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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Debatedoras defendem mudanças na Convenção de Haia para mulheres vítimas de violência doméstica

imagem: arquivo / reprodução

***Debatedores ouvidos pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados defenderam mudanças na legislação para facilitar a retirada de crianças de seus países de origem nos casos de violência doméstica.



Essa medida evita que as mães que regressem com seus filhos ao Brasil para escapar dessa situação sejam enquadradas no sequestro internacional.

A Convenção de Haia, ratificada pelo Brasil em 1999, considera uma violação dos direitos de família e da criança a retirada de menores de seu país de residência sem a autorização de ambos os pais ou do guardião legal.

O texto permite exceções nos casos de "situação de grave risco de ordem física e psíquica". No entanto, como não há um parâmetro mundial para determinar o contexto de violência doméstica, a norma é interpretada de forma restrita com base na intensidade, frequência e natureza da violência.

Anterior à Lei Maria da Penha, o tratado determina, por exemplo, que o ônus da prova nos casos de violência cabe à vítima. Foi o que explicou a representante da Revibra Europa, rede de apoio a mulheres migrantes vítimas de violência doméstica e discriminação, Janaína Albuquerque.  Segundo ela, as vítimas de violência domésticas no exterior também enfrentam xenofobia, dificuldades financeiras, preconceito por não falar a língua local e o risco de serem criminalizadas.

"A mulher corre o risco de ser presa, de ter que pagar uma multa, de perder a guarda imediatamente, de não ter acesso à criança. O Brasil, tendo as ferramentas, pode estar na linha de frente dessa mudança a nível internacional, porque lá fora estão tendo discussões, mas ainda há muita resistência",

A Câmara já aprovou uma proposta, que está em análise no Senado atualmente. O projeto (PL 565/22) estabelece como risco a situação em que o país estrangeiro não adota medidas efetivas para proteger a vítima e as crianças e adolescentes da violência doméstica.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) é favorável à aprovação da medida. Na sua avaliação, o tratado precisa ser modernizado para refletir o atual cenário em que as mães retornam ao país natal com seus filhos fugindo da violência doméstica.

"Durante os últimos 40 anos a aplicação irrestrita desse tratado tem ignorado situações de violência doméstica contra mulheres brasileiras migrantes e seu impacto direto e indireto na vida de seus filhos."

Durante a audiência, Raquel Cantarelli, uma Mãe de Haia, como são chamadas as mulheres que perderam a guarda dos filhos após decisão judicial com base no tratado, disse que também foi prejudicada pela dificuldade de produzir provas para comprovar os crimes de cárcere privado e abuso sexual cometidos contra suas filhas pelo pai na Irlanda.

Da Rádio Câmara de Brasilia, Emanuelle Brasil.

Fonte:  DigitalRadioTv

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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Comissão aprova criação de semana olímpica nas escolas públicas

imagem: arquivo / reprodução

***Projeto (PL 5015/19) que institui a Semana Olímpica nas Escolas Públicas foi aprovado (16/10) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara..



A Semana teria caráter multicultural e seria feita pela escola de acordo com seu projeto pedagógico. O relator na comissão, deputado Rafael Brito (MDB-AL), aceitou a emenda sugerida pelos senadores de dar liberdade às escolas para escolher a semana para o evento, mas tendo por referência o dia 23 de junho e com ocorrência anual. O texto original vinculava a semana ao dia 23 de junho, que é o Dia Olímpico Internacional. Outra emenda do Senado acolhida na Câmara incluiu a palavra "paraolímpica" no projeto.

O projeto diz que a Semana Olímpica é voltada para educar para a saúde, inclusão social, combate à obesidade, prevenção de dependências e compreensão das questões relacionadas a doping e anabolizantes, além do respeito aos adversários e às regras. O relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Rafael Brito, ressaltou o valor da proposta.

"É importante que a gente traga esse assunto para dentro do ambiente escolar para que as escolas possam, além da promoção de jogos olímpicos, além da promoção de gincanas, construir um ambiente de prática de desporto dentro do ambiente escolar. E a gente sabe que unir o esporte e unir a educação faz com que a escola fique mais atrativa e faz com que os resultados, do ponto de vista de formação de cidadania e do cidadão, sejam muito melhores para a sociedade."

Na opinião dele, a Semana Olímpica deve promover a criação de talentos do esporte em todo país. A proposta, que já foi aprovada no Senado, ainda vai passar pelo plenário da Câmara.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Luiz Cláudio Canuto

Fonte:  DigitalRadioTv / Br 61

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Escala 6x1: uma nova era ou risco para as relações trabalhistas?

imagem: Freepik / reprodução

***specialistas veem mudança com receio e citam pejotização, aumento da informalidade e até mesmo do desemprego como possível consequência.



A Proposta de Emenda Constitucional que põe fim à escala 6x1 de trabalho ainda não está em tramitação no Congresso, mas ganhou os holofotes nas últimas semanas, principalmente com o debate nas redes sociais. Contra ou a favor da medida — que reduz a carga horária de 44 para 36 horas semanais — uma pergunta não pode deixar de ser respondida: como ficam as relações trabalhistas nesse novo modelo?

Para o mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas, Washington Barbosa, o aumento do custo está em primeiro lugar na lista de atributos que o projeto traz.

"Se eu tenho uma pessoa que trabalha 44 horas e agora vai trabalhar 36, lógico que há uma redução drástica na sua capacidade de produção. E isso vai gerar aumento de custo. O empregador vai ter que contratar mais gente e, contratando mais gente para produzir a mesma coisa, ele vai ter uma despesa maior."

Ou esse valor será repassado para o consumidor, ou a produção irá reduzir, avalia o especialista.

Vida Além do Trabalho
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está encabeçando a PEC, que surgiu por meio do movimento Vida Além do Trabalho (VAT). Segundo a proposta, a escala de trabalho deve ser de 4x3 — 4 dias de trabalho para 3 dias de descanso.

A proposta precisa da assinatura de 171 deputados para começar a tramitar.

A PEC vem gerando mais polêmica entre setores em que há expediente aos finais de semana, como trabalhadores do comércio, bares e restaurantes, hoteis, supermercados entre outras atividades. Justamente o setor mais importante da economia brasileira, explica o professor de economia da FAAP-SP, Sillas Sousa.

"Dentro do setor de serviços, o mais afetado vai ser o setor do comércio", explica o professor. Ele usa como exemplo uma loja de shopping que depende diariamente dos funcionários para se manter aberta.

"Essa loja pode ficar aberta e ela vai precisar contratar mais uma pessoa, o que aumenta o custo. Ou ela pode simplesmente não topar e preferir fechar a loja num dos dias. Se ela fecha a loja num dos dias, todas as vendas que ela faria naquele dia, ela não vai fazer. Fica a dúvida: será que ela vai conseguir vender o que ela não vende nesse dia nos demais dias?"

O economista não responde, mas diz que os representantes do comércio acreditam que a resposta para a pergunta é não.

Mas não é só o setor de comércio que está preocupado. "O setor de saúde, com seus enfermeiros, técnicos e médicos — que não pode simplesmente fechar — terá que contratar mais gente." O que deverá aumentar o custo para todo o setor, tanto público quanto privado, explica Sillas Sousa.  

Pejotização
A mudança pode ter forte impacto sobre os direitos trabalhistas no Brasil, que são historicamente protegidos por uma legislação robusta. Segundo Washington Barbosa, a imposição de uma jornada dessa natureza pode ainda fortalecer um outro movimento: o da pejotização.

"O empregador busca fugir da contratação CLT. Ele contrata como uma pessoa jurídica, e assim, o trabalhador não terá direito a nada — nem a essa jornada, podendo escrever uma outra jornada até mesmo maior que 44 horas —  sem direito a nada. Sem FGTS, aviso prévio, férias."

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já estabelece um limite para a jornada semanal de trabalho de 44 horas, com um descanso mínimo de 24 horas consecutivas. Embora a CLT permita certas flexibilizações — como escalas alternativas de trabalho e pagamento por hora. Mas para Barbosa, o cenário mais drástico da mudança, caso a PEC venha a ser aprovada, seria o aumento da informalidade e do desemprego.  

Além disso, uma alteração dessa natureza pode também levar a uma série de disputas jurídicas, especialmente se não houver uma negociação clara com os sindicatos e uma regulamentação eficaz da jornada de trabalho.

Reportagem: Lívia Braz

Fonte:  DigitalRadioTv / Br 61

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Servidores públicos criticam governo federal por falhas e lentidão em negociações salariais

imagem: arquivo / reprodução

***Representantes de diversas categorias de servidores públicos criticaram, em audiência pública na Câmara dos Deputados, a maneira como o governo federal vem conduzindo as mesas de negociações sobre reajustes salariais e reestruturação de carreiras.



Durante o debate promovido pela Comissão de Administração e Serviço Público, eles sugeriram a definição de regras claras sobre negociações coletivas na administração pública e a regulamentação do direito de greve.

Segundo os representantes de sindicatos e associações de servidores, o governo Lula acertou ao abrir as mesas de negociação após um período de "desmonte" e "sem reajustes", mas acabou frustrando grande parte do funcionalismo ao longo do processo.

Presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), entidade que representa 33 associações e sindicatos que congregam cerca de 200 mil servidores, Rudinei Marques criticou o andamento negociações, que segundo ele "foram mal conduzidas".

Ele relatou ainda a imposição de um "contrato de adesão", e defendeu regras claras para a negociação salarial no serviço publico, incluindo a regulamentação do direito de greve.

"A negociação foi mal conduzida e um contrato de adesão foi jogado na mesa assim: assina, senão você tá fora. Isso foi feito conosco e com várias entidades, que foram submetidas a essa pressão". "Precisamos fazer tramitar então a lei de negociação coletiva no serviço público, com regras bem definidas, a lei do direito de greve, e, por fim, a lei da organização sindical".

Márcia Abreu, coordenadora de Administração e Finanças da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical), destacou que a greve de 113 dias nas universidades de institutos federais realizada este ano refletiu a insatisfação dos servidores com um plano de cargos e salários de mais de 20 anos.

Ela informou que o acordo firmado com a categoria prevê um reajuste de 9% para janeiro de 2025 e de 5% em abril de 2026, mas deixou clara a frustração dos servidores com 0% de reajuste em 2024.

Representando o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Karla Bertotti criticou a lentidão do governo federal em atender as demandas da categoria após mais de 100 dias de greve.  Segundo ela, existem alguns pontos do acordo que não estão sendo cumpridos ou estão sendo cumpridos de forma lenta.

O debate foi proposto pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que prometeu intervir junto ao governo.

"Eu quero dizer que estamos anotando ponto a ponto e que, evidentemente, para nós foi um avanço levarmos os sindicatos até uma mesa negocial, mas, ao mesmo tempo, é importante que apontemos todas as inconsistências ainda decorrentes desse processo".

Ela informou que terá uma reunião com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e sugeriu que as entidades encaminhem por escrito as principais pendências das negociações.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Murilo Souza.

Fonte:  DigitalRadioTv

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Celular em sala de aula: 86% dos brasileiros apoiam algum tipo de restrição no uso

imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil / reprodução

***Estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados mostra que, para compor o percentual, 54% são favoráveis à proibição total e 32% defendem liberação apenas para atividades pedagógicas.



A restrição, de algum modo, do uso de celular em sala de aula é apoiada por 86% da população brasileira, segundo estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados,  uma empresa da FSB Holding. Para compor o percentual, a pesquisa soma os 54% dos respondentes favoráveis à proibição total aos 32% que defendem a liberação do celular apenas para atividades pedagógicas em sala de aula.

O CEO da Nexus, Marcelo Tokarski, destaca o expressivo número de pessoas favoráveis a algum tipo de restrição e destaca que a expressividade surpreende, já que o debate é recente no país.

"A gente está falando aí de uma ampla maioria, 86%, que são favoráveis a restringir, esse dado de alguma maneira surpreende. Porque esse debate começou com mais intensidade no Brasil há poucos meses. Há vários países na Europa que já proíbem e restringem o uso de celular nas escolas e o Brasil ainda não. Algumas escolas têm iniciativas pontuais, mas não há uma legislação sobre isso", afirma Tokarski.

A pesquisa mostra, ainda, que apenas 14% dos brasileiros são contrários às medidas que, atualmente, estão em debate no Congresso Nacional. No final de outubro, a Comissão de Educação da Câmara aprovou um projeto que proíbe uso de celular em escolas (públicas e privadas) .O texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Pesquisa
Segundo o estudo, os brasileiros entre 16 e 24 anos são os que mais apoiam, em algum nível, a proibição. Porém, a restrição total tem menor aderência a para essa parcela da população em relação ao total. Confira:

  • 46% dos entrevistados entre 16 e 24 anos concordam com a proibição total do uso dos aparelhos;
  • 43% defendem a utilização parcial dos celulares.
"Mesmo os jovens de 16 a 24 anos, que em tese, você poderia imaginar que seriam menos favoráveis, eles também são favoráveis a algum tipo de restrição", frisa Tokarski.

De acordo com o levantamento da Nexus, quanto mais alta a renda mais as pessoas são a favor da proibição. Confira os dados: apenas 5% com renda superior a cinco salários mínimos disse ser contrária à proposta que impede o uso de celulares nas escolas, contra 17% da população que ganha até um salário mínimo.

Tokarski ressalta, ainda, que um dado relevante da pesquisa é não haver diferença de opinião entre quem convive ou não com crianças que frequentam a escola.  Em ambos os perfis, 54% defendem a restrição total e 32%, a parcial.

"Ou seja, mesmo quem não tem filho, quem não convive em casa, o irmão mais velho de um estudante, por exemplo, mesmo essas pessoas, elas são altamente favoráveis a se restringir", aponta o CEO.

Marcelo Tokarski ressalta também os avanços do debate sobre o assunto no país e os impactos negativos do uso do celular em sala de aula.

"O que me parece é que esse é um debate que está avançando e que as pessoas, à medida que vão sendo informadas, vão lendo os impactos negativos que o uso excessivo do celular, e nesse caso específico, o uso do celular durante as aulas pelas crianças, é prejudicial ao aprendizado delas, porque a criança, o adolescente, o estudante em geral, ele acaba perdendo o foco, ele acaba se distraindo ali durante a aula e isso acaba prejudicando."

Amostragem
A Nexus entrevistou 2.010 cidadãos face-a-face, com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2 pp, com intervalo de confiança de 95%.

"E para fechar, olhando aqui por região, a gente tem só uma diferença na região Sul, onde essa aprovação é a maior de todas, ela chega a 93%. Ela é de 86%, que é a média brasileira nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e no Sudeste é um pouquinho abaixo, é 83%. Mas em todas as regiões a aprovação a algum tipo de restrição ao uso de celular nas escolas é a mesma", compartilha Tokarski.

Legislação no Brasil
A proibição ou restrição do uso de celular por alunos em sala de aula segue em debate em alguns estados brasileiros. Por exemplo, em São Paulo, a proibição total de celular em escolas  foi aprovada em duas comissões da Assembleia Legislativa do estado (Alesp) – a de Educação e Cultura; e a de Finanças, Orçamento e Planejamento.

Já os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) também aprovaram o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas salas de aula da rede pública do estado. O texto segue para a segunda votação no plenário.

No Ceará, no município de Juazeiro do Norte, já existe uma legislação local que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos tecnológicos pelos alunos nas unidades escolares da rede municipal de ensino.

Reportagem: Bianca Mingote

Fonte:  DigitalRadioTv / Br 61

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Punir receptadores é fundamental para combater roubo de cargas, dizem debatedores

imagem: arquivo / reprodução

***Embora venha caindo nos últimos anos, o roubo de carga ainda causa enormes prejuízos e insegurança nas estradas, segundo ressaltaram participantes de debate na Comissão de Transportes da Câmara.



De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, Eduardo Rebuzzi, de 2017 para o ano passado houve uma queda de 54% nos roubos de cargas. Os prejuízos, no entanto, permaneceram altos. O valor das mercadorias roubadas em 2023 somaria mais de 1 bilhão de reais.

Segundo o assessor da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos Alan Medeiros, uma pesquisa realizada pelo órgão mostrou que 46% dos caminhoneiros do país já foram assaltados pelo menos uma vez. O especialista acrescentou que medicamentos, alimentos, eletroeletrônicos, metais, combustíveis e roupas respondem por 88% dos produtos roubados.

Dentre as medidas para reduzir o furto e o roubo de cargas, os participantes da audiência pública defenderam punição maior para os receptadores das mercadorias. Eduardo Rebuzzi ressaltou que os produtos mais visados, como combustíveis, alimentos e metais, não são vendidos em camelôs. Logo, existem empresas legalizadas que comercializam esses produtos e devem ser punidas.

"Tudo isso vai para receptador, vai para rede legalizada, de indústria de comércio, e comercializados os produtos com ganhos enormes. Então chegou a um estabelecimento, seja indústria, comércio, e encontrou produtos que não têm a origem fiscal, tem que ser suspenso o seu CNPJ, suspensa sua atividade, presos os responsáveis."

Para Alan Medeiros, é fundamental o aumento das penas para a receptação de mercadorias roubadas.

"Aqui nós temos as penas dos crimes, e porque que sai tão rápido da cadeia. Pena de furto de um a quatro anos, então a fiança sai ali mesmo. De roubo é um pouco maior, mas ainda assim, não é aquilo que a gente acredita que deveria ser. A receptação, principalmente, um a quatro anos e multa, então não fica preso. Só acima de cinco anos ele permanece por mais tempo ali detido."

Os debatedores ainda pediram a aprovação de propostas que estão em análise na Câmara relacionados ao roubo de cargas. Um deles é de autoria do deputado Zé Trovão (PL-SC), que pediu a realização da audiência. O projeto (PL 375/24) prevê a federalização do crime de roubo de carga segurada. Determina também que a investigação passe ser de responsabilidade da Polícia Federal.

Somente o presidente do Instituto Carga Segura, Julio Cezar Dos Reis, demonstrou preocupação com a medida. Ele ressaltou que o país conta com menos de 13 mil policiais federais, contra mais de 100 mil policiais civis. Julio dos Reis ainda destacou que muitas cidades não contam com a presença da Polícia Federal, o que poderia dificultar a notificação dos crimes.

Zé Trovão garantiu que a intenção do texto que propôs é assegurar o trabalho conjunto entre os diferentes órgãos.

"A federalização não se trata de tirar das mãos das entidades a sua responsabilidade e os direitos de fazer as devidas investigações. O que nós queremos é ampliação, é colocar a Polícia Federal também no rol daqueles que investigam e que tratam desses assuntos."

O coordenador-substituto de Áreas Especializadas de Combate ao Crime da Polícia Rodoviária Federal, Francisco Rodrigues de Oliveira Neto, argumentou que o roubo de cargas é "um problema difícil" de resolver. O policial sublinhou que o país conta com mais de 75 mil quilômetros de rodovias, mas tem apenas 12 mil e 500 policiais rodoviários federais para fiscalizar toda essa extensão.

Uma medida eficaz no combate a esse tipo de crime, na opinião de Oliveira Neto, seria o uso de tecnologias para rastrear os produtos de maior valor.

O problema da insegurança nas estradas também poderia ser combatido com uma medida aparentemente mais singela, segundo os participantes do debate – a instalação dos pontos de parada obrigatória para os caminhoneiros descansarem. Esses locais são previstos em lei desde 2015, mas, segundo disseram os representantes da categoria, nunca saíram do papel.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Maria Neves

Fonte:  DigitalRadioTv / Br 61

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Cria G20: influenciadores e comunicadores debatem soluções inovadoras em evento que antecede o G20

imagem: Agência Gov | via Secom / reprodução

***O Cria G20 será realizado entre os dias 14 e 16 de novembro, e contará com a presença de nomes como o influenciador digital Felipe Neto e o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.



Entre os dias 14 e 16 de novembro, influenciadores digitais, comunicadores e jovens de maneira geral vão participar do G20 Social, no Rio de Janeiro. Na ocasião, os participantes vão ocupar o espaço denominado Cria G20, no Píer Mauá. Durante o evento, eles vão debater sobre o futuro do planeta, com apresentações de ideias que contribuem para soluções de problemas globais.

Apesar de ser gratuito, o Cria G20 tem vagas limitadas. As inscrições são feitas pela internet. A ideia do encontro é tratar de temas que o Brasil pretende abordar no fórum de países, com estímulo de soluções inovadoras e uma rede de cooperação entre as nações.

A programação do evento terá atividades como o G20 Talks - que conta com painéis diários com especialistas do Brasil e de outros países – e o CriaCast, que são conversas descontraídas e informais com convidados, entre outras iniciativas.

Entre os convidados para o Cria G20 estão o influenciador digital Felipe Neto; o diretor de política monetária do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo; o fundador do Instituto Conhecimento Liberta e do ICL Notícias, Eduardo Moreira; e a influenciadora Nathália Rodrigues, do Nath Finanças, além de outros nomes.

Ainda durante o evento, haverá oficina sobre produção de vídeos curtos em tempo real, vídeos longos e monetização de conteúdo na internet. Toda a programação pode ser consultada na página do Cria G20, na internet.

O evento no Rio de Janeiro também é uma preparação para a reunião da cúpula de chefes de Estado e de governo, nos dias 18 e 19 de novembro. Desde dezembro do ano passado, o Brasil ocupa a presidência temporária do G20 - fórum internacional composto por outros 18 países, além da União Europeia e da União Africana.

Reportagem: Marquezan Araújo

Fonte:  DigitalRadioTv / Br 61

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