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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Notícias / Modelo



imagem: arquivo / reprodução

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Substâncias com ação anticancerígena são identificadas na própolis vermelha

Pesquisadores isolaram oito novos polifenóis na variedade mais rara de própolis. Dois deles apresentaram, nos testes in vitro, potencial de inibir a proliferação de células tumorais ( foto: acervo do pesquisador)

Encontrada no Brasil apenas em colmeias de uma região de mangue no Estado de Alagoas, a própolis vermelha possui duas substâncias que podem auxiliar no combate ao câncer. Nos testes realizados em laboratório, as moléculas isoladas reduziram consideravelmente a proliferação de células tumorais em linhagens de ovário, mama e glioma.


No estudo, publicado no Journal of Natural Products, além das duas substâncias anticancerígenas, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) descreveram outros seis novos polifenóis – substâncias naturais como os flavonoides e os taninos, encontradas em plantas, cereais e também no vinho – com estruturas totalmente inéditas na ciência.

"Das oito substâncias novas e isoladas pela primeira vez da própolis vermelha, duas apresentaram propriedade citotóxica anticancerígena em células de ovário, mama e de glioma. Realizamos os testes in vitro nesses três tipos de câncer por eles serem multirresistentes a diferentes drogas e, portanto, muito difíceis de tratar. Essas células têm um mecanismo, já conhecido, que superexpressa uma proteína responsável pela exclusão de drogas das células, levando à resistência medicamentosa. No entanto, os testes mostraram que as substâncias da própolis vermelha conseguiram contornar esse mecanismo, algo essencial para reduzir os tumores", diz Roberto Berlinck, professor no Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) e membro da coordenação do Programa BIOTA-FAPESP .

As descobertas são resultado de estudo coordenado por Berlinck, que integra o Programa BIOTA-FAPESP, e também de Projeto Temático coordenado pelo pesquisador Ronaldo Pilli.

Biblioteca de produtos naturais

De acordo com Berlinck, os polifenóis da própolis vermelha brasileira representam uma nova classe de compostos antiproliferativos do câncer, responsáveis pela inibição de crescimento tumoral e morte celular. "Inclusive, na comparação com testes realizados com um quimioterápico conhecido [doxorrubicina], as substâncias tiveram resultados melhores", afirma.

É sabido que produtos naturais constituem uma das principais fontes de novas drogas para o tratamento de doenças como o câncer. Por isso, a importância de estudos de bioprospecção, como o realizado com a própolis vermelha, para a detecção de novas substâncias.

Dessa forma, o estudo comprova os efeitos benéficos da própolis. Estudos anteriores já descreveram ação bactericida, antifúngica, anti-inflamatória, imunomoduladora e até mesmo de inibição de crescimento de algumas células de câncer. "As abelhas produzem a própolis para a proteção da colmeia. Portanto, não é por acaso que a resina da própolis tem atividade de proteção contra bactérias e fungos. Isso já havia sido descrito em estudos que usaram a própolis bruta. O que fizemos em nosso estudo foi descobrir as substâncias isoladas e comprovar o efeito anticâncer", explica Berlinck à Agência FAPESP.

No mundo, existem três variedades de própolis: a verde, a marrom e – a mais rara delas – a vermelha. O Brasil é um dos maiores produtores de própolis no mundo. A variedade vermelha só é encontrada em Alagoas, onde é produzida por abelhas que se alimentam da resina da árvore Dalbergia ecastophyllum – popularmente conhecida como rabo-de-bugio pela cor rubra de sua seiva.

"Pretendemos agora compreender como as abelhas processam essa resina da árvore. Será que elas modificam a resina transformada em própolis, ou simplesmente a utilizam como tal? Nosso objetivo será focar em responder essas questões em nossas próximas investigações", diz.

Berlinck ressalta, no entanto, que as moléculas descobertas pertencem ao grupo dos polifenóis e, portanto, não são consideradas promissoras para a produção de fármacos. "Infelizmente, os polifenóis se ligam às proteínas de maneira pouco específica, o que não é ideal para um fármaco. Mas talvez seja por esse motivo que a própolis vermelha tenha tantas atividades, justamente por atuar em vários sistemas diferentes", diz.

O artigo Antiproliferative Flavanoid Dimers Isolated from Brazilian Red Propolis (doi: 10.1021/acs.jnatprod.9b01136), de Thais P. Banzato, Juliana R. Gubiani, Darlon I. Bernardi, Cláudio R. Nogueira, Afif F. Monteiro, Fernanda F. Juliano, Severino M. de Alencar, Ronaldo A. Pilli, Carolina A. de Lima, Giovanna B. Longato, Antonio G. Ferreira, Mary Ann Foglio, João E. de Carvalho, Débora B. Vendramini-Costa e Roberto G. S. Berlinck, pode ser lido em https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acs.jnatprod.9b01136?ref=pdf.

Fonte: Maria Fernanda Ziegler - Agência FAPESP

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Desafio Covid-19 de Robótica: SESI anuncia vencedores nesta quinta-feira (24)

imagem: arquivo / reprodução

Torneio teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e privadas que usaram a criatividade para combater o coronavírus

O Serviço Social da Indústria (SESI) anuncia, nesta quinta-feira (24), os vencedores do Desafio Covid-19 de Robótica. Lançado em junho, o torneio teve 400 equipes e quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e privadas de todo o país. Na fase final, 39 equipes formadas por jovens com idade entre 9 e 18 anos disputam as primeiras colocações.

"A gente conseguiu juntar toda a criatividade desses competidores com o momento que estão vivenciando de distanciamento social. Conseguimos perceber uma gama muito grande de inovação, de ideias criativas, que eles trouxeram para tentar combater a Covid-19 na nossa sociedade. Acredito que a gente tenha contribuído para solucionar esse grande problema que temos vivenciado", destaca Katia Marangon, gerente de Educação Tecnológica do SESI nacional.

Os projetos finalistas reúnem ideias para o combate ao coronavírus. Uma das equipes, com base em respostas de um questionário on-line em que as pessoas relataram que o maior medo durante a pandemia era ir ao supermercado, desenvolveu uma cabine de desinfecção das compras, instalada no caixa. Com capacidade de até 22 quilos, a cabine leva cerca de 30 segundos para desinfetar os produtos. Tudo de forma automática.
 
Outra equipe finalista, a Turma do Bob, da unidade do SESI de Governador Valadares (MG), desenvolveu um interruptor que funciona por meio de um sensor ultrassônico, que pode ser acionado sem a necessidade do toque, a uma distância de 4 centímetros, o chamado Switch TdB. Os autores também incluíram no protótipo uma pequena lâmpada de LED que informa ao usuário se a mão está sendo detectada.

Uma das participantes do projeto, Bárbara Vieira, de 14 anos, destaca que a experiência vivida ao longo do torneio será levada para a vida toda. "Estar participando de uma competição de robótica pela primeira vez é muito bom. É uma experiência incrível. Participar com a Turma do Bob é incrível, pois ao mesmo tempo que me divirto, eu aprendo muito", diz.

O professor técnico da Turma do Bob, Thulyo Menezes, explica que o trabalho no grupo foi focado na prevenção de uma das formas mais comuns de infecção pela coronavírus, o toque em locais onde o vírus ainda está vivo. "A gente focou muito no combate e prevenção à Covid-19 por inibição de toque. Pela pesquisa que os meninos (grupo) fizeram, eles perceberam que o vírus tem uma sobrevida de 72 horas ou mais dependendo do material onde está sobreposto. Eles perceberam que com o vírus alojado nesse local e ainda ativo, a pessoa no próximo contato pode, sim, ser contaminada. Por isso a ideia de tentar evitar o toque em locais que tenham maior fluxo de pessoas. Por exemplo, em clínicas, em laboratórios, em escolas, banheiros, entre outros", explica.

Doce prevenção  
Em outro time que concorrerá ao prêmio, o projeto foi voltado para o fortalecimento da imunidade como forma de prevenção ao coronavírus. Os estudantes criaram um chocolate 70% cacau, no qual acrescentaram vitaminas indispensáveis para manter a imunidade em alta como Vitamina C, D, E, Complexo B, Zinco e Selênio.
Como existem diferentes requerimentos nutricionais para essas substâncias a depender da idade da pessoa, os alunos optaram por criar três variações do chocolate: um pode ser ingerido por crianças de 2 a 3 anos; outro dos 4 aos 12; e a terceira opção é voltada para pessoas com idade acima de 12 anos.

Premiação
Sete equipes serão premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e haverá ainda, prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Cada equipe selecionada só poderá ser premiada em uma categoria. Todas as sete vencedoras vão receber medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas serão convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.

Fonte: Br 61

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Dois compostos anti-inflamatórios mostram-se capazes de acelerar a recuperação da COVID-19

imagem: arquivo / reprodução

Dois estudos clínicos independentes – um conduzido por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC), em Ribeirão Preto, com o anticorpo monoclonal eculizumabe e outro por cientistas da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) com uma droga experimental chamada AMY-101 – observaram um efeito anti-inflamatório importante, capaz de acelerar a recuperação de pacientes com COVID-19 em estado grave. Os resultados das duas pesquisas – que tinham como objetivo comparar o potencial terapêutico dos compostos – foram divulgados em artigo publicado na revista Clinical Immunology.

Os dois medicamentos foram administrados separadamente. O anticorpo monoclonal, que já é usado no tratamento de doenças hematológicas, foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Já o candidato a fármaco desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Amynda foi administrado a pacientes de um hospital em Milão, na Itália. Ambos apresentaram resultados promissores, mas como a molécula AMY-101 é mais barata e teve um desempenho ainda melhor no teste clínico, os dois grupos de pesquisa consideram testá-la em um grupo maior de pacientes no Brasil.

"Os dois compostos causaram uma resposta anti-inflamatória robusta que culminou em uma recuperação bastante rápida da função respiratória dos pacientes", diz à Agência FAPESP Rodrigo Calado, coordenador do estudo no Hospital das Clínicas da FMRP-USP e integrante do CTC – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP.

Os pesquisadores constataram que os benefícios terapêuticos do eculizumabe e da molécula AMY-101 foram proporcionados pela inibição de uma cadeia de proteínas do sangue responsáveis pela resposta imunológica, chamada sistema complemento.

A ativação persistente e descontrolada do sistema complemento é responsável pela resposta inflamatória exacerbada à infecção pelo SARS-CoV-2, caracterizada por um aumento sistêmico de citocinas pró-inflamatórias – conhecido como "tempestade de citocinas".

Incapaz de impedir a infecção das células pelo vírus, o sistema complemento entra em uma espiral de ativação descontrolada e contínua que leva a uma infiltração maciça de monócitos e neutrófilos nos tecidos infectados. Esse quadro leva a danos inflamatórios persistentes das paredes dos vasos que circundam múltiplos órgãos vitais, à lesão microvascular disseminada e à trombose, culminando na falência de múltiplos órgãos.

"Estudos anteriores já apontavam o uso de inibidores do complemento como uma estratégia terapêutica promissora para melhorar a tromboinflamação em pacientes com COVID-19 e existiam relatos de casos com resultados positivos. Porém, não tinha sido elucidada a ação e avaliada a eficácia de medicamentos já usados no tratamento de doenças hematológicas causadas por alterações no complemento, como o eculizumabe, e candidatos a fármacos com essa função, a exemplo da AMY-101", afirma Calado.

A fim de avançar nesse sentido, os pesquisadores fizeram dois estudos clínicos para comparar a eficácia biológica da eculizumabe com o peptídeo sintético AMY-101 em pequenas grupos independentes de pacientes com COVID-19 em estado grave.

Um grupo de dez pacientes internados no Hospital das Clínicas da FMRP-USP, com idade entre 18 e 80 anos, recebeu uma vez por semana durante o período de internação uma dose de 900 mg de eculizumabe – que inibe a proteína C5 do sistema complemento. Outros três pacientes internados em um hospital em Milão, na Itália, receberam durante a internação uma dose por semana de 5 mg de AMY-101, desenvolvida para inibir a proteína C3 do sistema complemento. Juntas, as proteínas C3 e C5 desempenham as atividades mais importantes no sistema complemento.

Os resultados das análises das respostas clínicas indicaram que o eculizumabe e a AMY-101 provocaram uma resposta anti-inflamatória robusta, refletida em um declínio acentuado nos níveis de proteína C reativa (CRP) e interleucina 6 (IL-6), que foi associado a uma melhora acentuada da função pulmonar dos pacientes.

A inibição da proteína C3 pela molécula AMY-101 proporcionou um controle terapêutico mais amplo, caracterizado pela recuperação mais rápida de linfócitos, declínio acentuado do número de neutrófilos e maior atenuação da tromboinflamação induzida pela resposta inflamatória exacerbada à infecção pelo SARS-CoV-2.

"Os resultados dos ensaios clínicos mostram que a inibição de componentes do sistema complemento causa uma diminuição bastante intensa da inflamação", afirma Calado.

Novo estudo clínico

Em razão dos resultados promissores dos dois ensaios clínicos, os pesquisadores do CTC e da Universidade da Pensilvânia estão planejando realizar um estudo clínico de fase 3, com a participação de mais de 100 pacientes com COVID-19 em estado grave. Os pacientes serão tratados apenas com AMY-101, a fim de avaliar a eficácia da molécula de modo mais amplo.

O estudo será conduzido no Hospital das Clínicas da FMRP-USP e envolverá, provavelmente, outras instituições de pesquisa no país."Uma das vantagens da AMY-101 é que o custo é muito menor do que o eculizumabe, que é um medicamentos mais caros", compara Calado.

O artigo Complement C3 vs C5 inhibition in severe COVID-19: early clinical findings reveal differential biological efficacy (DOI: 10.1016/j.clim.2020.108598), de Dimitrios C. Mastellos, Bruno G. P. Pires da Silva, Benedito A. L. Fonseca, Natasha P. Fonseca, Maria A. Martins, Sara Mastaglio, Annalisa Ruggeri, Marina Sironi, Peter Rader macher, Akrivi Chrysanthopoulou, Panagiotis Skendros, Konstantinos Ritis, Ilenia Manfra, Simona Iacobelli, Markus Huber-Lang, Bo Nilsson, Despina Yancopoulou, E. Sander Connolly, Cecilia Garlanda, Fabio Ciceri, Antonio M. Risitano, Rodrigo T. Calado e John D. Lambris, pode ser lido na revista Clinical Immunology em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1521661620307580.

Fonte: Elton Alisson | Agência FAPESP

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Congresso Nacional estabelece R$15 bilhões extras para combate à pandemia

imagem: arquivo / reprodução

Mais R$15 bilhões de reais serão injetados na conta de estados, municípios e Distrito Federal para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. É o que estabelecem as leis Nº 14.055 e Nº 14.056 aprovadas neste mês pelo Congresso Nacional. Esse crédito extra será a favor do Ministério da Saúde, que vai repassar os valores para os demais entes da federação.

Esses recursos já haviam sido liberados anteriormente pelo Congresso, na forma de Medidas Provisórias (MPV), mas devido o Governo Federal não ter empenhado todo recurso dentro do prazo de 120, que era a validade das medidas, a Câmara e o Senado realizaram uma votação transformando a MPV 967/2020 e MPV 969/2020 em lei para que essa verba possa ser utilizada por completo. Esse investimento na área da saúde será destinado ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), que é o gestor financeiro dos recursos prometidos ao Sistema Único de Saúde (SUS), por parte da União.

Desta forma, o FNS vai repassar essa verba para os fundos de saúde dos estados, Distrito Federal e municípios. Segundo a proposta do governo, entre as ações que serão beneficiadas estão a vigilância em saúde, área responsável por ações de prevenção e controle de doenças transmissíveis; e também para melhorar o funcionamento da rede de postos e hospitais que recebem as pessoas com a Covid-19.

Seguindo o rito sumário estabelecido pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal, todas as medidas provisórias que tratem de crédito extraordinário serão examinadas diretamente no Plenário de cada Casa, sem passar antes por uma comissão mista.

Desta forma, o deputado federal Hiran Gonçalves (PP/RR), foi definido como um dos relatores das medidas durante votação do Congresso Nacional. De acordo com o parlamentar, "esse aporte foi fundamental no Sistema Único de Saúde, tanto no governo federal, governos estaduais e municipais, porque o SUS não é só municipal, ele é tripartite, tripactuado. De forma que todos foram contemplados com aporte significativo de recursos extras para combater a pandemia", disse.

Na opinião do médico sanitarista, Gonzalo Vecina Neto, que é professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), esses recursos tem um papel fundamental não só durante esse momento de combate à pandemia ou apenas para as pessoas que estão diretamente afetadas pela doença. De acordo com o professor, um primeiro ponto importante é reforçar o estoque de material de proteção individual que teve aumento na demanda e ainda precisa ser fortalecido.

"Segunda coisa é a expansão das condições de financiamento da Atenção Primária e em particular da Estratégia de Saúde da Família, que pode ajudar muito nessa fase em que nós deixamos de atender pacientes hipertensos e diabéticos, porque não tem como salvar essa população se nós não dedicarmos atenção adequada à eles. E o terceiro ponto importante é o pagamento da conta do número de leitos de UTI que foi expandido e nós temos que fazer o financiamento deles", destacou o Gonzalo.

Além disso, o período pós-pandemia também preocupa o especialista, principalmente por conta da forma como foram realizados os investimentos neste ano de 2020. "Dos gastos realizados durante o atual exercício, uma parte importante dos recursos são para pagar os leitos de UTI que nós estamos contratando e criando no País. O SUS tinha uma defasagem muito grande em termos de leitos de UTI e não cobrimos essa defasagem, só diminuímos. É importante que após a pandemia possamos manter parte desses novos leitos para viabilizar o funcionamento mais adequado do SUS", ressaltou o professor.

Fonte: Br 61

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Mudanças no ensino médio são previstas pelo Inep

imagem: arquivo / reprodução

Neste mês foi instituída a Comissão de Assessoramento Técnico-Pedagógico para a Avaliação do Novo Ensino Médio da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb), por meio da Portaria n.º 533. O colegiado vai ser responsável por assessorar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na concepção do novo modelo de avaliação educacional para a renovação do ensino médio brasileiro.

De acordo com Caio Sato, coordenador do Núcleo de Inteligência do Todos pela Educação, como essas mudanças no ensino médio ainda não estão em implementação pelo Brasil, o trabalho dessa comissão vai ser importante para ajudar o Inep a melhorar os modelos de avaliação e ampliar os debates técnicos com diversos setores do sistema de ensino brasileiro.  

"Como a arquitetura do ensino médio vai mudar, de um modelo que era fechado, rígido, para um mais flexível onde os estudantes vão ter liberdade de escolher o seu itinerário de formação, áreas do conhecimento que estarão vinculadas, isso vai demandar mudanças na forma como a etapa é avaliada. Essa comissão que foi criada pela portaria vai assessorar tanto a concepção desse modelo de avaliação educacional para a etapa mas, também, assessorar pedagogicamente a equipe do Inep", explicou Sato.   

Entre as atribuições da Comissão como assessoria pedagógica está a validação de instrumentos de avaliação para a reformulação da etapa educacional, além disso, a comissão ainda tem como objetivo de colaborar nas demandas técnico-pedagógicas da equipe da diretoria, no sentido de agregar conhecimento pedagógico qualificado às ações de avaliação educacional do Novo Ensino Médio.

Segundo Caio Sato, uma das mudanças que poderão ser vistas já a partir do ano que vem, com a instituição da Comissão de Assessoramento é a melhoria na forma de avaliação da qualidade do ensino médio do Brasil.  

"Daqui para frente, teremos avaliação todo ano para todas as séries com a justificativa de que conseguiremos acompanhar de forma mais contínua, precisa, a aprendizagem dos estudantes, além de usar a combinação dessas notas da etapa para o acesso ao ensino superior", destacou.

O colegiado vai ser constituído por membros internos e externos, designados por meio da Portaria N.º 534, também publicada neste mês. Os integrantes externos, membros natos, serão especialistas de notório saber, com reconhecida produção científico-acadêmica e experiência nos campos da educação, ou docentes com longa prática no ensino médio da rede pública nacional de ensino. A comissão será composta por até 30 membros externos. Três servidores representantes da Coordenação-Geral de Exames para Certificação (Cgec/Daeb) serão membros internos e integrarão o grupo, em caráter permanente e de coordenação, sendo dois titulares e um suplente.

O Todos pela Educação é uma organização sem fins lucrativos suprapartidária e independente, composta por diversos setores da sociedade brasileira com o objetivo de assegurar o direito à educação básica de qualidade para todos os cidadãos até 2022 - ano que se comemora o bicentenário da independência do Brasil.

Fonte: Br 61

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Covid-19: R$ 319 mi serão transferidos a municípios com povos e comunidades tradicionais

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Por meio de portaria, o Governo Federal vai transferir cerca de R$ 319 milhões a municípios de todos os estados do país e o Distrito Federal para o fortalecimento de equipes e de serviços relacionados à Atenção Primária à Saúde. A transferência dos recursos tem o objetivo de auxiliar as unidades federativas no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Segundo a publicação, os repasses devem ser utilizados no atendimento a públicos específicos, como indígenas, população ribeirinha, ciganos, quilombolas, detentos, pessoas em situação de rua, entre outros. Damares Alves, ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos explica que ajuda financeira é essencial, devido à maior vulnerabilidade que esse público sofre em relação aos impactos do coronavírus.

"Todos eles, que por conta da pandemia passam por dificuldades, serão contemplados. Essa ajuda é para cuidar das pessoas mais vulneráveis [à Covid-19]", disse a titular da pasta.

De acordo com a portaria, "o incentivo financeiro tem a finalidade de apoiar a gestão local na qualificação da identificação precoce, do acompanhamento e monitoramento de populações específicas com síndrome gripal, suspeita ou confirmação da Covid-19."

Para Renato Araújo, advogado especialista em Direito Constitucional, a ajuda federal é bem-vinda, mas ocorre com atraso. Ele ainda ressalta que esse tipo de transferência geralmente demora para ser efetivada.

"As pessoas contempladas são realmente mais vulneráveis e compõem o grupo de risco da Covid-19. No entanto, essa é uma medida tardia, pois ocorre no momento em que o país ultrapassa os 130 mil por conta do coronavírus. Além disso, toda transferência de recursos [a estados e municípios] é burocrática."

O governo federal afirma que essas transferências ocorrerão em parcela única e não é necessária a adesão dos entes federativos para o recebimento dos recursos. Além disso, desde abril mais de R$ 4,7 bilhões foram destinados a povos e comunidades tradicionais.

Fonte: Br 61

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Em São Paulo, 95% dos municípios do estado estão com contas em situação de risco

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Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo revela que 95% dos municípios da unidade da Federação estão em situação de comprometimento das gestões fiscal e orçamentária. Os dados são relativos ao terceiro bimestre de 2020, abrangendo os meses de maio e junho.

Das administrações alertadas pelo tribunal, 412 estão em patamares inferiores ao planejado para o período e tiveram como principal causa a queda de arrecadação. Outras 570 apresentaram indícios de irregularidade na gestão orçamentária. Todas as prefeituras que se enquadram na situação de receita insuficiente para o cumprimento das metas de resultado primário foram notificadas para que adotem, dentro do possível, providências para restabelecer o reequilibro financeiro.

Em virtude da situação de calamidade decorrente da pandemia, as obrigações e as providências previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal estão suspensas.

Fonte: Br 61

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Quase 500 mil brasileiros perderam a vida no trânsito na última década, segundo Ipea

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Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que o Brasil perdeu  479.857 vidas no trânsito entre 2007 e 2018. Nesse período, o custo financeiro desses acidentes chegou a  R$ 1,584 trilhão. De acordo com a pesquisa, em média o país gasta R$ 132 bilhões ao ano com acidentes no trânsito.

O levantamento contabilizou acidentes entre pedestres, motociclistas, acidentados em automóveis, ciclistas, e ainda meios de transporte aquaviários, ferroviários e aéreos. A análise foi em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) e  utilizou informações do Datasus, do Ministério da Saúde.

Segundo o estudo, a maior parte das vítimas está na faixa etária de 18 a 34 anos, mas também foi verificado um número alto de acidentes com idosos, principalmente devido à reduzida capacidade em atravessar a rua com segurança.

Fonte: Br 61

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Estudo feito pela Fiocruz alerta que Covid-19 pode causar danos cerebrais

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Um estudo realizado no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), em parceria  com o Instituto D'Or (Idor) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), indicou que o novo coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia covid-19, é capaz de infectar células neurais.

De acordo com a pesquisa, o vírus tem capacidade de infectar células neurais, embora não consiga se replicar no sistema nervoso central. Portanto, ao infectar o plexo coróide, há uma reação do sistema imunológico do organismo humano. Na análise, os pesquisadores pressupõe  que essa reação pode ter permitido que o coronavírus acessasse o sistema nervoso central e causasse danos no cérebro.

Com o avanço dos estudos, pesquisadores acreditam que  a doença Covid-19, que  inicialmente foi descrita como uma infecção viral do trato respiratório, afeta outros sistemas biológicos, incluindo o sistema nervoso central (SNC), como foi observada em alguns casos.

Fonte: Br 61

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