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terça-feira, 10 de novembro de 2020

FNDE libera R$ 73,8 milhões para transporte escolar

imagem: arquivo / reprodução

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) liberou R$ 73,8 milhões a estados e municípios para fortalecimento do transporte escolar. Os recursos são referentes à décima parcela do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). Segundo o Ministério da Educação, a verba garante a manutenção das ações voltadas para o transporte dos estudantes, mesmo sem aulas presenciais na rede pública de ensino por conta da pandemia de Covid-19.

A liberação é automática e o depósito em conta corrente ocorre em até 72 horas após a liberação. Ao longo do ano, são repassadas dez parcelas do programa, de fevereiro a novembro. São beneficiados os entes federados que possuem estudantes da educação básica pública residentes nas zonas rurais. Para receber os recursos, estados e municípios precisam manter as prestações de contas do transporte escolar em dia.

Os valores detalhados destinados a cada beneficiário podem ser conferidos no portal eletrônico do FNDE, em liberação de recursos.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


Mais de um milhão de pessoas com deficiência devem votar no próximo dia 15

imagem: arquivo / reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral espera receber mais de um milhão de eleitores com deficiência no próximo dia 15 de novembro. Eles representam apenas 0,64% do eleitorado nacional, mas receberão atenção dobrada da Justiça Eleitoral nos próximos dias.

Em 2016 os eleitores com deficiência eram 598.314. Nos últimos quatro anos o TSE registrou um aumento de 93% desses votantes.

Em todo o País seções eleitorais foram especialmente adaptadas para recebê-los. A cada pleito, a Justiça Eleitoral concentra seus esforços para propiciar condições de acessibilidade aos eleitores que necessitam de atenção especial. Serão mais de 45,6 mil seções com acessibilidade.

Em ano eleitoral, as pessoas com deficiência devem informar à Justiça Eleitoral impedimentos que dificultem o exercício do voto tais como: dificuldades de locomoção até  visão, para que o local de votação possa ser preparado para atender às necessidades específicas do eleitor, com o oferecimento de urna com fones de ouvido e rampa de acesso, entre outros.

O eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida também tem preferência para votar, mas é observada a seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais e seus auxiliares, servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em serviço, eleitores maiores de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida e mulheres grávidas e lactantes.

Nas Eleições 2020, pela primeira vez, os eleitores com deficiência visual ainda poderão ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna eletrônica. Trata-se do recurso de sintetização de voz, tecnologia que transforma texto em som e simula como se a máquina fizesse o papel de uma pessoa lendo o conteúdo de algum documento.

Fonte: Br 61

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País desperdiça cerca de 22% do PIB por ano com o Custo Brasil

imagem: arquivo / reprodução

Todos os anos, o Brasil desperdiça cerca de R$ 1,5 trilhão com o Custo Brasil, valor equivalente a aproximadamente 22% do Produto Interno Bruto (PIB). É o que aponta um levantamento feito pelo Ministério da Economia, em parceria com o setor privado. Esse valor é referente à despesa adicional com itens como burocracia, infraestrutura precária e insegurança jurídica ou regulatória.

O Custo Brasil faz referência abrangente a diversos fatores que têm influência negativa no ambiente empresarial brasileiro, entre elas, por exemplo, questões institucionais e tributárias. O estudo para elaboração do projeto considerou 12 itens, entre eles abrir um negócio, financiamento, empregar capital humano, pagamento de tributos, infraestrutura e ambiente jurídico e regulatório eficaz.

A pesquisa ainda considerou fatores do entorno institucional e macroeconômico que têm influência no Custo Brasil, como serviços públicos essenciais e de qualidade, equidade e inclusão econômica, estabilidade monetária, equilíbrio fiscal e balanço de pagamento equilibrado.

Para o responsável pelo projeto do Ministério da Economia, Jorge Luiz de Lima, a falta de conhecimento mútuo dos setores público e privado é um dos fatores que impulsionam o Custo Brasil. "Do mesmo jeito que o setor produtivo pouco conhece de governo, o inverso também é verdade. Travaram tanto a máquina administrativa que ninguém lá dentro consegue sair. Imagina que a pessoas que estão fazendo marcos regulatórios das leis não conhecem o Brasil, não conhecem o setor produtivo. Ditam a norma sem conhecer", opina.

Segundo Jorge de Lima, todos os estados brasileiros devem ser incluídos no projeto, respeitando as particularidades de cada região. "Temos que fazer o Custo Brasil de ponta a ponta (do País). É a única chance de enxergar o Brasil como um todo. Precisamos olhar o Brasil como se cada unidade federativa fosse um país diferente. Este é um projeto de país, e não de governo: se o setor produtivo se movimentar esse projeto sai do papel e construiremos um país muito mais competitivo", afirma.

Para o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo de Oliveira, há urgência em mudanças estruturais no setor público. "Basicamente, um quarto da nossa riqueza é destruída em ineficiência. A busca de solução para esse problema é um dos assuntos mais importantes para os empresários", diz. "Temos urgência em mudanças estruturais no setor público, é preciso reduzir burocracia e simplificar processos para que tenhamos condições de competitividade com nossos concorrentes que têm situações muito mais avançadas mundo afora", completa.

Fonte: Br 61

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MPF recorre de liminar concedida a aluna loira que se declarou negra para ingressar na UFU pelo sistema de cotas

imagem: arquivo / reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu de decisão liminar que determinou a reintegração de Mariana Fernandes Pires à Universidade Federal de Uberlândia (UFU), possibilitando a participação dela nas aulas, atividades avaliativas e demais atividades acadêmicas regulares.

A estudante havia sido desligada após a Comissão de Heteroidentificação da universidade ter concluído procedimento administrativo de análise da autodeclaração feita por Mariana para ingressar na instituição. Aluna do curso de odontologia, ela se autodeclarou negra para ter direito à vaga destinada a pessoas que se enquadram na Modalidade 3 (PPI – Preto, Pardo e Índio) do sistema de cotas. Nas redes sociais, a estudante se declara branca e loira.

Após ter a matrícula cancelada, Mariana impetrou mandado de segurança e afirmou ter ascendência negra, pedindo a anulação da portaria e do procedimento administrativo que concluiu que ela não apresenta as características necessárias à validação da condição para o sistema de cotas. Para o procurador da República Onésio Soares Amaral, autor do recurso, "a conduta da estudante chega a ser um escárnio para a sociedade, mas é especialmente cruel para com as pessoas negras."

Fonte: Br 61

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Anvisa aprova pesquisa com células-tronco para Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um estudo clínico com produto de terapia avançada para tratamento da Covid-19. Segundo a autarquia, o estudo integra as fases 1 e 2, e é o primeiro controlado no Brasil e autorizado pela Agência com células-tronco originadas da polpa de dente humano.

Patrocinada pela empresa brasileira Cellavita Pesquisas Científicas, a pesquisa tem como objetivo principal avaliar a segurança do uso do produto NestaCell e verificar a eficácia na melhora do quadro clínico e do perfil inflamatório de pacientes com Covid-19 hospitalizados sem suporte ventilatório.

De acordo com a Anvisa, está prevista a participação de 90 pacientes e a pesquisa deverá ser realizada em diversos centros clínicos brasileiros, com aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep/MS), e será supervisionada por um Comitê Independente de Monitoramento de Segurança.

Fonte: Br 61

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TSE investe em baterias reservas para o dia das eleições

imagem: arquivo / reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai ceder mais de mil baterias novas de urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, a fim de assegurar a realização de eleições no estado no dia 15 de novembro.

O material está em Brasília e será transportado pela Força Aérea Brasileira. As tratativas estão em curso com o Ministério da Defesa.

As baterias duram, em média, 10 horas. Considerando as já existentes nas urnas e as extras que serão enviadas, isso permitirá que as mesmas funcionem durante todo o processo de votação, que será das 7h às 17h no horário local.

Fonte: Br 61

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Outros_Notícia - Q-Saudavel.

imagem: arquivo / reprodução

Previsão de tempo com chuva em boa parte da região Sudeste, nesta segunda-feira (9). Graças a um novo corredor de umidade que se forma, atuando desde a região Amazônica, chove intensamente em São Paulo, centro-sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde há chance de temporais e volumes mais expressivos de chuva. Atenção para rajadas de vento que variam de moderadas a fortes entre São Paulo, o estado fluminense e o sul mineiro. Há chance de queda de granizo nessas áreas.
 
As temperaturas variam entre 15 e 40 graus. A umidade relativa do ar pode variar entre 30 e 100 por cento.
 
Felipe Moura, o tempo e a temperatura.


Fonte: Somar Meteorologia

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Estudo poderá orientar uso de melatonina no tratamento do câncer de mama

Em artigo publicado no Journal of Pineal Research, pesquisadores da Unesp e colaboradores descrevem um conjunto de genes potencialmente regulados pelo "hormônio do sono" em alguns tipos de tumores (célula tumoral de mama; imagem: NCI/NIH)

Estudo brasileiro publicado no Journal of Pineal Research descreve um conjunto de genes potencialmente regulados pelo hormônio melatonina em alguns tipos de tumores – particularmente no de mama. Segundo os autores, os resultados poderão orientar futuras terapias personalizadas para a doença.

"Alguns tipos específicos de tumores parecem ter uma relação direta com a quantidade de melatonina produzida pelas células. Identificar como esse hormônio intervém na sinalização molecular em nível genético é essencial para orientar terapias personalizadas com base na melatonina", diz Luiz Gustavo Chuffa, professor do Instituto de Biociências de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (IBB-Unesp).

O estudo foi  apoiado pela FAPESP  e contou com a participação de pesquisadores da Unesp, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) e da University of Texas Health Science Center, em San Antonio (Estados Unidos).

Conhecida como hormônio do sono, por ter entre suas funções a calibração do relógio biológico, a melatonina demonstrou propriedades antitumorais em ensaios laboratoriais. Evidências da literatura científica indicam que baixos níveis do hormônio estão associados a risco aumentado de câncer. Uma possível explicação para esse fenômeno seria o efeito da melatonina na modulação da expressão gênica – ela poderia, por exemplo, aumentar a atividade de genes supressores de tumores.

"A maioria das células tumorais tem baixos níveis de melatonina. Porém, quando são tratadas com esse hormônio nos testes in vitro, ocorre um aumento na taxa de morte celular e, por outro lado, queda na taxa de proliferação – importantes mecanismos para evitar a progressão e metástase tumoral. Já existem ensaios clínicos em andamento que avaliam a terapia com a melatonina. Como existem tratamentos específicos para os diferentes subtipos de câncer de mama, é provável que alguns pacientes possam responder bem a tratamentos alternativos à base de melatonina e outros não", afirma o pesquisador à Agência FAPESP.

Em busca dos genes-alvo

Para identificar marcadores moleculares capazes de orientar a terapia do câncer, os pesquisadores realizaram um primeiro estudo baseado em metanálise (técnica estatística que permite integrar o resultado de diversos estudos já publicados) para investigar como a melatonina regula a expressão de microRNAs em sete tipos tumorais – mama, cabeça e pescoço, fígado, estômago, próstata, sistema nervoso central, cólon e reto.

MicroRNAs são pequenas moléculas de RNA que não codificam proteína, mas desempenham função regulatória no genoma ao controlar a expressão de genes e, por consequência, diversos processos celulares.

"Nessa primeira etapa, encontramos 14 estudos bastante recentes que associavam a melatonina com a alteração na expressão de microRNAs. Para os sete tipos de tumores que estávamos analisando, encontramos 46 microRNAs com expressão alterada", diz.

A partir da relação entre os microRNAs e seus alvos de regulação, os pesquisadores realizaram análises de bioinformática para identificar vias associadas à ação hormonal em células tumorais. As redes regulatórias e as interações moleculares foram geradas e analisadas em colaboração com os pesquisadores Robson Francisco Carvalho,  Luis Antonio Justulin  e  Sarah Santiloni.

"Ao cruzar as informações com o banco de dados público The Cancer Genome Atlas [TCGA], identificamos os genes-alvo desses 46 microRNAs com expressão alterada", conta Chuffa.

Com esses dados foi possível identificar a ação da melatonina em diversas vias de sinalização celular. "Esses genes-alvo da melatonina estavam relacionados a processos biológicos importantes no câncer, como regulação do ciclo celular, morte e migração celular e senescência. A melatonina parece ter uma ação maior nos tumores de mama, oral e gástrico, enquanto os tumores de próstata, colorretal e glioblastoma mostraram poucas mudanças induzidas pelos microRNAs descritos", explica.

Como o câncer de mama foi o tipo tumoral com mais genes e microRNAs envolvidos nessa primeira etapa do estudo, os pesquisadores compararam os genes-alvo dos microRNAs com os dados obtidos por RNA-seq de tumores de mama em camundongos tratados com melatonina.

A técnica de RNA-seq faz parte do conjunto de estratégias conhecido como sequenciamento genético de nova geração e tem como principal vantagem a possibilidade de medir a expressão de vários genes ao mesmo tempo. Com isso, é possível obter o transcriptoma, ou seja, o conjunto completo de moléculas de RNA expressas em um tecido.

Essas análises foram realizadas com a parceria de  Débora Aparecida Pires de Campos Zuccari  e  Bruna Victorasso Jardim-Perassi, pesquisadoras da Famerp.

"Nos animais tratados com 40 miligramas de melatonina houve o enriquecimento de vias de sinalização relacionadas ao sistema imune e apoptose e diminuição das vias relacionadas à agressividade e metástase tumoral", diz.

O grupo também investigou determinadas proteínas (fatores de transcrição e quinases) ativas em processos celulares como transcrição e ciclo celular. "O objetivo dessa parte do estudo foi encontrar alvos comuns nos processos celulares e no banco público de dados de câncer de mama", diz.

De acordo com Chuffa, os genes regulados pela melatonina no câncer de mama podem ser explorados como potenciais alvos para o tratamento da doença.

"Dado que a melatonina é uma molécula multitarefa, atuando em vários substratos celulares, agora estamos aprofundando esse estudo para compreender como esse hormônio interfere na expressão dos microRNAs e, por consequência, na regulação dos mecanismos celulares identificados", diz.

O artigo A meta-analysis of microRNA networks regulated by melatonin in cancer: Portrait of potential candidates for breast cancer treatment  (doi: 10.1111/jpi.12693) pode ser lido em  https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jpi.12693.
 


Fonte: Maria Fernanda Ziegler - Ag FAPESP

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Brasil está entre os países com mais gastos com funcionalismo público no mundo

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Os gastos do Brasil com o funcionalismo público da União, dos estados e dos municípios equivaleram a 13,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre mais de 70 nações, o País é um dos que têm as despesas mais elevadas com servidores públicos ativos e inativos, proporcionalmente ao PIB, segundo a nota econômica "O peso do funcionalismo público no Brasil em comparação com outros países", elaborada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
 
De acordo com a nota, o Brasil é o sétimo no ranking de gastos com o funcionalismo, ficando atrás, apenas, da Arábia Saudita, Dinamarca, Jordânia, África do Sul, Noruega e Islândia. O país também tem mais despesas com o funcionalismo do que os integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cuja média de gastos representou 9,9% do PIB.
 
Carlos Ari Sundfeld, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Público, destaca que boa parte dos gastos elevados com o funcionalismo se deve aos privilégios elevados de carreiras de elite, como "juízes e promotores". Ele destaca a necessidade de uma reforma administrativa que traga mais igualdade entre os diversos setores do serviço público e dê fôlego aos cofres públicos.
 
"O número de pessoas não é excessivo no Brasil, mas os gastos são. Os recursos de poder público não são infinitos, eles vêm da sociedade e nós temos que mantê-los num nível que podemos pagar.  Temos que controlar o crescimento explosivo das despesas com servidores públicos, sobretudo, nas carreiras de elite", afirma.
 
Desequilíbrio
De acordo com a nota, a principal explicação para o maior comprometimento do orçamento brasileiro com o funcionalismo é a disparidade salarial dos servidores na comparação com o que recebem os trabalhadores da iniciativa privada. A remuneração dos funcionários públicos federais é 67% maior, o índice mais alto de um estudo do Banco Mundial, que incluiu 53 países. Em média, a vantagem salarial do funcionalismo entre os países pesquisador é de 16%.
 
Segundo o deputado federal Tiago Mitraud, do partido Novo de Minas Gerais, além das distorções em relação aos salários na iniciativa privada, outro motivo para os altos gastos com o funcionalismo, na comparação com os outros países, são as despesas com os servidores que já se retiraram.
 
"Você vai ter duas questões. Uma delas é dos inativos. A gente até hoje não tem uma Previdência adequada no Brasil. Fizemos uma reforma ano passado, mas que ainda não é suficiente para que ela se sustente. E, depois, você vai ter um inchaço e distorções muito grandes relacionadas à folha de pagamento do funcionalismo", alega.

Situação mineira
Segundo o Tesouro Nacional, nove estados do país superaram o limite de 60% de gastos com folha de pessoal no último ano, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Minas Gerais é um deles. Em 2019, 69% da receita que o estado obteve foi gasta para pagamento de ativos e inativos. Ao todo, R$ 44,2 bilhões foram despendidos em salários.
 
O deputado Tiago Mitraud destacou que há quatro anos o estado paga, com atraso, os salários dos servidores locais. Segundo ele, parte disso se deve ao lobby de determinadas classes do funcionalismo por salários e condições "irreais", o que acaba prejudicando os próprios trabalhadores públicos. "A gente vê que as pressões corporativistas que são feitas acabam prejudicando o próprio funcionário público, porque para de ter dinheiro para pagar", reforça.
 
Apesar dos problemas, ele acredita que a atual administração tem caminhado na direção correta para solucionar o déficit. "Minas, de fato, é um dos estados que está nessa situação, que vem sendo regularizada pelo atual governo, mas que devido ao tamanho do rombo, ainda vai levar um bom tempo para sanear as contas públicas", acredita.

Reforma Administrativa
Encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional no início de setembro, a proposta de reforma administrativa visa alterar as regras para os futuros servidores públicos dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), estados e municípios.
 
A PEC acaba com a estabilidade do serviço público, que ficaria restrita às carreiras de Estado, flexibiliza o regime de contratação, facilita a possibilidade de demissões, cria um período de experiência, regulamenta a avaliação de desempenho e põe fim aos penduricalhos, como licença-prêmio e adicional por tempo de serviço, entre outras mudanças.
 
O texto não muda o regime para os servidores atuais, nem para os magistrados, militares, parlamentares e membros do Ministério Público. Segundo Matheus Rosa, pesquisador da FGV (Fundação Getulio Vargas), os valores gastos com o funcionalismo devem cair com a reforma e só não serão maiores devido à não inclusão de integrantes de outros poderes e dos servidores que estão na ativa.
 
"Para respeitar os contratos que estão em vigência, o governo decidiu que a reforma só vai abarcar as novas contratações no serviço público. Mas a gente pode dizer que deve gerar economia no longo prazo, devido ao fim de alguns privilégios e a maior flexibilidade de contratação de pessoal.  Em uma situação de emergência fiscal seria possível controlar as despesas com pessoal através do corte na folha salarial", avalia.
 
Para Sundfeld, muitos estados, como o Rio Grande do Sul e o Paraná, já se anteciparam e realizaram reformas para controlar os gastos, diminuir a desigualdade entre as carreiras e estimular o desempenho, algo que na visão dele deve ser adotado na reforma administrativa mais ampla, proposta pelo Executivo.
 
"Temos que aumentar a produtividade do setor público brasileiro, a qualidade da atuação dos agentes públicos e, para isso, temos que dar estímulo para quem trabalha melhor e para que as pessoas possam trabalhar melhor. Temos que valorizar o conjunto de pessoas que trabalham na administração pública", defende.

Fonte: Br 61

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Saiba como justificar a ausência nas eleições deste ano

imagem: arquivo / reprodução

Nos dias 15 e 29 de novembro, o Brasil passará por mais um pleito para a escolha de prefeitos e vereadores. A Constituição Federal estabelece que todos os eleitores com idade entre 18 e 70 anos são obrigados a votar. No entanto, quando não for possível ao cidadão comparecer à seção eleitoral, ele deve justificar a sua ausência até 60 dias após da data da eleição.

Com o intuito de evitar aglomerações, principalmente neste momento de pandemia, a Justiça Eleitoral orienta que a justificativa seja feita, de preferência, por meio da internet. O canal para essa providência é o Portal do TSE ou o aplicativo e-Título, que ganhou essa nova funcionalidade recentemente.

Se o eleitor não conseguir fazer o uso do aplicativo, deverá comparecer a uma mesa receptora de justificativa ou a uma seção eleitoral comum, para se justificar presencialmente. Neste caso, é necessário apresentar documento oficial com foto, o número do título de eleitor e o formulário de justificativa impresso e preenchido. Esse formulário pode ser baixado no Portal do TSE na internet.

Já o cidadão que estiver em seu domicílio eleitoral e não puder comparecer às urnas, deverá fazer um Requerimento de Justificativa Eleitoral a partir do dia seguinte ao da votação. O pedido pode ser apresentado em até 60 dias, contados da data da eleição em que não compareceu. Mais informações podem ser acessadas no site tse.jus.br.

Fonte: Br 61

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