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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, o PIX já está em funcionamento

imagem: arquivo / reprodução

Lançado nesta semana, o Pix – novo meio de pagamento eletrônico - já havia sido responsável pela a realização de 1 milhão de transações bancárias na última segunda-feira (16). De acordo com o Banco Central, os sistemas operados pela instituição financeira apresentaram disponibilidade total e pleno funcionamento.

No dia do lançamento, ocorreram apenas incidentes pontuais já esperados para o primeiro dia de operações amplas. Os incidentes apresentados foram registrados, principalmente, nas primeiras horas de operação, mas solucionados rapidamente, segundo informou o Banco Central.

Para uma melhor experiência de pagamento, o Banco Central reforça o uso das Chaves Pix, que além de tornar mais simples a operação, garante que as informações da conta estejam corretas. A chave pode ser o número do CPF ou do CNPJ da empresa, o do celular ou ainda o e-mail, por exemplo.

As transações são feitas por meio do aplicativo do banco no qual o usuário tem conta. A ferramenta também permite o cadastro no PIX e escolher a chave da conta.

Fonte: Br 61

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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Turismo amarga prejuízos de quase 229 bilhões

imagem: arquivo / reprodução

A pandemia da Covid-19 atingiu duramente o turismo brasileiro e, entre março e outubro deste ano, o setor amargou um prejuízo de cerca de R$ 228,6 bilhões. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a entidade o faturamento do setor deve retornar a níveis pré-pandemia apenas no terceiro trimestre de 2023. Juntos, os estados de São Paulo - R$ 82,28 bilhões - e do Rio de Janeiro - R$ 33,71 bilhões - concentram 50,7% do prejuízo nacional.

Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), disse que que o turismo no País vem apresentando sinais de melhora aos poucos.  De acordo com ele, o grande desafio é ofertar serviços com preços que se ajustem à realidade da população e, ao mesmo tempo, consigam beneficiar os empresários diante de tantos prejuízos.

"O preço tem sido um componente importante, porque, majoritariamente a população está com menos dinheiro. Contudo, isso tem que se adequar para dar mais sustentabilidade às empresas", afirma.  

Para reverter as perdas na área, o Governo Federal lançou o programa Retomada do Turismo, iniciativa que vai unir esforços dos setores público e privado, terceiro setor e Sistema S, com o objetivo de fortalecer a área diante de tantas perdas. O programa vai reunir uma série de iniciativas que serão lançadas até 31 de julho do próximo ano.

Segurança
Em junho deste ano, o Ministério do Turismo lançou o selo Turismo Responsável - Limpo e Seguro, certificado que atesta que prestadores de serviços do setor cumprem medidas sanitárias para evitar o contágio do coronavírus. Para ter acesso ao selo, empresas e guias de turismo precisam estar inscritos no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). Até 20 de outubro, 23 mil selos foram emitidos, segundo o Ministério do Turismo.

Na cerimônia em que o programa Retomada do Turismo foi lançado, na última semana, o titular da pasta, Marcelo Álvaro Antônio, ressaltou a importância de que as pessoas procurem estabelecimentos credenciados com o selo. "Procure os estabelecimentos que contêm o selo do Turismo Responsável, são mais de 23 mil estabelecimentos em todo o Brasil, obedecendo todos os protocolos de biossegurança", disse o ministro.

Emprego
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre março e setembro o setor de turismo eliminou 489,2 mil postos de empregos formais, o que equivale a 13,5% da força de trabalho na área. Segundo a CNC, é previsto um encolhimento de 37,1% no faturamento real do setor de turismo em 2020.

Desde o começo da pandemia, o Ministério do Turismo afirma que já destinou R$ 5 bilhões de crédito a empresas do setor, o que proporcionou a preservação de mais de 26 mil empregos.

Fonte: Br 61

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Especial: conselho tutelar atua como guardião dos direitos de crianças e adolescentes em todo o Brasil

imagem: arquivo / reprodução

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." É assim que começa o caput do artigo 227 da Constituição Federal de 1988, que eleva crianças e adolescentes à condição de cidadãos, trazendo como função de toda a sociedade proteger e zelar por eles. Na lista de guardiões, está o conselho tutelar, que ajuda a garantir esses direitos básicos. O que nem todos sabem é quão estratégica é a função desse órgão.  

"O conselho tutelar atua na capilaridade dentro da comunidade. A importância dele nas regiões administrativas do DF e dos municípios é de garantir os direitos das crianças e adolescentes. Quando estamos na ponta, conseguimos verificar situações, averiguar qualquer fato que configure violação de direitos. É um canal aberto entre família, comunidade, sociedade, órgãos, escolas, saúde", adianta Raisa Lopes, 33 anos, conselheira tutelar na região administrativa de Taguatinga (DF).

Raisa, que também é membro da Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do DF (ACT-DF) e representante titular do DF no Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares (FCNCT-DF), explica que, por mais que pareça, o conselho tutelar é um órgão autônomo não jurisdicional, ou seja, não pertence ao Judiciário. Os conselheiros atuam de forma colegiada na aplicação de medidas protetivas e na requisição de serviços públicos quando a família, a sociedade ou o Estado violam algum direito da criança e do adolescente.

"O conselho atua na proteção integral desses infantes. Atuamos em todas as frentes: na defesa, na segurança, na proteção, na saúde, na educação quando há violação de qualquer um desses direitos", completa a conselheira.

Para a advogada Anne Ramos, especialista em Direito de Família e Sucessões, o conselho tutelar é o primeiro contato que muitas crianças e adolescentes têm com os próprios direitos e garantias. "O conselho é a principal porta de entrada para o atendimento de casos que envolvam ameaças ou violação de direitos por parte da sociedade, do Estado, de pais e/ou responsáveis ou pela própria conduta do menor", esclarece.

Os conselhos têm a prerrogativa, segundo Anne Ramos, de requisitar serviços necessários ao cumprimento do dever legal, de zelar pelo cumprimento dos direitos desse grupo específico. "A comunicação do conselho com órgãos como Ministério Público, Poder Judiciário, escolas, delegacias e hospitais facilita muito o desempenho das atividades. A proximidade com os tutelados também possibilita ao conselheiro atuar de forma mais ágil ao constatar tanto ameaça quanto violação de direitos", diz.

Elo com a comunidade
Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Brasil tem hoje cerca de 30 mil conselheiros espalhados em todos estados e no DF. Os conselheiros são escolhidos pela comunidade, levando em conta as particularidades de cada município. O mandato é de quatro anos e a eleição, que é o último processo de escolha, ocorre sempre no ano seguinte ao da eleição do presidente da República. "O processo de eleição é unificado, ocorre no Brasil na mesma época", reforça Raisa Lopes, que exerce seu segundo mandato.

Em maio do ano passado, inclusive, foi sancionada uma lei que permite a recondução ao cargo para vários mandatos – antes, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), em vigor desde 1990, o conselheiro podia ser reeleito uma única vez. O argumento do autor do projeto PL 1.783/2019, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), é que a recondução única dos membros dos conselhos tutelares poderia "prejudicar a boa gestão" dos conselhos. 

"O conselho tutelar é um elo valioso entre a comunidade que o elege e o Poder Público. Por serem eleitos pela comunidade, percebe-se uma proximidade maior do que a existente entre o Poder Público e a realidade de determinadas comunidades", avalia Daniel Lima Pessoa, promotor de Justiça da Comarca da Águas Lindas de Goiás (GO).

Daniel destaca que o ECA já previa a criação e a regulamentação dos conselhos tutelares ainda no século passado. "Assim como o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e algumas organizações não governamentais, o conselho tutelar faz parte de todo um sistema que busca proteger direitos e garantias de crianças e adolescentes, para dar efetividade a esses direitos, especialmente aqueles que envolvem situação de risco", comenta.

O Estatuto, segundo o promotor, garantiu que os conselhos tutelares possam tomar atitudes visando à proteção de crianças e adolescentes, como medidas de aplicação de medidas protetivas, "Isso independentemente do aval do MP, do juiz ou da Vara da Infância e da Juventude", avisa o promotor.  

Os casos mais comuns em Águas Lindas (GO), segundo Daniel, são de crianças e adolescentes em situação de abandono dos pais ou responsáveis, em situação de rua e de maus tratos. "Esses casos chegam ao Ministério Público, por meio do conselho tutelar, quando as medidas protetivas aplicadas por eles não se revelam suficientes ou adequadas para aquele caso concreto", conta. O acompanhamento pode durar até meses, dependendo de cada caso.

Autonomia
Na opinião da consultora de Assistência Social e Direitos Humanos na Confederação Nacional de Municípios (CNM) Rosângela Ribeiro, o conselho tutelar tem uma função importante na sociedade. "O conselho tutelar é fundamental para a democratização do sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes, para execução e operacionalização dessas garantias", acrescenta.

Rosângela ressalta o porquê de os conselhos necessitarem de autonomia para desempenhar os trabalhos. "Ele é autônomo do ponto de vista da execução de suas atribuições, ou seja, não tem vinculação ou hierarquia que os submetam a atender políticas de uma gestão A, B ou C. Isso é importante para garantir ética, justiça e equidade, o acesso plural e justo de todas as crianças e adolescentes aos seus direitos fundamentais, sem nenhum percalço ou influência política na sua atuação", reitera.

Do ponto de vista administrativo, os municípios têm a responsabilidade de manter a estrutura e o funcionamento do conselho tutelar. "Eles precisam dar condição de trabalho, um local físico e fixo para que o conselho tutelar funcione como uma referência para a comunidade, garantir os direitos trabalhistas desses conselheiros, disponibilizar automóveis para execução do trabalho num plantão ou para visitas de denúncias", enumera a assistente social.    

Eduardo Rezende, conselheiro tutelar em Ceilândia, uma das regiões mais perigosas do DF, relata a falta de estrutura para quem atua na profissão. "Em muitos casos, o principal violador desses direitos de crianças e adolescentes é o próprio Estado, com uma rede de proteção desemparelhada e falta de recursos. Ainda assim me sinto honrado de ser um deles, de estar como conselheiro e ter a confiança da comunidade, fazendo valer a voz deles. Não vejo nem como profissão, mas como missão", desabafa.

Eduardo atua há seis anos como conselheiro e desenvolveu diversos projetos desde a década de 1990 que traz para os dias de hoje. Ele dá aulas de graça de judô, ciências corporais e musicalização. "Fui atleta social pelo Sesi e lá atrás comecei como instrutor de judô de forma voluntária. Hoje, idealizei um projeto chamado 'Judô Cidadão', em que ofereço aulas gratuitas para a comunidade carente de Ceilândia. É uma missão muito interessante, desafiadora e muito honrosa. Eu me sinto muito orgulhoso de estar conselheiro tutelar", orgulha-se.  

A colega Raisa Lopes enfatiza. "Ser conselheiro tutelar é uma missão. É uma missão árdua, mas a gente pode fazer a diferença na vida de crianças e adolescentes. A gente pode zelar pelo desenvolvimento pleno, psíquico e físico. É uma função que enobrece de fato."

Atuação do Governo Federal
A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA) é responsável pela condução da política nacional de promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes, vinculada à pasta dos Direitos Humanos no Governo Federal. O objetivo é apoiar ações intersetoriais, interinstitucionais e interfederativas, promovendo a articulação de diversos órgãos e sociedade civil – entre eles, a do conselho tutelar.

Entre as metas para garantir o direito das crianças e adolescentes, está a construção do "Conselho Tutelar Referencial", que serviria para garantir um espaço seguro, confortável, sustentável e adequado ao atendimento de crianças, adolescentes e seus familiares. Algumas unidades já foram inauguradas, como em Canaã dos Carajás (PA) e em Fortaleza (CE). Segundo dados da Secretaria, a unidade de Macapá (AP) deve ser inaugurada em breve e outras três estão em andamento: Campo Alegre (AL), Rio de Janeiro (RJ) e Inhumas (GO).

Fonte: Br 61

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Governo Federal amplia acesso gratuito à internet para comunidades distantes

imagem: arquivo / reprodução

Nas áreas rurais e comunidades mais afastadas do Brasil a população encontra dificuldades para estabelecer conexão com a internet - uma ferramenta que tem se tornado indispensável a cada dia. O número de localidades assim, que não tem a disponibilidade do serviço de acesso à Internet representa 20,8%, de acordo com os resultados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018.

E para algumas pessoas, esse problema não é apenas uma barreira, mas uma impossibilidade. Para 4,5% das pessoas que não acessam a internet, mesmo que possam pagar, o serviço não está disponível. Esse percentual é maior na Região Norte, onde aproximadamente 13% dos moradores não tem acesso. Para efeitos de comparação, a Região Sudeste tem percentual menor que 2%.

Outro dado que destacado na pesquisa, foi o comportamento diferenciado da região Nordeste, que segue em um rumo contrário às outras regiões do País, sendo que por lá mais pessoas contratam banda larga fixa do que a móvel. Pela região Nordeste, são cerca de 64% de pessoas usando Internet móvel enquanto no restante do Brasil, esses percentuais variaram entre 82% e 89%.

Para facilitar o acesso de conexão com a internet às populações que moram mais afastadas ou onde o serviço não é ofertado, o Governo Federal tem atuado para ampliar os pontos de internet públicos. A iniciativa faz parte do projeto "Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC)", que oferta internet com 10 mega de velocidade.

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a maior parte dessas antenas está localizada em espaços comunitários estratégicos para aumentar e propiciar a inclusão digital. "São 12 mil pontos de internet no Brasil. A maioria na região Norte e Nordeste que são os lugares com maior deficiência de internet. Desses pontos nós levamos para escolas rurais, hospitais e para o projeto Wifi na Praça, que vira um ponto em que as pessoas podem ir para trabalhar, estudar, poder falar com seus parentes", explicou.

Para ainda citar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que foi divulgada agora em 2020, foi observado que o equipamento mais usado para conectar à Internet foi o celular, que por sua vez foi encontrado em 99% dos domicílios com serviço de internet contratada. O segundo equipamento mais usado foi o microcomputador com cerca de 48% de serviços contratados de internet.

Segundo os dados apresentados, aproximadamente 74% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais, acessaram a internet de 2018 até 2020. Isso representa mais de 181 milhões de usuários, com maior representatividade entre pessoas dos 18 aos 34 anos.

O comerciário Guilherme Henrique Soares, trabalha na cidade Imperatriz (MA), estado que foi recentemente beneficiado com a instalação de pontos de internet. Segundo informações do governo federal, o Maranhão possui agora, 1.297 antenas de conexão por satélite. Para o Guilherme essa notícia tem de ser encarada como um benefício para a parcela da sociedade que precisa muito deste tipo de serviço.  

"Acredito que se for para algumas pessoas em específico, como os indígenas, os moradores rurais, os estudantes da área rural será válido. Para as pessoas que estão mais afastadas da cidade, isso vai trazer benefícios, porque elas precisam de informação, conhecimento, acesso à internet. Vai ser importante tanto para a educação quanto para informações de verdade", relatou o comerciário.

Fonte: Br 61

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Governo descarta Auxílio Emergencial em 2021 e aposta em investimento de R$5,73 bilhões no Bolsa Família

imagem: arquivo / reprodução

O Banco Mundial aprovou empréstimo de R$ 5,73 bilhões para ajudar a garantir a expansão do Programa Bolsa Família.  A medida integra um projeto de parceria do banco multilateral com o Governo Federal para preservar a renda da população mais afetada pela pandemia do novo coronavírus.

Os recursos destinados pelo banco beneficiarão cerca de 3 milhões de pessoas que ficaram temporariamente pobres ou que não puderam ingressar no programa anteriormente. Atualmente, o programa social atende mais de 14 milhões de famílias. A medida, em conjunto com o Auxílio Emergencial, foi uma das ações do governo tomadas para auxiliar a população brasileira.

A família da Rute Silva, moradora de Bebedouro, distrito de Campo Formoso na Bahia é beneficiada com o auxílio. Segundo ela, sem o benefício seria impossível manter a casa neste momento de pandemia. "Aqui no Nordeste, onde a gente mora, está difícil ter trabalho e o Bolsa Família nos ajuda. O benefício ajuda a comprar alimento para nossa família e com o fim do Auxílio Emergencial vai ser difícil. O que vamos fazer com R$ 190,00 para segurar uma família? O preço do alimento está um absurdo!", questiona.

De acordo com o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, José Luiz Pagnussat, não há o temer em relação a esse empréstimo, uma vez que o piso deste gasto é relativamente pequeno e o retorno dessa injeção pode movimentar a economia brasileira. (Confira a entrevista completa abaixo)

"Com o fim do Auxílio Emergencial a ideia de ampliar o alcance do Bolsa Família é altamente positiva para a economia brasileira uma vez que, a transferência de renda às famílias mais pobres, acaba aumentando a circulação de dinheiro na economia. Tendo demanda vai ter mais produção, emprego, mais gente com salário demandando bens e serviços e assim, a economia reativa", analisa.

Na última semana o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o Auxílio Emergencial será encerrado em 31 de dezembro e o benefício do Bolsa Família é o plano A do governo para programas de assistência à população mais pobre.
"Qual o plano para o Auxílio Emergencial? Remoção gradual. Está marcado para o dia 31 de dezembro deste ano acabar com o Auxílio. Já foi R$ 600, caiu para R$ 300 e ele acaba e nós voltamos para o Bolsa Família", afirmou.

O acordo de empréstimo entre o Banco Mundial e o Governo Federal será celebrado por meio do Ministério da Economia, com execução e implementação do Ministério da Cidadania. O investimento também será utilizado no aprimoramento do programa para 2021, a partir da experiência adquirida com o Auxílio Emergencial.

Os especialistas da instituição financeira apoiarão o Ministério da Cidadania na reestruturação das políticas, avaliações de impacto, estudos sobre renda e empregabilidade, conexões para qualificação profissional e mercado de trabalho. Além disso, estão previstas inovações no conceito e simplificação da estrutura do Bolsa Família, com foco na primeira infância, educação financeira e valorização do mérito.

Fonte: Br 61

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Resíduos da indústria são utilizados para fabricar alternativas ao plástico

Pesquisadores da Unesp em Ilha Solteira reaproveitam celulose bacteriana descartada durante a produção de curativos para criar filmes biodegradáveis mais resistentes do que os já disponíveis no mercado. A ideia é que eles sejam utilizados como embalagem pela indústria alimentícia.(resíduos da indústria de curativos; foto: Pamela Melo/Unesp)

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Ilha Solteira desenvolveram um filme que poderá substituir o plástico nas embalagens alimentícias. O produto é feito a partir de hidroxipropil metilcelulose (HPMC) e resíduos industriais de celulose bacteriana, ambas matérias-primas sustentáveis. Dessa última, são extraídos materiais que formam compósitos, neste caso, formados por nanocristais de celulose bacteriana e HPMC, ambos já utilizados na fabricação de filmes biodegradáveis.

A conjugação dos dois materiais resultou em um filme superior aos fabricados apenas com HPMC. Os achados da pesquisa, realizada com apoio da FAPESP, foram publicados no periódico Applied Material & Interfaces.

"A ideia era incorporar os nanocristais de celulose bacteriana em matrizes de HPMC para melhorar suas propriedades e, além disso, criar protocolos mais verdes para o desenvolvimento de novos compósitos, do material em si à sua origem, por isso incluímos o reaproveitamento de resíduos industriais no trabalho", explica Márcia Regina de Moura Aouada, química da Unesp e coautora do trabalho. Aouada é pesquisadora do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Desde o seu doutorado, Aouada estuda filmes de fontes renováveis, comestíveis e biodegradáveis, com o objetivo de reduzir a crescente geração de resíduos sólidos oriundos do descarte de embalagens alimentícias, em especial as de plástico.

"Uma das limitações de filmes de HPMC e de outros biopolímeros é a baixa resistência mecânica quando comparados aos tradicionais filmes obtidos do petróleo. Além disso, esses filmes apresentam altas taxas de permeabilidade a vapores de água, o que acaba limitando um pouco sua aplicação. Com a adição da celulose bacteriana conseguimos melhorar essas propriedades", conta Pamela Melo, aluna no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Unesp e primeira autora do estudo, conduzido durante seu doutorado, sob orientação de Aouada.

Receita de bolo

A celulose bacteriana é fornecida pela Nexfil, empresa paranaense que fabrica curativos de biofilme. Como eles devem ser cortados em tamanhos exatos, há muita sobra de material que acaba sendo descartada depois do corte. Para transformar o resíduo em um novo filme, adequado para embalar alimentos, os pesquisadores trituram os retalhos em um moinho até obter um pó fino.

"Esse pó fino é então submetido a uma hidrólise ácida, processo já detalhado na literatura, com ácido sulfúrico", explica Melo. A partir daí, se obtém uma suspensão com os nanocristais, que é então adicionada ao HPMC diluído em água. Essa é a chamada solução filmogênica, outro alvo de interesse da indústria de bioplásticos.

"Não basta apenas criar bons compósitos, precisamos entender qual é a melhor solução para obter boas propriedades do filme, verificando fatores como viscosidade e concentração das nanopartículas ideais", aponta Aouada. "É como ajustar a receita de um bolo, e estudar esta receita é outra grande inovação do trabalho", completa a química.

"A maneira como os nanocristais interagem e se distribuem na matriz de HPMC vai determinar a qualidade do filme, então fizemos testes e chegamos a uma distribuição melhor por meio de dispersão de alta energia feita com um dispersor Turrax", conta Melo. A solução é vertida em um substrato, que atua como suporte, e os solventes evaporam entre 24 e 48 horas depois, dando origem ao produto final: um filme mais resistente do que aquele composto somente por HPMC, além de menos permeável. A quantidade de água que o material absorve atualmente é uma limitação para seu uso como embalagem.

Outro achado positivo é que os nanocristais não alteraram a transparência do HPMC.

Vantagens da celulose bacteriana

A celulose é o polímero mais abundante do mundo. Além da vegetal, mais conhecida e utilizada na fabricação de papel, bactérias e animais marinhos invertebrados também podem produzir celulose como parte de seu processo de captação de oxigênio. Seu uso já é difundido na indústria de curativos, e agora se expande para outras áreas, como o setor alimentício (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/celulose-na-pele/).

As principais vantagens são para o meio ambiente. "A celulose bacteriana pode ser produzida em laboratório 365 dias por ano, independentemente de condições climáticas, ambientais, e é uma molécula mais pura, o que reduz a emissão de poluentes durante a fabricação", comenta Aouada. Para utilizar a celulose vegetal, é preciso eliminar impurezas como a lignina, o que exige o uso de compostos organoclorados, que são nocivos ao meio ambiente.

Outro trunfo da celulose bacteriana é a presença de fibras de dimensão nanométrica em sua estrutura. "Isso é muito interessante, pois dá a ela propriedades distintas, como a alta resistência, especialmente à tração, que é a capacidade de aguentar uma carga sem se romper", pontua Aouada.

Próximos passos

As pesquisadoras pretendem seguir testando soluções filmogênicas até chegar a um produto competitivo. Outras técnicas de dispersão de polímeros serão estudadas pelo grupo e comparadas ao uso do HPMC, bem como a velocidade da biodegradação desses produtos em potencial.

Chegando a soluções filmogênicas melhores, é possível que a celulose bacteriana passe a ser utilizada em maior escala. "Nosso foco maior é substituir sempre que possível materiais não considerados ecologicamente corretos, como os derivados do petróleo, por compósitos naturais, de fontes renováveis, que se degradam quando expostos ao ambiente", destaca Aouada.

O uso de resíduos como as sobras de curativo contribui ainda para baratear os custos do processo, uma vez que a decisão de compra pelo consumidor de filmes plásticos para embalagens é, na maioria das vezes, baseada no preço. E há outras fontes promissoras da celulose bacteriana, como a indústria da cana-de-açúcar e soja. "Estudos já mostraram que é possível obter celulose bacteriana usando o melaço da cana ou da soja como substrato", completa Márcia Aouada.

O artigo Upcycling Microbial Cellulose Scraps into Nanowhiskers with Engineered Performance as Fillers in All-Cellulose Composites pode ser lido em https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsami.0c12392.

Fonte: Chloé Pinheiro - Ag FAPESP

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Prevalência de diabetes acima de 50 anos é duas vezes maior no Brasil do que na Inglaterra, aponta estudo

Pesquisa da UFSCar compara a prevalência e os fatores associados à doença, diagnosticada ou não, em amostra representativa de ingleses e brasileiros (foto: UFSCar/Freepik)

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que o Brasil tem o dobro da prevalência de diabetes – diagnosticado e não diagnosticado – em pessoas acima dos 50 anos em comparação com a Inglaterra.

A pesquisa utilizou uma amostra representativa de ingleses e brasileiros entre os anos de 2012 e 2015. O trabalho, apoiado pela FAPESP, é fruto de um projeto de iniciação científica conduzido pela gerontóloga Eilane Souza Marques dos Santos e pela fisioterapeuta Roberta de Oliveira Máximo, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.

O diabetes está relacionado a um conjunto de complicações que comprometem a saúde e habilidades de autocuidado, principalmente em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, duas outras condições também têm chamado a atenção da comunidade científica devido à sua relação com resultados adversos nessa população: o pré-diabetes e o diabetes não diagnosticado. "Já se sabe que o pré-diabetes é um estado de alto risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus e o diabetes não diagnosticado aumenta o risco de complicações devido ao descontrole dos níveis de glicose no sangue; assim é fundamental a implementação de políticas de saúde e realização de triagens para minimizar ou evitar os danos causados por essas condições", destaca Alexandre.

Baseada nessas evidências, a pesquisa comparou a prevalência e os fatores associados ao pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado em amostra representativa de ingleses e brasileiros com 50 anos ou mais.

Utilizando dados de estudos harmonizados sobre o envelhecimento, o projeto contou com 5.301 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Elsa) em 2012 e 1.595 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi) em 2015.

Os indivíduos foram questionados sobre o conhecimento do diagnóstico médico de diabetes e realizaram exames de sangue para confirmar o nível de hemoglobina glicada (HbA1c), sendo classificados em quatro grupos: não diabéticos – aqueles que apresentaram níveis normais de hemoglobina glicada (<5.7%) e não relataram diabetes; pré-diabéticos – que apresentaram níveis limítrofes de hemoglobina glicada (≥5.7% e <6.5%) e não relataram diabetes; diabéticos não diagnosticados – apresentaram níveis alterados de hemoglobina glicada (≥6.5%) e não relataram diabetes; e diabéticos diagnosticados – relataram diabetes, independentemente dos valores de hemoglobina glicada.

Os resultados apontaram que o Brasil e a Inglaterra apresentam diferenças nas prevalências e fatores associados a três condições de saúde, sendo que a Inglaterra possui maior prevalência de pessoas na condição limítrofe (pré-diabéticos), enquanto o Brasil possui maior prevalência de pessoas doentes, sejam eles diabéticos diagnosticados ou não diagnosticados. Em números, a prevalência de pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado foi de, respectivamente, 48,6%, 3% e 9,6% na Inglaterra e 33%, 6% e 20% no Brasil.

Em relação aos fatores associados, os resultados indicaram que elementos-chave para o surgimento de doenças crônicas, incluindo a obesidade abdominal, hipertrigliceridemia, tabagismo e sedentarismo, foram comuns em ambos os países, embora a amostra inglesa tivesse mais condições adversas de saúde relacionadas aos três estados de diabetes, como, por exemplo, acidente vascular cerebral (AVC), doença cardiovascular, níveis baixos de HDL e hipertensão.

"O fato de o Brasil concentrar o maior número de pessoas com diabetes, diagnosticado ou não, pode ser devido a mudanças de hábitos de vida e ao elevado consumo de alimentos com baixa qualidade nutricional e de alto valor energético, uma vez que o diabetes teve forte associação com o sedentarismo e a obesidade", acrescenta Alexandre.

De acordo com o orientador, a pesquisa oferece uma oportunidade valiosa para comparações entre os países e gera discussões importantes para aprimorar as estratégias voltadas à melhoria dos serviços de saúde. "O diabetes é uma doença crônica que pode desencadear outros problemas, sendo essencial para os gestores dos serviços de saúde, bem como para os usuários desse serviços o reconhecimento dos fatores que podem levar ao aparecimento do pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado", conclui ele.

Aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee e pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, a pesquisa foi publicada na Public Health Nutrition.



Fonte: * Com informações da Assessoria de Comunicação da UFSCar da Ag FAPESP *

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Jornadas BBM Arquivos

imagem: arquivo / reprodução

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da Universidade de São Paulo (USP) promove as Jornadas BBM Arquivos, amanhã (18/11), 25 de novembro e 3 de dezembro de 2020, em ambiente virtual.

O evento coloca em diálogo diferentes olhares sobre a constituição e os usos de arquivos em bibliotecas, museus, instituições arquivísticas e plataformas digitais. Tendo como pano de fundo o trabalho de organização dos arquivos BBM, as mesas virtuais discutirão princípios de organização de acervos e seu interesse para a pesquisa histórica no plano nacional e internacional.

A primeira mesa temática, no dia 18, terá palestras com os temas "Reconstituindo um arquivo: os documentos da Assessoria Especial de Segurança e Informações da Universidade de São Paulo (AESI-USP), 1972-1982" e "O lugar e o não lugar dos arquivos pessoais no ambiente universitário".

Na segunda mesa, no dia 25, serão apresentadas as palestras "Em cena os arquivos: práticas educacionais de leitura e significação de acervos documentais" e "Texto histórico como dado? Avaliando sistemas inteligentes na pesquisa histórica e na preservação de acervos Thiago Nicodemo e Pedro Telles da Silveira".

Por último, no dia 3 de dezembro, a mesa temática contará com as palestras "Os acervos de Georges Duby: pesquisa de arquivos e abordagem historiográfica" e "Entre França e Haiti: uma antropóloga nos arquivos Rafael Benthien".

A transmissão das falas ao vivo ocorrerá no canal da BBM no YouTube, às 14 horas. Não há necessidade de inscrição prévia.

Mais informações pelo e-mail comunicabbm@usp.br ou pelo telefone (11) 2648-0310.

Fonte: Ag FAPESP

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Soluções de baixo custo para tratamento de água de reúso são apresentadas por grupo da Unesp em livro

Capítulo reúne resultados de estudos apoiados pela FAPESP e aborda a reutilização direta de água recuperada nos países em desenvolvimento (foto: ClaudiaWollesen/Pixabay)

Soluções de baixo custo para tratamento de água de reúso foram apresentadas por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no livro Advances in Chemical Pollution, Environmental Management and Protection: Wastewater Treatment and Reuse – Lessons Learned in Technological Developments and Management Issues, volume 6, publicado recentemente pela editora Elsevier.

Intitulado "Treatment options for the direct reuse of reclaimed water in developing countries" (Opções de tratamento para o reúso direto de água recuperada em países em desenvolvimento), o capítulo foi escrito por Tamires Lima da Silva, aluna de doutorado da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp em Botucatu, em colaboração com o professor Rodrigo Máximo Sánchez Román e os pesquisadores João Gabriel Thomaz Queluz e Talita Aparecida Pletsch, todos da Unesp.

No texto, Silva apresenta um composto feito da combinação de um leito biológico filtrante e um reator de desinfecção solar de concreto como possível solução para tratamento de águas residuais. A solução é resultado da dissertação de mestrado de Silva, apoiada pela FAPESP.

O capítulo apresenta também um sistema de alagado construído com cultivo de taboa, desenvolvido em projeto com apoio da FAPESP e participação de Queluz em seu projeto de doutorado. A terceira opção apresentada é o tratamento por radiação solar em reator de desinfecção de concreto, que é resultante do projeto de mestrado de Queluz.

"Todas as soluções apresentadas no capítulo são consideradas de baixo custo, fácil instalação e operação, características primordiais de tecnologias a serem aplicadas em países em desenvolvimento", comenta Silva para a Agência FAPESP.

O capítulo pode ser lido gratuitamente no site da Elsevier até dezembro de 2020.

Fonte: Ag FAPESP

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TSE descarta ataque hacker e admite atraso na contagem de votos

imagem: arquivo / reprodução

Após quatro horas de encerradas as votações e nenhum resultado totalmente definido, o Tribunal Superior Eleitoral emitiu nota admitindo um atraso na contagem de votos por problemas técnicos, mas afastou a possibilidade de um ataque hacker.

Em coletiva de imprensa o ministro Luiz Roberto Barroso informou que o problema aconteceu em um dos núcleos de processadores do supercomputador que faz a totalização dos votos. Ainda assim, Barroso reconheceu a tentativa de invasão, mas garantiu a falha do grupo de hackers sem prejuízos ao processo.

"Foi um acesso múltiplo de várias origens, inclusive o Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia. Esse tipo de ataque se chama ataque distribuído de negação de serviços, que consistem em uma tentativa massiva de grande número de acessos para derrubar o sistema. Não derrubou o sistema e portanto foi inteiramente inócuo".

O magistrado comentou ainda sobre o vazamento de dados de servidores. Segundo ele estima-se que o tribunal tenha sofrido outro ataque em 23 de outubro, onde os criminosos tiveram acesso a dados de eleições passadas, mas garantiu que a situação não oferece risco para o processo eleitoral realizado neste domingo (15).

Por meio de nota o TSE afirmou que "os dados estão sendo remetidos normalmente pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e recepcionados normalmente pelo banco de totalização, que está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto. O problema está sendo resolvido pelos técnicos, para a retomada mais célere do processo de divulgação".

O ministro também comentou os problemas no e-Título. O aplicativo utilizado para justificar o voto ficou instável durante grande parte do dia e a orientação dada ao eleitor era para sair da plataforma por uns instantes e depois retornar.

Segundo Barroso mais de 3 milhões de brasileiros baixaram o aplicativo, o que causou congestionamento no tráfego de informação. O ministro garantiu que os eleitores conseguiram se identificar e que o problema afetou apenas a busca pela seção eleitoral.

Fonte: Br 61

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