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quarta-feira, 31 de julho de 2024

Fim da pandemia de AIDS até 2030 exige mais investimentos e proteção dos direitos humanos

imagem: arquivo / reprodução / As lideranças mundiais se comprometeram a reduzir as novas infecções anuais para menos de 370 mil até 2025, mas, em 2023, houve 1,3 milhão de novas infecções, número mais de três vezes superior ao estabelecido, aponta relatório global do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lançado nesta terça (22).

***Relatório divulgado na terça-feira (22-07-2024) pelo UNAIDS mostra que a humanidade se encontra em um momento crítico que determinará se as lideranças mundiais cumprirão seu compromisso de acabar com a AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030.


O relatório "A Urgência do Agora: A AIDS Frente a Uma Encruzilhada" reúne novos dados e estudos de caso que demonstram como as decisões e escolhas políticas tomadas pelas lideranças mundiais este ano vão determinar o destino de milhões de vidas - e se a pandemia mais mortal do mundo será superada.

Embora o fim da AIDS esteja ao nosso alcance ainda nesta década, o mundo está fora do caminho. Globalmente, das 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV, quase um quarto delas (9,3 milhões), não estão recebendo o tratamento que salva vidas. Como consequência, por minuto, uma pessoa morre por causas relacionadas à AIDS.  

As lideranças mundiais se comprometeram a reduzir as novas infecções anuais para menos de 370 mil até 2025, mas, em 2023, houve 1,3 milhão de novas infecções, número mais de três vezes superior ao estabelecido. E agora, com cortes nos recursos e um aumento na oposição aos direitos humanos colocam em risco o progresso já alcançado.
Legenda: Houve, em 2023, 1,3 milhão de novas infecções por HIV ao redor do mundo, número mais de três vezes superior à meta estabelecida em 2015.

A diretora executiva do UNAIDS, Winnie Byanyima, reforça que as lideranças mundiais prometeram acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030 e elas podem cumprir essa promessa.

    "Mas, para isso, é preciso que elas garantam que a resposta ao HIV tenha os recursos necessários e que os direitos humanos de todas as pessoas sejam protegidos. A atuação decidida das lideranças pode salvar milhões de vidas, prevenir milhões de novas infecções por HIV e garantir que todas as pessoas vivendo com HIV possam ter vidas saudáveis e completas".

O relatório conclui que, se forem tomadas as ações ousadas necessárias agora para garantir recursos suficientes e sustentáveis e proteger os direitos humanos, o número de pessoas vivendo com HIV que necessitarão de tratamento vitalício será de cerca de 29 milhões até 2050. Caso seja tomado o caminho errado, entretanto, o número de pessoas que precisarão de suporte vitalício aumentará para 46 milhões (comparado aos 39,9 milhões em 2023).
 
Acesso ao tratamento que salva vidas

O relatório do UNAIDS mostra um progresso contínuo, embora mais lento, na distribuição de medicamentos para pessoas vivendo com HIV, com mais de 75% das pessoas em tratamento antirretroviral (30,7 milhões). Em 2010, a cobertura de tratamento era de apenas 47%.   

A expansão do acesso ao tratamento do HIV é uma conquista histórica de saúde pública que reduziu pela metade as mortes relacionadas à AIDS desde 2010 – de 1,3 milhão para 630 mil em 2023. No entanto, o mundo está fora do caminho para atingir a meta de 2025 de reduzir as mortes relacionadas à AIDS para menos de 250 mil.

Embora tenha sido feito um grande progresso na prevenção de novas infecções por HIV, que caíram 39% globalmente desde 2010 e 59% na África Oriental e Austral, o relatório do UNAIDS mostra que novas infecções por HIV estão aumentando em três regiões: Oriente Médio e Norte da África, Europa Oriental e Ásia Central, e América Latina. As lacunas e desigualdades persistem e cobram seu preço.  

O relatório demonstra que os serviços de prevenção e tratamento do HIV só alcançarão as pessoas se os direitos humanos forem respeitados, se leis injustas contra mulheres e contra comunidades marginalizadas forem abolidas e se a discriminação e a violência forem enfrentadas.  

Os cálculos da UNAIDS mostram que, embora 20% dos recursos para o HIV devam ser dedicados à prevenção do HIV para as populações mais afetadas, apenas 2,6% do total de gastos com HIV foram destinados a intervenções para populações-chave em 2023.  

"O enfraquecimento da solidariedade entre e dentro dos países está colocando o progresso em perigo, mas o caminho que acaba com a AIDS é um caminho que foi comprovado e que as lideranças se comprometeram a seguir", ressalta Claudia Velasquez, diretora e representante do UNAIDS no Brasil.

    "Cumprir esta promessa é uma escolha política e financeira das lideranças. O momento de escolher o caminho certo é agora".

Desigualdade, estigma e discriminação

A desigualdade de gênero está exacerbando os riscos enfrentados por meninas e mulheres e impulsionando a pandemia. A incidência de HIV entre adolescentes e mulheres jovens ainda é muito alta em partes da África Oriental e Austral e da África Ocidental e Central.  

O estigma e a discriminação afetam particularmente comunidades marginalizadas, criando barreiras de acesso aos serviços vitais de prevenção e tratamento de populações-chave, incluindo profissionais do sexo, gays e homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans e pessoas que fazem uso de drogas. Estas populações representam 55% das novas infecções globalmente. Em 2010, essas populações representavam 45%.

Financiamento da resposta ao HIV

No mundo inteiro, o financiamento da resposta ao HIV está diminuindo, impedindo o progresso e levando ao aumento da epidemia em certas regiões. Em 2023, os recursos totais disponíveis para o HIV (US$ 19,8 bilhões) caíram 5% em relação a 2022 e estavam US$ 9,5 bilhões abaixo do valor necessário até 2025 (US$ 29,3 bilhões).

    O financiamento doméstico em países de baixa e média renda – que constituem 59% dos recursos totais para o HIV – está sendo restringido pela crise da dívida e caiu pelo quarto ano consecutivo, com uma queda de 6% de 2022 para 2023.  

É necessário aumentar a mobilização de recursos, especialmente na Ásia e no Pacífico – onde o número de pessoas vivendo com HIV deverá quase dobrar até 2050 – e na Europa Oriental e Ásia Central, América Latina e nas regiões do Oriente Médio e Norte da África, onde as epidemias estão crescendo. Mas a verdade é que o financiamento para o HIV
Legenda: O financiamento doméstico em países de baixa e média renda caiu pelo quarto ano consecutivo, com uma queda de 6% de 2022 para 2023.

O ex-conselheiro científico do Presidente dos EUA, Dr. Anthony Fauci, faz um alerta sobre os muitos desafios que impedem o progresso para o fim da pandemia de AIDS:

    "Devemos fazer tudo o que pudermos para ser continuamente vocais e proativos. O fracasso não é uma opção aqui. Na verdade, é impensável. Se trabalharmos em unidade, alcançaremos nosso objetivo comum. Eu, por exemplo, continuarei a trabalhar com toda a minha força para garantir que, de fato, acabemos com a epidemia de AIDS e imploro a todas as pessoas que se comprometam com o mesmo".  

Para acessar o sumário executivo do relatório em português, clique aqui. Para o relatório completo, em inglês, acesse aqui.

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Contato para imprensa:

    Renato Guimarães, UNAIDS Brasil: brazil@unaids.org

Fonte:  Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil

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Infraestruturas Sustentáveis em Regiões Ambientalmente Sensíveis

imagem: arquivo / reprodução

***Na próxima quarta-feira, dia 07 de agosto, o Brics Policy Center realizará um importante debate no âmbito do G20, sobre oportunidades e desafios para promover a infraestrutura com sustentabilidade ambiental, resiliência climática e inclusão social, com destaque para casos na Panamazônia (Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia). .


Este webinar oferece uma oportunidade para a troca de conhecimento entre os participantes, focando no fortalecimento dos instrumentos de planejamento e processos de tomada de decisão para promover infraestrutura sustentável em áreas ambientalmente sensíveis, incluindo abordagens inovadoras.

 

Os palestrantes também discutirão sobre como as instituições financeiras públicas nacionais e multilaterais, juntamente com investidores privados, podem desempenhar papéis importantes no apoio à construção e implementação de caminhos para uma infraestrutura sustentável, resiliente e inclusiva em regiões ambientalmente sensíveis, incluindo o fortalecimento do planejamento upstream baseado em metodologias inovadoras e participativas.

 

📅 Quarta-feira, 07 de agosto de 2024, 9:30 – 12h30 (horário Brasília, GMT-3)


🗣 Haverá tradução simultânea para inglês, português e espanhol


❕Instituições Organizadoras: BRICS Policy Center/Instituto de Relações Internacionais – PUC-Rio,  GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental, Derecho, Ambiente y Recursos Naturales (DAR-Peru) e Cátedra Josué de Castro/IEE/USP, em parceria com o T20/G20.



Fonte:  Grupo de Trabalho T2O 2: Ação climática sustentável e transições energéticas justas e inclusivas;
Subtópico 2.4: Investir em infraestrutura sustentável, inclusiva e resiliente.


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A MÚSICA DO DIA

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***Há 80 anos, no dia 31 de julho de 1944, Antoine de Saint-Exupery... desapareceu.



Elba Ramalho - Canta Coração (Geraldo Azevedo, Carlos Fernando)

Produção e apresentação - Luiz Cláudio Canuto

Fonte:  A MÚSICA DO DIA

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Ibovespa caiu 0,64% no último fechamento

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***O índice está cotado a 126,1 mil pontos.



O índice da bolsa de valores brasileira caiu 0,64% e está cotado a 126,139 pontos.  

Quase todas as ações mais negociadas obtiveram queda, com exceção da Usiminas (USIM5), que subiram 4,65%. As maiores quedas ficaram com Vale (VALE3), Lojas Americanas (AMER3) e Ambev (ABEV3), que caíram 2,20%, 1,60% e 1,50%.

Já a maior alta do dia ficou com as ações das empresas Metalfrio (FRIO3), que subiu 44,45%. As ações da Santanense (CTSA3) e Nordon Indústrias Metalúrgias (NORD3) subiram 10,10% e 9,30%.

O volume negociado no último fechamento reduziu a R$ 17,6 bilhões.

Os dados referentes à bolsa de valores brasileira podem ser consultados através da B3.

Reportagem: Luigi Mauri

Fonte:  Br 61

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Cotação do dólar teve leve queda no último fechamento

imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / reprodução

*** Dólar inicia a quarta-feira (31) cotado a R$ 5,61.



No último fechamento, o dólar se desvalorizou levemente no Brasil, em 0,07%, e está cotado a R$ 5,61. A desvalorização do euro foi superior, em 0,13%, e custa R$ 6,07. As cotações são da companhia Morningstar.

Os investidores seguem no aguardo dos novos patamares das taxas de juros no Brasil, Estados Unidos e Japão, a serem divulgadas pelo banco central de cada país, na próxima quarta-feira (31). A expectativa é que o Fed (banco central americano) mantenha sua taxa entre 5,25% e 5,50%. No Brasil, é provável que a estabilidade também ocorra para a Selic, a 10,50% ao ano. Já no Japão, há uma especulação de aumento da sua taxa - o que tem causado a valorização do iene.

No cenário doméstico, a Presidência da República reafirmou seu compromisso fiscal, em divulgação de propaganda em rede nacional. Os investidores também repercutem a divulgação da projeção do IPCA, pelo Boletim Focus. O índice, que mede a inflação brasileira, teve projeção de crescimento para 2024, a 4,10%. A alta foi acompanhada de elevação do Produto Interno Bruto, o PIB, pelos analistas, a 2,19%. Esta é a quarta semana de elevação do indicador. O Boletim Focus é divulgado pelo Banco Central do Brasil, o Bacen.

Reportagem: Luigi Mauri

Fonte:  Br 61

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Recircula Brasil - Plataforma permite rastrear reutilização do plástico

imagem: Wilson Dias/Agência Brasil / reprodução

***Segundo a ABDI, o mercado plástico brasileiro gera 7,05 milhões de toneladas. Apenas as embalagens plásticas são responsáveis por 3,4 milhões de toneladas desse total.



Com o lançamento da plataforma Recircula Brasil, o mercado de plásticos tem buscado alternativas de tornar os materiais pós-consumo passíveis de serem reaproveitados. A ferramenta – uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) – permite rastrear os resíduos plásticos desde a origem até a reinserção como matéria-prima utilizada em outro produto. Na opinião da diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, são pequenas soluções que contribuem como importantes instrumentos de políticas públicas.

"Eu penso que todos podem se beneficiar com a plataforma, primeiro porque, quando nós produzimos, reaproveitando o que se tem, use e reuse, sem precisar usar novos recursos que tendem a se esgotar na natureza, nós estamos protegendo o meio ambiente, reduzindo a poluição e evitando falsificação de resultados ambientais", explica.

De acordo com Perpétua Almeida, ao garantir que o processo seja eficaz e sustentável com a rastreabilidade do conteúdo, o país não apenas cumpre regras ambientais como se torna cada vez mais competitivo no mercado.

"O Brasil ganha porque ele ajuda, neste caso, no cumprimento de metas ambientais de não emissão [de poluentes]. As empresas ganham, acima de tudo, porque elas veem mais competitividade quando estão encarando as barreiras não tarifárias. E elas ganham também porque hoje o público está muito mais exigente. O público do Brasil e do mundo quer consumir produtos de quem respeita o meio ambiente", observa.

Segundo a ABDI, o mercado plástico brasileiro gera 7,05 milhões de toneladas. Apenas as embalagens plásticas são responsáveis por 3,4 milhões de toneladas desse total.

Reciclagem começa na lixeira de casa
Um estudo da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA) revela que mais de 33 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) tiveram destinação inadequada em 2022. O montante representa quase 43% de todo o lixo gerado no país. Desse total, 27,9 milhões de toneladas foram enviadas para os lixões que ainda existem abertos, apesar da prática ser considerada ilegal.

Diante de um cenário que preocupa, ainda existem pessoas que seguem fazendo a sua parte. A zeladora Maria do Patrocínio, de 60 anos, mora em Brasília e conta que sempre teve o hábito de cuidar do próprio lixo. Para ela, embora as empresas desempenhem um papel importante no processo de reciclagem, o descarte feito diariamente nas residências também é fundamental.

"Eu tenho um costume de, além de separar o meu lixo, as embalagens eu até lavo. Quando tem iogurte, alguma coisa, leite, passo uma água que é para não tirar o cheiro e coloco tudo direitinho, separado. Até porque também a importância da reciclagem, garante quantos pais de família que trabalham nessa parte, ajuda muito para que aquela pessoa que está lá reciclando também possa garantir mais o sustento dessas famílias. Então as pessoas têm que se conscientizar e cuidar mais do seu lixo. O mundo com certeza fica melhor e a natureza agradece", ressalta

Recircula Brasil
O Recircula Brasil é a primeira plataforma brasileira a certificar efetivamente a procedência e uso de materiais reciclados. Além de acompanhar a logística reversa e a recuperação dos resíduos, a ferramenta também fornece informações detalhadas sobre a transformação dos resíduos reciclados e seu novo uso, promovendo de forma concreta a economia circular nas cadeias produtivas.

Desde o início da fase piloto, a ferramenta já verificou mais de 14 mil toneladas, a partir de 10.112 notas fiscais eletrônicas adicionadas. Conforme o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, a expectativa é atingir índices maiores, já que, no país, o mercado de reciclagem é composto por empresas que se dedicam somente à reciclagem de materiais plásticos.  

"Isso é muito importante, porque garante a circularidade da nossa economia, garante o acesso de produtos brasileiros a mercados internacionais que começam a subir barreira sobre isso. É garantir sustentabilidade, indústria e empregos andando juntos", destaca.

De acordo com as organizações, um decreto em edição pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima pretende tratar da circularidade do plástico e estabelecer que as empresas comprovem cerca de 25% de conteúdo reciclado em seus produtos no primeiro ano. A previsão é certificar de 558 a 736 mil toneladas de embalagens nos cinco primeiros anos após a publicação do decreto.

Reportagem: Lívia Azevedo

Fonte:  Br 61

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Pescadores do Rio Piracicaba recebem apoio após nova mortandade de peixes

imagem: Centro de Comunicação Social/Prefeitura de Piracicaba / reprodução

***Crise ambiental sob investigação do Ministério Público e Cetesb leva governo de São Paulo a reduzir juros para aliviar impacto econômico nas comunidades locais.


Pescadores impactados pela terceira mortandade de peixes no Rio Piracicaba em menos de 20 dias terão acesso a juros reduzidos. Em resposta à crise, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo reduziu a taxa de juros anual da linha de crédito do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap) de 5% para 3%. Para ter acesso a essa taxa especial, os pescadores devem procurar a Casa da Agricultura do município.

José Benedito Veronese, morador de Tanquã, nas margens da represa do Rio Piracicaba, destacou que as colônias de pescadores estão buscando ajuda ativamente.

"Estamos tentando entrar com auxílio pelas colônias dos pescadores, para ver o que nós vamos conseguir de ajudar para nós. Então agora estamos aguardando. Inclusive, existem duas colônias trabalhando em cima disso e vários órgãos aqui também, em Piracicaba, trabalhando em cima disso para ver se conseguem um auxílio para nós pescadores aqui na região."

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb -SP) estima que mais de 30 famílias dependem diretamente do rio para o próprio sustento. A redução dos juros visa aliviar o impacto econômico sobre essas famílias que têm no Rio Piracicaba a principal fonte de renda.

O episódio mais recente de mortandade de peixes foi registrado em 22 de julho e está sob investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da Cetesb.

Claudio Ademar, piscicultor na região do Submédio São Francisco e Diretor do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), explica alguns fatores que podem ter contribuído para a morte dos peixes na região.

"Existem vários motivos que podem levar a esse excesso de morte de peixe em uma determinada região do rio. Um deles é o excesso de matéria orgânica, que é por falta de tratamento do esgoto doméstico. [Outro motivo é] quando você tem uma elevação de água, um aumento de vazão de água muito grande, de forma repentina em áreas que têm o barramento por usinas hidrelétricase, ou escassez de chuva também, quando o rio abaixa demais. Aí aquela água barrenta pode subir, trazendo matéria orgânica que está acumulada no fundo do rio, provocando mortalidade."

De acordo com o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do MP, Ivan Carneiro Castanheiro, esta nova mortandade, registrada próximo à Rampa dos Pescadores na Avenida Beira Rio, em Piracicaba (SP), difere dos casos anteriores. A morte dos peixes desta vez é decorrente de resíduos lançados em um ponto chamado 'Rego da Boyes', localizado a cerca de oito quilômetros do local do primeiro incidente ocorrido em julho.

Um boletim de ocorrência foi registrado por suspeita de crime ambiental. Em nota a Cetesb informou que "durante a madrugada de 23 de julho, técnicos da Cetesb realizaram uma vistoria, coletando amostras de água e de peixes no Rio Piracicaba. Foi visto um único ponto com mortandade de aproximadamente uma dezena de peixes. Além disso, uma inspeção foi feita na Estação de Tratamento de Água (ETA) Luiz de Queiroz, da SEMAE, onde foi constatado o lançamento irregular de efluentes. Novas amostras desses efluentes foram coletadas para análise. Assim que a análise dos laudos for concluída, a Companhia Ambiental adotará as medidas administrativas necessárias. A Companhia Ambiental segue atenta às condições ambientais do Rio, realizando o monitoramento da qualidade da água e realizando ações de fiscalização das fontes licenciadas".

Importância da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba
A Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba é uma região vital, com uma área de 5.465,38 quilômetros quadrados, representando cerca de 1% do território de Minas Gerais. O rio, que possui 241 quilômetros de extensão, nasce no município de Ouro Preto e segue até a divisa entre Ipatinga e Timóteo, onde se encontra com o Rio Doce. Além disso, recebe a descarga de quase uma centena de córregos e ribeirões ao longo do seu curso. Marcos Gennaro, engenheiro agrônomo formado na ESALQ-USP, fala sobre o impacto ambiental do rio.

"É difícil até de mensurar, a curto prazo, em toneladas do que foi retirado. Mas o impacto mesmo a gente vai ver nos próximos anos, e não são dias, são anos mesmo. Infelizmente, esse impacto vai demorar aproximadamente uma década para se estabilizar."

A bacia compreende 21 municípios e abriga aproximadamente 800 mil pessoas, destacando-se como uma região essencial, tanto para a biodiversidade quanto para as atividades econômicas e sociais locais.

Reportagem: Mireia Vitoria


Fonte:  Br 61

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