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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Venenos de serpente e de aranha da Amazônia têm potencial farmacológico

Mapeamento de toxinas da jararaca-do-norte e de espécie de tarântula revela peptídeos que, no futuro, podem gerar novos medicamentos para problemas cardiovasculares e câncer, além de terem potencial antibacteriano, antifúngico e antiviral (serpente da espécie Bothrops atrox; foto: Sávio S. Sant'Anna)

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Butantan, apoiados pela FAPESP, identificaram no veneno de uma serpente e de uma aranha do Norte do Brasil uma série de peptídeos – pequenos fragmentos de proteínas – com potencial farmacológico para combater condições cardíacas, bactérias, fungos, vírus e câncer, entre outros.

O estudo do veneno da serpente, a jararaca-do-norte (Bothrops atrox), foi publicado no Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases. A espécie é responsável pela maior parte dos acidentes ofídicos na região Norte do país.

A aranha é uma espécie de tarântula também da região amazônica, a Acanthoscurria rondoniae. O trabalho sobre suas toxinas foi publicado na revista Frontiers in Pharmacology.

"Encontramos 105 peptídeos [pequenos fragmentos de proteína] no veneno da jararaca-do-norte e 84 novas toxinas expressas nas glândulas de veneno da aranha, muito pouco estudada até hoje. Há vários estudos sobre a espécie de serpente, mas não nesse nível de detalhe dos peptídeos, que são moléculas pequenas, com poucos aminoácidos, o que facilita sintetizarmos aquelas que parecerem mais interessantes", explica Alexandre Tashima, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) e coordenador dos estudos, que integram projeto apoiado pela FAPESP.

Venenos de animais são conhecidos pelo grande potencial biotecnológico. As serpentes do gênero Bothrops, por exemplo, possuem toxinas ricas nos chamados peptídeos potenciadores da bradicinina, que no passado originaram medicamentos para controle da pressão arterial, como o captopril, advindo de peptídeos da jararaca (Bothrops jararaca).

A empresa norte-americana Vestaron, por exemplo, transformou o veneno de uma espécie de aracnídeo australiana (Hadronyche versuta) em um biopesticida, que paralisa insetos que prejudicam lavouras sem afetar abelhas, aves e mamíferos.

No estudo atual com a jararaca-do-norte, os pesquisadores buscaram diferenciar o veneno das fêmeas e dos machos, analisando quatro indivíduos de cada sexo. A hipótese era de que as fêmeas poderiam ter diferenças na composição do veneno, uma vez que são maiores e que estudos já mostraram que a peçonha é mais potente, talvez por razões evolutivas.

"Dependendo do local onde vivem e das presas que têm à disposição, as serpentes podem ter diferenças na composição do veneno, mesmo dentro de uma mesma espécie. No caso das fêmeas, uma vez que elas precisam proteger os ovos, pode ser que isso tenha favorecido uma seleção de formas mais potentes das toxinas", diz Tashima.

Confirmando a hipótese, o levantamento – usando a técnica de espectroscopia de massas – mostrou que as fêmeas têm uma maior abundância de desintegrinas, peptídeos conhecidos por se ligarem a proteínas presentes nas plaquetas do sangue. Uma hipótese levantada pelos pesquisadores é que as desintegrinas das jararacas fêmeas possam interferir ainda mais na coagulação sanguínea do que as dos machos. No entanto, ainda é preciso testar essa possibilidade. Uma das novas desintegrinas foi caracterizada e nomeada como BATXDIS1.

O estudo mostrou ainda, em machos e fêmeas, uma diversidade de peptídeos potenciadores da bradicinina (BPP, na sigla em inglês), além dos já conhecidos em outras espécies. Seis dos 14 BPPs encontrados são novas moléculas, que podem ser estudadas futuramente – podendo dar origem a novas classes de fármacos para hipertensão arterial, por exemplo.

Tarântula de Rondônia

Enquanto as serpentes têm grandes glândulas de veneno, que produzem uma quantidade suficiente para fazer caracterizações e mesmo para testar sua ação, aranhas produzem quantidades pequenas de peçonha. Nesse sentido, as ferramentas computacionais recentes facilitaram bastante seu estudo.

Depois de caracterizar o veneno da A. rondoniae no laboratório por diversas técnicas, os pesquisadores submeteram as sequências obtidas a bancos de dados gratuitos. As ferramentas computacionais fazem comparações com o que já foi caracterizado e está registrado nesses repositórios.

Entre as 84 toxinas analisadas, foram encontradas semelhanças com outras que têm efeitos bactericidas, anticâncer, antifúngicos e antivirais. Foram identificados sete novos peptídeos ricos em cisteína (CRP, na sigla em inglês). Os CRPs são comuns em toxinas de aranhas e têm conhecidos efeitos em canais iônicos e contra bactérias. Além deles, um outro peptídeo tem potencial não apenas bactericida como antifúngico.

Alguns dos CRPs têm ainda grande semelhança com outros peptídeos, de outros animais, que já mostraram resultados promissores contra vírus. Dois CRPs e quatro peptídeos menores apresentaram também potencial contra células tumorais.

Os pesquisadores ressaltam que os resultados são apenas indicativos de atividades biológicas potenciais. Para confirmar a ação, trabalhos experimentais deverão ser feitos em modelos celulares e animais, o próximo passo da pesquisa.

"Esse estudo mostra ainda como conhecemos pouco da nossa biodiversidade, a maior do mundo, tanto do ponto de vista biológico e ecológico, quanto farmacológico e biotecnológico. Moléculas como essas podem ser exploradas de forma sustentável. Estamos perdendo muitas espécies sem nem mesmo conhecê-las", encerra Tashima.

O artigo Comparative gender peptidomics of Bothrops atrox venoms: are there differences between them?, de Adriana Simizo, Eduardo S. Kitano, Sávio S. Sant'Anna, Kathleen Fernandes Grego, Anita Mitico Tanaka-Azevedo e Alexandre K. Tashima, pode ser lido em: http://dx.doi.org/10.1590/1678-9199-jvatitd-2020-0055.

O artigo A Multiomics Approach Unravels New Toxins With Possible In Silico Antimicrobial, Antiviral, and Antitumoral Activities in the Venom of Acanthoscurria rondoniae, de Guilherme A. Câmara, Milton Y. Nishiyama-Júnior, Eduardo S. Kitano, Ursula C. Oliveira, Pedro I. da Silva Júnior, Inácio L. Junqueira-de-Azevedo e Alexandre K. Tashima, pode ser lido em: www.frontiersin.org/articles/10.3389/fphar.2020.01075/full.

Fonte: André Julião - Ag FAPESP

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Pele 3D criada em laboratório permite avaliar eficácia de cosméticos

Modelo desenvolvido por startup apoiada pelo PIPE-FAPESP monitora também a segurança de fotoprotetores e produtos antienvelhecimento em condições muito próximas da realidade (foto: Eleve Science/divulgaçao)

Uma plataforma baseada em pele tridimensional (3D) desenvolvida pela startup Eleve Science, incubada no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, pode ajudar a indústria de cosméticos a realizar testes de avaliação da eficácia e segurança de fotoprotetores e produtos antienvelhecimento em condições muito próximas da realidade e eliminar o uso de animais.

Criada por meio de um projeto apoiado pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a plataforma é composta por uma estrutura de, aproximadamente, dois centímetros de diâmetro onde células derivadas de tecidos humanos crescem camada sobre camada, formando um modelo de pele em escala tridimensional.

"O modelo de pele criado é completo, ou seja, composto pelas duas principais camadas do órgão, que são a derme e a epiderme, e com melanócitos [células produtoras de melanina, responsáveis pela pigmentação da pele]. Isso possibilita avaliar os efeitos da exposição solar na pele em condições muito similares às reais", diz Ana Luiza Forte, pesquisadora responsável pelo projeto.

De acordo com a pesquisadora, a maioria das metodologias utilizadas para avaliar a eficácia de filtros solares disponíveis atualmente não permite detectar todos os danos que a radiação solar causa sobre as diferentes camadas da pele e, principalmente, as alterações biológicas em nível de DNA ou produção de radicais livres.

Os testes realizados em humanos, por exemplo, possibilitam medir se determinada quantidade de raios ultravioleta vai ou não deixar a pele vermelha após a exposição ao sol – apenas um dos efeitos causados pela radiação solar na pele.

Como o espectro da luz solar tem diferentes comprimentos de onda, desde o infravermelho até o ultravioleta, passando pelo visível, é importante conhecer todos os impactos que ela causa sobre a pele humana, especialmente no Brasil, onde os índices de radiação ultravioleta são significativos o ano todo, afirma Forte.

"Cada comprimento de onda atinge diferentes camadas da pele e causa danos também diversos. Por isso, o modelo de pele completa que desenvolvemos oferece condições de fazer testes muito mais próximos da realidade", explica.

Outra vantagem da plataforma baseada em pele 3D é que permite realizar testes de fotoprotetores e cosméticos em diferentes tons de pele, já que o modelo é construído a partir de células derivadas de tecidos humanos de diferentes pigmentações.

"Isso é muito importante para um país como o Brasil, onde a miscigenação é grande", avalia a pesquisadora.

Alternativa segura

De acordo com a empresa, o projeto está em fase final de validação. A expectativa é que os resultados da pesquisa cheguem ao mercado em curto prazo.

Há uma demanda emergente de novos métodos alternativos tanto do setor de cosméticos como de produtos químicos e médico-hospitalares, que estão sendo pressionados por questões regulatórias e sociais a substituir o uso de animais em estudos pré-clínicos para avaliação de eficácia e segurança. Além disso, os métodos alternativos trazem inúmeras vantagens, como a descoberta dos mecanismos de ação de um novo composto ativo, bem como podem auxiliar a diminuir a necessidade de voluntários humanos em testes de avaliação da eficácia de protetores solares, avalia Forte.

"A plataforma que desenvolvemos é uma alternativa segura e eficaz ao uso de animais em testes de produtos que entrarão em contato com a pele", afirma a pesquisadora.

Fonte: Eduardo Geraque - Ag FAPESP

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Pesquisa que ajuda no combate à fome ganha destaque no Prêmio Péter Murányi

Estudo da Unesp sobre biofortificação do feijão-de-corda (foto) com selênio contou com bolsa da FAPESP e ficou em terceiro lugar (foto: Wikimedia Commons)

Uma pesquisa desenvolvida pelo professor André Rodrigues dos Reis e pelo hoje doutorando Vinicius Martins Silva, ambos da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Estadual Paulista (FCE-Unesp) em Tupã, ficou em terceiro lugar no Prêmio Péter Murányi 2020, um dos principais do ambiente científico no país.

Ao todo, concorreram pesquisas de 73 grupos. Não houve cerimônia presencial para a entrega do prêmio, e os projetos vencedores foram apresentados durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em outubro de 2020.

O estudo contou com bolsas da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e teve também a parceria da Universidade de Nottingham (Inglaterra).

A pesquisa tem como objetivo mitigar a desnutrição humana, a chamada "fome oculta", no Brasil por meio do manejo adequado de selênio para biofortificação agronômica do feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda, muito utilizado na culinária do Nordeste do país, em saladas, farofas e pratos como o baião-de-dois.

"Como o Nordeste concentra problemas de desnutrição no Brasil, resolvemos estudar o feijão-caupi porque é uma das principais fontes de proteína nesses locais", explica Reis, em entrevista para a Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp.

O grupo de pesquisa liderado pelo docente da Unesp é especializado em biofortificação agronômica, mais especificamente em micronutrientes, tais como ferro, cálcio, zinco e selênio. "Desenvolvemos um manejo adequado de aplicação do selênio para aumentar a assimilação do nutriente pela planta e assim fornecer um grão com a melhor qualidade bioquímica para quem for consumir", complementa o professor.

Criada em 1999, a Fundação Péter Murányi tem como objetivo reconhecer e premiar trabalhos que, de forma inovadora, melhorem a qualidade de vida das populações em desenvolvimento.

A lista completa dos vencedores da atual edição está disponível no site do Prêmio.

Mais informações em: https://bit.ly/2U5XcE9.



Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp

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Física-Matemática: de Newton à Mecânica Quântica

imagem: arquivo / reprodução

As atividades on-line para estudantes do ensino médio organizadas pelo Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR) seguem com o oferecimento do minicurso on-line "Física-Matemática: de Newton à Mecânica Quântica".

Serão três encontros entre os dias 14 e 28 de novembro de 2020, sempre aos sábados, das 10h às 13h.

A atividade faz parte da programação de minicursos do ICTP-SAIFR, ministrados por pesquisadores, com o propósito de explorar assuntos contemporâneos da Física não abordados no currículo convencional.

O objetivo das aulas é introduzir os estudantes à Física-Matemática, ramo da Física Teórica que enfatiza a resolução de problemas físicos por meio de abordagens estritamente matemáticas.

As aulas serão ministradas por Alberto Vazquez Saa, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os temas abordados no minicurso serão "Newton e as origens da Física-Matemática", "O Cálculo e o determinismo Newtoniano", "Eletromagnetismo e a noção de campo", "Georg Cantor, o infinito e o rigor matemático", "O Princípio da Relatividade e as geometrias não euclidianas" e "Mecânica quântica e a matemática do Século 20".

Os minicursos on-line ofertados pelo ICTP-SAIFR são gratuitos e ministrados por meio da plataforma Zoom. Os interessados devem se inscrever pelo site do ICTP-SAIFR.

Mais informações: http://outreach.ictp-saifr.org/ensino-medio/minicurso/.

Fonte: Ag FAPESP

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Novos prefeitos são orientados a investir mais em compras de empreendedores locais

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Com a proximidade das eleições para prefeito e vereador deste ano, os eleitores brasileiros começam a se preparar para a escolha dos novos gestores que estarão à frente dos municípios pelos próximos quatro anos. Alguns cidadãos já têm em mente o que esperam dos administradores que vão assumir os cargos. É o caso de Jonas Oliveira, de 22 anos, morador de Campestre do Maranhão – MA.

Operador de Telemarketing e microempreendedor, Jonas deseja que os próximos gestores foquem em políticas básicas, como educação e saúde, mas que, além disso, reconheçam o trabalho dos profissionais locais e invistam nas atividades laborais desempenhadas pelos moradores do próprio município.

"É de suma importância que as pessoas considerem votar em candidatos que se importem e podem colaborar com os pequenos negócios e os pequenos empresários da nossa cidade. Até porque, hoje, muitos jovens pensam em ter seu próprio negócio e fazer seu próprio dinheiro, mas, às vezes, muitos acabam desistindo por não conseguirem se manter ou até mesmo não terem ajuda necessária, nem incentivos para continuar nessa empreitada", salienta.

Esta ideia também faz parte de um compilado de sugestões desenvolvido pelo Sebrae que busca, justamente, orientar os próximos prefeitos e vereadores sobre iniciativas que contribuam para o desenvolvimento dos micro e pequenos empreendimentos instalados nos municípios. Trata-se do "Guia do Candidato Empreendedor".

O documento, intitulado "Seja um candidato Empreendedor - 10 dicas do Sebrae", sugere, entre outros pontos, que os gestores municipais deem preferência aos pequenos negócios locais e regionais nas compras da prefeitura. Entre as dicas, estão adquirir produtos da agricultura familiar para a merenda escolar; contratar microempreendedores individuais para realizar pequenos reparos e serviços em prédios e espaços públicos, além de apoiar a organização de feiras livres de produtos locais e da agricultura familiar.

Para Jonas Oliveira, a iniciativa só tem a agregar valores, inclusive sociais e econômicos, principalmente para as pequenas cidades brasileiras. "Espero que dê muito certo, porque é uma grande ideia. As pessoas possam ter esperança e essas medidas ajudam as cidades a se desenvolverem", pontua.

Segundo o gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, propostas como estas estimulam a cultura empreendedora e impulsionam a economia desses entes. Na avaliação dele, o gestor público que segue estas orientações desenvolve, inclusive, a identificação do potencial do município, o que fortalece o desenvolvimento de políticas voltadas para determinado setor que seja mais favorável para a região.

"Conceder esse tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas vai fortalecer o comércio local e vai desenvolver as vocações no mercado local. Então, os prefeitos que reconhecem isso, trazem excelentes resultados para o seu município e para sua administração. Além disso, aumenta o PIB per capita municipal, aumenta a arrecadação do próprio município. As compras públicas têm esse condão", destaca.

Desburocratização

Ao todo, o "Guia do Candidato Empreendedor" é composto por 10 dicas. A terceira dela, por exemplo, sugere que os gestores municipais devem prezar pela simplificação e desburocratização de processos que ajudem na abertura de novos empreendimentos.

"Toda vez que você traz uma ferramenta de desburocratização que seja informatizada, que consiga observar, por exemplo, a questão da dispensa de alvará para atividade de baixo risco, você derruba essas paredes da burocracia e até mesmo as possibilidades de corrupção", pontua Silas Santiago.

A instituição também desenvolveu o chamado Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. É um programa de reconhecimento aos prefeitos e administradores regionais que implantaram projetos com resultados comprovados com foco no desenvolvimento dos pequenos negócios do município.

Na edição de 2019, foram inscritos 1.160 projetos. O prêmio foi concedido a 14 dirigentes municipais. Entre eles esteve o Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra, de Fortaleza (CE). Ele ficou com o prêmio na categoria Desburocratização e Implementação da Redesimples pelo projeto "Fortaleza Online". Já na categoria Inovação e Sustentabilidade, o vencedor foi Alberico de Franca Ferreira Filho, de Barreirinhas (MA), com o projeto "Voucher Digital Barreirinhas: Gestão e Sustentabilidade Turística".

Fonte: Br 61

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Principais frentes ambientalistas debatem municipalização da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental

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A Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estudam a possibilidade de estender a responsabilidade de aplicação da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) aos 5570 municípios. Atualmente a cobrança é feita pelos Estados. A proposta foi debatida com a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional durante reunião virtual.

Os valores devem ser pagos por empreendimentos potencialmente poluidores e utilizadores de recursos naturais. De acordo com Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima, o valor é irrisório para os contribuintes, mas o retorno pode ser melhor para as políticas ambientais, pois a nível municipal, aumentaria o número de colaboradores.

"Você ganha aumento expressivo da base de contribuintes porque é o município que sabe onde estão os pequenos empreendimentos. A ideia era chegar em acordos que envolvessem os três níveis de governo, com padronização da cobrança da taxa de fiscalização ambiental sem aumentar o valor, porque isso demandaria alteração de lei.  Um acordo entre Ibama e estado inserido a participação dos municípios com aqueles valores pequenos, mesmo, que estão na Lei Federal nº 6.938/1981 (Política Nacional de Meio Ambiente)", explica.

A tarifa é definida pelo cruzamento do grau de potencial poluidor com o porte econômico do empreendimento (Veja a tabela). As informações são fornecidas pelo próprio contribuinte, ao se inscrever no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP).

No Rio Grande do Sul, parte dos municípios aderiram ao tributo. De acordo com secretário municipal de Meio Ambiente de Novo Hamburgo, Udo Sarlet, o estado passou por algumas etapas de adaptação, mas deverá ter o retorno da política ainda este ano.

"Uma vez que os municípios vislumbrem a chegada desse aporte, desses valores para os seus fundos municipais de meio ambiente, com certeza a fiscalização e a obrigação do empreendedor de fazer esse recolhimento vai engordar o pacote. Quer dizer, isso com certeza abriria essa compensação e houve o entendimento de que sim. Penso que no final do ano vamos ter a assinatura dos acordos e os repasses aos municípios que estão com a legislação em dia", relatou.

A TCFA está prevista no art. 17-B da Lei Federal nº 6.938/1981 (Política Nacional de Meio Ambiente), regulamentada pelo Ibama por meio da Instrução Normativa nº 17, de 2011, republicada no DOU de 20 de abril de 2012.

O que é ANAMMA?

A Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente é uma entidade civil, sem fins lucrativos ou vínculos partidários, representativa do poder municipal na área ambiental, com o objetivo de fortalecer os Sistemas Municipais de Meio Ambiente para implementação de políticas ambientais de preservação dos recursos naturais.

A ANAMMA foi fundada em 1988, em Curitiba, e tem como principais objetivos promover o fortalecimento dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente  (SISMUMAs), no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA); Intensificar a participação dos municípios na definição e execução da política ambiental do País, integrando os Conselhos Estaduais de Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama); Cooperar na captação de recursos necessários ao desenvolvimento pelos municípios de projetos atinentes ao meio ambiente; Realizar congressos, encontros, simpósios, seminários, reuniões e cursos para estudo e debate de problemas vinculados aos seus objetivos.

Fonte: Br 61

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Produção de grãos da safra 2020/21 deve alcançar novo recorde

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) afirmou que o Brasil deve alcançar quase 270 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/21, valor 4,6% superior em comparação com a temporada 2019/20. Em relação ao volume estimado no mês passado, houve aumento de 269 mil toneladas. Segundo a Conab, com esse resultado, o Brasil deve bater recorde de produção.

A estimativa considera a recuperação da produtividade das culturas da soja e do milho. As duas foram prejudicadas pela estiagem no ano passado, em especial no Rio Grande do Sul. Além disso, aumento na área plantada também contribui para o valor recorde. Em 2020, 67,1 milhões de hectares devem ser cultivados, 1,8% a mais do que na safra passada.

A produção de soja deve alcançar 135 milhões de toneladas, confirmando o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. De acordo com a Conab, a safra total de milho também deverá ser a maior da história, com produção estimada em 104,9 milhões de toneladas.

Fonte: Br 61

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Mulheres recebem menos recursos para concorrer às eleições do que os homens

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Estamos há poucos dias para o primeiro turno das eleições deste ano, que acontece no próximo domingo (15) em todo o País. São mais de 539 mil candidatos a uma vaga para os cargos em disputa: prefeito, vice-prefeito e vereadores. Mas um dado que realmente chama atenção é saber que todo esse número, apenas 187.018 são mulheres, o que representa só 33% de candidatas.

E para custear as campanhas de todos esses candidatos na disputa por uma cadeira política nos municípios, os partidos tiveram acesso a duas fontes de recursos públicos. O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como Fundo Eleitoral, que distribuiu cerca de R$ 2 bilhões aos 33 partidos inscritos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além disso, os partidos receberam recursos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário. Para essas eleições, 23 dos 33 partidos tiveram direito a cerca de R$ 959 milhões. Ficaram sem o dinheiro deste fundo, dez partidos que não cumpriram requisitos de desempenho nas eleições de 2018.

Para os candidatos a prefeito e vereador, esta é a primeira eleição em que não pode haver doações de empresas privadas. Então, pegando o ranking de candidatos que se bancaram, ou seja, tiraram do próprio bolso as despesas de sua candidatura, entre os primeiros 10 nomes não há uma só mulher.

Para a cientista política e articuladora política da ONG Elas no Poder, Noemi Lopes, infelizmente as mulheres têm muito mais dificuldade de acesso aos recursos, de forma que elas possam otimizar sua campanha. "Às vezes elas até conseguem algum recurso, que seja dois mil reais para sua campanha, mas o município é muito grande então não dá para fazer santinhos suficientes, não dá para fazer uma projeção das redes sociais que alcance seu eleitorado, ou então essas mulheres recebem mil santinhos em uma cidade que tem 50 mil habitantes. Ainda é insuficiente para potencializar as candidaturas de mulheres de igual modo como a dos homens", destacou a cientista política.  

De acordo com o levantamento feito pelo projeto 72horas - uma iniciativa de especialistas no campo eleitoral, que conta com o apoio de organizações e movimentos; do total de valores repassados até esta terça-feira (10), apenas 27% seguiu para campanhas políticas de mulheres, o que significa pouco mais de R$326 milhões de reais frente aos mais de R$787 milhões investidos nas candidaturas de homens.

Segundo o artigo 17 da Resolução TSE nº 23.607/2019 – que dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos – estabelece o mínimo de 30% do montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), para ampliar as empreitadas de suas candidatas. Além disso, o entendimento do STF foi estendido à Resolução TSE nº 23.607, em seu artigo 19, parágrafo 3º, e determinou a destinação de pelo menos 30% dos recursos do Fundo Partidário às campanhas de candidatas.

Apesar disso, a forma como esses valores são repassados podem não gerar uma maior quantidade de mulheres ingressando na política ou se mantendo nela, como explica a advogada eleitoral Bianca Gonçalves. "Qual candidatura feminina deve receber dentro do partido? É essa a grande dificuldade, porque não são todas as mulheres do partido que vão receber recursos. O mesmo vai distribuir esses valores e muitas das vezes os critérios são candidatos à reeleição ou candidatos de capitais, enfim, são critérios um pouco subjetivos", analisou a advogada.

Este ano, o Plenário do TSE definiu que é possível que a regra de reserva de gênero de 30% para mulheres nas candidaturas proporcionais também incida sobre a constituição dos órgãos partidários, como comissões executivas e diretórios nacionais, estaduais e municipais.

Fonte: Br 61

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TSE reforça orientações de prevenção a COVID-19 durante votação

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Faltando seis dias para o início das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral reforça os cuidados a serem tomados no dia como prevenção ao coronavírus. Uma providência é a higienização das mãos, além do usa a máscara, no dia 15 de novembro e no dia 29 de novembro onde houver segundo turno. Outra orientação é sair para votar sabendo previamente onde fica a sua seção eleitoral.

É importante que o eleitor busque essa informação com antecedência, já que em alguns estados o número de locais de votação foi reduzido.

A informação está no Portal do TSE: clique na aba superior, no menu "Eleitor e eleições" e, em seguida, selecione "Título eleitoral". Depois, faça a consulta pelo nome do eleitor ou pelo número do título.

Ao fazer a consulta, o eleitor obterá o número de sua inscrição eleitoral, da zona eleitoral e do local de votação, com endereço completo.

Fonte: Br 61

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Entidades da ONU selecionam experiências municipais contra a Covid-19

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A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e outros dois escritórios vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU) estão selecionando experiências municipais de destaque no combate ao novo coronavírus. A iniciativa tem entre os seus objetivos realizar estudos de caso no contexto da pandemia.

Segundo as entidades, a seleção também pode impulsionar a troca de informações em todo o mundo em relação às boas práticas e o conhecimento entre autoridades locais e especialistas para compreender os diferentes desafios, soluções, enfoques inovadores e estratégias para o combate à Covid-19.

O prazo para envio das experiências municipais termina em 16 de novembro. Para mais informações, acesse www.paho.org/pt

Fonte: Br 61

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