Um estudo inédito divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), nesta segunda-feira (4), Dia Mundial de Combate ao Câncer, revelou que o desafio para a saúde pública não termina com o fim do tratamento. Após sobreviver à doença é preciso cercar o paciente de cuidados integrais para evitar complicações futuras.
A pesquisa "Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: Os casos do Brasil " foi desenvolvida ao longo de 2014 e 2015, com 47 pacientes do Rio de Janeiro e Fortaleza diagnosticados com câncer de próstata, mama, colo do útero ou leucemia linfoblástica aguda.
O estudo analisou o pós-tratamento dos sobreviventes para garantir mais qualidade de vida. E uma das principais conclusões é que a maioria reavaliou o estilo de vida e optou por comportamentos mais saudáveis, com dietas e práticas de exercício físico.
Esse foi o caso da advogada Leide Jane, de 47 anos.
Em janeiro de 2017, ela descobriu que tinha câncer de colo do útero. Após concluir o tratamento ela mudou velhos hábitos e a forma de encarar a vida.
O estudo identificou que a depressão, os problemas financeiros e dificuldade de reinserção no mercado de trabalho são apenas algumas das questões pelas quais os sobreviventes da doença precisam lidar. Como forma de garantir qualidade de vida, é preciso tratamento integral.
De acordo com o Inca, entender as necessidades dos pacientes que concluem o tratamento é essencial, já que a taxa de sobrevida da doença tem aumentado significativamente. Em 2014, os sobreviventes do câncer somavam mais de 22 milhões de pessoas em todo o mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário