Texto para dar distância entre figuras

Esta é a página inicial da Digital Radio Tv... "A Sua Melhor Companhia" ! . . Sejam Benvindos (as, x's) ! ! ! !

Digital Radio e Tv

CLIQUE OU TOQUE NO "PLAY" DA IMAGEM PARA OUVIR A WEBRADIO AO VIVO . Caso a imagem não esteja aparecendo, role esta página até o final que há outro PLAYER da webradio 12345, para acionar e ouvir a programação ao vivo. COMPARTILHEM NOSSA WEBRADIO NAS SUAS REDES SOCIAIS

Webradio, Contato, Marca d'água, Doar


ENTRE EM CONTATO CONOSCO OU NOS AJUDE DOANDO O QUE DESEJAR

Outras Páginas 1

CLIQUE NAS IMAGENS, VISITE NOSSAS PÁGINAS e CONHEÇA NOSSO TRABALHO


                  
 

Outras páginas 2


                   
 

COMPARTILHEM EM SUAS REDES SOCIAIS

 

Design ***Digital Rádio e Tv - São Paulo / SP - Brasil - Todos os direitos reservados - Whats App (11) 9 7291 4716

 

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Proprietários de veículos novos podem rodar sem placa em todo o país por causa da paralisação dos Detrans

imagem: arquivo / reprodução

Uma determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) interrompeu, por tempo indeterminado para fins de fiscalização, os prazos relativos a registro e licenciamento de veículos novos, desde que ainda não expirados. Isso porque medidas adotadas para controle da pandemia da Covid-19, impuseram paralisação ou restrição no atendimento presencial dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e tem impedido ou dificultado o primeiro licenciamento, dentre outros serviços.

Para compensar, os proprietários de veículos zero-quilômetro foram autorizados a rodar sem placa de identificação em todo o Brasil. A condição é que o prazo para a obtenção do Certificado de Registro de Veículo (CRV) não tenha expirado antes de 19 de março. Apesar disso, se o motorista preferir realizar o emplacamento do seu carro, mesmo tendo a permissão e rodar sem as placas, é possível. Nesse caso, para realizar o serviço é preciso contratar um despachante, já que as novas placas do Mercosul não precisam de lacre.

É importante destacar que, em condições normais, dirigir carro sem placa é infração gravíssima. O motorista flagrado rodando com veículo sem placa nem autorização especial é enquadrado por infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, perda de sete pontos na CNH e remoção do veículo.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


Projeto prevê hospitais de campanha funcionando até chegada da vacina contra Covid-19

imagem: arquivo / reprodução

Projeto de Lei que proíbe a desativação dos hospitais de campanha, nas cidades em que foram implantados, enquanto não estiver disponível ampla vacinação contra o coronavírus, foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). A proposta da parlamentar tem a motivação devido diversas secretarias estaduais e municipais de saúde já estarem desativando essas estruturas, o que "pode provocar rápida desassistência da população, principalmente porque a pandemia ainda se encontra em pleno desenvolvimento".

A senadora ainda destaca que "os hospitais de campanha são muito importantes para o desafogo da rede pública" em grandes cidades, tendo sido uma estratégia adotada contra o coronavírus não só aqui no Brasil, mas também em países como China e EUA. Ainda não há previsão para votação do PL 4.844/2020, mas uma decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pode fazer o projeto seguir direto para votação em Plenário.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


Proposta na Câmara dos Deputados vai permitir que estados e municípios renegociem dívida com bancos durante pandemia

imagem: arquivo / reprodução

Um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados vai permitir que estados, município e Distrito Federal contratem novos empréstimos com bancos e organismos internacionais, durante a pandemia, para quitar as dívidas antigas.

A proposta, do deputado Fábio Reis (MDB-SE), altera a Lei Complementar 173/2020, que institui o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, com medidas para auxiliar os entes durante a pandemia.

Essa lei permitiu a suspensão do pagamento dos empréstimos contraídos com bancos e organismos internacionais durante este ano, mas não contemplava a possibilidade de renegociação do saldo devedor de estados e municípios.

De acordo com o autor do texto, a medida é uma oportunidade de os entes reorganizarem os fluxos de caixas. Fábio Reis ressalta ainda que a proposta beneficia a União, que é avalista dos empréstimos internacionais, reduzindo o risco de o Tesouro Nacional precisar cobrir eventuais faltas de pagamento.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


Proposta do Senado quer ampliar transparência do Fundo Nacional do Idoso

imagem: arquivo / reprodução

Os senadores aprovaram a proposta que amplia a transparência do uso de recursos do Fundo Nacional do Idoso previsto na Lei 12.213, de 2010. O Projeto de Lei 5.981/2019 pune com multa os serviços de atendimento que deixarem de receber ou encaminhar denúncias de violência contra idosos. De acordo com o autor do projeto, senador Lasier Martins (Podemos-RS), com uso da internet, é possível oferecer dados completos para acompanhamento dos cidadãos.

A relatora da proposta, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), aproveitou trecho de projeto do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para incluir a previsão de multa ao serviço que não prestar as informações exigidas. A parlamentar destacou o aumento de mais de 29% das denúncias de violência contra os idosos em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Agora o texto segue para análise pela Câmara dos Deputados.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


Novos casos semanais de SRAG continuam em queda, diz Fiocruz

imagem: arquivo / reprodução

O número de novos casos semanais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país continua em queda. É o que aponta o Boletim InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O boletim refere-se a semana epidemiológica 40, que compreende o período entre 26 de setembro e 3 de outubro, e mostra que, apesar da queda, o número de casos por semana ainda é "muito alto". O estudo destaca que o dado nacional de redução não é um bom indicador para ações locais, já que a situação nos estados varia bastante.

Nesta edição do InfroGripe, os pesquisadores da Fiocruz destacam a situação de Mato Grosso. Segundo ele, há uma diferença significativa entre as notificações SRAG registradas no sistema nacional Sivep-Gripe e aquelas registradas no sistema próprio do estado.

Reportagem, Felipe Moura.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


UFSCar seleciona estudantes para curso de doutorado em engenharia urbana

imagem: arquivo

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe até 30 de outubro de 2020 inscrições para o processo seletivo do curso de doutorado, com início em março de 2021.

São oferecidas 17 vagas, nas áreas de urbanismo, saneamento e geotecnia. As atividades do PPGEU estão organizadas nas linhas de pesquisa "Processos e fenômenos aplicados à Engenharia Urbana" e "Gestão, planejamento e tecnologias aplicados à Engenharia Urbana".

As inscrições devem ser feitas por meio de formulário on-line. Em seguida, devem ser enviados os seguintes documentos em formato PDF: ficha de inscrição preenchida, comprovante de conclusão ou diploma do mestrado acompanhado do histórico escolar, currículo Lattes, dois arquivos no formato do projeto de pesquisa para doutorado, comprovante do resultado válido de teste de inglês TOEFL maior ou igual a 470 pontos ou certificação correspondente, comprovante de publicação de ao menos um artigo completo em anais de evento científico nacional ou internacional, comprovante de submissão (ou publicação) de ao menos um artigo científico.

Os candidatos serão avaliados pela documentação enviada, com ênfase para o projeto de pesquisa. O resultado final estará disponível no dia 18 de dezembro, no site do Programa de Pós-Graduação.

Mais informações em: bit.ly/358DVIN.

Fonte: Ag FAPESP

Centro de Pesquisa em Engenharia abre oito vagas de treinamento técnico

imagem: arquivo / reprodução

Cinco vagas de treinamento técnico nível três (TT-3), uma de nível dois (TT-2) e duas de nível um (TT-1) estão disponíveis no âmbito do "Centro de Pesquisa em Engenharia Fitossanidade em Cana-de-Açúcar" (CPE-FCA), que conta com apoio da FAPESP e do Grupo São Martinho e tem sede na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (FCAV-Unesp), em Jaboticabal. As inscrições devem ser feitas até 20 de outubro de 2020.

O centro desenvolve estudos básicos e aplicados sobre o manejo de pragas da cana-de-açúcar. Os resultados obtidos e as tecnologias desenvolvidas serão transferidos para o setor. Além disso, o CPE-FCA será responsável por compartilhar o progresso dos estudos com o público e os estudantes de todos os níveis.

Os candidatos às vagas de TT-3 devem ter ensino superior completo e ter cursado, preferencialmente, graduação em engenharia agronômica ou ciências biológicas. Experiência formal em pesquisas, envolvendo atividades de iniciação científica, experimentos de campo e de laboratório, será valorizada.

Uma das vagas de TT-3 é para trabalhar no Instituto Agronômico no Centro de Pesquisa em Cana (IAC), em Ribeirão Preto, e as outras na Unesp de Jaboticabal.

A vaga de TT-2 é destinada a alunos no último ano de graduação em administração. Será valorizada experiência formal com atividades de iniciação científica, preferencialmente nas áreas de inovação e/ou administração financeira. O candidato deve ter conhecimento intermediário para avançado com planilhas eletrônicas, sendo valorizada experiência internacional.

Para as oportunidades de TT-1, os candidatos devem estar cursando graduação em engenharia agronômica, agronomia ou ciências agrárias. Uma das vagas é para trabalhar no IAC, em Ribeirão Preto, e outra na Unesp de Jaboticabal.

Informações sobre as inscrições e mais informações sobre as vagas em: www.fapesp.br/oportunidades/3902, www.fapesp.br/oportunidades/3904, www.fapesp.br/oportunidades/3905, www.fapesp.br/oportunidades/3906, www.fapesp.br/oportunidades/3907 e www.fapesp.br/oportunidades/3908.

A Bolsa TT-1 tem valor de R$ 439,60 mensais e é direcionada a alunos de graduação, sem reprovações em seu histórico escolar e sem vínculo empregatício, com dedicação de 15 horas semanais às atividades de apoio ao projeto de pesquisa, sem que haja prejuízo em seu desempenho acadêmico.

A Bolsa TT-2 tem valor de R$ 878,00 mensais e é voltada para alunos de cursos técnicos de nível médio e superior, sem reprovações em seu histórico escolar e sem vínculo empregatício, para dedicação de 16 a 40 horas semanais (o valor da bolsa a ser paga será proporcional ao número de horas semanais) às atividades de apoio ao projeto de pesquisa.

A Bolsa de TT-3 tem valor de R$ 1.228,40 mensais. É direcionada a graduados do nível superior, sem reprovações no histórico escolar e sem vínculo empregatício. A dedicação deverá ser de 16 a 40 horas semanais às atividades de apoio ao projeto de pesquisa. O tempo de bolsa TT-3 será descontado no caso de o interessado vir a usufruir de Bolsa de Mestrado ou Doutorado Direto.

Mais informações sobre as bolsas de Treinamento Técnico da FAPESP: www.fapesp.br/bolsas/tt.

Outras vagas de bolsas, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
 


Fonte: Ag FAPESP

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br 


Mudança climática será tema de novos programas do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás

imagem: arquivo / reprodução

Pesquisas e tecnologias relacionadas ao tema das mudanças climáticas deverão ganhar ainda mais espaço nos próximos cinco anos de funcionamento do Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Shell na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O assunto foi um dos destaques do workshop on-line "RCGI in Review – 5 years of gas innovation", realizado em ambiente on-line nos dias 30 de setembro e 1o de outubro. O evento fez um balanço das principais conquistas alcançadas durante os primeiros anos de atuação do centro, que desenvolve estudos avançados no uso sustentável de gás natural, biogás, hidrogênio, gestão, transporte, armazenamento e uso do dióxido de carbono (CO2), e conta com mais de 370 pesquisadores atuando em 46 projetos distribuídos em cinco grandes programas de pesquisa, com forte colaboração internacional.

"O RCGI não é apenas um centro de pesquisa, mas um centro de pesquisa, inovação e disseminação do conhecimento", ressaltou o professor Julio Meneghini, diretor científico do RCGI, acrescentando que nas próximas semanas o grupo deverá anunciar novos programas que terão início em 2021 e serão relacionados ao tema da mudança climática.

De acordo com ele, o modelo de funcionamento do RCGI, com o investimento privado (em especial da Shell) complementando o investimento público (da FAPESP e da USP), é uma das razões para o sucesso e a consolidação do centro.

"Uma das nossas principais tarefas para essa segunda fase é encontrar novas formas de financiamento. Planejamos trabalhar na disseminação do conhecimento em um nível ainda mais alto, para ir além do que alcançamos nestes primeiros anos", disse Meneghini.

Segundo o pesquisador, entre os desafios que o RCGI continuará a enfrentar está o de evitar o excesso de controle e governança para que não se iniba a criatividade e a possibilidade de inovação. "Ter uma abordagem de mente aberta, ou inovação aberta, em todas os nossos projetos é algo extremamente importante."

"Concordamos com a importância de fazer não apenas boa pesquisa, mas de promover impacto na sociedade e de transformá-la, pressionando as fronteiras do conhecimento", disse o engenheiro e professor Gustavo Assi, diretor de Inovação e Difusão do Conhecimento do RCGI. "Todos sabemos que a mudança climática é um tópico que já está aí, mas ele vai ganhar importância. Pode ser pensado como a nova pandemia ou a próxima tragédia que teremos de enfrentar."

O coordenador técnico-científico da Shell Brasil, Alexandre Breda, afirmou que o RCGI tem um papel importante a desempenhar no combate à mudança no clima, assim como outros centros do mundo que lidam com a questão nas áreas tecnológicas e de políticas públicas. "Não há uma bala de prata para isso, mas acho que podemos colocar vários tijolos nessa parede", citando como exemplo a pesquisa que otimizou juntas para vedação capazes de evitar o vazamento de gás metano em máquinas pneumáticas. O metano é um dos principais gases de efeito estufa.

Desenvolvimento sustentável

Os participantes do workshop também se mostraram preocupados em como o RCGI pode fazer a diferença para que sejam cumpridos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030. São 17 objetivos e 169 metas, que pedem ação para a erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, água e saneamento, energia, crescimento econômico sustentável, entre outros temas.

Para o engenheiro mecatrônico Bruno Carmo, coordenador do programa de Geofísica, pelo fato de o RCGI ser um centro grande, ligado a mais de 400 pesquisadores, ele ocupa uma posição de destaque para tornar as questões ligadas aos ODS relevantes para o ambiente acadêmico como um todo no país.

Assi ressaltou a importância da comunicação para transformar a percepção pública em relação às mudanças climáticas. "Estamos em uma época em que a ciência tem sido muitas vezes negada, inclusive em relação ao clima. Nós podemos aumentar a percepção pública dos tópicos dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Somos uma voz na sociedade, com a capacidade não apenas de lançar novos conhecimentos, mas também de influenciar as mentes da próxima geração de profissionais. Estamos em uma posição de privilégio e de responsabilidade."

Salientando o peso da difusão do conhecimento entre os pilares principais do RCGI, Assi expôs as principais conquistas nessa área, entre elas a organização de workshops e eventos científicos e o estabelecimento de uma identidade própria do centro. Também enfatizou a necessidade de comunicar os resultados das pesquisas de forma apropriada nas diferentes esferas, para atingir desde o público interno da instituição até o público geral.

Em sua exposição, a diretora de Recursos Humanos e Liderança do RCGI, Karen Mascarenhas, contou a história do início do RCGI, cuja ideia surgiu a partir de uma chamada de propostas da FAPESP de 2013, e explicou como funciona o modelo de inovação aberta, de hélice tripla, com apoio da USP, da agência de fomento e da Shell. Criado em dezembro de 2015 reunindo uma equipe multidisciplinar de excelência, cinco anos depois o RCGI já publicou 283 artigos em revistas científicas, 19 livros, 71 capítulos de livros, conta com 18 laboratórios, recebeu quatro prêmios e registrou três patentes. Foram estabelecidas 57 parcerias internacionais e 37 nacionais. "Temos as pessoas certas, os recursos e, agora, um terreno apropriado", disse Breda. "Esse foi só o começo."

No dia anterior, participaram do evento Emílio Carlos Nelli Silva, diretor do programa de Engenharia, Reinaldo Giudici, diretor do programa de Físico-Química, Edmilson Santos, diretor do programa de Políticas de Energia e Economia, e Guenther Carlos Krieger Filho, vice-diretor do programa de Engenharia.

Silva e Krieger Filho destacaram a importância da construção de uma infraestrutura de laboratórios e instrumentos para a realização de pesquisas e das colaborações internacionais, entre outros, com o Imperial College de Londres e com a Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Giudici apresentou os avanços obtidos com o desenvolvimento de catalisadores, células combustíveis e pesquisas sobre o uso de energia solar, entre eles um sistema híbrido que utiliza energia solar e gás, até uma pesquisa na qual se desenvolveu um biopolímero biodegradável, o polihidroxibutirato (PHB), a partir de metano, usando bactérias. Ao todo, 78 artigos foram publicados em revistas científicas como resultado das pesquisas apenas desse programa, apontou o pesquisador.

O professor Santos, docente do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, ressaltou o caráter interdisciplinar dos projetos do programa, que contam com a colaboração de parceiros dentro da universidade, como a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) e os departamentos de Economia e Geografia. Os projetos do programa abordam a questão legal e regulatória sobre o gás natural, questões urbanas, a dimensão econômica e logística, entre outras. Ele afirmou que as colaborações internacionais foram muito importantes para o programa. "Até a chegada do gás natural da Bolívia, no fim dos anos 90, o papel do gás era em boa parte desconhecido dos brasileiros", afirmou. Um dos projetos teve como objetivo melhorar o canal para disseminar o conhecimento sobre as questões jurídicas e regulatórias. Para isso, foram produzidos, entre outros materiais, um dicionário jurídico sobre o gás e sete livros sobre o assunto.

Assista a íntegra do workshop em www.youtube.com/watch?v=KbxP4_mlZM0.

* Com informações da Acadêmica Agência de Comunicação.

Fonte: FAPESP*

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


Quatro em cada dez brasileiros com diabetes tipo 2 têm doenças cardiovasculares

imagem: arquivo / reprodução

Quatro em cada dez brasileiros com diabetes tipo 2 têm doenças cardiovasculares. O dado alarmante foi revelado pelo estudo CAPTURE, levantamento global que analisou a prevalência, percepção e o tratamento dos fatores de risco cardiovasculares no diabetes tipo 2, tipo mais comum da doença e que aumenta em até quatro vezes a propensão a infarto cardíaco e derrame cerebral.
 
O CAPTURE é o maior estudo observacional já realizado pela Novo Nordisk,      empresa líder global de saúde dedicada  a promover mudanças para vencer o diabetes e outras doenças crônicas graves, como obesidade e distúrbios hematológicos e endócrinos raros. A pesquisa aponta que, globalmente, 1 em cada 3 pessoas com diabetes tipo 2 apresentam doenças cardiovasculares. Destas, 9 em cada 10 apresentam aterosclerose, doença cardiovascular que consiste na formação de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias.
 
O avanço da aterosclerose pode comprometer o fluxo sanguíneo e causar problemas graves, como aponta Raquel Cristina Coelho, gerente médica da Novo Nordisk. "A aterosclerose constitui a base de quase todos os problemas cardíacos que afetam a pessoa com diabetes. Esse processo pode começar até mesmo na infância e, geralmente, quando ele se manifesta — de forma geral, na vida adulta — é mais grave. Pode ser um infarto, um AVC, uma doença mais perigosa", ressalta.

Informação
Consequências graves da aterosclerose, o infarto cardíaco e o derrame são responsáveis por 80% das mortes relacionadas ao diabetes tipo 2. No entanto, a prevenção esbarra no desconhecimento. Por muito tempo, o diabetes esteve mais associado à cegueira, amputação ou doenças renais. Uma pesquisa realizada em 2019 pela campanha "Quem Vê Diabetes Vê Coração", da Novo Nordisk, revelou que 90% dos pacientes que têm diabetes alega sentir falta de mais informações sobre os risco cardiovasculares da doença.
 
Marina Barros foi diagnosticada com diabetes há 19 anos. Desde então, ela se preocupa com as complicações da doença e, por isso, faz o tratamento adequado. No entanto, entende que essa não é a realidade da maioria das pessoas.  "A maior parte dos brasileiros que têm diabetes hoje às vezes nem sabe que tem a doença. E a gente sabe que quem tem, tem pouco acesso à informação, principalmente sobre as complicações", ressalta.
 
A influenciadora digital resolveu que seria parte da solução para a falta de informação. Hoje, ela tem um site dedicado ao assunto, chamado DiabéticaTipoRuim. O objetivo é passar conteúdo de qualidade e muita informação para as pessoas, inclusive sobre os riscos cardiovasculares do diabetes.

Prevenção
Como já se sabe, a aterosclerose pode começar a se desenvolver ainda na infância, potencializada pela má alimentação e por uma vida sedentária. Portanto, Raquel Cristina Coelho aponta que a prevenção deve começar ainda nessa fase da vida, com hábitos adequados, como alimentação saudável e atividade física regular.
 
Por ser precoce e silenciosa, a melhor forma de evitar que a aterosclerose leve a um infarto, por exemplo, é o diagnóstico precoce, complementa a médica. "De preferência, ele deve ser feito quando o paciente ainda não tem sintomas, quando a aterosclerose está na fase que chamamos de subclínica, ou seja, não há sinais óbvios dessa doença", indica.
 
Nas pessoas que têm diabetes, o cuidado deve ser redobrado. "Manter o controle glicêmico, não fumar, evitar o excesso de bebida alcoólica e ter uma vida saudável são os principais fatores que vão ajudar na prevenção da aterosclerose", afirma Raquel.
 
A influenciadora digital Marina Barros reforça: "se você tem diabetes, a decisão mais inteligente a se tomar é manter o controle glicêmico bom, fazer escolhas alimentares melhores, praticar atividade física, evitar bebida alcoólica e sempre fazer os exames periódicos", orienta.
 
Outro desafio é que nem mesmo aqueles que admitem conhecer os riscos cardiovasculares do diabetes se esforçam para evitá-los. Segundo a pesquisa realizada em 2019 pela campanha Quem Vê Diabetes Vê Coração, apesar de mais da metade dos pacientes entrevistados terem sido diagnosticados com o diabetes tipo 2 há pelo menos cinco anos, apenas quatro em cada dez diziam praticar exercícios físicos regulares. E mais de um terço não conseguiam ter uma alimentação equilibrada.

Tratamento
Anunciado entre os dias 21 e 25 de setembro durante o congresso da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD, na sigla em inglês), o estudo CAPTURE também revela que apenas duas em cada dez pessoas com diabetes tipo 2 usam algum medicamento para a doença que atue para diminuir o risco cardiovascular.

Covid-19
Não bastasse a associação perigosa, o diabetes e as doenças cardiovasculares são fatores de risco para o agravamento da Covid-19. Pacientes com diabetes que sejam infectados com o novo coronavírus têm mais chance de desenvolver a forma grave da doença, dificuldades respiratórias e necessidade de internação.
 
De acordo com o último boletim epidemiológico especial do Ministério da Saúde, cerca de 64% das pessoas que morreram por causa Covid-19 até 19 de setembro tinham, ao menos, uma comorbidade ou fator de risco para a doença. Cardiopatia e diabetes foram as condições mais frequentes. "Tem a questão dos distúrbios de coagulação, como a trombose, que também têm sido descritos nas pessoas com Covid-19 e que pode ter uma relação e complicar a aterosclerose", alerta Raquel.

Campanha
A campanha "Quem Vê Diabetes Vê Coração" é uma iniciativa da Novo Nordisk em parceria com sociedades médicas e associações de pacientes com diabetes de todo o país. Lançada em 2019, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre os riscos associados entre o diabetes e as doenças cardiovasculares. Para mais informações, acesse o site da campanha: quemvediabetesvecoracao.com.br.

Fonte: Br 61

Notícia com apoio cultural de    http://qsaudavel.com 


Mapeamento de toxinas produzidas por anêmonas-de-tubo revela moléculas com potencial farmacológico

imagem: arquivo / reprodução

Pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos concluíram o primeiro mapeamento das toxinas produzidas pelas anêmonas-de-tubo – família de animais marinhos da mesma classe das anêmonas comuns, águas-vivas e corais. As análises revelaram toxinas com potencial de agir no sistema nervoso, na circulação sanguínea e na parede de células, entre outras funções, o que abre caminho para a descoberta de novos medicamentos.

"Por muito tempo, as anêmonas-de-tubo e as anêmonas comuns foram classificadas como pertencentes à mesma família. Desde 2014, no entanto, nosso grupo tem mostrado que, fora a anatomia externa, elas são muito diferentes em comportamento, ciclo de vida e outras características. Então pensamos que as toxinas produzidas por elas também seriam diferentes", explica Sérgio Stampar, professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (FCL-Unesp) em Assis e coordenador do estudo, cujos resultados foram publicados na revista Marine Drugs

O trabalho contou com apoio da FAPESP por meio de três projetos (15/24408-4, 19/03552-0 e 17/50028-0) e foi conduzido em colaboração com cientistas das universidades norte-americanas do Kansas, Carolina do Norte em Charlotte e Florida Southern College.

Os pesquisadores retiraram amostras dos tentáculos dos animais e extraíram o RNA, que em seguida foi sequenciado. Softwares de bioinformática possibilitaram classificar a maior parte de tudo que foi transcrito, agrupando em famílias de toxinas. As análises apontaram a existência de 525 genes relacionados a essas substâncias.

As toxinas fazem parte de famílias encontradas também em águas-vivas, conhecidas por terem venenos que causam desde queimaduras até a morte de humanos. Além disso, uma vez que os tentáculos fazem parte do processo digestivo das anêmonas e das anêmonas-de-tubo, os pesquisadores esperavam encontrar mais compostos semelhantes entre os dois grupos.

No entanto, mais do que substâncias usadas na digestão, as anêmonas-de-tubo produzem neurotoxinas e outras substâncias que afetam a circulação sanguínea e destroem a parede celular, características de toxinas usadas para matar presas e se defender de predadores.

"O mais curioso é que não há relatos de acidentes com esses animais. Eu mesmo já manipulei essas espécies com as mãos desprotegidas algumas vezes e nunca senti sequer uma ardência. Ainda não sabemos por que, mesmo tendo um arsenal tóxico bastante apurado, ele não tem ação contra nós", diz Stampar.

Diversidade de toxinas

Na espécie Isarachnanthus nocturnus, encontrada no Brasil, foram descobertas toxinas similares às da vespa-do-mar (Chironex fleckeri), espécie de medusa australiana capaz de matar um ser humano com seu veneno, que forma poros na parede das células. Recentemente, o grupo de Stampar realizou o sequenciamento do genoma mitocondrial da I. nocturnus – o maior já encontrado em um animal (leia mais em: agencia.fapesp.br/30478).

Uma das hipóteses para a diversidade de toxinas na espécie está no fato de ela passar muito mais tempo na fase larval – cerca de quatro meses – do que outras anêmonas-de-tubo, que vagam por dois ou três dias na coluna d'água antes de se fixarem no leito marinho. Assim como os corais, anêmonas e anêmonas-de-tubo passam a maior parte da vida fixadas no chão. O tempo estendido interagindo com predadores pode ter feito a I. nocturnus desenvolver defesas mais eficientes do que as outras espécies.

Junto com a Ceriantheomorphe brasiliensis, a espécie é uma das duas encontradas no Brasil que fizeram parte do estudo. Também integram a pesquia a Pachycerianthus borealis, originária da América do Norte, e a Pachycerianthus maua, encontrada no Mar Vermelho, no Golfo de Aden e na costa da Tanzânia.

As toxinas mais diversas nas quatro espécies foram as hemostáticas e hemorrágicas. Parte de famílias de toxinas produzidas por répteis peçonhentos, uma das encontradas é similar à presente na peçonha do dragão-de-komodo (Varanus komodoensis), que a usa para matar mamíferos maiores do que ele mesmo.

Toxinas com capacidade de alterar a circulação sanguínea têm potencial para gerar medicamentos para problemas cardiovasculares. O captopril, por exemplo, usado para tratar hipertensão, é derivado do veneno da jararaca (Bothrops jararaca).

Foram encontradas ainda toxinas relacionadas à imunidade inata, provavelmente a patógenos, além de inibidores de protease, mesma família usada, por exemplo, em medicamentos antirretrovirais, como contra o vírus HIV.

"É importante lembrar que, como os organismos marinhos estão na Terra há muito mais tempo do que nós, eles têm um arsenal químico muito mais elaborado. Ao longo da evolução, acabaram refinando as defesas contra vírus, bactérias e mesmo contra tumores. Isolar essas substâncias pode ser muito interessante para nós", explica o pesquisador.

Uma das toxinas identificadas já está sendo testada em células de tumores de mama por Karina Alves de Toledo, também professora da FCL-Unesp. Os resultados, ainda preliminares, têm sido promissores e sugerem que o composto pode matar as células cancerígenas sem prejudicar as saudáveis.

Atualmente, a prospecção de moléculas advindas da biodiversidade marinha é um dos ramos mais promissores da biotecnologia, com estimativas de movimentar em torno de US$ 6,4 bilhões até 2025. O antiviral redemsivir, usado contra os vírus do ebola e recentemente autorizado para tratamento da COVID-19 nos Estados Unidos, por exemplo, é feito a partir de uma substância encontrada em esponjas-do-mar e um tratamento completo pode custar entre US$ 2 mil e US$ 3 mil naquele país.

Descrição de quatro novas espécies

Em outro trabalho recente, publicado na revista Records of the Australian Museum, Stampar e colaboradores da Austrália e da Nova Zelândia descreveram três novas espécies de anêmonas-de-tubo daquela região e uma da Antártica. Esta última, a Pachycerianthus antarcticus, é a espécie mais ao sul de que se tem registro. Antes dela, uma anêmona-de-tubo da Argentina, descrita também pelo grupo de Stampar, era a mais austral conhecida.

A espécie australiana é uma das menores espécies de anêmona-de-tubo já descritas. Com cerca de cinco centímetros de comprimento – enquanto as outras têm normalmente de 30 a 40 centímetros – a Ceriantheopsis microbotanica é endêmica das águas rasas da Botany Bay, pequena baía onde fica o aeroporto de Sidney.

"O material estava guardado há alguns anos no museu, resultado de uma dragagem para a ampliação da pista do aeroporto. Nos primeiros exemplares que analisei, pensei estar lidando com juvenis, mas quando analisei as estruturas sexuais deu para ver que eram indivíduos adultos. Talvez seja alguma adaptação a uma região de águas escuras e pouco convidativas", conta Stampar, que realizou o trabalho durante o tempo que atuou como pesquisador visitante no Australian Museum, como parte de um projeto financiado pela FAPESP.

Nesse meio tempo, uma pesquisadora da Nova Zelândia entrou em contato pedindo ajuda na descrição de duas espécies daquele país. Curiosamente, um dos animais é bastante comum, a ponto de ser registrado constantemente em fotos por mergulhadores. No entanto, a Pachycerianthus fiordlandensis ainda não havia sido descrita. Por outro lado, a segunda espécie neozelandesa, Ceriantheopsis zealandiaensis, foi descrita a partir de dois únicos espécimes colhidos na região conhecida como Fiordland. As anêmonas-de-tubo atualmente consistem em 57 espécies.

O artigo Transcriptomic Analysis of Four Cerianthid (Cnidaria, Ceriantharia) Venoms pode ser lido em: www.mdpi.com/1660-3397/18/8/413.

A descrição das quatro novas espécies da Oceania e Antártica pode ser lida no artigo Ceriantharia (Cnidaria) from Australia, New Zealand and Antarctica with descriptions of four new species disponível em: https://journals.australian.museum/stampar-2020-rec-aust-mus-723-81100.

Fonte: André Julião - Agência FAPESP

Notícia com apoio cultural de    http://emporionaturalista.com.br