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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

ECO Barreira do Rio Atuba.

Cansado de ver garrafas plásticas, latas e até sofás e fogões correndo pelas águas poluídas do rio que passa nos fundos de sua casa, em Colombo (região metropolitana de Curitiba), o vendedor Diego Saldanha, 31, inventou o que chama um dique flutuante formado por galões plásticos unidos por uma rede que, esticado de uma a outra margem, funciona como uma barreira que retém o lixo que é arrastado pela correnteza.

Theo Marques/UOL

Funcionários de atendimento ao público poderão ser obrigados a usar crachá de identificação.



Na Câmara, a Comissão de Defesa do Consumidor aprovou um projeto de Lei que determina que o atendimento ao público por empresas de qualquer setor deverá ser prestado por profissionais com nomes identificados nos crachás em local de fácil visualização.

O autor, deputado Vinicius Carvalho, do PRB de São Paulo, alega que frequentemente atendentes não são identificados com o nome verdadeiro, e que em casos de conflito ou de discriminação, por exemplo, os consumidores têm dificuldade para acionar o funcionário pela Justiça.

A proposta original estabelece que seja colocado o nome completo do trabalhador. Mas o relator da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado César Halum, do PRB de Tocantins, entende que a identificação do primeiro nome já é suficiente, conforme relatório apresentado na Comissão de Desenvolvimento Econômico:

"É uma extensão natural do direito do consumidor à plena informação. Deve-se observar, no entanto, que a utilização de crachás com o nome completo dos funcionários pode apresentar fator de risco a estes. Estarão expondo seu nome completo, que poderá ser pesquisado e utilizado para práticas de ações delituosas, principalmente quando atuam em empresas que exigem um maior grau de segurança."

O autor do projeto apoiou as modificações, mas o deputado Chico Lopes, do PCdoB do Ceará, acredita que o mais importante é avaliar a empresa que trabalha com informações falsas, e que não há problema se utilizado o nome pelo qual a pessoa é conhecida:

"Como que eu boto uma placa num funcionário meu com um nome diferente dele? Começa logo aí pela empresa que usar isto – tem alguma coisa errada. Eu não vou mudar meu nome de Chico Lopes, embora seja Francisco, porque eu sou conhecido como Chico Lopes, aí eu boto "Francisco". Então eu acho assim uma bobagem a gente estar discutindo um negócio desse. Fui clandestino no regime militar, então eu tinha um outro nome, porque era necessário, mas na democracia, besteira grande essa."

Conforme o texto aprovado, as penalidades para quem descumprir a determinação e não identificar os atendentes com nome em local visível ao público estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que poderão variar de acordo com a gravidade e possível reincidência.

O projeto ainda será avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça e poderá seguir para análise do Senado sem precisar passar pelo Plenário.

Reportagem - Leilane Gama




Constituição Federal de 1988: deputados avaliam legado do documento após três décadas.


Quase 30 anos depois da promulgação da chamada Constituição Cidadã, em 5 de outubro de 1988, a nossa reportagem conversou com alguns dos parlamentares atualmente em exercício que participaram da elaboração da Carta Magna

Democracia, cidadão, direitos, liberdade. Estas quatro palavras estão entre as mais pronunciadas pelos 17 deputados atualmente em exercício que participaram da elaboração da Constituição Federal entre 1987 e 1988.

Quase 30 anos depois da promulgação da chamada Constituição Cidadã, em 5 de outubro de 1988, a nossa reportagem conversou com esses parlamentares. A principal pergunta: qual o legado do documento após três décadas?

O deputado Arolde de Oliveira, do PSC do Rio de Janeiro, por exemplo, respondeu:

"A Constituição foi um marco importante na história do Brasil depois de um período de exceção que vivemos. (...) A Constituição teve um significado próprio e o mérito de abrir completamente a sociedade à participação democrática. Preservou as liberdades plenas, coletivas, individuais da sociedade. Impôs valores a serem respeitados, a cidadania. Daí o nome Constituição Cidadã."

O texto de 1988 foi construído por uma Assembleia Nacional Constituinte convocada especialmente para a tarefa. O clima era de transição do regime militar para a democracia, em um contexto mundial também marcado por mudanças, como lembrou o deputado Miro Teixeira, da Rede do Rio de Janeiro:

"Caiu o muro de Berlim, acabou a União Soviética, acabou a guerra fria."

Havia insegurança, disse o deputado Heráclito Fortes, do PSB do Piauí:

"Foi um período de muita desconfiança com a solidez das instituições democráticas. Havia uma preocupação muito grande com a preservação da imunidade do cidadão. (...) Havia um terror de que setores insatisfeitos quisessem uma volta ao passado."

Mas houve também uma unificação, nas palavras da deputada Benedita da Silva, do PT do Rio de Janeiro, única mulher constituinte atualmente com mandato:

"A Constituição de 88 foi capaz de unificar os interesses da nação brasileira. (...) Ela foi muito completa, com algumas exceções, como a reforma agrária que não passou naquela época."

A preocupação do deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo, foi incluir na Carta um capítulo inteiro de seguridade social. Agora ele se preocupa com as ameaças que as reformas em andamento ou já realizadas, como a da Previdência e a trabalhista, podem significar aos direitos conquistados:

"Essa [reforma] da Previdência quebra a espinha dorsal que a gente trabalhou muito."

Benedita da Silva defende mudanças profundas na Constituição, talvez até a convocação de uma nova assembleia constituinte. Também na avaliação dela, as reformas em andamento estão gradativamente modificando a Constituição e retirando direitos:

"Uma assembleia nacional constituinte para ter condições de fazer uma reforma política verdadeiramente, reformas econômicas, reformas sociais."

Miro Teixeira é da opinião de que a Constituição não é perfeita e já cumpriu um grande papel pós-regime militar:

"Com a evolução do planeta, é preciso que nos atualizemos. (...) Essa Constituição atual acaba provocando amarras ao empreendedorismo. Os jovens estão reclamando muito do excesso de regulamentações que são necessárias em decorrência da organização da Constituição."

Mas o hoje deputado José Fogaça, do PMDB do Rio Grande do Sul, que à época da construção da Carta Magna era senador e relator-geral-adjunto do documento, afirmou que ainda não existe consenso para uma nova constituinte:

"Vejo que isso surge aqui ou ali, na voz ou na palavra de alguns membros do Congresso, a opinião de algumas entidades fora do mundo político, mas ainda isso não tem um processo crítico tão maduro e tão definido. Acho que isso ainda vai demorar um pouco para que aconteça."

Para Fogaça, independentemente da necessidade de mudanças, a Constituição atual é sólida, consistente e segura. Nas palavras do parlamentar, o Brasil pode ter tudo o que tiver, mas as pessoas sabem que a democracia não será quebrada.

Reportagem - Noéli Nobre

Comissão avalia proposta para incentivar atividades culturais em escolas da rede pública.


Projeto inclui apresentações e ações culturais dos pontos e pontões de cultura nas escolas


Para incentivar atividades culturais nas escolas, a Comissão de Educação aprovou um projeto do Senado que altera a Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018/14). A proposta inclui apresentações e ações culturais dos pontos e pontões de cultura nas escolas da rede pública.

Atualmente, já está previsto na lei a parceria dos grupos que desenvolvem atividades culturais, com as escolas e instituições de educação em todos os níveis de ensino. O projeto atualiza o texto, identificando esses locais como escolas e instituições da rede de educação básica, profissional e superior. O objetivo é harmonizar esse texto com o da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394, de 1996) e ressaltar que os pontos e pontões de cultura podem aproximar os alunos do setor cultural. Quem explica é o relator da Comissão de Educação, deputado pelo PSDB do Distrito Federal, Izalci Lucas.

"O próprio Plano Nacional de Educação já prevê, numa meta, exatamente isso: levar a cultura para as escolas. Então, hoje, qualquer programa cultural pode ser apresentado nos pontos de cultura ou mesmo dentro das escolas. Se você faz um projeto de cultura hoje, inclusive com recursos da Lei Rouanet, você pode apresentar em diversos lugares, agora, inclusive, nas escolas - de acordo, evidentemente, com o projeto pedagógico para fazer parte do planejamento da escola".

A Política Nacional de Cultura Viva, criada em 2014, tem como objetivo estabelecer parceria com governos e outras instituições, como escolas e universidades, para difundir iniciativas culturais de modo descentralizado, ampliando o acesso da população. Mas mesmo sem recursos do governo, com ajuda apenas de doações e voluntários, Dora Barreto, que coordena o projeto ABC Musical, diz que por meio de propostas culturais é possível auxiliar no desenvolvimento escolar de crianças da comunidade.

"Me incomodava muito essas crianças soltas, na rua do jardim ABC. Nós estamos aqui desde março de 2014 e que não inclui só o ensinamento de música, a gente dá aula de reforço para a criançada, acompanhamento psicológico. É dar um pouco mais de educação, de tentar ajudar a meninada de alguma forma".

A secretária da cidadania e diversidade cultural, do Ministério da Cultura, Débora Albuquerque, conta que existe uma coordenação específica para cultura e educação na secretaria. Segundo ela já são realizadas atividades tanto no ensino básico como no superior. E para melhorar a política, a secretária identifica que a burocracia na prestação de contas é a maior dificuldade das organizações.

"Apesar de ser transferência de recurso público, a gente tem outros canais para que as pessoas possam prestar contas, possam bem utilizar o recurso público na cultura local, impactando positivamente sua comunidade, seu coletivo cultural, que precise ser com o rigor que tem sido".

Segundo o projeto, as ações promovidas pelos pontos e pontões de cultura devem ser compatíveis com calendário e plano pedagógico das escolas. A secretaria estima que existam hoje cerca de 3 mil pontos em atividade no Brasil.

A proposta é analisada agora pela Comissão de Cultura e depois passará pela Comissão de Constituição e Justiça.

Reportagem - Leilane Gama

Aplicativo avisa sobre chuva ou tempestade no local onde está o usuário

SOS Chuva, desenvolvido no Inpe com apoio da FAPESP, faz previsão imediata com precisão de 1 km e pode ser baixado em smartphones. Pesquisadores planejam novos apps, para Defesa Civil, produtores rurais e outros públicos

 Com a chegada do verão inicia-se também a temporada de chuvas na região Sudeste. A diferença é que este ano o aplicativo SOS Chuva poderá informar à população sobre a possibilidade de chuva ou de tempestade na localização exata onde a pessoa está.

É a chamada previsão imediata que, diferente da previsão do tempo convencional, consegue informar a incidência de chuva, granizo ou tempestade com precisão de 1 quilômetro e antecedência de 30 minutos a 6 horas. Desde outubro, o aplicativo SOS Chuva pode ser baixado gratuitamente em smartphones e já conta com mais de 60 mil usuários.

A ferramenta foi desenvolvida por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em colaboração com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, os dois últimos da Universidade de São Paulo (USP).

"A previsão de tempo que ouvimos no jornal é uma previsão que está, de certa forma, bem estabelecida. Sua teoria foi desenvolvida nos anos 1950. Já a previsão imediata é um desafio novo, com funções, equipamentos e modelagens matemáticas completamente diferentes. Até porque é diferente dizer que amanhã vai chover ou falar que daqui a duas horas vai chover no ponto exato onde você está", disse Luiz Augusto Toledo Machado, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) e coordenador do projeto.

Com apoio da FAPESP, o Projeto Temático SOS Chuva, iniciado em 2016, vai desenvolver mais dois aplicativos, um voltado para a agricultura e outro para a Defesa Civil. Os pesquisadores pretendem também aumentar a compreensão da dinâmica das nuvens e melhorar modelos matemáticos usados na previsão climática.

"É um projeto que tem o aspecto científico de melhorar modelos de previsão imediata e também outro aspecto associado à extensão, que é o desenvolvimento do aplicativo e de sistemas de alerta mais sofisticados para a Defesa Civil e para a agricultura", disse Machado.

Em novembro, a equipe do projeto fez um treinamento para técnicos da Defesa Civil da região de Campinas (SP) e para profissionais do CPTEC que atuam nas regiões do Vale do Paraíba e no Litoral Norte do Estado de São Paulo. O objetivo é que os centros regionais de meteorologia possam fazer a previsão imediata. A iniciativa é inédita no país.

"Estamos desenvolvendo também um aplicativo voltado para o técnico, para que ele possa fazer a previsão imediata e divulgar os alertas com base nos nossos modelos matemáticos. Isso porque, dado o grande detalhamento, a previsão imediata deve ser feita regionalmente. Por isso, estamos desenvolvendo a ferramenta e os modelos matemáticos para que, no futuro, a previsão imediata seja feita nos centros regionais de meteorologia", disse.

Agrometeorologia de precisão

O grupo formado por pesquisadores do CPTEC/Inpe e da Esalq também está desenvolvendo um terceiro aplicativo, dedicado ao produtor rural.

"O aplicativo de cunho agrícola, além de mostrar onde exatamente está chovendo, também armazenará informações pluviométricas por um período, para que o agricultor possa acompanhar e identificar possíveis variações de produtividade", disse Felipe Pilau, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Esalq, responsável pela parte agrícola do projeto.

Pilau afirma que com essa ferramenta será possível estipular estratégias para a chamada agrometeorologia de precisão. O termo junta a agricultura de precisão – que analisa a variabilidade da produção a partir de fatores como fertilidade do solo e recursos hídricos – com a parte meteorológica.

"Ao incluir a parte meteorológica na agricultura de precisão, é possível enxergar onde chove mais e se essa variabilidade vai afetar a produtividade agrícola. Até então, a parte meteorológica estava esquecida na agricultura de precisão", disse Pilau.

Para fazer a previsão imediata, seja para o usuário comum, o agricultor ou para a Defesa Civil, o projeto conta com um radar meteorológico de dupla polarização – adquirido com apoio da FAPESP e instalado no Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri-Unicamp).

A previsão do tempo convencional necessita de dados obtidos a partir de imagens de satélite, estações meteorológicas e também da interpolação desses dados. Já para obter os dados com precisão de 1 quilômetro de distância, o radar de dupla polarização trabalha com a emissão e reflexão de comprimentos de onda.

Ao emitir um feixe de energia, ele obtém a refletividade, uma medida da reflexão do feixe emitido pelo radar ao se chocar com um obstáculo, como uma gota de nuvem, por exemplo. O sinal então retorna para o radar e, dessa forma, é possível mapear o local exato onde vai chover.

Para fazer a previsão imediata de todo o Estado de São Paulo, o projeto SOS Chuva conta ainda com as informações de outros quatro radares instalados em Bauru, Presidente Prudente, São Paulo e no Rio de Janeiro.

Com a ajuda do radar de dupla polarização, os pesquisadores conseguem ter uma visão tridimensional da nuvem e acompanhar a velocidade com que ela se propaga. Assim é possível analisar outros parâmetros, como acúmulo de cristais de gelo dentro da nuvem ou os chamados intrarraios, raios dentro da nuvem que são indicativos da ocorrência de granizo.

"Com o radar de dupla polarização conseguimos saber, por exemplo, quais os cristais de gelo que têm dentro da nuvem e a partir disso fazer cálculos e previsões", disse Machado.

O pesquisador explica que ao acompanhar a nuvem é possível saber como esses diferentes cristais aumentam e diminuem, indicando a previsão de severidade ou formação de tornados. "Conseguimos também informações a partir do vento, se ele está formando uma circulação fechada, se há descarga elétrica. Tudo isso somado nos ajuda a fazer previsões", disse.

Entendendo eventos extremos

A experiência dos pesquisadores do SOS Chuva em desenvolver modelos e cálculos matemáticos para a previsão imediata será usada em um novo projeto de colaboração com colegas argentinos, chilenos e norte-americanos.

"Continuaremos a coletar dados em Campinas e a melhorar nossos modelos até agosto de 2018. Depois disso, vamos levar nossa instrumentação para São Borja, no Rio Grande do Sul, para uma nova campanha de medidas de colaboração internacional", disse Machado.

O pesquisador explica que a região a ser estudada é onde ocorrem as maiores tempestades do planeta. O fenômeno no Sul do Brasil, conhecido como Complexos Convectivos de Média Escala, ocorre em resposta a uma relação entre a região amazônica e a Cordilheira dos Andes.

"A umidade da Amazônia se propaga, encontra os Andes e se canaliza, trazendo a umidade para o Sul. É esse canal de umidade que começa a formar esses sistemas intensos de nuvens na Argentina. A baixa pressão acelera esse fluxo de umidade que vem da Amazônia e forma tempestades muito grandes."

O projeto nomeado RELAMPAGO é financiado pela National Science Foundation (NSF) e conta com a cooperação da agência espacial Nasa e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), nos Estados Unidos, do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet) da Argentina, da Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica (Conicyt) do Chile, da FAPESP e do Inpe.

"Será um experimento muito grande e o SOS Chuva participará desse esforço que é entender as tempestades severas que entram no Brasil, inclusive com possibilidade de formação de tornados", disse Machado.

O aplicativo SOS Chuva pode ser baixado na App Store (iOS) e na Google Play Store (Android). Mais informações: http://soschuva.cptec.inpe.br/soschuva.


Maria Fernanda Ziegler  -  Agência FAPESP


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Secretário-geral da ONU em sua mensagem para 2018: um alerta para o mundo.

"Queridos amigos em todo o mundo, Feliz Ano Novo!

Há um ano, quando iniciei o meu mandato, lancei um apelo à paz para 2017. Infelizmente o mundo seguiu, em grande medida, o caminho inverso. No primeiro dia do ano de 2018 não vou lançar um novo apelo. Vou emitir um alerta ao mundo.

Os conflitos aprofundaram-se e novos perigos emergiram. A ansiedade global relacionada com as armas nucleares atingiu o seu pico desde a guerra fria. As mudanças climáticas avançam mais rapidamente do que os nossos esforços para as enfrentar.

As desigualdades acentuam-se. Assistimos a violações horríveis de direitos humanos. Os nacionalismos e a xenofobia estão aumentando. Ao começarmos 2018, apelo à união. Acredito verdadeiramente que podemos tornar o mundo mais seguro.

Podemos solucionar os conflitos, superar os ódios e defender os valores que temos em comum. Mas só poderemos fazê-lo em conjunto.

Apelo aos líderes em todo o mundo para o seguinte compromisso de Ano Novo: Estreitem laços. Lancem pontes. Reconstruam a confiança reunindo as pessoas em torno de objetivos comuns.

A união é o caminho. O nosso futuro depende dela. Desejo a todos paz e saúde em 2018.

Thank you. Shokran. Xie Xie. Merci. Spasiba. Gracias. Obrigado."


Orientação vocacional.


A Orientação vocacional geralmente é realizada por psicólogos, que através da pesquisa e análise de provas de interesses, aptidões e personalidade, apoia ao aluno no percurso acadêmico e profissional indicado, além de sugerir estratégias de autoconhecimento.

Mas qual é nossa vocação profissional?

Este é um dos interrogantes que surge quando estamos por finalizar o ensino médio ou quando não começamos ainda uma formação de educação superior. Se não conhecemos nossa vocação, fica difícil saber qual caminho profissional devemos seguir.

Sem dúvida, encontrar áreas de estudo relacionadas aos nossos interesses, habilidades e aptidões não é tarefa fácil, especialmente se não foram exploradas 100% e algumas ainda não foram descobertas. Por isso é muito importante identificar os pontos que nos ajudam a tomar a decisão certa.


O que eu gosto de fazer?

Este primeiro ponto é primordial. Não devemos confundir nossos hobbies com nossas habilidades e destrezas. Muitos de nós gostamos de ver televisão, mas apesar disso, esta ação não está internamente relacionada com a nossa vocação, a não ser que alguns programas concretos sobre: animais, arte, esportes, moda, etc, nos agrade muito. Neste caso, podemos considerar isto como uma inclinação sobre o que nos chama a atenção para estudar, sem ser um fator determinante.

Devemos estabelecer em quais áreas nos destacamos e quais nos apaixonam. Por exemplo, se gostamos de matemática e consideramos que temos habilidades nas carreiras que as contêm, então será um ponto de partida para escolher uma formação relacionada com a mesma.


Que opções de estudo existem?

Atualmente a oferta educativa é tão ampla e variada. Podemos fazer infinitas pesquisas pela internet para desta maneira encontrar o que queremos estudar, desde uma carreira técnica ou tecnológica até uma carreira profissional. Quando estabelecemos a área de interesse, podemos nos enfocar em encontrar uma formação que se adapte ao que queremos fazer por muitos anos.

No mundo todo, diversas instituições educativas oferecem cursos que se adaptam as nossas necessidades e preferências, dando-nos um abanico de possibilidades nas quais teremos mais espaço para optar por um tipo de estudo de acordo às habilidades que possuímos. Alternativas como: flexibilidade horária, metodologia de estudo, modalidade, formas de pagamento e financiamento contribuem para reduzir o filtro e alcançar as respostas para nossas inquietudes.

Níveis de estudo na Educação Superior:

Carreira de nível Técnico: É um estudo caracterizado por ser mais curto que uma carreira profissional (1 a 2 anos), de menor custo, conciso e de maior especificidade ao se aprofundar em áreas concretas, com um alto nível de prática. Se o estudo for realizado numa instituição reconhecida pelo Ministério de Educação, independentemente do país, se obtêm um título de Técnica/o.

https://www.educaedu-brasil.com/curso-tecnico

Carreira Tecnológica: É similar à carreira técnica; duração intermedia de formação (2 a 3 anos). Diferencia-se da anterior por sua metodologia e processo de investigação; está pensada para sistematizar a experiência. O título recebido é o de Tecnóloga/o, sempre e quando se trate de uma instituição respaldada pelo Ministério de Educação do Brasil.

Carreira Profissional (Licenciatura ou Bacharelado): O tempo de duração é mais prolongado (4 a 5 anos, ou mais); o conhecimento é vasto, dá igual importância à parte teórica e prática. Abarca matérias intrínsecas à área de estudo e outras humanísticas, sem que estejam diretamente vinculadas com a temática da carreira. Os títulos recebidos em sua grande maioria dão a possibilidade ao aluno de seguir seus estudos em cursos de pós-graduação. https://www.educaedu-brasil.com/graduacao
 

Indagar, investigar, explorar.

É importante investigar muito além do nome do curso que queremos estudar. Como diz o ditado "a embalagem pode nos atrair mais que o conteúdo". Ao escolher uma carreira, devemos considerar estes pontos:

Matérias
Duração
Campos de ação
Trajetória da instituição
Se a instituição e o curso são reconhecidos pelas autoridades de educação pertinentes
Convênios com outras instituições
Corpo docente
Comentários de alunos e graduados
Atividades extracurriculares

Buscar assessoria:

Ao concluir o ensino médio, não devemos nos precipitar em determinar o que vamos fazer a nível universitário sem antes pesquisar muito. Com o passar dos anos, uma decisão apressurada pode traduzir-se em frustração.

Por sorte existem diversas instituições que oferecem testes vocacionais aos seus alunos em potencial, geralmente são espaços acadêmicos, nos quais se busca reconhecer os talentos de cada pessoa, em áreas pontuais. Poderíamos pesquisar diretamente nas universidades onde gostaríamos de estudar, muitas delas oferecem este tipo de assessoria. Podemos também realizar oficinas ou programas curtos que estimulem nossa capacidade cognitiva na execução dos conteúdos que queremos abordar.

Não devemos deixar de lado os testes online gratuitos oferecidos na internet tanto por instituições de ensino quanto por páginas web independentes, tais como: guiadacarreira.com.br/teste-vocacional/, testevocacional.org, testevocacionalonline.com.br.

É aconselhável buscar orientações profissionais aprovadas por instituições de renome.


Quanto tempo quero dedicar a minha formação profissional?

Com certeza o tempo que queremos destinar a nossa preparação acadêmica vai ser um componente essencial na decisão que tomarmos. Como mencionávamos, o tempo de duração varia conforme os tipos de formação existentes: carreiras técnicas, carreiras tecnológicas, licenciaturas e bacharelados.

Devemos definir se estamos inclinados a gastar menos tempo estudando porque queremos nos enfocar principalmente em trabalhar ou em ter mais tempo livre ou se pelo contrário, buscamos um estudo que contenha muitas horas de dedicação porque nos apaixona a aprendizagem que será adquirida durante esse período.

Nenhuma das duas escolhas está errada, ambas vão favorecer nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Pessoal já que estaremos fazendo o que nos faz sentir bem de acordo com a nossa vontade. Profissional porque no futuro, o entorno laboral no qual vamos nos desempenhar, como vamos avançar nele e a autorrealização que vamos atingir, será o reflexo da nossa decisão e de como vamos afrontá-la no transcurso da vida.


Gostaria de me formar no que meus pais, familiares ou amigos estudaram.
Em algumas ocasiões, as profissões dos nossos pais, irmãos, núcleo familiar e amigos, influi no que pensamos que é nossa verdadeira vocação. Apesar disso, não é sempre assim.

Se partirmos do principio de que temos que seguir os passos dos demais por sua vida profissional exitosa, porque parecem pessoas apaixonadas pelo que fazem e satisfeitas com o trabalho que desempenham; deixando de lado nosso conhecimento, interesses, gostos, talentos, habilidades e aptidões, não estamos indo pelo caminho correto. Outro erro comum é optar por áreas que estão na moda, só porque são estudadas por famosos e porque são divulgadas em diversos meios de comunicação e redes sociais.

Apesar da assessoria brindada por pessoas do nosso entorno e próximas a ele sobre suas próprias experiências acadêmicas, ao longo de suas trajetórias profissionais, desde o que estudaram ou estudam até sua ocupação atual, ser um enorme marco de referência e guia para nós, esmo assim devemos investigar se o que para estas pessoas parece apaixonante ou as experiências negativas que tiveram são o espelho do que aconteceria com a gente se escolhêssemos a mesma profissão.

Investigar, indagar, averiguar, explorar é nossa maior tarefa.



O aspecto econômico me interessa mais que minha vocação.
Se este é o caso, então estamos indo pelo caminho incorreto. É verdade, o aspecto econômico é uma variável que deve ser considerada, mas não é a mais importante. Se optarmos por uma profissão que por seu campo de ação traga altos ingressos, mas seu conteúdo não é interessante, e não se adapta aos nossos interesses, não estaremos tomando uma decisão acertada.

Existem profissões com menor saída laboral que outras, apesar disso e se consideramos nossas habilidades, é mais provável que no futuro conseguiremos tirar um grande da nossa escolha; estaremos agrupando o que somos, o que queremos ser e onde queremos chegar. Com a ampla oferta acadêmica atual, encontraremos carreiras com temáticas que se ajustam aos nossos desejos profissionais.

O Dr. Rick Sommer, diretor executivo dos programas acadêmicos da universidade de Stanford University dos Estados Unidos, manifestou que os estudantes que realmente buscam um desafio, conseguem desenvolver seus talentos ao máximo. Assim são as coisas, se nos desafiamos e encontramos uma formação da qual gostamos, conseguiremos alcançar mais facilmente nossas metas e objetivos.

Vale lembrar! A área e o nível de estudo que escolhermos vão refletir no crescimento e progresso que atingiremos ao longo da nossa trajetória profissional. A motivação para triunfar será o que nos apaixone, nos mobilize e impulse a ser melhores a cada dia,  e nos permita demonstrar em qualquer espaço, nossa capacidade de adaptação e compromisso em qualquer ocupação na qual nos dediquemos.


Por: Liliana Diaz
Gestora de contenidos en Educaedu

Orientação vocacional

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Vamos conversar?


Feliz Ano Novo... Como vai? 

 Estou te enviando o convite novamente... 

Vamos conversar?

  Gostaríamos de saber se tens interesse em participar de programas ao vivo em nossa webradio que será veiculado a partir deste ano... 

Teremos que nos reunir para tratar deste assunto. Outros artistas de seu conhecimento poderão ser convidados por você também para esta reunião.
Agora em 2018.

Me adiciona no Whats App e deixa mensagem de texto... (11) 9 7291 - 4716 (Equipe da DigitalRadioTv).



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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Assembleia legislativa de SP aprova lei que isenta refugiados de taxas para revalidar diplomas.




Após mais de um ano de tramitação, a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 557/2016, que prevê que pessoas refugiadas deixem de arcar com o pagamento de taxas de revalidação de diplomas nas universidades estaduais paulistas. Legislação contempla certificados de graduação, mestrado e doutorado. Custos com processo de autenticação podem chegar a 20 mil reais. Decisão foi celebrada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Refugiado sírio busca orientação sobre o andamento de seu pedido de revalidação do diploma em São Paulo, onde o ACNUR financia um projeto na organização Compassiva para diminuir os custos do processo. Foto: ACNUR/Gabo Morales


Após mais de um ano de tramitação, a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 557/2016, que prevê que pessoas refugiadas deixem de arcar com o pagamento de taxas de revalidação de diplomas nas universidades estaduais paulistas. Legislação contempla certificados de graduação, mestrado e doutorado. Custos com processo de autenticação podem chegar a 20 mil reais.

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) parabeniza a decisão, que facilitará o processo de integração de pessoas refugiadas no Brasil, possibilitando o acesso desse público a vagas de trabalho condizentes com suas respectivas formações.

O organismo internacional também acredita que a nova lei incentivará os refugiados a continuar os estudos, aprimorando seus saberes, compartilhando conhecimentos e contribuindo de forma ainda mais assertiva para o desenvolvimento do Brasil.

"Com a aprovação do Projeto de Lei 557/2016, logramos uma ampliação dos direitos das pessoas refugiadas no Brasil, na medida em que facilita o exercício de seu pleno desenvolvimento, possibilitando que seus conhecimentos sejam reconhecidos e consequentemente postos em prática. Esta é uma medida de extrema importância para que possamos incorporar os diversos saberes das pessoas refugiadas à sociedade brasileira, além de promover, ao mesmo tempo, sua autossuficiência", disse a chefe do escritório do ACNUR em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira.

Os custos associados à revalidação de diplomas, como o requerimento e a tradução juramentada de documentos curriculares, podem chegar a 20 mil reais. Além de caro, o processo pode se estender ao longo de vários meses.

"Muitos refugiados que tiveram que deixar seus países de origem enfrentam a falta de moradia, a dificuldade com o novo idioma associada à adaptação a uma nova cultura e ainda se deparam com a barreira para a inserção no mercado de trabalho, provocada muitas vezes pelo não reconhecimento de seus diplomas em nosso país. Grande parte desses refugiados não possuem os valores cobrados para dar entrada nesses processos", explica o deputado Carlos Bezerra Jr., presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALESP.

A isenção de taxas para refugiados que buscam o reconhecimento de certificados de estudos, diplomas e títulos universitários estrangeiros é fundamentada no artigo 22 da Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados. A Convenção foi ratificada pelo Brasil em 1961. Já no âmbito federal, a Lei 9.474/1997 dispõe, em seu artigo 44, que o reconhecimento de certificados e diplomas de pessoas refugiadas no Brasil deverá ser facilitado, sobretudo ao se considerar a situação desfavorável vivida por essas pessoas.

O Projeto de Lei 557/2016 é considerado pelo ACNUR um exemplo de boa prática desde o início da proposta, pois contou com consulta e participação de atores da sociedade civil, garantindo legitimidade ao projeto. O texto agora seguirá para a sanção do governador Geraldo Alckmin. A maior parte dos mais de 10 mil refugiados vivendo no Brasil mora em São Paulo.


Imprensa ONU - http://www.onu.org.br/