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sábado, 3 de outubro de 2020

Analistas acreditam em melhoria na produção e comercialização de grãos para safra 2020/21

imagem: arquivo / reprodução

Analistas de mercado acreditam que produção e comercialização de grãos no Paraná devem ser satisfatórias na safra 2020/21. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, aliás, acredita que a variação atual de preços no mercado está beneficiando o setor produtivo, com elevação nos preços dos principais produtos, como a soja e o milho. A previsão, segundo o secretário, é que o Valor Bruto da Produção (VBP), do ano que vem, pode crescer acima de 15% porque os produtores estão comercializando os produtos da safra atual com boa margem de lucro.

O tema foi abordado nesta semana durante a realização de uma live no Youtube pela Organização das Cooperativas do Paraná. A transmissão ao vivo abordou as tendências da meteorologia para os próximos meses, e analisou os mercados futuros para a venda das próximas safras, no estado.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


Cidades mineiras se preparam para voltarem às aulas presenciais

imagem: arquivo / reprodução

Profissionais da Educação de Minas Gerais estão se preparando para o retorno das aulas presenciais nas escolas do estado. A volta às aulas vale para as cidades que estão nas ondas verde e amarela da pandemia de Covid-19.

Nos municípios onde os índices epidemiológicos de Covid-19 estão flexíveis, as aulas devem começar no dia 5 de outubro. Os alunos só poderão retornar quando as escolas estiverem adaptadas. As crianças com algum tipo de deficiência devem ser avaliadas de forma individual e terão cuidados redobrados.

De acordo com o governo mineiro os gestores seguirão protocolo sanitário elaborado pela secretária de Saúde. O documento prevê normas de segurança como restrições no ambiente escolar, higienizações constantes dos materiais e salas.

A rede de atenção à saúde local vai fazer atendimento psicossocial contínuo para os gestores educacionais, quando houver necessidade. No ambiente escolar, os funcionários serão orientados para uso correto e contínuo dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


Novo processo de análise de vacinas contra a Covid-19 é adotado pela Anvisa

imagem: arquivo / reprodução

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota técnica nesta semana que promete simplificar e agilizar a análise de dados referentes às vacinas contra a Covid-19. O novo procedimento, chamado de submissão contínua, garante que o órgão vai analisar as informações à medida em que elas chegarem.
 
A partir de agora, as empresas que desejam registrar um imunizante no país não vão precisar juntar todos os documentos de uma só vez, encaminhar e aguardar a resposta da Anvisa. Elas vão poder fazer isso em etapas, sendo que o prazo para conclusão da análise pelo órgão, para cada submissão, será de até 20 dias. Durante esse período, a Anvisa vai comunicar às empresas sobre pendências e dúvidas técnicas.
 
De acordo com a agência, o objetivo é acelerar a disponibilização de vacinas contra o novo coronavírus aos brasileiros, com qualidade, segurança e eficácia. O órgão afirma que o procedimento não vai alterar em nada o padrão de qualidade requerido para o registro das vacinas. Para Mayra Moura, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a mudança no processo de análise dos dados é benéfica. Segundo ela, isso não vai prejudicar a avaliação
adequada sobre a qualidade e segurança dos imunizantes que estão em fase de testes.
 
"Não é danoso, porque a análise está acontecendo com todas as documentações encaminhadas. Acelerar o diagnóstico dos documentos submetidos pelos produtores é ótimo, porque a avaliação contínua acelera esse processo de registro", explica, antes de completar.
 
"Isso nada tem a ver com o tempo de acompanhamento dos participantes dos estudos clínicos. A Anvisa pode dizer que só aceita estudos com acompanhamento de, pelo menos, seis meses", exemplifica.
 
Especialista em imunização e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, José de Cássio Moraes, explica que esse movimento da Anvisa já ocorre no mundo inteiro. "Quando há uma doença de importância epidemiológica, como a Covid-19, as agências de vigilância sanitária, que dão licença ao uso de vacinas, fazem um procedimento para que elas sejam aplicadas na população-alvo rapidamente", esclarece.



Celeridade
A nota técnica não estabelece um limite de vezes em que as empresas vão poder enviar documentos para análise. No entanto, o órgão recomenda que os laboratórios farmacêuticos não esperem juntar uma determinada quantidade de dados para submetê-los, "uma vez que isso desvirtua o propósito do procedimento, que é o de dar maior celeridade à análise."
 
Segundo Mayra Moura, com a submissão contínua de documentação pelas empresas interessadas em registrar uma vacina contra a Covid-19, o tempo de análise deve cair bastante. Ela afirma que "normalmente, uma análise para registro de vacina demora seis meses".
 
Gerente geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirma que o novo procedimento foi discutido com agências de regulação internacionais. Ele ressalta que a submissão contínua não interfere no andamento dos testes, mas agiliza a avaliação dos dados já coletados. "Isso não significa que vamos acelerar o desenvolvimento das vacinas. Significa que nós otimizamos o processo para análise, ou seja, os estudos continuam tendo que ser concluídos", diz.
 
Primeira submissão
Em entrevista ao portal Brasil61.com, Gustavo Mendes afirmou que, até aqui, a única empresa que submeteu os dados ao novo procedimento foi a farmacêutica AstraZeneca, que produz uma vacina contra o novo coronavírus em parceria com a Universidade de Oxford. O Brasil, inclusive, é um dos países onde a última fase de testes está em curso. O governo brasileiro já sinalizou com a compra de 100 milhões de doses do imunizante, que no país seria produzido pela Fiocruz.

"Esse primeiro passo já foi dado pela AstraZeneca com a vacina de Oxford, em que houve o compartilhamento de dados relativos aos estudos não-clínicos, realizados em laboratórios e com animais", afirma Mendes.

Embora seja a primeira, a vacina de Oxford, batizada de ChAdOx-1, não deve ser a única. Outro imunizante que também está em fases finais de testes, a vacina do laboratório chinês Sinovac, responsabilidade do Instituto Butantan no Brasil, deve passar pelo mesmo procedimento de submissão contínua em breve.

Comissão de especialistas
Para analisar os dados relativos às vacinas contra a Covid-19, a Anvisa conta com um comitê de especialistas multidisciplinar, que decide se o imunizante deve ou não ser liberado. Para dar o veredito, o grupo leva quatro aspectos em consideração, explica Gustavo Mendes.

"Eficácia, ou seja, o quanto a vacina é capaz de proteger a população de infecção pelo vírus e diminuir os casos graves da doença;

Segurança, isto é, quais são os eventos/riscos adversos que a vacina causa; se existe, por exemplo, alguma população que não pode tomar a dose por condição de saúde, comorbidade ou doença preexistente;

Qualidade: se a vacina, ao ser fabricada em escala industrial, mantém as características de estabilidade para que o transporte e manuseio não afetem o desempenho;

Farmacovigilância: são os compromissos que as empresas têm que assumir com a agência reguladora para que, após a disponibilização para a população, esse uso continue sendo monitorado", explica.

Especialista em imunização, José de Cássio Moraes destaca que o processo de análise é fundamental antes do registro e disponibilização no sistema de saúde. "A vacina tem que ser mais segura que qualquer outro medicamento, porque ela vai vacinar pessoas sadias. Não podemos correr risco de ter um evento adverso que possa ser pior do que a própria infecção pelo novo coronavírus", completa.

Fonte: Br 61

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Senado libera R$ 20 bi em crédito para empresas afetadas pela pandemia do Covid-19

imagem: arquivo / reprodução

O Senado Federal aprovou, nesta quinta-feira (1), Medida Provisória que libera R$ 20 bilhões para socorrer empresas afetadas pela pandemia da Covid-19. Vão poder ter acesso ao crédito as empresas com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões.

Além dessas empresas, poderão acessar o financiamento com garantia as associações, as fundações de direito privado e as sociedades cooperativas, exceto as de crédito.

Fonte: Br 61

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Lei que prevê maior rigor na segurança de barragens é sancionada

imagem: arquivo / reprodução

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quinta-feira (1), uma lei que proíbe o uso de barragens pelo método a montante, o mesmo usado nas barragens de Mariana e Brumadinho, que se romperam e vitimaram mais de 250 pessoas.

De acordo com a lei, que aumenta as exigências para as mineradoras quanto à segurança de barragens, as empresas que adotam esse tipo de estrutura, a montante, têm até 25 de fevereiro de 2022 para desmontá-las. O descumprimento da regra pode gerar multas administrativas de até R$ 1 bilhão.

Além disso, o infrator pode sofrer advertência e até perder os direitos de exploração mineral. A nova lei também exige que as empresas notifiquem os órgãos fiscalizadores, ambientais, e de defesa civil, quando qualquer alteração das condições de segurança da barragem possa, eventualmente, causar acidente ou desastre.

O texto inclui as áreas degradadas por acidentes ou desastres ambientais entre aquelas que têm prioridade para receber recursos do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA).

Fonte: Br 61

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São Paulo tem mais de 1.200 obras atrasadas ou paralisadas, aponta TCE-SP

imagem: arquivo / reprodução

Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo apontou que, em toda a unidade da federação, 1.248 obras estão atrasadas ou paralisadas. Os empreendimentos custaram pouco mais de R$ 50 bilhões aos cofres públicos.

Mais de 84% do total – 1.059 obras – são de âmbito municipal e, em valores iniciais de contrato, somam cerca de R$ 2,5 bilhões. As outras 189 obras, ou 15,14%, são reponsabilidade estadual e já geraram custo de aproximadamente R$ 47,7 milhões.

Entre as principais causas dos atrasos ou das paralisações apresentadas pelas administrações, estão demoras nos repasses de verbas públicas, questões técnicas que se revelaram após a licitação, contingenciamento de recursos próprios e deficiências ou insuficiências nas informações contidas no projeto básico.

Fonte: Br 61

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Quatro estados e 25 municípios têm mais de R$ 51 milhões disponíveis para amenizarem prejuízos causados por desastres naturais

imagem: arquivo / reprodução

Repasse do governo federal deve beneficiar mais de três milhões de pessoas, segundo MDR

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou mais de R$ 51 milhões para ações de prevenção e respostas a desastres naturais. O recurso será dividido entre quatro estados e 25 municípios. A estimativa é que o repasse beneficie cerca de três milhões de pessoas.


O Piauí é o estado que recebeu maior volume de recursos. Cerca de R$ 16 milhões foram destinados para ações de prevenção em áreas de risco, que podem sofrer desabamento e alagamento, próximas à barragem do Bezerro, no município de José de Freitas.

Como resposta aos incêndios florestais que atingem o Pantanal, os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o município de Barão Melgaço receberam cerca de R$ 15,68 milhões. O dinheiro deve ser usado para aquisição de equipamentos para brigadistas, contenção do fogo, abastecimento e aluguel de aeronaves.

Fonte: Br 61

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Plano prévio define estratégias de vacinação contra a Covid-19,Data de publicação

imagem: arquivo / reprodução

O Ministério da Saúde já trabalha para garantir a imunização contra o novo coronavírus para a população brasileira. Na última semana, o órgão apresentou um plano prévio com estratégias de vacinação contra a Covid-19, fruto de uma parceria com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

O plano, que ainda está em construção, tem como objetivo reduzir a transmissão e o número de mortes no país por causa da doença. Inicialmente, a estratégia é vacinar todos os profissionais de saúde e as populações de maior risco, como os idosos e as pessoas que têm comorbidades ou doenças crônicas, entre elas o diabetes e as cardiopatias.

Para Julival Ribeiro, médico infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), é muito importante que o governo se prepare o quanto antes na elaboração de um plano para vacinação da população. No entanto, ele destaca que até lá é preciso ter paciência.

"Nós temos que manter as medidas preventivas (como lavar as mãos com água e sabão, higienizar com álcool em gel, usar máscaras). Não sabemos ainda quando essa pandemia vai acabar. O mais importante em relação à vacina é que todos nós tenhamos paciência, porque precisamos de algo seguro", avalia.

O plano
Por hora, não há um cronograma de vacinação como ocorre nas campanhas de imunização contra o vírus Influenza, causador da gripe, por exemplo. Isso porque a ampliação da vacinação a outros grupos depende do aumento da disponibilidade de doses.

O Ministério da Saúde tem um acordo com a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford para aquisição de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A vacina está em fase de ensaio clínico e conta com a participação de 5 mil voluntários no país — a Anvisa autorizou os testes em mais 5 mil pessoas há duas semanas.

Como o Brasil acompanha os estudos por uma vacina eficaz e segura contra o novo coronavírus, o plano pode sofrer algumas atualizações, conforme as evidências e avanços do conhecimento. Até lá, ao menos, as instituições que vão participar desse processo estão definidas. Entre elas, estão a Anvisa, os laboratórios da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Butantan, além de diversas sociedades médicas.

O infectologista Julival Ribeiro destaca a experiência do país com estratégias de vacinação, mas alerta para as dificuldades que podem surgir com a distribuição de um novo imunizante. "O Brasil é um dos melhores países do mundo em relação à campanhas de vacinação. Portanto, ele já tem logística para realizar também a aplicabilidade da vacina para a Covid. Entretanto, vale lembrar que nós somos um país continental e que não é fácil você de uma hora pra outra fazer essa distribuição", ressalta.

O plano prevê um esforço de comunicação dos atores envolvidos em uma campanha de vacinação para atingir a sociedade. Pontos como a importância da vacinação, quais os critérios para a escolha de uma população prioritária, como, quando e onde a vacina estará disponível e segurança do imunizante devem ser reforçados.

Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), também levantou aspectos que ainda precisam de esclarecimento: quando uma vacina segura estará disponível, duração da proteção, se precisará de mais de uma dose, se mais de uma vacina será adquirida, entre outros.

"Nós precisaremos orientar a população sobre a importância de se vacinar. Temos tido movimentos antivacina, de fake news, e essa comunicação vai ser imprescindível para termos sucesso na estratégia de vacinação", afirma.

Estágio
Atualmente, 149 vacinas candidatas estão em avaliação pré-clínica no mundo. No Brasil, além da vacina de Oxford, o imunizante do laboratório chinês Sinovac, em testes em mais nove mil voluntários no país, também está na última fase antes da aprovação da Anvisa.

Nesta quarta-feira (30), o governador de São Paulo fechou acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com os chineses. Segundo ele, a ideia é começar a campanha para os profissionais de saúde do estado em 15 de dezembro.

Francieli Fontana reforçou em reunião ordinária, na última semana, que o país acompanha os imunizantes que estão em andamento.  

"Essas vacinas estão sendo estudadas pelo Programa Nacional de Imunizações junto a um grupo de especialistas, para que nós tenhamos subsídios no momento de aderir a uma vacina com eficácia e segurança adequada e poder definir um grupo prioritário de vacinação", diz.

Estrutura
O Brasil já conta com o PNI e uma estrutura e tradição consolidadas para a aplicação de vacinas em escala nacional. Neste ano, por exemplo, mais de 75 milhões de doses contra a gripe foram distribuídas para estados e municípios. Ao todo, são mais de 38 mil salas de vacina, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Br 61

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Governo Federal anuncia nova proposta para substituir o Auxílio Emergencial

imagem: arquivo / reprodução

Nesta semana o Governo Federal anunciou uma nova proposta para substituir o Auxílio Emergencial a partir de janeiro de 2021, com a criação do programa Renda Cidadã. De acordo com a proposta, que até o fechamento desta reportagem não foi oficializada como uma Emenda Parlamentar no Congresso Nacional, os recursos que podem sustentar o programa devem sair do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O senador Marcio Bittar (MDB/AC) é relator do Orçamento para 2021 no Congresso Nacional e, também, da proposta emergencial PEC 186/2019 - na qual deve ficar atrelado o programa Renda Cidadã. O parlamentar tem participado de todos os debates financeiros junto ao Ministério da Economia para viabilizar o programa e explicou ao portal Brasil61.com que uma das fontes de onde devem vir os recursos para o projeto é do Fundeb, que recebeu um incremento de recursos que serão enviados pela União. Segundo o senador, a proposta vai ajudar as famílias a serem incluídas no Renda Cidadã e ao mesmo tempo em manter os filhos na escola.

"A educação no Brasil tem problemas gravíssimos, mas se tem um problema que a educação não tem é a falta de dinheiro. O que adianta termos um volume imenso [de recursos] para a educação se temos cinco milhões de famílias, no Brasil, em que os filhos não estão na escola. E porque não estão na escola? Porque estão ajudando o pai e a mãe [no trabalho]. Estamos propondo autorizar o Executivo que, daquele a mais que nós autorizamos para o Fundeb, em até 5%, o governo possa usar para fazer com que essas crianças das famílias que estejam no programa, estejam na sala de aula", detalhou o parlamentar.

De acordo com o professor de Economia da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro, uma opção mais relevante para resolver a questão de onde podem vir os recursos para o Renda Cidadã, é a derrubada do teto de gastos, que é uma regra anacrônica e existente apenas no Brasil, o que acaba causando dilemas artificiais na economia do país. O professor ainda criticou a solução apontada até agora como fontes de onde gerar os recursos para o programa social.

"O governo está propondo um desvio de função do Fundeb. Então isso eu vejo com uma grande preocupação esse tipo de manobra que envolve, até mesmo, coisas que considero ilegais. O desvio de função do Fundeb é muito", explicou Luis Oreiro.  

Segundo levantamento realizado pela organização Todos pela Educação, a retirada de 5% do Fundeb representa cerca de R$8 bilhões de reais e deve causar impacto nos municípios mais pobres do país, uma vez que o complemento de renda feito pela União é direcionada exatamente para as redes de ensino mais vulneráveis. Desta forma, quase três mil municípios e 17 milhões de estudantes poderão ser afetados com a medida, principalmente aqueles das creches e pré-escolas.

O Todos pela Educação é uma organização sem fins lucrativos suprapartidária e independente, composta por diversos setores da sociedade brasileira com o objetivo de assegurar o direito à educação básica de qualidade para todos os cidadãos até 2022 - ano que se comemora o bicentenário da independência do Brasil.

Na noite desta quarta-feira (30), após a repercussão negativa sobre a possibilidade de limitar o pagamento de precatórios, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o uso de dinheiro destinado ao pagamento de dívidas judicializadas não será para financiar o novo programa social, mas para manter as despesas sob controle.

Fonte: Br 61

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Equipe de robótica do Rio de Janeiro desenvolve mecanismo que possibilita abertura de portas sem o uso das mãos

imagem: arquivo / reprodução

Uma equipe de robótica composta por sete alunos do ensino médio do colégio Franco Brasileiro, no Rio de Janeiro, foi premiada no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 com o prêmio de Melhor Proposta de Empreendedorismo. A equipe Francodroid desenvolveu o EPPE (Empurra a Porta com o Pé), mecanismo que possibilita que portas, com algum tipo de resistência, por peso ou por empregarem molas, sejam abertas com o mínimo de esforço e utilizando os pés.

"A gente queria contribuir no momento, agora, para de fato ajudar a sociedade. Tentar minimizar os impactos da Covid-19. A ideia do grupo era criar algo simples, viável, que qualquer pessoa pudesse ter em casa ou nos estabelecimentos comerciais", diz a técnica da equipe e professora de robótica, Rosângela Nezi.

O EPPE utiliza-se da geometria para simplificar o movimento de abertura da porta. Uma porta que antes precisava ser puxada, pode ser empurrada, graças à parte protuberante do produto. Além de atuar contra a contaminação pelo coronavírus através de superfícies contaminadas, também beneficia pessoas com mobilidade e/ou equilíbrio reduzidos. O uso é recomendado para residências, mas também para lugares com grande circulação de pessoas, como portarias e centros comerciais.

Segundo Rosângela Nezi, o baixo custo e a fácil aplicação do EPPE tornam o produto com chance real de ser comercializado em larga escala. "É um produto barato e acessível. A gente tem contato com algumas empresas de materiais de construção que têm interesse em levar para frente a ideia, produzir e vender em larga escala. Acho que a chance é bem grande de ele ser multiplicado. Nosso objetivo desde o começo era fazer algo acessível e que alcançasse o maior número de pessoas possível", diz.  

Devido à necessidade de distanciamento social, todo o projeto foi desenvolvido de forma remota. Uma das integrantes da equipe Francodroid, Helena Marques, aluna do 2º ano do ensino médio, relata a experiência em participar do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

"É importante tentar ajudar uns aos outros. Esse projeto foi uma boa oportunidade para colocar isso em prática. Realizamos vídeo chamadas, utilizamos whatsapp, Google Docs para interagirmos. É muito bom ter a chance de mudar o mundo. Melhor ainda, além de ajudar o próximo, quando nosso trabalho é reconhecido", relata a estudante.

Desafio Covid-19
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus, a competição teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações.

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em
Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.

Fonte: Br 61

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