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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Agências do INSS não abrem na próxima segunda-feira (23)

imagem: arquivo / reprodução

O INSS não vai atender aposentados e pensionistas presencialmente na próxima segunda-feira (23). As agências de atendimento vão estar fechadas por causa do ponto facultativo relativo ao dia do servidor público, que foi transferido de 28 de outubro para 23 de novembro.

A opção do órgão pela transferência do ponto facultativo se deu para desafogar o atendimento nas agências, que cuidam dos pedidos e processos acumulados ao longo da pandemia da Covid-19. Com as agências fechadas, os cidadãos podem buscar atendimento pelo aplicativo Meu INSS. Além disso, é possível tirar dúvidas pelo telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Fonte: Br 61

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Anvisa define critérios para registro de vacinas contra a covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu os procedimentos de submissão contínua de dados técnicos para o registro de vacinas contra a covid-19. A Instrução Normativa nº 77/2020 foi aprovada nesta terça-feira (17) pela diretoria colegiada do órgão e publicada nesta quarta (18) no Diário Oficial da União.

Segundo o órgão regulador, a análise de impacto regulatório e a consulta pública para o registro foram dispensadas pelos diretores competentes, em vista ao grau de urgência da vacina e gravidade da doença.

No procedimento de submissão contínua, os dados técnicos deverão ser encaminhados à Anvisa conforme forem gerados. Assim, as empresas interessadas em registrar vacinas não precisam ter em mãos todos os documentos reunidos para apresentá-los ao órgão regulador.

Fonte: Br 61

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TSE divulga lista de fontes vedadas para doação para o segundo turno das eleições

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Faltando menos de duas semanas para o pleito de segundo turno em alguns municípios brasileiros, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou, em sua página na Internet, uma lista de fontes vedadas para doação em campanha.  Candidatos e partidos que continuam na disputa devem ter atenção às regras e aos limites para doações eleitorais.

Doações de recursos fora dos parâmetros legais podem ser crimes eleitorais, acarretando a cassação do diploma e a perda do mandato após as eleições.

É vedado, por exemplo, que partido político e o candidato receba, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de pessoas jurídicas, origem estrangeira e de pessoa física permissionária de serviço público.

Fonte: Br 61

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Acordo vai ampliar suporte aos Conselhos Tutelares contra a Covid-19

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Para ampliar o suporte aos Conselhos Tutelares nas ações de combate à Covid-19, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) firmaram um acordo. A iniciativa tem objetivo de garantir o atendimento seguro a crianças e adolescentes em todo o país. Além disso, as medidas propiciarão condições de segurança do trabalho para os conselheiros tutelares.

Entre as ações previstas pelo acordo, estão a distribuição de 60 mil máscaras de tecido duplo e 30 mil frascos de 1 litro de álcool glicerinado 80%. Os itens foram doados pelo Sesi e pelo Senai. O acordo também prevê um webinário com especialista na temática para a apresentação de material educativo e orientações sobre como pode ser utilizado para o enfrentamento da Covid-19. Além de cartazes, serão elaborados vídeos com informações sobre prevenção ao coronavírus.

Fonte: Br 61

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Regulamentação do Fundeb aguarda votação no Congresso

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Em agosto deste ano, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) passou a ser permanente. Em vigor desde 2007, o Fundo seria extinto em dezembro deste ano, caso não houvesse movimentação em torno do tema. A votação no Congresso Nacional para aprovar a medida foi histórica e unânime, mas pontos importantes da nova emenda constitucional podem ficar de fora no ano que vem – isso se o relatório que regulamenta o Fundeb, apresentado nessa segunda-feira (16), não for apreciado e votado ainda neste ano.

O relator do PL 4372/2020, deputado Felipe Rigoni (PSB-ES), entregou a primeira versão do texto a partir de estudos realizados pelo gabinete compartilhado dos parlamentares do Movimento Acredito. Rigoni acrescentou também ao relatório sugestões compartilhadas em pelo menos cinco debates públicos virtuais, realizados de agosto para cá – segundo ele, envolvendo 35 mil espectadores.

"Os municípios e estados brasileiros vivem realidades econômicas muito diferentes. O Brasil é muito diverso e muito desigual e a pandemia tornou ainda mais urgente essa nova injeção de dinheiro de uma maneira muito específica", avalia Rigoni.  

Entre os sete pontos destacados pelo relator do PL, estão itens que vão ajudar a diminuir a desigualdade, por meio da nova metodologia de distribuição geral de recursos Valor Aluno Ano Total (VAAT); promover mais desenvolvimento, injetando 50% dos recursos gerais na educação infantil; e dar mais transparência, padronizando a prestação de contas no sistema do Ministério da Educação (MEC).  "O principal ponto, e talvez um dos mais importantes do relatório, é que o Fundeb reduz ainda mais as desigualdades de financiamento da educação", acredita o parlamentar.

O líder de Estratégia Política do Todos pela Educação, Lucas Hoogerbrugge, considera como "completo" o relatório preliminar apresentado pelo parlamentar. "Ele traz todos os elementos necessários para a operacionalização do Fundeb em 2021 e deixa alguns temas, que já eram consenso na Câmara dos Deputados, para regulamentar na atualização da lei no ano que vem. E esses temas já circunscrevem de forma muito específica, dizendo qual o direcionamento que eles devem tomar na atualização da lei, o que parece positivo para que o texto seja coerente com o que está sendo discutido", pontua.

Na opinião dele, uma das maiores polêmicas sobre o assunto – o conveniamento no ensino fundamental e médio – não entrou no texto preliminar, o que pode ser positivo para não travar a aprovação do projeto no Congresso Nacional. "Se isso continuar assim, não haverá muito problema na votação", aposta.

A matéria tem sido mantida em obstrução pelo Governo Federal – isso porque o relatório apresentado pelo deputado Felipe Rigoni não atende a expectativa da equipe de Jair Bolsonaro de estender o escopo de escolas privadas sem fins lucrativos aptas a receber recursos do fundo. O texto mantém a autorização apenas para a educação infantil, que engloba creche e pré-escola, e educação no campo e especial. Nesse campo, a novidade que Rigoni apresenta é com relação à educação profissional de ensino médio, com a possibilidade de recursos do Fundo serem direcionados para unidades privadas sem fins lucrativos que atuem nessa modalidade.

"Esses entraves estão sendo colocados mais pelo governo e por certos segmentos do setor privado, que querem uma garantia de destinação de recursos do Fundeb para a educação básica privada. Para mim, isso é muito complicado, porque você não pode tirar dinheiro das escolas públicas para as instituições privadas, ainda que elas se declarem filantrópicas. Afinal, a educação pública, gratuita e de qualidade tem de ser o maior compromisso do Estado", decreta o pesquisador e doutor em psicologia educacional Afonso Galvão.

"Retirar recursos para instituições privadas é um desserviço que pode prejudicar ainda mais a educação básica pública. A educação básica, num contexto geral, tem sido uma das sacrificadas da educação brasileira, mais até que os outros segmentos. É um ponto polêmico, mas acredito que não vai passar nesse relatório", aposta Galvão.

Um dos maiores riscos da não aprovação da regulamentação do Fundeb ainda neste ano, na avaliação de Lucas Hoogerbrugge, é a falta de recursos no setor para os municípios. "Caso a regulamentação do Fundo não seja aprovada muito em breve, corremos o risco de ter aproximadamente 1,5 mil municípios deixando de receber mais de R$ 3 bilhões no ano que vem", alerta.  

"E isso em um ano que vai ser essencialmente crítico para a educação, já que envolve a retomada das aulas presenciais, no momento que for seguro e com o devido planejamento. Consequentemente, vai envolver mais recursos para resolver esse processo de forma articulada entre alunos, professores e famílias", completa Hoogerbrugge.  

A expectativa é de que o relatório siga direto para o plenário da Câmara e, em seguida, para o do Senado, já que, por conta da pandemia, as comissões não estão em funcionamento. "Considerando que ainda há algumas etapas e é uma matéria extremamente importante para o País, seria interessante que a pauta na Câmara dos Deputados fosse desobstruída e a votação ocorresse o mais rápido possível", defende Lucas.

Recursos
O Fundeb é considerado, hoje, essencial para o ensino público no País, já que reforça o investimento no setor em estados, municípios e Distrito Federal. Com a aprovação da PEC, o Fundeb se torna permanente e traz entre as principais mudanças a ampliação da participação federal no Fundeb. O fundo é composto por contribuições dos estados, DF e municípios, além de uma contribuição da União sobre esses valores, que é de 10% hoje. Gradualmente, esse percentual vai subir, alcançando o teto de 23% em 2026 em diante.

No entanto, 16 pontos precisam de regras específicas para que os governos estaduais movimentem o Fundo, sendo que dez deles só poderão funcionar no próximo ano com a aprovação da regulamentação no Congresso. A votação está prevista para ocorrer ainda em novembro.

Fonte: Br 61

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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

FGV estuda modernização do transporte em São José dos Campos

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O Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getulio Vargas (FGV Cepesp) firmou parceria com a prefeitura de São José dos Campos para desenvolver um novo sistema no transporte coletivo urbano do município.

Dentre as propostas, deverá ser feito  a separação da contratação da operação do transporte público da tecnologia necessária para gestão do serviço. Atualmente, o modelo de concessão de ônibus nas cidades brasileiras é caracterizado por um único procedimento licitatório, no qual a concessionária vencedora do certame é responsável tanto pela operação dos ônibus quanto pela tecnologia por trás da gestão do serviço.

O novo sistema também terá  a inclusão do serviço de "ônibus sob demanda", o qual por meio de ferramentas de big data e machine learning irá oferecer em algumas regiões da cidade um serviço customizado e flexível que se adequa às necessidades do usuário.

Por meio da utilização de dados compartilhados pela cidade, o objetivo é criar uma modalidade que irá prever rotas flexíveis, frequências e paradas que permitam à rede de transporte público se adaptar às demandas dos passageiros.

Fonte: Br 61

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Covid-19: Vacina precisará de cuidados durante envio a Estados e Municípios

imagem: arquivo / reprodução

Quando se trata da vacina contra a Covid-19, um assunto importante a ser discutido é o de que logo chegará o momento de enviar esses imunizantes para vários países, que por sua vez vão distribuir entre seus estados e cidades. Isso porque uma vacina precisa ser conservada na temperatura certa para não estragar, ou seja, ela não pode ser transportada de forma a ficar quente ou fria demais o que torna esse fator de grande impacto no planejamento de distribuição.

Mas um processo assim não é simples e necessita de um planejamento sobre como realizar o transporte desses produtos biológicos evitando que estraguem ou percam a eficácia antes de serem aplicados na população.

Isso porque um "medicamento biológico" é formando por moléculas altamente complexas e que são altamente dependentes de que a integridade da estrutura desse componente biológico permaneça. Tanto a instabilidade química quanto a física podem contribuir para uma perda dessa vacina, ou seja, qualquer problema que possa afetar a estabilidade do produto pode estragar a vacina e deixá-la inútil.

"Há grande preocupação da indústria farmacêutica e das autoridades regulatórias em garantir que os medicamentos sejam entregues aos pacientes sem prejuízo de suas propriedades terapêuticas", afirma Daniela Cristina da Silva, professora do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). A temperatura é um dos principais fatores que podem impactar na estabilidade de uma vacina. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada tipo de vacina tem a sua particularidade sendo que, para algumas, muito frio pode levar à perda de eficácia, já para outras, exposições a temperaturas mais elevadas é o que vai danificar o produto.

Apesar de não serem todas as vacinas que precisam de grandes variações de temperatura para o transporte e armazenamento, existem algumas que têm necessidades específicas para evitar que se estraguem com uma acomodação errada. Por isso, o médico infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, Julival Ribeiro, destaca a importância do Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, com seus 45 anos de estudos científicos e estratégicos, para traçar um planejamento de distribuição de vacinas.  

"O Brasil é um dos melhores países do mundo, no que tange ao programa de vacinação dos seus cidadãos. Já temos um caminho muito grande percorrido pelo País [nessa área]. Entretanto, existem vacinas que precisam manter temperaturas com, por exemplo, menos de 70 graus. E não é fácil, além de transportar nessa temperatura, manter a mesma até que seja utilizada na população", explicou o médico.  

De forma mais simples, podemos explicar que o transporte da futura vacina contra o novo coronavírus vai usar, primeiramente, as rodovias para transportar o medicamento do local de produção diretamente aos centros de distribuição, aos postos públicos de vacinação de curtas e médias distâncias e aos aeroportos mais próximos, para que os aviões de carga possam levar a vacina a todos os municípios e estados da federação.

Após os desembarques dos aviões de carga, novamente será utilizado o modo rodoviário para levar a vacina diretamente aos postos de vacinação dos municípios ou a algum porto fluvial, para que o transporte aquaviário possa cumprir o seu papel de atender às populações ribeirinhas e indígenas.

Marcus Quintella, diretor da FGV Transporte, escreveu um artigo em que explica a necessidade de um planejamento antecipado para a logística de distribuição dessas vacinas, a fim de que quando esse medicamento estiver pronto, o Brasil possa realizar a distribuição de forma segura para toda a população.

"Todos os governos e empresas do mundo estão preocupados com essa complexidade, pois vai ser a maior cadeia logística para distribuição de um produto como jamais ocorreu no planeta. E essa distribuição tem muitos gargalos logísticos, que somente no transporte aéreo mundial pode ser resolvidos, pois esse vai ser o modo de transporte chave para o sucesso dessa missão. Eu acho que a posição do governo precisa ser de que planejamento é a base de qualquer ação em empresas e governos para que haja sucesso, ainda mais na saúde pública", ressaltou.

Fonte: Br 61

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Conselho Nacional de Justiça alerta para tentativa de golpe por aplicativo de mensagens

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) emitiu um comunicado em que alerta que não realiza o envio de mensagens a qualquer pessoa por meio de aplicativos de mensagens, com solicitação de atualizações de dados pessoais por ocasião de recadastramento processual.

No final de outubro, a Ouvidoria do CNJ recebeu relato de possível mensagem fraudulenta em nome do órgão solicitando a confirmação de dados pessoais. Segundo o Conselho, a ligação ou o envio de mensagens virtuais da instituição ocorre apenas quando o cidadão entra em contato com a Ouvidoria e fornece e-mail ou telefone para receber a resposta.

O CNJ orienta que caso alguém receba qualquer mensagem em nome do Conselho com pedidos de informações pessoais ou similar, entra em contato com o órgão pelo portal do Conselho ou pelos telefones (61) 2326-4607 / 2326-4608.

Fonte: Br 61

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Anac revisa contratos de aeroportos em decorrência da pandemia da Covid-19

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou quatro revisões nos contratos de concessão de aeroportos por conta da crise econômica ocasionada pela pandemia da Covid-19. Segundo a agência reguladora, "os valores devidos dos reequilíbrios econômico-financeiros serão recompostos de forma distinta por aeroporto, com deduções dos valores devidos das outorgas [valores fixos que os operadores precisam pagar todos os anos ao governo]."

A Anac afirma que a medida visa readequar o setor por conta da queda de passageiros de transporte aéreo. Todos os reequilíbrios ainda serão submetidos à Secretaria Nacional de Aviação Civil (Sac), do Ministério da Infraestrutura, que fará a aprovação final das recomposições.

Foram contemplados com a revisão os aeroportos do Galeão, na capital fluminense, Porto Alegre, Fortaleza e Florianópolis. Cada aeroporto terá revisões diferentes. Nas unidades de Porto Alegre e Florianópolis, além dos valores devidos das outorgas, também haverá a recomposição temporária nas tarifas aeroportuárias, como embarque, conexão e pouso.

Fonte: Br 61

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Saneamento: após aprovação do marco, três leilões já foram realizados no setor

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Sancionada em julho deste ano, a lei que atualiza o marco legal do saneamento básico (Lei nº. 14.026/2020) já permitiu que pelo menos duas parcerias público-privadas (PPPs) e uma concessão no setor fossem realizadas neste ano. Após intensa discussão no Congresso Nacional, com mudanças significativas no marco, a previsão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é de que mais seis concessões sejam realizadas em 2021.

O último leilão de 2020 foi realizado no fim de outubro, no estado de Mato Grosso do Sul. A empresa Aegea, criada em 2010 e considerada uma das maiores empresas privadas de saneamento básico do País, foi a vencedora da disputa, arrematando a PPP da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul). A Aegea venceu de outros três grupos na licitação, oferecendo desconto de 38,46% sobre o preço máximo de esgoto faturado fixado no edital de concorrência.

Para o deputado Dr. Luiz Ovando (PSL-MS), diante da situação e do modelo econômico implantado no Brasil, as PPPs podem ajudar a levantar o setor. "Esses recursos podem alavancar e apressar esses serviços, agilizando, inclusive, a construção de estações de tratamento de esgoto e a sua eliminação de forma profícua e proveitosa", avalia.

Na opinião do parlamentar, o estado é "privilegiado" no atendimento à população em relação a água e esgoto. De acordo com um ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil, a capital Campo Grande registra um indicador de atendimento total de água chega a 100% e de esgoto chega a 82,71%.

"Em comparação a outros estados, principalmente das regiões Norte e Nordeste, o Mato Grosso do Sul é um estado privilegiado. Quero crer que nos próximos 13 anos o estado alcance 100% nos serviços de esgoto", projeta Ovando.

O deputado admite que o preço dos serviços pode subir um pouco, mas espera que toda a população faça jus ao atendimento. "O preço dos serviços será naturalmente reavaliado. O importante é que a população possa pagar e receber um serviço de esgotamento de qualidade, compatível com o preço que for cobrado", diz.

Segundo previsão da empresa de consultoria KPMG, as concessões previstas pelo BNDES podem injetar cerca de R$ 165 bilhões na economia. De acordo com o estudo realizado pela empresa, em parceria com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), serão necessários quase R$ 500 bi em investimentos – R$ 31 bi por ano – se o Brasil quiser universalizar os serviços até 2033, meta estabelecida pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab).

"É um pressuposto para atendimento às metas de universalização dos serviços de água esgoto permitir ou potencializar a utilização de parcerias público-privadas", opina o advogado especialista em ambiente e resíduos Fabrício Soler.

Para Soler, os investimentos no âmbito das PPPs podem trazer segurança para a população. "A parceria permite que o setor privado faça os investimentos e isso pode reverter em melhora na qualidade ambiental, saúde pública, dignidade da pessoa humana, trazendo resultados efetivos à sociedade", avalia.

Saneamento no Brasil
Segundo dados compilados pelo Instituto Trata Brasil, que tiveram como base os 100 maiores municípios do País, é possível afirmar que 16,38% da população ainda não tem acesso ao abastecimento de água – e isso em meio à pandemia. Os números sobre serviços de esgotamento sanitário são ainda piores: 46,85%, o equivalente a 100 milhões de pessoas, ainda não dispõem de cobertura da coleta de esgoto. 

Sobre a estimativa de universalização dos serviços, que segue o Plansab, o presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, opina. "A gente acredita que 2033 é uma data muito otimista, 2040 é uma data muito mais viável. Quando se fala em universalizar, a gente fala nas pessoas que moram mais distantes – e não só nas que moram nos centros urbanos, onde, teoricamente, é mais simples de se chegar, porque as redes estão mais perto."  

Édison Carlos confirma que a relação entre saúde e saneamento básico é direta e que muitas doenças poderiam ser minimizadas se o serviço fosse efetivo e acessível para todos. "A gente nota em qualquer comunidade que passou por um processo de expansão do saneamento básico que há uma queda brutal no número de internações. Em alguns lugares, os casos de diarreia e de verminoses caíram 80%", alerta.

Dados divulgados pela Abcon em agosto deste ano mostram que a evolução da cobertura dos serviços de água e esgoto foi tímida de 2003 até 2018. O índice de coleta de esgoto, por exemplo, passou de 50,25% em 2003 para 58,06% 15 anos depois. O índice de atendimento urbano de água caiu no período de referência. Passou de 95,30% no início da década de 2000 para 92,78% em 2018. 

O panorama mostra, ainda, que a participação da iniciativa privada nos municípios em relação aos serviços de saneamento representa pouco mais de 5%. O maior controle de empresas prestadoras de serviços nas cidades ainda é das companhias estaduais, com 72%, e das municipais, com 25,7%.

Se mantido o ritmo esperado de aceleração nos investimentos no saneamento básico, a Abcon estima que mais de 194 milhões de pessoas terão acesso a água e 149,5 milhões a serviços de esgoto até 2033.

O novo marco, aprovado e sancionado em julho, prevê que os contratos de saneamento sejam firmados por meio de licitações, o que pode facilitar a criação de parcerias público-privadas (PPPs). "Nós, operadores privados, quando participamos de licitação pela Lei nº. 8.666, já temos que apresentar as credenciais financeiras no processo licitatório. Mas quando há uma assinatura de contrato sem nenhuma concorrência, a população atendida por esse contrato não tem a menor garantia que aquele operador terá condições de fazer os investimentos necessários", observa Percy Soares Neto, presidente da Abcon.

Fonte: Br 61

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