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terça-feira, 10 de novembro de 2020

TSE investe em baterias reservas para o dia das eleições

imagem: arquivo / reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai ceder mais de mil baterias novas de urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, a fim de assegurar a realização de eleições no estado no dia 15 de novembro.

O material está em Brasília e será transportado pela Força Aérea Brasileira. As tratativas estão em curso com o Ministério da Defesa.

As baterias duram, em média, 10 horas. Considerando as já existentes nas urnas e as extras que serão enviadas, isso permitirá que as mesmas funcionem durante todo o processo de votação, que será das 7h às 17h no horário local.

Fonte: Br 61

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Outros_Notícia - Q-Saudavel.

imagem: arquivo / reprodução

Previsão de tempo com chuva em boa parte da região Sudeste, nesta segunda-feira (9). Graças a um novo corredor de umidade que se forma, atuando desde a região Amazônica, chove intensamente em São Paulo, centro-sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde há chance de temporais e volumes mais expressivos de chuva. Atenção para rajadas de vento que variam de moderadas a fortes entre São Paulo, o estado fluminense e o sul mineiro. Há chance de queda de granizo nessas áreas.
 
As temperaturas variam entre 15 e 40 graus. A umidade relativa do ar pode variar entre 30 e 100 por cento.
 
Felipe Moura, o tempo e a temperatura.


Fonte: Somar Meteorologia

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Estudo poderá orientar uso de melatonina no tratamento do câncer de mama

Em artigo publicado no Journal of Pineal Research, pesquisadores da Unesp e colaboradores descrevem um conjunto de genes potencialmente regulados pelo "hormônio do sono" em alguns tipos de tumores (célula tumoral de mama; imagem: NCI/NIH)

Estudo brasileiro publicado no Journal of Pineal Research descreve um conjunto de genes potencialmente regulados pelo hormônio melatonina em alguns tipos de tumores – particularmente no de mama. Segundo os autores, os resultados poderão orientar futuras terapias personalizadas para a doença.

"Alguns tipos específicos de tumores parecem ter uma relação direta com a quantidade de melatonina produzida pelas células. Identificar como esse hormônio intervém na sinalização molecular em nível genético é essencial para orientar terapias personalizadas com base na melatonina", diz Luiz Gustavo Chuffa, professor do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp).

O estudo foi  apoiado pela FAPESP  e contou com a participação de pesquisadores da Unesp, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e da University of Texas Health Science Center, em San Antonio (Estados Unidos).

Conhecida como hormônio do sono, por ter entre suas funções a calibração do relógio biológico, a melatonina demonstrou propriedades antitumorais em ensaios laboratoriais. Evidências da literatura científica indicam que baixos níveis do hormônio estão associados a risco aumentado de câncer. Uma possível explicação para esse fenômeno seria o efeito da melatonina na modulação da expressão gênica – ela poderia, por exemplo, aumentar a atividade de genes supressores de tumores.

"A maioria das células tumorais tem baixos níveis de melatonina. Porém, quando são tratadas com esse hormônio nos testes in vitro, ocorre um aumento na taxa de morte celular e, por outro lado, queda na taxa de proliferação – importantes mecanismos para evitar a progressão e metástase tumoral. Já existem ensaios clínicos em andamento que avaliam a terapia com a melatonina. Como existem tratamentos específicos para os diferentes subtipos de câncer de mama, é provável que alguns pacientes possam responder bem a tratamentos alternativos à base de melatonina e outros não", afirma o pesquisador à Agência FAPESP.

Em busca dos genes-alvo

Para identificar marcadores moleculares capazes de orientar a terapia do câncer, os pesquisadores realizaram um primeiro estudo baseado em metanálise (técnica estatística que permite integrar o resultado de diversos estudos já publicados) para investigar como a melatonina regula a expressão de microRNAs em sete tipos tumorais – mama, cabeça e pescoço, fígado, estômago, próstata, sistema nervoso central, cólon e reto.

MicroRNAs são pequenas moléculas de RNA que não codificam proteína, mas desempenham função regulatória no genoma ao controlar a expressão de genes e, por consequência, diversos processos celulares.

"Nessa primeira etapa, encontramos 14 estudos bastante recentes que associavam a melatonina com a alteração na expressão de microRNAs. Para os sete tipos de tumores que estávamos analisando, encontramos 46 microRNAs com expressão alterada", diz.

A partir da relação entre os microRNAs e seus alvos de regulação, os pesquisadores realizaram análises de bioinformática para identificar vias associadas à ação hormonal em células tumorais. As redes regulatórias e as interações moleculares foram geradas e analisadas em colaboração com os pesquisadores Robson Francisco Carvalho,  Luis Antonio Justulin  e  Sarah Santiloni.

"Ao cruzar as informações com o banco de dados público The Cancer Genome Atlas [TCGA], identificamos os genes-alvo desses 46 microRNAs com expressão alterada", conta Chuffa.

Com esses dados foi possível identificar a ação da melatonina em diversas vias de sinalização celular. "Esses genes-alvo da melatonina estavam relacionados a processos biológicos importantes no câncer, como regulação do ciclo celular, morte e migração celular e senescência. A melatonina parece ter uma ação maior nos tumores de mama, oral e gástrico, enquanto os tumores de próstata, colorretal e glioblastoma mostraram poucas mudanças induzidas pelos microRNAs descritos", explica.

Como o câncer de mama foi o tipo tumoral com mais genes e microRNAs envolvidos nessa primeira etapa do estudo, os pesquisadores compararam os genes-alvo dos microRNAs com os dados obtidos por RNA-seq de tumores de mama em camundongos tratados com melatonina.

A técnica de RNA-seq faz parte do conjunto de estratégias conhecido como sequenciamento genético de nova geração e tem como principal vantagem a possibilidade de medir a expressão de vários genes ao mesmo tempo. Com isso, é possível obter o transcriptoma, ou seja, o conjunto completo de moléculas de RNA expressas em um tecido.

Essas análises foram realizadas com a parceria de  Débora Aparecida Pires de Campos Zuccari  e  Bruna Victorasso Jardim-Perassi, pesquisadoras da Famerp.

"Nos animais tratados com 40 miligramas de melatonina houve o enriquecimento de vias de sinalização relacionadas ao sistema imune e apoptose e diminuição das vias relacionadas à agressividade e metástase tumoral", diz.

O grupo também investigou determinadas proteínas (fatores de transcrição e quinases) ativas em processos celulares como transcrição e ciclo celular. "O objetivo dessa parte do estudo foi encontrar alvos comuns nos processos celulares e no banco público de dados de câncer de mama", diz.

De acordo com Chuffa, os genes regulados pela melatonina no câncer de mama podem ser explorados como potenciais alvos para o tratamento da doença.

"Dado que a melatonina é uma molécula multitarefa, atuando em vários substratos celulares, agora estamos aprofundando esse estudo para compreender como esse hormônio interfere na expressão dos microRNAs e, por consequência, na regulação dos mecanismos celulares identificados", diz.

O artigo A meta-analysis of microRNA networks regulated by melatonin in cancer: Portrait of potential candidates for breast cancer treatment  (doi: 10.1111/jpi.12693) pode ser lido em  https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jpi.12693.
 


Fonte: Maria Fernanda Ziegler - Ag FAPESP

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Brasil está entre os países com mais gastos com funcionalismo público no mundo

imagem: arquivo / reprodução

Os gastos do Brasil com o funcionalismo público da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre mais de 70 nações, o País é um dos que têm as despesas mais elevadas com servidores públicos ativos e inativos, proporcionalmente ao PIB, segundo a nota econômica "O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países", elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
 
De acordo com a nota, o Brasil é o sétimo no ranking de gastos com o funcionalismo, ficando atrás, apenas, da Arábia Saudita, Dinamarca, Jordânia, África do Sul, Noruega e Islândia. O país também tem mais despesas com o funcionalismo do que os integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cuja média de gastos representou 9,9% do PIB.
 
Carlos Ari Sundfeld, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público, destaca que boa parte dos gastos elevados com o funcionalismo se deve aos privilégios elevados de carreiras de elite, como "juízes e promotores". Ele destaca a necessidade de uma reforma administrativa que traga mais igualdade entre os diversos setores do serviço público e dê fôlego aos cofres públicos.
 
"O número de pessoas não é excessivo no Brasil, mas os gastos são. Os recursos de poder público não são infinitos, eles vêm da sociedade e nós temos que mantê-los num nível que podemos pagar.  Temos que controlar o crescimento explosivo das despesas com servidores públicos, sobretudo, nas carreiras de elite", afirma.
 
Desequilíbrio
De acordo com a nota, a principal explicação para o maior comprometimento do orçamento brasileiro com o funcionalismo é a disparidade salarial dos servidores na comparação com o que recebem os trabalhadores da iniciativa privada. A remuneração dos funcionários públicos federais é 67% maior, o índice mais alto de um estudo do Banco Mundial, que incluiu 53 países. Em média, a vantagem salarial do funcionalismo entre os países pesquisador é de 16%.
 
Segundo o deputado federal Tiago Mitraud, do partido Novo de Minas Gerais, além das distorções em relação aos salários na iniciativa privada, outro motivo para os altos gastos com o funcionalismo, na comparação com os outros países, são as despesas com os servidores que já se retiraram.
 
"Você vai ter duas questões. Uma delas é dos inativos. A gente até hoje não tem uma Previdência adequada no Brasil. Fizemos uma reforma ano passado, mas que ainda não é suficiente para que ela se sustente. E, depois, você vai ter um inchaço e distorções muito grandes relacionadas à folha de pagamento do funcionalismo", alega.

Situação mineira
Segundo o Tesouro Nacional, nove estados do país superaram o limite de 60% de gastos com folha de pessoal no último ano, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Minas Gerais é um deles. Em 2019, 69% da receita que o estado obteve foi gasta para pagamento de ativos e inativos. Ao todo, R$ 44,2 bilhões foram despendidos em salários.
 
O deputado Tiago Mitraud destacou que há quatro anos o estado paga, com atraso, os salários dos servidores locais. Segundo ele, parte disso se deve ao lobby de determinadas classes do funcionalismo por salários e condições "irreais", o que acaba prejudicando os próprios trabalhadores públicos. "A gente vê que as pressões corporativistas que são feitas acabam prejudicando o próprio funcionário público, porque para de ter dinheiro para pagar", reforça.
 
Apesar dos problemas, ele acredita que a atual administração tem caminhado na direção correta para solucionar o déficit. "Minas, de fato, é um dos estados que está nessa situação, que vem sendo regularizada pelo atual governo, mas que devido ao tamanho do rombo, ainda vai levar um bom tempo para sanear as contas públicas", acredita.

Reforma Administrativa
Encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional no início de setembro, a proposta de reforma administrativa visa alterar as regras para os futuros servidores públicos dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), estados e municípios.
 
A PEC acaba com a estabilidade do serviço público, que ficaria restrita às carreiras de Estado, flexibiliza o regime de contratação, facilita a possibilidade de demissões, cria um período de experiência, regulamenta a avaliação de desempenho e põe fim aos penduricalhos, como licença-prêmio e adicional por tempo de serviço, entre outras mudanças.
 
O texto não muda o regime para os servidores atuais, nem para os magistrados, militares, parlamentares e membros do Ministério Público. Segundo Matheus Rosa, pesquisador da FGV (Fundação Getulio Vargas), os valores gastos com o funcionalismo devem cair com a reforma e só não serão maiores devido à não inclusão de integrantes de outros poderes e dos servidores que estão na ativa.
 
"Para respeitar os contratos que estão em vigência, o governo decidiu que a reforma só vai abarcar as novas contratações no serviço público. Mas a gente pode dizer que deve gerar economia no longo prazo, devido ao fim de alguns privilégios e a maior flexibilidade de contratação de pessoal.  Em uma situação de emergência fiscal seria possível controlar as despesas com pessoal através do corte na folha salarial", avalia.
 
Para Sundfeld, muitos estados, como o Rio Grande do Sul e o Paraná, já se anteciparam e realizaram reformas para controlar os gastos, diminuir a desigualdade entre as carreiras e estimular o desempenho, algo que na visão dele deve ser adotado na reforma administrativa mais ampla, proposta pelo Executivo.
 
"Temos que aumentar a produtividade do setor público brasileiro, a qualidade da atuação dos agentes públicos e, para isso, temos que dar estímulo para quem trabalha melhor e para que as pessoas possam trabalhar melhor. Temos que valorizar o conjunto de pessoas que trabalham na administração pública", defende.

Fonte: Br 61

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Saiba como justificar a ausência nas eleições deste ano

imagem: arquivo / reprodução

Nos dias 15 e 29 de novembro, o Brasil passará por mais um pleito para a escolha de prefeitos e vereadores. A Constituição Federal estabelece que todos os eleitores com idade entre 18 e 70 anos são obrigados a votar. No entanto, quando não for possível ao cidadão comparecer à seção eleitoral, ele deve justificar a sua ausência até 60 dias após da data da eleição.

Com o intuito de evitar aglomerações, principalmente neste momento de pandemia, a Justiça Eleitoral orienta que a justificativa seja feita, de preferência, por meio da internet. O canal para essa providência é o Portal do TSE ou o aplicativo e-Título, que ganhou essa nova funcionalidade recentemente.

Se o eleitor não conseguir fazer o uso do aplicativo, deverá comparecer a uma mesa receptora de justificativa ou a uma seção eleitoral comum, para se justificar presencialmente. Neste caso, é necessário apresentar documento oficial com foto, o número do título de eleitor e o formulário de justificativa impresso e preenchido. Esse formulário pode ser baixado no Portal do TSE na internet.

Já o cidadão que estiver em seu domicílio eleitoral e não puder comparecer às urnas, deverá fazer um Requerimento de Justificativa Eleitoral a partir do dia seguinte ao da votação. O pedido pode ser apresentado em até 60 dias, contados da data da eleição em que não compareceu. Mais informações podem ser acessadas no site tse.jus.br.

Fonte: Br 61

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Cavalcante (GO) pode virar uma “cidade fantasma”

imagem: arquivo / reprodução

O município de Cavalcante é um quinhão de terra encrustado no interior de Goiás, com uma população menor que dez mil habitantes e ocupam uma área que não chega a sete mil quilômetros quadrados. A cidade tem origem antiga na história do Brasil, que remota à década de 1730 com as expedições em busca de novas minas de ouro pela região. Apesar disso, oficialmente, só em 1939 que a cidade foi instalada na Federação.

Hoje Cavalcante abriga uma parte da comunidade Kalunga, dentro do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, principalmente no Povoado Engenho e no Vão do Moleque, além de cerca de 60% da área total do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o que faz da pequena cidade um ponto de parada para o turismo ambiental. Principalmente para os frequentadores de cachoeiras e praticantes de trilhas pelo cerrado, uma vez que a região possui incontáveis destinos dessa categoria e torna a economia do município mais forte por conta do turismo. Mesmo assim, a cidade configura na lista das localidades brasileiras com menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), na posição 4.540º entre os 5.570 municípios do país.

O IDHM é uma medida elaborada com indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Neste caso, Cavalcante possui a classificação 0,584, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para municípios assim, estar localizado às margens de uma rodovia que corta o estado ou País, é mesmo que dizer novas formas de conseguir fontes de renda e ampliar a exploração do turismo. E por muitos anos essa foi uma esperança de Cavalcante, inserida no planejamento de governo do presidente Juscelino Kubitschek, na campanha dos "50 anos em 5", com a criação da BR-010, que liga o Distrito Federal ao Pará.

É o que explica Thaís Strozzi Carvalho, que é especialista em direito administrativo e infraestrutura. "O investimento em infraestrutura é essencial para o crescimento econômico e sustentável do País, principalmente se considerarmos que o principal meio de logística de distribuição aos municípios é o rodoviário. O fato de uma BR passar por municípios menores é de suma importância ao desenvolvimento local. Seja para trazer mais turismo ou para o escoamento da produção já existente na região", destacou a especialista.

Apesar disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), anunciou que a estrada, anteriormente planejada para passar por Cavalcante, foi deslocada para outra área. Segundo o órgão, foram estudadas duas alternativas de traçado, nomeadas como Alternativa 1 e Alternativa 2 (que passa pela cidade), sendo a primeira com uma extensão de 277,10 km e a segunda com 272,32 km, em que ambos os traçados sugeridos interceptam, em parte, a Comunidade Quilombola Kalunga.

Entre os dois projetos, foi considerado que a Alternativa 1 apesar de mais longa por poucos quilômetros, tem possibilidades de causar uma intervenção menos impactante na região.

Para o líder comunitário e quilombola, Cezariano Paulino da Silva, manter o plano original não vai causar danos, pelo contrário, deve ajudar a região a melhorar as condições de vida da população local. "A nossa esperança estava nessa BR, que iria desenvolver muito por aqui e tínhamos expectativa de grande melhora. Agora, tem até pessoas que já falaram que se a BR não for passar por aqui, vai ter de se mudar porque não há desenvolvimento. Com a BR, nós poderíamos buscar mercado por fora para escoar o pouco que a gente produz aqui na região", afirmou.    

O relato vai ao encontro do sentimento da moradora e empresária, Gabriela Maciel França, que lamenta a perda da oportunidade que poderia alavancar a economia da cidade. "Eu, como empresária, sinto um prejuízo muito grande porque era uma oportunidade que a cidade teria para se desenvolver, considerando que aqui já se tentaram outras formas. Mas, infelizmente, só tivemos retrocesso como por exemplo o transporte que nós tínhamos, um ônibus que saía com destino à Brasília e Colinas do Sul, e hoje em dia não temos mais linha de transporte para Cavalcante exceto o pirata", declarou a comerciante.

A importância de uma estrada e os impactos provocados em uma população geram fomento na economia de comunidades mais distantes. É essa a opinião da Marcielly Cardoso Roquete, que é especialista em administração pública e mestranda em transporte pela UnB. De acordo com ela, "as rodovias têm esse poder de levar desenvolvimento aos municípios, pois elas geram renda para a população e consequentemente acabam fortalecendo a economia local. As rodovias abrem o caminho para o crescimento de regiões localizadas estrategicamente ao seu redor", explicou.

Fonte: Br 61

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Assassinatos a candidatos triplica nos últimos quatro anos

imagem: arquivo / reprodução

O número de assassinatos a candidatos e pré-candidatos as vagas disputadas no período eleitoral triplicou nos últimos quatro anos. Um levantamento conduzido pelas Organizações não-governamentais (ONGs) Terra de Direitos e Justiça Global indica que foram registrados 46 homicídios em 2016 e até setembro deste ano, esse número saltou para 136 mortos. Fora desta estatística o portal Brasil61.com apurou que ao menos outros três atentados a candidatos foram registrados na última semana de outubro, sendo dois com mortes, além de um atentado a um jornalista sob a suspeita de denúncias políticas.

No Pará, a casa da candidata à vice-prefeita de Belém, Patrícia Queiroz (PSC), foi alvo de tiros durante a madrugada do dia 23 de outubro. Pelo menos dois disparos atingiram a residência, ninguém ficou ferido. Em Fortaleza, o corpo de um candidato a vereador de Caucaia, foi encontrado com marcas de faca dentro de sua casa, na noite do dia 26 de outubro. Evangelista de Sousa Jerônimo, conhecido como Batista da Banca, era candidato a vereador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Em Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, João Carraro, também do PSB, foi morto a tiros, no dia 27 de outubro, enquanto fazia atividade de campanha na localidade de Lagoa Bela, interior do município.

Para o analista de risco político, Matheus Albuquerque a violência está diretamente relacionada ao local onde acontece. "Se pegarmos as metrópoles mais violentas do Brasil e fizermos uma relação com o número de casos de violência contra candidatos, é possível enxergar essa relação", afirma.

A coordenadora do levantamento, Elida Lauris, aumenta esse leque. Segundo ela, casos como os citados, apesar de não terem sido contabilizados pela pesquisa, repetem a questão motivacional observada pelo levantamento. "Você tem fenômenos de rixas familiares, disputas de prefeitos e vice-prefeitos. Em alguns estados, dados relacionados com corrupção, atividades ilícitas que acabam vulnerabilizando e induzindo as disputas que levam a assassinatos políticos. Temos também questões relacionadas com conflitos fundiários, conflitos por posse da terra, dívidas de campanha. Cada estado, as situações vão ganhando uma certa conotação de violência que acaba em assassinato ou atentado", cita.

Uma dessas situações levou o jornalista Romano dos Anjos, apresentador da TV Imperial de Roraima a ser sequestrado e torturado no dia 26 de outubro. No dia seguinte ele foi encontrado com vida e com ferimentos nos braços e nas pernas. A principal linha de investigação da polícia, é que a violência tenha acontecido como forma de represália às reportagens que denunciavam supostos esquemas de corrupção de parlamentares e candidatos das eleições municipais do estado.

Em Patrocínio, Minas Gerais, diferente do jornalista o candidato a vereador Cássio Remis dos Santos, não resistiu e morreu após denunciar supostas irregularidades da atual gestão da cidade. Segundo explica a esposa do político, Nayara Queiroz Remis, Cássio fazia uma live nas redes sociais no momento exato em que foi alvejado pelo ex-secretário de obras e irmão do atual prefeito, Jorge Marra.

"Em pleno século XXI, às vésperas de uma eleição, estava fazendo uma live denunciando que o prefeito atual reformava, com dinheiro público, o passeio de uma casa que seria comitê eleitoral. Uma pessoa que é capaz de matar a outra, em frente a uma câmera de segurança, com seis tiros, às 15h30, indica que ela e sua família realmente são capazes de tudo, né?", indaga.

Nayara afirma que o marido não chegou a fazer nenhum boletim de ocorrência por ameaça antes do atentado, mas no dia de sua morte, comentou com a esposa que gostaria de contratar seguranças. A família tem medo que algo possa ocorrer novamente, mas Nayara afirma que não deixará de denunciar e fará justiça.  

Eleições desfalcadas
De acordo com a coordenadora do Mestrado em Governança, Tecnologia e Inovação da Universidade Católica de Brasília, Marcelle Gomes Figueira, é preciso avaliar também como fica o cenário político após estes atentados.

"O próprio assassinato da vereadora Marielle Franco, né? A forma como essa violência contra os candidatos têm afetado as eleições. Me parece pouco analisado e estudado", questiona.
Segundo os indicativos de violência contra candidatos, 91% das vítimas são homens e 83% dos casos ocorrem no interior dos estados, como em Patrocínio.  Destes registros, apenas 12% das investigações são concluídas. Ao todo, o levantamento mapeou entre 2016 e setembro de 2020, 327 casos de violência contra políticos eleitos, candidatos e pré-candidatos, sendo 85 ameaças, 33 agressões, 59 ofensas.

Fonte: Br 61

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domingo, 8 de novembro de 2020

Democrata Joe Biden vence eleição americana

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No começo da tarde deste sábado (7), Joe Biden foi eleito como o novo presidente do Estados Unidos, vencendo o atual ocupante da cadeira na Casa Branca, Donald Trump, que não acredita na derrota e diz que vai recorrer à Justiça. É importante destacar que esse resultado está baseado nas  projeções dos maiores veículos de imprensa, como Associated Press, 'New York Times', NBC e CNN, uma vez que o país não possui um órgão de instância jurídica como a Justiça Eleitoral brasileira. Esses dados são apurados junto aos Colégios Eleitorais que, de forma simplificada, é responsável por oficializar a contagem de votos.

Após três dias de contagem manual das cédulas, essas projeções revelaram que Joe Biden conquistou 270  delegados,  número necessário para garantir a vitória na 46° eleição americana. Essa disputa conquistou algumas marcas na história do País por Joe Biden ser o mais velho a exercer esse cargo — ele terá 78 anos na data da posse. Outro detalhe é que Donald Trump acaba de se tornar o primeiro presidente nos últimos 25 anos a perder a reeleição. Além disso, sua vice na chapa é Kamala Harris, senadora democrata e mulher negra, filha de imigrantes. Será a primeira vez que os Estados Unidos terá uma mulher neste cargo.

Joe Biden tem longa carreira política, com algumas passagens marcantes como a eleição como senador pela primeira vez em 1972, aos 29 anos; em 1987, lançou sua primeira candidatura à Casa Branca; por fim, foi vice-presidente de Barack Obama durante seus dois mandatos. As diferenças no discurso entre Biden e Trump estão cercadas de expectativas por todo o mundo, no que diz respeito à condução das políticas sociais e no comércio exterior.

Fonte: Br 61

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Eleitores vão poder justificar ausência por meio do aplicativo e-Título. Saiba mais.

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Os eleitores que faltarem às Eleições Municipais de 2020 vão poder justificar a ausência sem sair de casa. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), isso será possível por meio de uma nova versão do aplicativo e-Título, disponível para smartphones e tablets.

A inovação vai auxiliar os cidadãos que já baixaram e habilitaram o aplicativo em seus dispositivos móveis e estiverem fora de seu domicílio eleitoral ou impedidos de votar nos dias 15 e 29 de novembro, datas do primeiro e segundo turno das Eleições.

Por hora, o TSE afirma que o aplicativo só vai aceitar justificativas depois da votação. No entanto, a Justiça Eleitoral prepara uma segunda versão da plataforma, que vai permitir a justificativa no dias do pleito. No entanto, essa nova funcionalidade ainda não tem data para ser lançada.

Fonte: Br 61

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Procon lança cartilha com orientações para compras na Black Friday

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De olho na Black Friday, que ocorre neste mês de novembro, o Procon do Rio de Janeiro elaborou uma cartilha com dicas para consumidores que irão aproveitar os descontos em lojas físicas ou online.

Uma das recomendações do Procon é que o consumidor pesquise os preços de produtos em sites e lojas diferentes. A pesquisa serve como parâmetro para avaliar se as mercadorias estão, de fato, com valores promocionais, já que fornecedores aumentam o custo do produto com antecedência para simular descontos.

O material também servirá como guia para os comerciantes ficarem atentos aos procedimentos de preços, oferta, garantia, troca e segurança do site. Além da cartilha, desde setembro o Procon do Rio de Janeiro monitora os preços dos principais produtos vendidos na Black Friday para ajudar consumidores a comparar se os itens realmente estão com desconto. Segundo o órgão do poder Executivo, o material será publicado em breve nas redes sociais.

Fonte: Br 61

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