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terça-feira, 8 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Nova Ordem: “Sempre foi sobre o futuro”...
A banda revela Movement - The Definitive Edition na nova edição da revista Uncut
Movement - The Definitive Edition inclui um CD bônus de faixas inéditas, além de um DVD de shows ao vivo, e será lançado em 5 de abril de 2019.
A nova edição da Uncut - em lojas amanhã (20 de dezembro), mas disponível para pedidos on-line agora clicando neste link - apresenta uma entrevista detalhada com todos os quatro membros da banda sobre a difícil transição da Joy Division para a New Order e a criação de movimento .
"Pessoalmente, eu não queria que soasse como sub-Joy Division, eu não queria soar como sub-Ian", diz Bernard Sumner . "Pareceu um pouco assim. Mas eu realmente não sabia de nada porque ... bem, nós éramos Joy Division, mas sem o vocalista.
"Uma das coisas que eu acho que as pessoas gostaram de New Order nos primeiros dias foi o caos, não poderia dar-a-porra", acrescenta o baterista Stephen Morris . "Nós não sabíamos o que diabos estávamos fazendo. Então ficamos chateados e esperamos que ninguém notasse.
"Eu gosto de um desafio", continua Sumner . "Dê-me algo difícil de fazer, se você me der tempo suficiente, eu serei capaz de fazer isso. A maioria das pessoas aprenderia a cantar, ter um pouco de experiência e depois fazer um disco. Mas eu fiz um registro primeiro, como cantor. Não era o jeito certo de fazer isso. Tivemos que passar por essa experiência dolorosa para sair do outro lado. No final, não havia um jeito certo de fazê-lo ".
Peter Hook deixou o New Order em 2007, mas continua honrando seus trabalhos históricos com sua nova banda, The Light . Ele continua extremamente apaixonado pelo Movimento : "Para mim, a beleza do Movimento é a sincronicidade entre os três instrumentos: o baixo de seis cordas, o violão, a bateria. Quando funcionou, foi mágico. Foi tudo sobre nós três clicando juntos.
Talvez inevitavelmente, Sumner tenha uma visão diferente, ao recordar aquele estranho período liminar, quando Joy Division se tornou Nova Ordem e três amigos encontraram algum consolo profundo e desarticulado na música que fizeram juntos. "Nossa atitude foi: 'aconteça o que acontecer, temos que fazer funcionar'", diz ele. "Porque é a única coisa que temos."
"Sempre foi sobre o futuro", ele reflete "Sem essa atitude eu não estaria aqui hoje, e não teríamos criado músicas como 'Blue Monday' ou 'Bizarre Love Triangle' ou 'Temptation' ou ' Tudo está verde ". Desde os primeiros dias da Joy Division, eu sempre tive um pensamento incômodo na parte de trás da minha cabeça: não seria fabuloso se você pudesse levar a música adiante? "
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Como se dá a transição do mundo quântico para o mundo clássico
O conteúdo na íntegra pode ser encontrado em: agencia.fapesp.br/experimentos-detectam-producao-de-entropia-em-sistemas-quanticos/29512/
domingo, 6 de janeiro de 2019
sábado, 5 de janeiro de 2019
Fundador d'O Rappa, Marcelo Yuka está internado em estado grave no Rio.
Marcelo Yuka
Foto: Daniela Dacorso / Divulgação / Estadão
Criador dos hits 'Pescador de Ilusões' e 'Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)' deu entrada no Hospital
SÃO PAULO - O baterista e ex-fundador do grupo O Rappa, Marcelo Yuka, está internado em estado grave no Hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da unidade. Em respeito à família, o hospital não divulgou informações sobre seu estado de saúde.
Mais cedo, o produtor do Planet Hamp, Marcello Lobatto, publicou uma foto em seu perfil no Instagram sugerindo que Yuka tivesse morrido. "Valey Yuka, obrigado por tudo! Sentiremos eternamento sua falta!". A publicação repercutiu nas redes sociais e, horas depois, Lobatto deletou a mensagem e se corrigiu.
"Sinto muitíssimo! Recebi uma ligação de um amigo muito próximo ao Yuka, aos prantos, me informando sobre o falecimento e me precipitei. Já conversei com amigos e familiares e o Marcelo Yuka esta hospitalizado, mas vivo!", escreveu. "Mais uma vez peço desculpas e vamos continuar rezando pela sua recuperação."
Criador dos hits d'O Rappa, como Pescador de Ilusões, Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero) e Todo o Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro, Yuka se recuperava nos últimos meses de um derrame cerebral sofrido no ano passado.
Marcelo Yuka foi um dos fundadores do Rappa em 1993, com a intenção de acompanhar o cantor caribenho Papa Winnie em suas apresentações no Brasil. O grupo tinha Nelson Meirelles, que era produtor do Cidade Negra; Marcelo Lobato (áfrica Gumbe); Alexandre Menezes, o Xandão; e Marcelo Yuka (que havia passado pela banda KMD-5).
Depois dos trabalhos com Winnie, os músicos resolveram seguir em frente e procuraram por um vocalista. Depois de anunciarem a vaga no jornal O Globo, chegaram a Marcelo Falcão.
No dia 9 de novembro de 2000, a vida do músico sofreu uma forte guinada após ele ser baleado durante um assalto no Rio de Janeiro. Yuka tentou impedir a ação de oito criminosos contra uma mulher e foi atingido por nove tiros, todos pelas costas. Uma das balas atingiu a segunda vértebra torácica do baterista, deixando-o paraplégico.
Yuka ficaria n'O Rappa até 2001, assinando músicas que ditavam o rumo ideológico do grupo. Sua saída aconteceu após uma série de divergências entre ele e outros integrantes do grupo. O grupo F.UR.T.O foi idealizado pouco tempo depois e, segundo o que dizia em suas entrevistas, se tratava de um projeto ainda maior, com intenções sociais.
Militante de direitos e políticas sociais, especialmente sobre a violência, Yuka se filiou ao PSOL e disputou as eleições municipais de 2012 como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo hoje deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
Sua vida e sua recuperação após a tentativa de assalto que lhe deixou paraplégico foram retratadas no documentário "Marcelo Yuka no Caminho das Setas", de Daniela Broitman, ex-jornalista do Estado.
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Em fase recente, o artista lançou em janeiro de 2017 o álbum "Canções para Depois do Ódio", motivado pela própria biografia com canções ressaltando a depressão pela qual havia passado.
por > terra/diversao/musica
Chris Brown está de volta com single pop. Escute "Undecided"!

Cantor começa o ano com novidade para os fãs
Chris Brown lançou nesta sexta-feira (4) um novo single. Trata-se da dançante música, "Undecided".
Nesta faixa, Brown deixou a sonoridade R&B, mais presente em seus recentes lançamentos, de lado. No single, o cantor aposta em um som mais pop.
Em seu Facebook, o artista agradeceu aos fãs. "Obrigado a todos os meus fãs pelo seu infinito apoio todos esses anos. Eu sou humilde e estou agradecido de poder continuar criando para vocês, pessoal".
Escute a nova música no link abaixo:
por Vagalume.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Cientistas descobrem como a luz destrói membrana das células

A incidência de luz tem papel fundamental na alteração das células humanas. Um exemplo conhecido é a luz do Sol, que provoca desde o envelhecimento até o câncer de pele. Como isso ocorre, porém, ainda é algo pouco conhecido.
Mas agora pesquisadores conseguiram descrever, de maneira inédita, o mecanismo pelo qual a luz destrói as membranas lipídicas – que pode levar à morte das células. As futuras aplicações para a descoberta podem ser versões mais eficientes da chamada terapia fotodinâmica, usada contra alguns tipos de câncer e infecções bacterianas. Além disso, o conhecimento do mecanismo abre caminho para o desenvolvimento de protetores solares mais eficientes.
Por ora, os pesquisadores conseguiram definir parâmetros para criar moléculas que sejam mais eficientes em danificar membranas, tornando as células mais suscetíveis à terapia fotodinâmica – em que a luz é usada para matar células cancerosas ou bactérias.
O trabalho, publicado no Journal of the American Chemical Society, é resultado do doutorado de Isabel Bacellar no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), no âmbito do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP.
Parte do estudo foi realizado com bolsa de pesquisa no exterior.
"Mostramos que na hora de escolher um fotossensibilizador [substância que possibilita a conversão da energia da luz em dano à membrana celular] não adianta apenas olhar para o quanto ele gera de oxigênio singlete [espécie reativa de oxigênio], como tem sido feito até hoje", disse Bacellar, atualmente fazendo pós-doutorado na Universidade de Montreal, no Canadá.
"O oxigênio singlete é importante, mas no processo de dano em membrana descobrimos que o fundamental é o quanto o fotossensibilizador gera de aldeídos lipídicos [substâncias que abrem poros nas membranas e levam ao vazamento do conteúdo da célula ou de suas organelas]", disse.
"Quando se entende o mecanismo do dano na membrana, pode-se tanto desenvolver uma molécula mais eficiente para destruir a membrana de organelas, no caso de câncer ou de uma infecção bacteriana, quanto prevenir o dano que ocorre quando nos expomos à luz solar", disse Mauricio da Silva Baptista, professor do IQ-USP e coordenador do estudo.
Da manteiga à pele
Todas as células são envolvidas por uma membrana formada por uma camada dupla de lipídios que separa o interior do exterior. Os chamados fosfolipídios formam a base estrutural dessa camada e tendem a sofrer oxidações, que podem tornar as membranas permeáveis e provocar a morte celular. A indução dessas oxidações por luz pode aumentar expressivamente a extensão do dano aos lipídios.
"A oxidação lipídica ocorre mesmo no escuro, mas é maior quando tem luz. Como acontece com a manteiga, que tem lipídios e fica rançosa se ficar fora da geladeira por muito tempo. Isso é uma oxidação lipídica também", disse Baptista.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores utilizaram um modelo experimental em que aplicavam dois fotossensibilizadores em uma membrana artificial feita com substâncias presentes na membrana das células. Os fotossensibilizadores foram o azul de metileno e o DO15.
O DO15 mostrou um desempenho melhor, tornando as membranas mais permeáveis significativamente mais rápido do que o azul de metileno. Em seguida, os pesquisadores identificaram e quantificaram todos os produtos gerados da reação das membranas com os fotossensibilizadores, como hidroperóxidos, álcoois, cetonas e aldeídos fosfolipídicos.
O objetivo era entender o mecanismo pelo qual o DO15 foi mais eficiente em permeabilizar as membranas. O que se mostrou mais importante no processo foi um aumento significativo na produção de aldeídos.
"O oxigênio singlete, que era visto até então como o agente mais importante nesse processo, e o hidroperóxido têm sim uma importância. Mas o que mostramos nesse trabalho é que a produção de aldeído é o principal fator para destruir a membrana lipídica", disse Bacellar.
Agora, o grupo de Baptista e outros que colaboram com ele buscam desenvolver moléculas ainda mais eficientes que o DO15 para tornar a membrana das células mais suscetível à luz. Com isso, podem chegar a novos fotossensibilizadores para a terapia fotodinâmica.
O artigo Photosensitized Membrane Permeabilization Requires Contact-Dependent Reactions between Photosensitizer and Lipids (doi: 10.1021/jacs.8b05014), de Isabel O. L. Bacellar, Maria Cecilia Oliveira, Lucas S. Dantas, Elierge B. Costa, Helena C. Junqueira, Waleska K. Martins, Andrés M. Durantini, Gonzalo Cosa, Paolo Di Mascio, Mark Wainwright, Ronei Miotto, Rodrigo M. Cordeiro, Sayuri Miyamoto e Mauricio S. Baptista, está disponível em: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/jacs.8b05014.
Por André Julião - Agência FAPESP
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Jovem professor do ITA recebe Prêmio José Leite Lopes de 2018

Maurício Tizziani Pazianotto foi o ganhador do Prêmio José Leite Lopes de 2018, concedido pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). A tese de doutorado "Transporte da radiação cósmica na anomalia magnética do Atlântico Sul e aplicação em aeronáutica", desenvolvida com bolsa da FAPESP, foi considerada pela SBF a melhor de 2016.
Professor no Departamento de Física do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Pazianotto, 31 anos, recebeu orientação de Brett Vern Carlson, do ITA, e coorientação de Odair Lelis Gonçalez, do Instituto de Estudos Avançados do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (IEAv/DCTA).
"O que fizemos foi modelar o perfil da radiação cósmica na anomalia magnética do Atlântico Sul, que cobre grande parte do nosso continente. Fizemos simulações das radiações primárias e secundárias e as comparamos com medidas colhidas no solo e por aeronaves. Os dados experimentais foram levantados por nós mesmos, em parceria com outros grupos, do país e do exterior, que fazem parte de nossa rede de colaboração", disse Pazianotto à Agência FAPESP.
Os dados referidos são emissões de nêutrons resultantes da interação dos raios cósmicos com a atmosfera terrestre. Foram levantadas quantidades em diferentes pontos do território brasileiro e em diferentes épocas, de 2009 a 2015. "Esse levantamento em diferentes épocas foi importante para certificar que a influência da atividade solar, considerada em nossas simulações, foi apropriadamente levada em consideração", explicou.
No passado, a anomalia estava situada acima do Atlântico. Mas ela vem se deslocando lentamente rumo ao Pacífico. Agora, seu epicentro localiza-se aproximadamente na região de Foz do Iguaçu. As causas do deslocamento ainda não estão de todo esclarecidas, mas basicamente decorrem do movimento do magma, que provoca alterações no campo magnético da Terra.
"Nosso principal interesse era saber se e como a anomalia poderia perturbar o campo de raios cósmicos primários e secundários em altitudes de voo. Para isso, desenvolvemos simulações computacionais considerando os efeitos das linhas do campo magnético terrestre na propagação da radiação cósmica na atmosfera", disse Pazianotto.
Por meio dessa pesquisa, foi possível evidenciar que a anomalia magnética do Atlântico Sul influencia a radiação cósmica de forma significativa para altitudes acima de 40 km. Como parte dos resultados, foi possível também mostrar que o nível de radiação incidente nas tripulações em altitudes de voos comerciais poderia exceder o limite recomendado para o público em geral.
"Essas partículas podem causar danos nos equipamentos eletrônicos, afetando, por exemplo, o funcionamento dos computadores de bordo e dispositivos eletrônicos das aeronaves. E podem prejudicar também os organismos de tripulantes e passageiros habituais", disse Pazianotto.
A exposição a nêutrons afeta não somente os aviões que cruzam a anomalia magnética do Atlântico Sul, mas os voos de maneira geral, tornando-se tanto mais relevantes quanto mais perto dos polos se encontrem as rotas. Essa linha de pesquisa nasceu no Instituto de Estudo Avançados, em São José dos Campos, em 2008.
O grupo do qual Pazianotto participa, formado por pesquisadores do IEAv e do ITA, é pioneiro no país no campo da dosimetria de radiação cósmica. Como resultado da tese agora premiada, foi desenvolvida a primeira modelagem capaz de realizar simulações do perfil da radiação cósmica desde o nível do solo até 100 quilômetros de altitude, com detalhamentos inéditos e aplicações em dosimetria aeronáutica.
"Uma nova pesquisa que iremos desenvolver – em parceria do ITA com o Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, o Instituto de Estudos Avançados, em São José dos Campos, e a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – consiste em coletar amostras de sangue das tripulações para investigar danos genéticos e sua correlação com a dose recebida. A primeira fase desse projeto prevê realizar medições em voo em aeronaves militares em latitudes desde equatorial até polares, correlacionar os resultados com nossas simulações e avaliar seus efeitos genotóxicos", disse Pazianotto.
Por: José Tadeu Arantes – Agência FAPESP





