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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Pesquisador da Unicamp cria método mais simples e barato para a fabricação de fibras ópticas.

Imagem: Wikimedia Commons

Um novo processo de fabricação de fibras ópticas especiais – muito mais simples, rápido e barato do que os tradicionais – foi desenvolvido pelo pesquisador Cristiano Cordeiro, professor do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (IFGW-Unicamp).

Cordeiro criou o método durante estágio de pesquisa na University of Adelaide, na Austrália, apoiado por bolsa da FAPESP, em parceria com Heike Ebendorff-Heidepriem. Artigo, assinado pelos dois e mais um colaborador, foi publicado no periódico Scientific Reports, do grupo Nature: "Ultra-simplified Single-Step Fabrication of Microstructured Optical Fiber".

"O processo convencional necessita de um equipamento enorme e extremamente caro. E demanda quase uma semana de trabalho. Nosso processo pode ser realizado com um equipamento de bancada, no mínimo 100 vezes mais barato. E vai do grão de polímero à fibra microestruturada pronta em menos de uma hora. Com ele, muito mais pesquisadores e laboratórios estarão em condições de produzir suas próprias fibras ópticas", diz Cordeiro à Agência FAPESP.

Em linhas bem gerais, o procedimento é semelhante ao método de extrusão utilizado na fabricação de macarrões: uma massa mole é pressionada e empurrada através de um molde; e o fio, com sua estrutura interna, sai pela outra ponta. "Evidentemente, tudo isso é feito com muito maior rigor e precisão", sublinha o pesquisador.

Centenas de milhões de quilômetros de fibras ópticas estão instaladas atualmente no planeta. E a quantidade de dados que transportam dobra aproximadamente a cada dois anos. Além de seu uso em comunicações, as fibras ópticas são empregadas também no sensoriamento remoto, possibilitando a monitoração de grandezas como temperatura, tração mecânica, pressão hidrostática, escoamento de fluidos etc. Devido à robustez e pequeno diâmetro, têm sido utilizadas com êxito em ambientes hostis e de difícil acesso. Daí a importância de inovar os métodos de fabricação.

"A produção convencional exige uma sequência de etapas e equipamentos de alta complexidade, como a torre de fabricação. É preciso, primeiro, criar uma versão macroscópica da fibra, com dois a dez centímetros de diâmetro. Essa estrutura é então aquecida e controladamente tracionada pela torre de fabricação. A massa se conserva, e o diâmetro diminui enquanto o comprimento aumenta. Nosso método simplifica e barateia enormemente o procedimento. Alimentado com grãos de polímero, o dispositivo que concebemos vai da matéria-prima ao produto final em uma única etapa", descreve Cordeiro.

O procedimento permite fabricar não apenas as fibras totalmente sólidas, nas quais a luz é transmitida por meio de um núcleo com maior índice de refração. Mas também as fibras microestruturadas, que possuem um arranjo de buracos paralelos ao eixo longitudinal, possibilitando maior controle das propriedades ópticas e mais funcionalidades, incluindo a oportunidade de guiar luz com baixa perda de energia em um canal de ar. Para criar as microestruturas, os pesquisadores empregam moldes de titânio com desenhos apropriados.

"Para simplificar a fabricação das fibras ópticas especiais, utilizamos equipamentos e técnicas que têm ficado cada vez mais baratos e corriqueiros devido à popularização das impressoras 3D. O único equipamento usado é uma extrusora horizontal, semelhante às empregadas na fabricação de filamentos para impressoras 3D. Esse dispositivo, não maior do que um forno de micro-ondas, tem custo extremamente reduzido quando comparado com a torre de fabricação. O molde de titânio, com partes sólidas e orifícios, é acoplado na saída da extrusora", descreve Cordeiro.

Devido à sua intrincada estrutura interna, os pesquisadores produziram os moldes por meiode manufatura aditiva, utilizando impressoras 3D apropriadas. Vale destacar que este tipo de serviço de manufatura pode ser contratado a empresas especializadas, de modo que o único equipamento necessário para a fabricação da fibra é mesmo a extrusora horizontal.


Fonte: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Cientistas pedem a parlamentares apoio para a liberação de recursos para ciência no Brasil.

Imagem: arquivo


Representantes da comunidade científica brasileira defenderam (nesta segunda-feira, 17) investimentos maiores em ciência, tecnologia e inovação no País. A avaliação dos participantes de uma videoconferência promovida pela comissão mista que acompanha os gastos públicos com a pandemia de Covid-19 é a de que o Brasil gasta pouco, especialmente se comparado a outros países.

O pedido é para que se liberem totalmente os recursos do FNDCT, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, para superar as crises sanitária, humanitária e econômica que assolam o País.

Ildeu de Castro Moreira, presidente da SBPC, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, fez um apelo.

"Liberem o FNDCT, que é nossa luta permanente neste momento, mas não só. Estamos preocupados com o orçamento do ano que vem. Os discursos sobre a importância da ciência, da tecnologia e da educação são fáceis de serem feitos, mas também é mais difícil certamente colocar mais recursos para esta área, mas é fundamental que seja feito."

Recentemente, o Senado aprovou projeto de lei (PLP 135/20) que proíbe o contingenciamento de recursos do FNDCT. Autor da proposta, o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, defendeu a aprovação da matéria pela Câmara dos Deputados o mais rapidamente possível e sem alterações, para que o texto não retorne ao Senado antes de ir à sanção presidencial.

Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, criticou a alocação de apenas R$ 600 milhões em 2020 no fundo, embora sua arrecadação tenha sido de R$ 5,2 bilhões. Entre 2006 e 2020, cerca de R$ 25 bilhões foram contingenciados, segundo os dados compilados pelos cientistas.

Também Glauco Arbix, ex-presidente da Finep, a Financiadora de Estudos e Projetos, lamentou que a ciência e a tecnologia não sejam prioridade no Brasil e criticou editais recentes.

"A gente não precisaria ficar no Brasil, ainda mais sendo a oitava economia mundial, tendo o peso e as pretensões que nós temos, não precisaríamos ficar com R$ 0,4 bilhão, não dá R$ 500 milhões prometidos em julho de 2020. São recursos que foram colocados à disposição para editais do CNPq, editais da Capes e de várias outras instituições, menos de R$ 500 milhões. A nossa avaliação, no começo de julho, é que desses R$ 500 milhões, cerca de R$ 100 milhões chegaram efetivamente na mão de quem faz pesquisa."

Para o deputado Felício Laterça (PSL-RJ), os investimentos em ciência se justificam também para segurar os melhores cientistas brasileiros no País.

"A gente não tem como fazer algo maior, de longo prazo, se você não sabe os recursos que você vai poder utilizar."

Os debatedores chamaram ainda atenção para a falta de investimento em pesquisa científica na Amazônia e o desmatamento do bioma. Foi o alerta de Luiz Davidovich, da Academia Brasileira de Ciências.

"Exemplos de recursos que são dados de graça para nós e parcialmente estão sendo destruídos pelo desmatamento da Amazônia, que não só prejudica o clima, mas prejudica também o estoque de riqueza do País, que está na biodiversidade e vale mais que o ouro. Além do mais, o desmatamento libera um estoque de vírus para a civilização urbana. Cerca de 500 vírus já foram classificados e identificados na região amazônica. Calcula-se que algumas dezenas de vírus podem ter impacto sobre o ser humano. Fonte de uma nova pandemia? Espero que não. Mas veja que é um sistema complexo e, para dominar esse sistema e colocá-lo a serviço do País, precisamos de ciência, tecnologia e inovação."

O deputado General Peternelli (PSL-SP) acredita que tal assunto deva se vincular ao estímulo da indústria.

Apesar das críticas aos investimentos em ciência, os debatedores ressaltaram o trabalho das universidades brasileiras durante a pandemia de Covid-19, que, com poucos recursos, atuaram na produção e na realização de testes, de equipamentos hospitalares como respiradores e de proteção individual e também redirecionaram pesquisas.

Fonte: Reportagem, de Brasília, Noéli Nobre.

Presidente da Câmara cobra do governo proposta de renda mínima permanente.

Imagem: arquivo


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou do governo uma proposta de renda mínima permanente para substituir os atuais R$ 600 do auxílio emergencial, cujo benefício se encerra em setembro. Segundo ele, mesmo o projeto sendo da Câmara, de origem de um projeto do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), o importante é que a sociedade foi atendida pelo auxílio. Maia participou de entrevista na TV Tropicana, no Rio Grande do Norte, nesta segunda-feira (17).

"Precisamos, já olhando próximo ano, organizar algo que garanta às famílias mais vulneráveis uma condição, uma renda mínima que deixe de ser emergencial para ser permanente".

Maia também cobrou que o governo encaminhe a proposta de reforma administrativa e ressaltou que o texto não tem como objetivo perseguir servidor nem cortar salários do funcionalismo. Para Rodrigo Maia, a reforma administrativa é para melhorar a qualidade do serviço público prestado, atender melhor o cidadão, e reduzir a burocracia para garantir um estado moderno e eficiente.

"Queremos é valorizar os servidores e a gente sabe que há reclamação da sociedade, queremos melhorar esse marco regulatório para ter um estado moderno e eficiente na prestação do serviço para o cidadão"

Rodrigo Maia também ressaltou a importância da reforma tributária. Para ele, o sistema tributário brasileiro é muito complexo, e que a unificação e simplificação do sistema vai facilitar os investimentos privados no País.

Fonte: Reportagem de Brasília, Luiz Gustavo Xavier.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Risco de morrer por COVID-19 em São Paulo é 50% maior em áreas de menor nível socioeconômico.

imagem: ilustração


Moradores de bairros como Parelheiros ou Capão Redondo, ambos situados nas franjas da capital paulista, correram, em média, 50% mais risco de morrer de COVID-19 entre os meses de março e junho do que os paulistanos que residem em vizinhanças centrais e de alto nível socioeconômico, como Vila Mariana ou Moema.

A análise, baseada em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, foi feita com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Os resultados foram divulgados na plataforma arXiv, em artigo ainda não revisado por pares.

"A diferença no risco de morrer entre os bairros paulistanos de menor e maior nível socioeconômico pode chegar a 66% no período analisado caso sejam incluídos na conta os óbitos suspeitos, muitas vezes não confirmados por falta de testes", diz à Agência FAPESP Francisco Chiaravalloti-Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP) e coordenador da pesquisa.

Como levantamentos anteriores já sugeriam, o padrão de mortalidade observado no estudo da FSP-USP foi se modificando com o passar dos meses. Até meados de abril, o risco de morrer por complicações causadas pelo novo coronavírus era maior nos bairros paulistanos centrais e de maior poder aquisitivo. A tendência se inverte na semana epidemiológica de número 16 – de 12 a 18 de abril – e, a partir desse momento, ter um bom nível socioeconômico passou a ser um fator de proteção contra a doença.

"Nossa análise indicou ainda que os óbitos por COVID-19 na cidade de São Paulo atingiram o pico na semana epidemiológica de número 20, entre 10 e 16 de maio. Depois disso é possível observar uma tendência de estabilização, que ainda não sabemos se vai se manter", afirma Chiaravalloti-Neto.

Metodologia

Para chegar às conclusões descritas no artigo, os pesquisadores correlacionaram os registros de óbitos por COVID-19 – confirmados e suspeitos – com informações sobre o nível socioeconômico do local de moradia. Foram analisados os dados do SIM extraídos da base TabNet, da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), e os solicitados por meio do Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC), também da PMSP.

"Embora menos atualizado, o e-SIC nos forneceu dados com informação sobre as áreas de ponderação do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] onde residiam os óbitos. Então correlacionamos a mortalidade por COVID-19 com as informações das áreas de ponderação do IBGE, que congregam setores censitários contíguos e trazem dados sobre escolaridade e renda, entre outros", explica Chiaravalloti-Neto.

No estudo, o nível socioeconômico de cada local da cidade foi definido com base no Índice Geográfico do Contexto Socioeconômico para Estudos Sociais e Saúde (GeoSES), desenvolvido pela geógrafa Ligia Vizeu Barrozo, professora da USP e coautora do artigo. O indicador, que leva em conta variáveis como renda, escolaridade, riqueza e grau de segregação, varia de -1 (nível socioeconômico mais baixo) a 1 (nível socioeconômico mais alto).

"Observamos que o risco de morrer aumentou com maior intensidade nas áreas periféricas da cidade com o passar das semanas. Em todo o período analisado, vimos que o aumento de uma unidade no índice GeoSES [de -1 para 0, por exemplo] representou uma redução de 25% no risco de morrer por COVID-19 quando considerados os óbitos confirmados. Se incluirmos os óbitos suspeitos a redução foi de 33%", conta o pesquisador. Seguindo o mesmo raciocínio, a redução seria, respectivamente, de 50% e 66% com a variação de duas unidades no índice GeoSES, ou seja, quando se passa de um extremo ao outro do indicador.

"Esse tipo de análise, que mostra a evolução da mortalidade semana a semana, pode indicar para o gestor público onde é preciso investir mais para combater a doença. Também revela áreas em que há excesso de óbitos suspeitos e, portanto, possíveis barreiras relacionadas ao controle da epidemia, como falta de acesso a testes diagnósticos, dificuldade de obter orientações e recursos para proteção individual e coletiva e menor acesso à internação e ao tratamento. O estudo enfatiza a necessidade de reconhecimento e enfrentamento da estreita relação entre os determinantes sociais e as condições de vida com o risco de morrer", avalia Chiaravalloti-Neto.

O artigo Spatiotemporal dynamic of COVID-19 mortality in the city of São Paulo, Brazil: shifting the high risk from the best to the worst socio-economic conditions pode ser lido em https://arxiv.org/abs/2008.02322.


Fonte: Karina Toledo | Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Pressione já os deputados federais e mostre que está do lado dos entregadores no #BrequePorDireitos!

imagem: ilustração/arquivo

Você sabia que os entregadores no Brasil têm trabalhado 9 horas por dia, 7 dias por semana, para ganhar menos de um salário mínimo?

Apesar do alto risco que a que estão expostos nas ruas, por não terem um contrato formal de trabalho, os entregadores não possuem nenhuma garantia: se sofrerem um acidente, forem roubados ou até mesmo perderem a vida em serviço, as empresas não precisam prestar nenhum apoio. Eles estão trabalhando incansavelmente nesta pandemia, garantindo que muitas pessoas ainda consigam se manter no isolamento social.

Agora, é nossa vez de ajudá-los, garantindo o mínimo para que possam trabalhar em segurança e com dignidade!

Os motoboys e ciclistas que realizam entregas estão mobilizados e colocaram no ar uma campanha para pressionar as lideranças da Câmara dos Deputados a aprovarem um projeto de lei que garanta seguro em caso de acidentes, assistência financeira em caso de afastamento por coronavírus e o fornecimento de equipamentos de proteção individual como máscaras e álcool em gel.


Pressione já os deputados federais e mostre que está do lado dos entregadores no #BrequePorDireitos!


PRESSIONAR AGORA


Pelos direitos dos entregadores de aplicativos,
Bela, Dani, Sorriso, Ralf e todo mundo por trás do #BrequePorDireitos

Digital Rádio e Tv - https://digitalradiotv.com

São Paulo lança RG digital; veja como baixar e usar.

imagem: ilustração/Od.


O aplicativo RG Digital SP está disponível para iOS e Android, e pode ser utilizado por qualquer pessoa que tenha emitido seu documento de identidade no estado a partir de fevereiro de 2014.

A versão digital da nova célula de identidade dos paulistas já pode ser baixada a partir desta quarta-feira (12-08-2020), por meio do aplicativo RG Digital SP. A iniciativa da Polícia Civil de São Paulo permite que o documento seja armazenado no smartphone, mas não substitui a necessidade de emissão do RG físico.

Podem ter acesso ao documento virtual aqueles que tiverem RG emitido a partir de 4 de fevereiro de 2014, que possuam numeração vermelha, QR Code impresso no verso e estejam cadastrados no Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis) da Polícia Civil.

O aplicativo está disponível para Android 5.0 e iOS 10 (e versões superiores).

Segundo a Polícia Civil, 95% da população de São Paulo já tem o RG com QR Code - quem ainda possui o documento antigo deve providenciar sua atualização para poder usar o app. Com o documento em mãos, basta abrir o aplicativo e selecionar a opção "Adicionar RG", para escanear o código QR do verso do RG original, seguindo os passos da tela do celular.

O aplicativo vai então direcionar o cidadão para a "prova de vida", feita via biometria facial. Por isso, o processo só pode ser concluído se o aparelho tiver uma câmera com pelo menos 5 MP e conexão ativa com a internet.

O RG digital armazenado no celular, certificado pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), é aceito em todo o território nacional - conforme Lei Federal 7.116/83 e Decreto Federal 9.7278/18, bem como a Portaria DIPOL 109/20. Em uma abordagem policial, a apresentação do documento deve ser aceita como se fosse o original. O agente de segurança poderá, inclusive, verificar sua autenticidade via smartphone.

Em caso de troca do aparelho ou desinstalação do aplicativo, basta baixar novamente o RG Digital SP e seguir os passos novamente. Porém, o documento virtual só estará disponível em um aparelho celular por vez, e pode ser bloqueado caso haja tentativa de obtenção em outros celulares. No caso de roubo ou furto, a Polícia Civil pede que o cidadão registre o fato na Delegacia Eletrônica ou pessoalmente nas delegacias de polícia.


Fonte: Renato Mota - O Digital

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Governo federal altera regras no programa Minha Casa, Minha Vida.

Imagem: arquivo

O Governo Federal anunciou mudanças no programa de habitação Minha Casa, Minha Vida. As novas regras são válidas aos beneficiários da faixa 1 do programa, que contempla famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil. A alteração nas normas é válida para duas mil unidades habitacionais já contratadas, mas que ainda não foram entregues.

Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), que estabeleceu as novas regras, para integrar essa faixa do programa, os interessados devem atender a pelo menos um de seis requisitos listados, como por exemplo: viver em domicílio em que não há parede de alvenaria ou de madeira aparelhada, possuir mais de 30% da renda comprometida com o pagamento de aluguel, encontrar-se em situação de rua, entre outras regras.

Caso cumpram a algum desses requisitos, os candidatos precisarão atender, em outra etapa da análise, a pelo menos cinco exigências demandadas. Os requisitos anteriores também podem compor essa soma. Nesta fase, estão enumerados critérios como: ser mãe chefe de família, ser beneficiários do Programa Bolsa Família, receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), residir com alguma pessoa com deficiência, entre outros.

Além disso, a portaria limita o acesso à faixa 1 do Programa Minha Casa, Minha Vida apenas às pessoas inscritas no Cadastro Único do governo federal, cujas informações contidas são de responsabilidade de estados, municípios e Distrito Federal.

Karla França, analista técnica da Habitação e Planejamento Territorial da Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirma que gestores locais terão uma responsabilidade ainda maior por conta dessa mudança. "Somente por meio do cadastro, as pessoas poderão ser contempladas para participar do programa e adquirir uma moradia social", explica.

Antes da publicação da portaria, a lista de possíveis candidatos do programa era estabelecida pelos próprios municípios. Agora, a relação das pessoas que se adequam às regras será feita pela União. Porém, segundo o governo federal, os municípios podem manifestar interesse em manter a seleção de beneficiários por meios próprios, desde que comprovem possuir sistema com dados transparentes.

Para Eliseu Silveira, advogado especialista em Direito Público, as novas regras podem permitir que mais pessoas acessem ao programa, pois essas diretrizes delimitam melhor as responsabilidades de cada entidade governamental. "A portaria deixou bem delimitado às atribuições das prefeituras, da Caixa Econômica Federal e dos ministérios, o que trará uma facilitação na concessão do benefício às famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil", afirma.

Governo anuncia mudanças no programa Minha Casa Minha Vida

Em nota, o governo federal alega que a publicação da portaria tem como objetivo "dar ampla transparência ao processo de seleção de beneficiários, de maneira a possibilitar o controle social". Além disso, afirma que até o final de junho foram entregues 178 mil residências para beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida e que o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou, neste ano, a transferência de mais de R$ 1,1 bilhão do Orçamento Geral da União para garantir a execução do financiamento.

 
Fonte: Brasil 61

domingo, 9 de agosto de 2020

Congresso tem luto oficial pelas 100 mil vítimas da covid-19.



Este sábado, 8 de agosto, ficará marcado como o dia em que o Brasil atingiu a triste marca de 100 mil vítimas fatais da covid-19.

O presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, decretou luto oficial de quatro dias em solidariedade às vítimas.

O Senado somente retomará as sessões na quarta-feira (12).

Reportagem da Digital Rádio e Tv buscou no projeto Inumeráveis algumas histórias de vidas interrompidas de brasileiros famosos ou anônimos.