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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Orientações do Sebrae ajudam micro empresários na sustentação dos empregos durante a pandemia

imagem: arquivo / reprodução

A pandemia do novo coronavírus provocou uma escalada de desemprego no Brasil que afetou boa parte da população. A crise causada pela Covid-19 afetou drasticamente a economia, gerando retração de consumo e o fechamento de centenas de empresas. Com este cenário, empresários de pequeno porte tiveram que se reinventar em seus negócios para driblar os efeitos negativos da atual situação.

Mãe de quatro filhos, a empreendedora Janai pauluk, de 35 anos, é proprietária da loja de embalagens multifuncionais DeFamília, no município paranaense de Ponta Grossa. Para não sofrer com os efeitos negativos da crise, ela apostou na humanização da relação com os clientes. Para isso, a pedagoga por formação conta que buscou orientação do Sebrae/PR logo no início da pandemia sobre o uso mais assertivo das redes sociais.

"Temos trabalhado bastante com as redes sociais, principalmente o Instagram, mostrando um pouquinho do dia a dia da empresa e da família por trás desse empreendimento, além de mostrar como utilizar nossos produtos. Isso humaniza bem a marca e faz com que o cliente se relacione mais com a gente e crie um vínculo. Com isso, ele participa mais da nossa rotina, até auxiliando na escolha de novos produtos", destaca Janai.

No total, 1.144.875 vagas de emprego foram fechadas apenas nos primeiros cinco meses de pandemia. A crise chegou de forma severa para empresas de todos os portes e, no caso dos pequenos negócios, o golpe foi ainda mais duro. O cenário imposto exige de prefeitos e prefeitas estratégias que ajudem as empresas na recuperação econômica. Por esse motivo, o

Sebrae elaborou o documento intitulado "Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae". A ideia da publicação é apoiar o candidato na construção de políticas efetivas, que assegurem uma retomada sustentável do desenvolvimento municipal.

Trata-se de um compilado de informações que podem auxiliar candidatos (as) a prefeito (a) e vereador (a) nas eleições municipais deste ano. A dica é valorizar os pequenos negócios, já que esses empreendimentos são relevantes no processo de geração de emprego e renda.

"O processo de desburocratização é uma ação efetiva. O processo de compras públicas, já que um dos grandes compradores nos municípios são as próprias prefeituras e administrações regionais. Indicamos como essa compra pode fomentar o pequeno negócio que está instalado naquele município. Além disso, há um conjunto de capacitações que o Sebrae consegue fornecer, capacitando tanto o servidor quanto o micro e pequeno empresário", explica César Rissete, gerente de competitividade do Sebrae.

Entre as orientações está a inclusão do desenvolvimento econômico na agenda de prioridades da gestão municipal, a construção de parcerias com o setor produtivo, o investimento em programas de desenvolvimento a partir das vocações e proporcionar a formalização de empreendimento e de Micro e Pequenas Empresas.

Candidato Empreendedor
O Sebrae lançou o documento Guia do Candidato Empreendedor com o apoio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Instituto Rui Barbosa, com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.

Para o presidente da CNM, Glademir Aroldi, o documento representa uma oportunidade de os municípios empregarem estratégias necessárias para a retomada do emprego, principalmente neste momento em que os entes sofrem com as perdas provocadas pela pandemia.

"Todos nós sabemos do momento que estamos enfrentando, com impactos severos na saúde, na educação, na assistência social e impacto negativo também na economia brasileira. Mais oportuno impossível a gente colocar o guia à disposição dos candidatos. Os pequenos negócios representam a força da economia no Brasil", pontuou.

De acordo com o Sebrae, o Brasil conta com mais de 7 milhões de micro e pequenas empresas e mais de 10,6 milhões de microempreendedores individuais (MEI). Diante dessa dimensão, o programa é dividido em 10 eixos de atuação, organizados em serviços e produtos, que podem ser adaptados para as necessidades de cada região do País.

Fonte: Br 61


Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Anvisa libera importação de insumos para produção de 40 mi de doses da Coronavac

imagem: arquivo / reprodução

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quarta-feira (28) a importação de matéria-prima para produção da Coronavac, vacina contra a Covid-19, desenvolvida e testada pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O Butantan fez a solicitação para a compra dos insumos no dia 23 de setembro. O instituto pretende usar a matéria-prima que virá da China para produzir 40 milhões de doses da vacina. Vale lembrar que, na última semana, a Anvisa já havia liberado a importação de seis milhões de doses prontas do imunizante.

A Coronavac está na última fase de testes no país. O objetivo é saber se o imunizante é eficaz e seguro contra a infecção pelo novo coronavírus. Caso a Anvisa aprove os resultados dos testes em curso, o governo de São Paulo pretende fazer uma campanha estadual de vacinação a partir de dezembro.

Fonte: Br 61


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Governo completa mais um ciclo de pagamentos do auxílio emergencial neste domingo (1)

imagem: arquivo / reprodução

O governo federal vai concluir o terceiro ciclo de pagamentos do auxílio emergencial no próximo domingo (1). Nesta quinta-feira (29), o crédito será disponibilizado para os nascidos em novembro. Até o fim de semana, a transferência é para quem faz aniversário em dezembro.

Com isso, cerca de 6,7 milhões de pessoas vão receber a primeira parcela da extensão do benefício. A ampliação do auxílio emergencial, no valor de R$ 300 ou R$ 600, é paga para 27 milhões de pessoas que se cadastraram por meios digitais ou que integram o Cadastro Único. Já outros 16,2 milhões de cidadãos ainda recebem, neste ciclo, o benefício no valor de R$ 600 ou R$ 1200.
 
A duração da extensão do benefício vai até 31 de dezembro. De acordo com o Ministério da Cidadania, os gastos com o programa de socorro aos informais, desempregados, autônomos e Microempreendedores Individuais (MEI), já superou os R$ 230 bilhões, alcançando 67,7 milhões de pessoas.

Fonte: Br 61


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TCU dá aval para continuidade de leilões de linhas de transmissão de energia

imagem: arquivo / reprodução

O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou irregularidades que impossibilitem o processo de concessão de 1.958 km de linhas de transmissão de energia elétrica em nove estados, localizados nas cinco regiões do país.

Por meio de um leilão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê desestatizar 11 lotes de transmissão de energia. Estão previstas obras no Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Apesar de não ter constatado irregularidades que impeçam o prosseguimento do processo de concessão, o TCU comunicou a Aneel sobre algumas falhas verificadas pela sua auditoria, como por exemplo a realização de pesquisas de mercado deficientes, com poucos fornecedores ou desatualizadas. Além disso, a Corte recomendou a agência que escute outras entidades, como o Ministério de Minas e Energia, para prosseguir os leilões de transmissão.

Fonte: Br 61


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Governo repassa cerca de R$ 3 mi a abrigos de idosos da região Norte

imagem: arquivo / reprodução

O governo federal vai repassar cerca de R$ 3 milhões a 45 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) localizadas na região Norte. O repasse, que ocorre de forma emergencial, beneficiará 1,2 mil idosos.

Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do total de entidades beneficiadas com os recursos, 17 são do Pará, 11 de Rondônia, oito de Tocantins, três do Acre, três do Amazonas, duas do Amapá e uma de Roraima.

De acordo com o governo federal, em todo o país, 2.118 abrigos de idosos serão beneficiados com R$ 160 milhões. Os repasses poderão ser utilizados na aquisição de equipamentos médico-hospitalares, alimentos e produtos e materiais para limpeza e descontaminação dos ambientes.

Fonte: Br 61


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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lança edital de intercooperação do Programa Brasil Mais Cooperativo

imagem: arquivo / reprodução

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou um novo edital para selecionar cooperativas agropecuárias da região Nordeste que vão participar do Projeto Eixo Intercooperação do Programa Brasil Mais Cooperativo. De acordo com o Mapa, a iniciativa visa fortalecer os negócios através da parceria com outras cooperativas que têm experiência em aspectos como o acesso a mercados, gestão e governança e aprimoramento de processos.

As inscrições devem ser feitas até o dia 26 de novembro de 2020, por meio de cadastro no site do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). É preciso ter em mãos informações como o CNPJ da cooperativa, as cadeias produtivas e produtos com que trabalha, o número de cooperados e a área de atuação.

Segundo o Ministério da Agricultura, 24 cooperativas agropecuárias da região Nordeste vão ser selecionadas, especialmente da agricultura familiar.

Fonte: Br 61


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Empresa Simples de Crédito e Cadastro Positivo surgem como alternativas de crédito para micro e pequenas empresas

imagem: arquivo / reprodução

Nem sempre as condições são fáceis para que micro e pequenos empreendedores consigam crédito ou capital de giro para seus negócios. No ano passado, na tentativa de criar uma alternativa de crédito mais viável e barata, o Governo Federal lançou a Empresa Simples de Crédito. Também chamada de ESC, a iniciativa tem como objetivo tonar mais em conta o crédito para microempreendedores individuais (MEIs) e micro e pequenas empresas por meio de operações como empréstimos e financiamentos.

A diferença da ESC para outras financeiras está na possibilidade de pessoas físicas montarem empresas e, por meio delas, realizarem operações diretas de crédito para esse público de empreendedores. "Aquela pessoa que tem um dinheiro guardado, ou um imóvel, que pretende obter uma rentabilidade um pouco melhor, pode montar uma empresa. A partir daí, pode fazer operações de crédito e emprestar dinheiro para MEIs, micro e pequenas empresas", exemplifica Adalberto Luiz, consultor para áreas de Inovações Financeiras do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).  

Assim que a lei que regula a ESC (LC 167/2019) foi sancionada, mais de 200 empresas foram formalizadas em apenas três meses. Em 2020, o número subiu para 790, até 16 de outubro – um crescimento quatro vezes maior em relação a abril de 2019. São Paulo, Paraná e Minas Gerais lideram no número de ESC abertas até agora, segundo dados disponíveis no site da Redesin, compilados pelo Sebrae nacional. No ano passado, essas empresas realizaram, em três meses, 84 operações equivalentes a R$ 1,5 milhão, o que dá, em média, R$ 17,9 mil cada uma. Eu estou achando esses valores bem baixos.

"Mas existem algumas regras que precisam ser observadas", alerta Adalberto. "A ESC só pode emprestar o dinheiro dos sócios. Se um sócio tem R$ 200 mil e o outro tem outros R$ 200 mil, eles podem montar uma empresa com a soma dos dois. Então, a empresa só pode emprestar até o limite de R$ 400 mil", orienta.

Outro ponto fundamental, na opinião do consultor do Sebrae, é que as Empresas Simples de Crédito não podem emprestar para pessoas físicas, somente para MEIs, micro e pequenos negócios. É importante observar também, segundo ele, que essas empresas têm um limite territorial de operação. "Se você monta uma empresa no município sede, que é onde você vive, você só pode emprestar para as cidades que fazem divisa com seu município", reforça Adalberto Luiz.

"A gente sabe das dificuldades que os pequenos negócios têm na obtenção de crédito, então, o primeiro objetivo é facilitar o acesso a ele. O outro é promover o desenvolvimento do município. Como a ESC opera em uma região mais restrita, há um ciclo de desenvolvimento municipal muito interessante", defende o consultor.

Na opinião do economista do Ibmec Brasília Frederico Gomes, "A ideia de a empresa atuar dentro de uma localidade, dentro de uma cidade onde você já conhece as pessoas, os empresários, as empresas, faz com que seja mais fácil fazer a avaliação e precificar melhor a operação de crédito."

Para o especialista, a desburocratização que a iniciativa propõe pode ser uma saída para esse público. "Os bancos colocam uma série de obstáculos para emprestar para empresas desse porte. A criação da Empresa Simples de Crédito é uma tentativa de fazer com que esse crédito se torne mais disponível para empresas menores", pontua Gomes.

O economista e presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), César Bergo, classifica a ideia como interessante. "Muita gente tem dinheiro em casa e está acostumada a aplicar em banco. Aquele que tem dinheiro disponível e gostaria de aplicar dentro de uma rentabilidade maior, opta por essa empresa de empréstimo."

O fato de ser um crédito direto, ou seja, entra quem tem dinheiro e quem precisa, pode tornar mais atrativo esse mercado. "As ESC têm tudo para ser um sucesso e acredito que vai crescer bastante", aponta.

Foi o que aconteceu com Rafael Clementino, dono de uma das primeiras ESC abertas no Brasil. O empresário de Manaus (AM) conta que abriu a empresa porque o setor de crédito para esse público parecia promissor. "Sabemos na pele as dificuldades. Já tive outras empresas, sei como é difícil administrar um negócio e conseguir crédito no Brasil. As empresas e os bancos são muito criteriosos na concessão para os pequenos", observa.

O perfil dos clientes de Rafael são empresas mais "famílias", como mercadinhos, empresas de animação infantil e doceiras. "São pessoas pequenas que precisam desse crédito e não conseguem isso no mercado."

Ele relata que teve um aumento nos pedidos durante a pandemia. "Foi um período bem nebuloso. Tive muito receio de conceder crédito, por conta da incerteza do futuro. Mas agora percebo que o mercado está melhor e dando mais segurança para isso."

Cadastro Positivo

Criado em 2011, o Cadastro Positivo é uma espécie de banco de dados com informações de operações de crédito e obrigações de pagamento quitadas ou em andamento, de pessoa física ou jurídica, na obtenção de financiamento, empréstimos, redução dos juros e melhoria dos prazos para a realização de compras. A abertura do Cadastro Positivo disponibiliza o histórico de pagamentos, que fica disponível para empresas credenciadas junto ao SPC Brasil.

O mecanismo vai estabelecer pontuações para quem mantiver as contas em dia, o que pode facilitar a concessão de financiamentos e, consequentemente, reduzir juros. Com isso, bons pagadores podem pleitear taxas mais baixas, por exemplo. A intenção é que isso atinja positivamente micro e pequenas empresas, que representam 99% dos negócios do país.

"Hoje, temos mais de 63 milhões de brasileiros negativados. É umas piores notícias que a gente pode ter. Estar negativado é estar cerceado a qualquer atividade. Você não abre uma empresa, não tem assistência ao crédito", lamenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

A entidade calcula que a iniciativa de incorporar cidadãos e empresas no Cadastro Positivo poderá reduzir a inadimplência em até 45%. A estimativa das entidades que compõem a Frente do Cadastro Positivo indica que, a médio prazo, os efeitos do cadastro poderão injetar até R$ 1,1 trilhão na economia, promover um aumento de R$ 790 bilhões na geração de negócios e incluir 22 milhões de pessoas no mercado de crédito, mesmo quem não tem comprovação de renda.

Para que a economia volte a entrar nos eixos, ainda mais após a pandemia, Carlos Melles sugere que o governo conceda uma espécie de anistia aos Micro Empreendedores Individuais. "Uma das coisas mais importantes que o Brasil pode dar hoje aos seus cidadãos é uma espécie de 'alforria', uma anistia para aqueles que erraram ou que não tiveram sucesso, que a pandemia quebrou, espero que dê a eles uma chance de retomada", projeta.

Para Frederico Gomes, economista do Ibmec Brasília, o programa pode reduzir taxas e facilitar para esse público de pequenos. "É uma medida muito importante no sentido de reduzir o chamado spread bancário, que nada mais é do que a diferença entre as taxas que os bancos cobram para emprestar e a taxa que eles pagam para captar recursos. No Brasil, esse spread é um dos mais altos do mundo e o Cadastro Positivo é uma das medidas que deve ajudar a reduzir isso", explica.

Ainda de acordo com o Sebrae, sobre como as pequenas empresas se financiam, a taxa de juros muito alta foi citada como o principal obstáculo para obtenção de crédito por quase metade (44%) dos entrevistados, chegando a 50% entre os MEIs.

Apoio a gestores

Lançado recentemente pela entidade e parceiros, o documento "Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae" traz informações que podem auxiliar candidatos (as) a prefeito (a) e vereador nessas eleições municipais (a) a valorizarem os pequenos negócios e movimentar a economia local. Entre elas, a de incluir o desenvolvimento econômico na agenda de prioridades da gestão do município; construir parceria com o setor produtivo; investir em programa de desenvolvimento a partir das vocações e oportunidades do município e região e estimular e facilitar a formalização de empreendimentos e de MEIs.

O guia é uma iniciativa do Sebrae com apoio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), do Instituto Rui Barbosa, com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.

Fonte: Br 61


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Obras financiadas pelo Fundo Nacional de Saúde são prorrogadas

imagem: arquivo / reprodução

Serão prorrogados os prazos relativos às obras financiadas por recursos transferidos na modalidade fundo a fundo, do Fundo Nacional de Saúde. O prazo para a execução das obras poderá ser adiado em até 270 dias corridos, contados da data limite prevista no Sistema de Monitoramento de Obras.

Segundo a decisão publicada na Portaria Nº 2.699, o adiamento dos prazos se aplica a obras de construção, ampliação e reforma, a receber recursos entre 7 de fevereiro de 2017 e 29 de fevereiro de 2020, sob gestão das Secretarias de Atenção Especializada à Saúde, de Atenção Primária à Saúde e de Vigilância em Saúde.

O Ministério da Saúde esclareceu que a prorrogação será feita em função das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, para possibilitar a readequação do cronograma de execução das obras. Assim os municípios terão um prazo maior para cumprimento da regulamentação estabelecida, possibilitando a oferta de mais serviços de saúde à população.

A prorrogação só ocorrerá mediante solicitação apresentando a justificativa e a quantidade de dias necessários. A professora de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas, caracterizou a medida como importante e com efeito positivo, já que houve diminuição dos recursos e serviços para as obras em função do isolamento social.

"Houve prejuízo obviamente no andamento e na execução dessas obras. São obras que provavelmente, as que foram iniciadas lá no início podem estar na fase final, mas devem ter algumas que ainda estão na fase de projeto. É importante essa prorrogação, porque considera todo esse período da pandemia", disse.

Pintas ainda destacou a importância dos órgãos de controle na reformulação deste calendário. "Os Conselhos de Saúde devem ficar atentos para essas prorrogações. É importante acompanhar as comissões bipartites ou tripartites solicitarem um calendário de execução dessas obras", pontuou.

Das secretarias contempladas, serão prorrogadas as obras em execução de Atenção Especializada da UPA 24h, cadastradas no Sistema de Monitoramento de Obra (SISMOB). Já a área de Pessoa com Deficiência será contemplada com a prorrogação de obras para oficinas ortopédicas.

Em relação à construção das unidades de vigilância de Zoonoses, que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses (doenças transmitidas entre animais e pessoas), são desenvolvidos sistemas de vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental. As obras englobam a ampliação da capacidade estrutural e tecnológica do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Na Vigilância em Saúde, serão contempladas no âmbito estadual obras de construção de unidade de Zoonoses no Piauí, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá e Pernambuco; e no âmbito municipal obras em Macapá-AP, Patos-PB, Lagoa da Prata-MG, Armação dos Búzios-RJ, e Oeiras do Piauí-PI.

Fonte: Br 61


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Federação das Indústrias de Santa Catarina lança conteúdo exclusivo para profissionais em busca de emprego

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A pandemia do coronavírus teve impacto direto na alta do desemprego no Brasil. Dados da PNAD Covid-19, do IBGE, apontam que o número de pessoas sem emprego em território nacional aumentou de 10 milhões em maio para 13 milhões em setembro, alta de 33%. No cenário específico de Santa Catarina, a taxa de desocupação é de 7,8%, a menor de todo o país.

Mesmo tendo o melhor índice do Brasil, a situação ainda preocupa no estado catarinense. Pensando nisso, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou em outubro a Liga pelo Trabalho, uma iniciativa que integra as ações previstas no novo ciclo do Movimento Santa Catarina pela Educação.

O objetivo é oferecer gratuitamente conteúdo exclusivo para profissionais que foram desligados e que estão em busca de emprego. Por meio da plataforma Eu Voluntário, a entidade disponibiliza vídeos com dicas sobre como se preparar para um novo emprego, além de recomendações sobre economia pessoal e equilíbrio emocional.  

"Com a pandemia, nós tivemos mudanças nas nossas vidas, tanto profissional, quanto pessoal. O objetivo do Liga pelo Trabalho é dar dicas para as pessoas se recolocarem no mercado de trabalho    , reverem suas questões de finanças pessoas, e principalmente a questão do equilíbrio emocional em tempos de incerteza que estamos vivendo", explica Sandro Volpato Faria, assessor da Responsabilidade Social do SESI/SENAI-SC.

Neste momento, a iniciativa da FIESC oferece três linhas de vídeos com dicas para o mercado de trabalho. O primeiro consta em orientações de como se preparar para um novo emprego, onde a pessoa aprende a montar um currículo, como fazer uma entrevista de trabalho e quais são os melhores caminhos para divulgação do currículo para empresas.

Há também vídeo com dicas sobre finanças pessoais, onde é possível encontrar orientações para pessoas que perderam a renda, como fazer negociação de dívidas e planejamento financeiro. Por fim, a FIESC disponibiliza vídeo sobre equilíbrio emocional durante a pandemia. A entidade entende que é importante trabalhar questões como a resiliência e estar bem mentalmente para encarar a rotina.

"Teremos todos os meses novos vídeos, como por exemplo interpretação de texto, dicas de como aprender a língua inglesa, raciocínio lógico, entre outras. Tudo isso até janeiro do ano que vem", ressalta Sandro Volpato.

O Liga pelo Trabalho pode ser acessado através do fiesc.com.br/ligapelotrabalho.

Fonte: Br 61


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Bloqueio da inflamação induzida por peçonha de escorpião precisa ser imediato, diz estudo

Em artigo publicado na Nature Communications, pesquisadores da USP demonstram, pela primeira vez, que em casos severos de escorpionismo é a reação neuroimune provocada pela peçonha que leva à morte (foto: Wikimedia Commons)

O escorpião (Tityus serrulatus) é o animal peçonhento que mais mata no Brasil. Uma ferroada pode ser fatal e provocar ataque cardíaco e edema pulmonar, sobretudo em idosos e crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2019, foram mais de 156 mil casos de envenenamento por escorpião registrados no país, levando 169 pessoas à morte.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo demonstraram, pela primeira vez, que nos casos severos de escorpionismo ocorre uma reação neuroimune sistêmica com produção de mediadores inflamatórios que levam à liberação de neurotransmissores. O estudo publicado na revista Nature Communication sugere ainda que o bloqueio do processo inflamatório pode ser realizado por meio do medicamento corticoide, o qual deve ser administrado quase que imediatamente após a picada.

Já é sabido que, além da reação inflamatória local que causa fortes dores, mas não leva à morte, a peçonha do escorpião pode ainda desencadear reação inflamatória sistêmica, que tem como resultado edema pulmonar (acúmulo de líquido no pulmão), alterações no coração e consequente dificuldade para respirar.

"Apesar de o mesmo grupo ter desvendado em artigo prévio o mecanismo inflamatório que leva ao edema pulmonar e à morte nos casos graves, o impacto do envenenamento no coração e a relação entre os neurotransmissores e mediadores inflamatórios ainda não eram claros. Havia uma discussão sobre quem seriam os vilões, os neurotransmissores ou os mediadores inflamatórios. Também havia a discussão sobre o que ocorre primeiro, o edema pulmonar que leva às alterações no coração, ou o contrário. Nosso estudo sugere que mediadores inflamatórios produzidos nos pulmões, além de induzirem o edema pulmonar, também afetam o coração, via os neurotransmissores. É o processo inflamatório que causa uma série de danos e que, se não for bloqueado o quanto antes, pode levar à morte", diz Lúcia Helena Faccioli , professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o estudo.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o doutorado de Mourzallem Barros dos Reis , no âmbito de um Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

No estudo realizado em camundongos, os pesquisadores analisaram o processo inflamatório desencadeado pelo envenenamento e a relação com os neurotransmissores. Após a ferroada, a peçonha do escorpião se alastra rapidamente até atingir a circulação sanguínea do animal. Nos casos severos, o reconhecimento da peçonha por células de defesa (macrófagos) resulta na liberação de mediadores de inflamação, sobretudo interleucina 1 beta (IL-1β), que leva à produção de prostaglandina-2 (PGE2), que, por sua vez, induz a produção do neurotransmissor acetilcolina. Produzidos no pulmão, esses mediadores promovem tanto o edema pulmonar quanto as alterações cardíacas.

"São esses mediadores, produzidos no pulmão em resposta à peçonha, que vão ativar a produção do neurotransmissor acetilcolina, que tem impacto muito grande no coração por estar relacionado ao controle do tônus (batimento) cardíaco. É esse neurotransmissor que vai fazer com que o coração bata descompassado. Em um mesmo processo, temos edema pulmonar e distúrbios do coração", explica Faccioli.

Em estudo anterior, publicado em 2016, o grupo de pesquisadores já havia demonstrado que o edema no pulmão é resultado da ativação de um complexo proteico existente no interior das células de defesa – o inflamassoma que induz a produção de IL-1β. Mostraram ainda que esse processo é regulado por mediadores lipídicos, sendo ativado pela PGE2 e inibido pelo leucotrieno B4 (LTB4). No entanto, ainda não tinham demonstrado a interação neuroimune e o papel determinante da acetilcolina.

Bloquear o processo o quanto antes

Outro achado do estudo foi a demonstração da necessidade de inibir o processo neuroimune desencadeado pelos mediadores inflamatórios o quanto antes para que o paciente não atinja o que os cientistas estão chamando de "ponto de não retorno", quando os efeitos dos mediadores já estão tão críticos que já não há mais como promover melhora.

"Demonstramos que a utilização do anti-inflamatório corticoide (dexametasona) até 30 minutos após o camundongo receber a peçonha ainda evita a morte do animal. O intuito foi bloquear o processo inflamatório antes que fosse impossível revertê-lo. É importante ressaltar que o estudo foi realizado em camundongos, portanto, não é possível extrapolar o tempo de não retorno para humanos", diz Faccioli.

A pesquisadora informa que a administração quase imediata de corticoide não anula a necessidade do uso do soro (anticorpos que bloqueiam a atuação da peçonha). "A dexametasona vai bloquear o processo que gera o neurotransmissor acetilcolina e, com isso, inibir os danos pulmonar e cardíaco. Já o soro é importante para inibir outros possíveis efeitos das toxinas da peçonha que também podem gerar dano ao indivíduo, como o tecidual.

"Em estudos anteriores mostramos que a indometacina e o celecoxibe podem evitar, ou pelo menos minimizar a reação inflamatória induzida pela peçonha e evitar a morte. No entanto, esses medicamentos podem não ser efetivos em 100% da população. A dexametasona, embora possa induzir efeitos colaterais em uma pequena parcela da população, é muito mais eficiente", diz (leia mais em: agencia.fapesp.br/22732/). O uso inadequado de corticoides pode trazer riscos relevantes para o organismo. É importante buscar orientação médica no que diz respeito à dose e à duração do tratamento.

Serpentes

Outro estudo realizado pelo grupo de Faccioli, e publicado na revista Archives of Toxicology, mostrou que além de toxinas, que são proteínas, as peçonhas de jararacas (Bothrops moojeni) e de cascavéis (Crotalus durissus terrificus) também possuem lipídios – o que pode vir a explicar uma série de efeitos biológicos do envenenamento.

"E se tem lipídio é sinal de que existe uma função biológica. A análise bioquímica da peçonha de jararacas e cascavéis mostrou que entre os lipídios presentes existe um semelhante ao fator agregador de plaquetas. Isso significa que a formação de trombo após picadas de serpentes pode ser resultado da presença destes lipídios. E é o que se tem normalmente após as picadas de serpente: coágulo e trombose", diz Faccioli.

A descoberta, portanto, acrescenta um maior entendimento sobre os mecanismos que levam a complicações por causa da peçonha. "Sem contar que esse lipídio também é importante para induzir inflamação", diz.

A descoberta e a análise lipídica da peçonha das serpentes tiveram abordagem com base em cromatografia líquida e espectrometria de massa de alta resolução – equipamento financiado pela FAPESP – que permitiu identificar, pela primeira vez, vários dos lipídios que constituem a peçonha de jararacas e cascavéis.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o pós-doutorado de Tanize dos Santos Acunha , também no âmbito do Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

A pesquisadora explica que a peçonha é uma substância complexa, composta por moléculas com uma ampla gama de funções biológicas que causam manifestações locais e sistêmicas. A despeito da variedade de estudos focados na composição da peçonha e seus efeitos, a maioria é focada na fração proteica (toxinas), sem haver maior atenção na fração lipídica.

O artigo Interleukin-1 receptor-induced PGE2 production controls acetylcholine-mediated cardiac dysfunction and mortality during scorpion envenomation/i> (doi: 10.1038/s41467-020-19232-8), de Mouzarllem B. Reis, Fernanda L. Rodrigues, Natalia Lautherbach, Alexandre Kanashiro, Carlos A. Sorgi, Alyne F. G. Meirelles, Carlos A. A. Silva, Karina F. Zoccal, Camila O. S. Souza, Simone G. Ramos, Alessandra K. Matsuno, Lenaldo B. Rocha, Helio C. Salgado, Luiz C. C. Navegantes, Ísis C. Kettelhut, Palmira Cupo, Luiz G. Gardinassi & Lúcia H. Faccioli , pode ser lido em www.nature.com/articles/s41467-020-19232-8.

O artigo A lipidomics approach reveals new insights into Crotalus durissus terrifcus and Bothrops moojeni snake venoms (doi: 10.1093/nar/gkaa609), de Tanize Acunha, Viviani Nardini e Lúcia Helena Faccioli, pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007/s00204-020-02896-y

Fonte: Maria Fernanda Ziegler- Ag FAPESP


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