contribuído antes de 1988, quando passou a vigorar a atual Constituição brasileira.

Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição daquele ano passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio


domingo, 7 de janeiro de 2018

Secretaria confirma duas mortes por febre amarela na Grande São Paulo


De acordo com a secretaria de Saúde de São Paulo, de julho de 2016 e dezembro de 2017 ocorreram 595 mortes de macacos por febre amarela (Arquivo/Agência Brasil)

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou em 06-01-2018 a morte de duas pessoas por febre amarela silvestre na Grande São Paulo nesse início de ano. Uma outra pessoa está internada no Hospital das Clínicas por causa da doença. O estado de saúde dela não foi informado.

Segundo a secretaria, as três pessoas teriam contraído a doença em Mairiporã. São os primeiros casos confirmados da doença nesse ano de 2018 e os primeiros óbitos registrados na Grande São Paulo.

Com isso, já são 12 o número de óbitos registrados no estado de São Paulo desde o ano passado. As mortes ocorreram nas cidades de Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista, Itatiba e Mairiporã.

Balanço da secretaria informa que 27 casos autóctones (quando a doença é adquirida dentro do próprio município) de febre amarela silvestre foram confirmados no estado de São Paulo desde 2017. Os casos foram registrados nas cidades de Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Jundiaí e Mairiporã. Não há casos de febre amarela urbana registrados no Brasil desde 1942.

Segundo o órgão, a vacina contra febre amarela é indicada para áreas de risco previamente definidas e, nessas áreas com recomendação, a cobertura vacinal é de aproximadamente 80% nos últimos dez anos.

"É importante deixar claro que o esquema vacinal é composto por dose única, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo)", informou a secretaria.

Com relação às mortes ou adoecimento de primatas não humanos como macacos e bugios, a secretaria informou que entre julho de 2016 e dezembro de 2017 ocorreram 2.588 casos no estado, com 595 confirmações da doença.

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Fernando Fraga

Samsung encerra 2017 superando Intel como maior fabricante de chips do mundo


A Samsung se consolidou como a maior fabricante de chips do planeta, superando a Intel no comparativo anual pela primeira vez em 26 anos. O resultado já era projetado desde julho, quando a coreana também alcançou a liderança, mas, na ocasião, apenas no consolidado trimestral.

Segundo a consultoria Gartner, a ultrapassagem se deu pela alta nos preços de chips de memória, que lidera a produção de memórias DRAM e armazenamento flash NAND. O relatório indica que as memórias DRAM aumentaram 44% em preço entre 2016 e 2017, enquanto o flash NAND viu seu preço subir 17%.

O estudo mostra como a receita da Samsung com a produção de semicondutores aumentou de forma violenta no último ano. Se em 2016 a empresa faturou US$ 40,1 bilhões, em 2017, a companhia coreana viu a soma disparar para US$ 61,2 bilhões, com uma alta de 52,6% em um ano.


Imagem: Reprodução

Ao mesmo tempo, a Intel manteve-se praticamente estagnada na comparação ano a ano. Em 2016, a fabricante teve um faturamento na casa de US$ 54,1 bilhões, que subiu para US$ 57,7 bilhões, com um aumento discreto de 6,7%.

Isso dito, o analista Andrew Norwood, vice-presidente de pesquisa na Gartner, diz que a vitória da Samsung pode não durar muito. Pelo fato de que a liderança veio graças a um aumento súbito de preço, assim que os valores se estabilizarem em um patamar normal, a Intel deve recuperar o topo. "O preço das memórias deve começar a cair em 2018, inicialmente para armazenamento flash NAND e em 2019 para memória DRAM conforme a China expandir sua capacidade de produção", diz o Norwood.

Por: RENATO SANTINO - Olhar Digital

Pesquisa “Viver em São Paulo” avaliará gestão da Prefeitura e confiança nas instituições


Resultados do novo levantamento, que inclui temas relacionados à qualidade de vida e participação social, serão divulgados pela Rede Nossa São Paulo na véspera do aniversário da cidade. Participe!  


Inaugurando um novo ciclo de pesquisas de percepção dos paulistanos, a Rede Nossa São Paulo divulgará no dia 24 de janeiro de 2018 – véspera do aniversário da capital paulista – os resultados do levantamento "Viver em São Paulo".

Nesse primeiro evento do ano, serão apresentadas as avaliações dos paulistanos sobre a atuação da atual administração municipal e das prefeituras regionais, bem como da Câmara de Vereadores. O levantamento apontará também as instituições (Prefeitura, Câmara Municipal, Ministério Público, Poder Judiciário, Tribunal de Contas do Município, Polícia Militar e outras) que as pessoas mais confiam e as que menos confiam.

Realizada pelo Ibope Inteligência, a pesquisa "Viver em São Paulo" abordará ainda temas relacionados à qualidade de vida, participação social e atendimento dos serviços públicos nas áreas da saúde e educação. Questões sobre percepção de segurança e discriminação de gênero estão incluídas no estudo.

Desde 2008, sempre em data próxima ao aniversário da cidade, a Rede Nossa São Paulo tem divulgado resultados de pesquisas de percepção dos paulistanos. Uma das perguntas já tradicionais nos levantamentos, e que será respondida novamente, é a seguinte: "Gostaria de saber se, caso pudesse, o(a) sr(a) sairia de São Paulo para viver em outra cidade, ou não sairia de São Paulo?".

Ao divulgar os resultados do levantamento "Viver em São Paulo", a organização inaugura um novo ciclo de trabalho que prevê a divulgação mensal de pesquisas temáticas.

Agende-se e participe!

Assim como ocorre anualmente, a divulgação dos dados da pesquisa será realizada em evento público aberto à participação de todas as pessoas e organizações interessadas.

Confirme sua presença.

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeyNVxLnbx71qxMqrJwPCLaEdXi2ts4TnSScwzaAbpY3CNYTg/viewform

Serviço:
Lançamento da pesquisa "Viver em São Paulo"
Data: 24 de janeiro de 2018
Horário: das 9h30 às 12h30
Local: Sesc 24 de Maio
Endereço: Rua 24 de Maio, 109 – centro de São Paulo, próximo à Estação República do Metrô


Por Airton Goes, da Rede Nossa São Paulo


sábado, 6 de janeiro de 2018

'Latifúndios' urbanos de São Paulo devem um novo hospital em IPTU



Em meio à paisagem apinhada de prédios na maior cidade do Brasil, São Paulo ainda preserva grandes terrenos completamente desabitados. São latifúndios urbanos, muitos deles com dívidas milionárias em impostos.

Somados, os cem maiores terrenos desocupados equivalem a seis parques Ibirapuera e têm uma dívida de IPTU de cerca de R$ 180 milhões, segundo levantamento inédito realizado pela Folha.

O recorte foi feito com base em milhões de imóveis do cadastro de IPTU e inclui apenas terrenos sem nenhuma área construída declarada –todos são de tamanho similar ou maior que o estádio do Pacaembu (cerca de 50 mil m²).

Das cem áreas, 62 têm alguma dívida em IPTU. Os casos são variados, passando por terrenos pertencentes a empresas que faliram e antigas fábricas, disputa por herança, investimentos com fins de especulação imobiliária ou com problemas de contaminação.


por NossaSP
ARTUR RODRIGUES E FABRÍCIO LOBEL - FOLHA DE S. PAULO