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sexta-feira, 3 de maio de 2013

2,7 mil pessoas esperam por biópsia na Capital


radioterapia

A procura por diagnóstico e tratamento é crescente. O Instituto do Câncer do Ceará (ICC) faz 18 mil aplicações de radioterapia por mês. Foto: Kelly Freitas
Fila para exame é um dos mais graves problemas enfrentados por mulheres que dependem do SUS.

O principal vilão ainda é o câncer de mama. Na Capital, segundo dados do Comitê Estadual de Controle do Câncer, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), cerca de 2.700 mulheres necessitam de exploração complementar nas mamografia, ou seja, biópsia por imagem.

No Ceará, a estimativa, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é que mais de 17 mil novos casos surjam em 2013. Somente de mama devem ser mais 1.770. Este tipo de câncer só cresceu nos últimos anos. Conforme o órgão, em 2010, foram 1.660 casos. Em 2008, o Estado apresentou 1.540 ocorrências. Um aumento de 14% em cinco anos.

Segundo o médico Antonio de Pádua, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (Ceará), a fila de espera por biópsia de tumores não palpáveis de mama é um dos problemas mais graves enfrentados pelas pacientes que necessitam do serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. De acordo com ele, apenas os grandes hospitais públicos e clínicas particulares realizam o procedimento.

Ele explica que os tumores não palpáveis são os mais complicados de identificar, já que a maioria possui menos de um centímetro. Conforme Pádua, as mulheres cujos nódulos não são percebidos manualmente precisam de uma biópsia guiada por método de imagem e acompanhada de um radiologista. Contudo, os municípios do Interior não oferecem o serviço. “Se essas lesões não palpáveis são identificadas logo no início, a paciente tem chance de cura de mais de 90%. Além disso, evita a retirada total da mama”, destaca o médico.

Dificuldades

O diagnóstico precoce não aconteceu no caso da dona de casa Francisca das Chagas Lima, 55 anos. Aos 38, ela percebeu um nódulo bastante volumoso na sua mama esquerda. Procurou atendimento no Hospital do Câncer e não conseguiu. Depois de muito pedir, um amigo de seu marido conseguiu atendimento para ela na Santa Casa de Misericórdia. Como o tumor já era palpável, a biópsia não demorou e, após um mês, ela teve que realizar a mastectomia da mama.

Mas os problemas de Francisca não pararam por aí. Dez anos depois, o câncer apareceu na outra mama, e ela precisou passar por todo o sofrimento novamente. O que mais incomoda a dona de casa, que depende do SUS, é a dificuldade de realizar exames. “Há quatro anos, espero para fazer uma ultrassonografia nas pernas”, destaca.

Antônio de Pádua ressalta que o crescimento do número de casos de câncer, em geral, é explicado pelo aumento da expectativa de vida. “Passamos mais tempo expostos aos sol, às radiações, ingerimos mais comidas com hormônio, inalamos mais fumaça de carros. Essas são as principais causas do câncer”.

Novos centros

O presidente do Comitê Estadual de Controle do Câncer, Luiz Porto, reconhece que o Ceará apresenta dificuldades em realizar os exames exploração complementar nas mamografias (biópsia palpável). Ele afirma que a Sesa está se mobilizando para resolver o problema.

Segundo ele, no próximo semestre, novos três centros em Fortaleza devem atender essa demanda: o Grupo de Educação e Estudos Oncológicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Hospital Fernandes Távora e no Instituto de Prevenção do Câncer do Ceará (IPCC). “Por hora essas, biópsias só estão sendo realizadas em hospitais. Neste ano, vamos comprar mamógrafos especializados que fazem com esterotaxia, exame que localiza lesões não palpáveis de mama”, diz.
Demanda do ICC aumenta com pacientes do Interior

Mensalmente, o Instituto do Câncer do Ceará (ICC) realiza 21 mil atendimentos, 18 mil aplicações de radioterapia, 12 mil consultas, 6.500 exames diagnósticos, 500 cirurgias, entre outros procedimentos. Uma demanda crescente nos últimos anos. Segundo a diretoria da unidade, grande parte dos pacientes é proveniente do Interior.

O mais agravante é que muitos deles, diante da demora no encaminhamento das consultas médicas, que é de responsabilidade do município de origem, se cadastram como moradores de Fortaleza em casa de parentes ou amigos.

O diretor clínico do ICC, Reginaldo Costa, relata que a demanda de pacientes tem crescido consideravelmente, tanto que, no último ano, foi necessário acrescentar mais 19 leitos de enfermaria e três leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele afirma que a maioria deles vem do Interior. No entanto, não há como mensurar essa quantidade.

“Temos dificuldade de saber qual o município de origem dos pacientes, já que eles utilizam o endereço de Fortaleza para conseguir o atendimento, mas muitas vezes não são da Capital. Pelo fato de existir a necessidade de autorização da secretaria de saúde do município, há uma grande dificuldade. Para não esperar, eles acabam vindo morar na casa de parentes”, diz.

Diante dessa situação, segundo Reginaldo Costa, o ICC abriu uma unidade em Sobral. Conforme ele, grande parte dos procedimentos que é oferecida em Fortaleza é também ofertada na unidade do Interior. “É preciso existir uma política pública que possa estender o atendimento e descentralizar os procedimentos”.

Providências

Para facilitar o acesso à mamografia, o presidente do Comitê Estadual de Controle do Câncer, Luiz Porto, explica que está sendo criada uma rede de atenção no Estado, que envolve o treinamento dos profissionais de saúde através do Sistema de Informação do Câncer e Mama e a implantação centros secundários de atenção oncológica nas Policlínicas. Segundo ele, das 22 unidades no Estado, 12 já possuem mamógrafos e vão começar a realizar biópsias.

KARLA CAMILA
REPÓRTER



Casos de câncer no intestino crescem 30% em três décadas

O câncer de intestino é o segundo mais mortal da Inglaterra

Um levantamento feito pelo instituto Cancer Research UK mostra que os casos de câncer de intestino entre os homens cresceram quase 30% em três décadas. Trata-se do segundo tipo de câncer mais mortal na Inglaterra, atrás do câncer de pulmão. Na década de 1970, registravam-se 45 casos a cada 100 mil pacientes. Já entre os anos 2008 e 2010, o número pulou para 58%, um aumento de 29%. Segundo a pesquisa do instituto, divulgada pelo jornal The Guardian, entre as mulheres o aumento registrado foi de apenas 6% no mesmo período.

O crescimento foi registrado principalmente homens entre 60 e 70 anos. O levantamento ainda aponta que a taxa de sobrevivência está aumento e metade dos pacientes vive por pelo menos 10 anos após o diagnóstico.

“Sabemos que os riscos de câncer de intestino aumentam com a velhice e, como estamos vivendo mais, não é surpresa ver o aumento nos casos da doença”, disse Matthew Seymour, da Universidade de Leeds, diretor do National Cancer Research Network. No entanto, ele alerta que estudos estão buscando as razões para o aumento dos casos em homens.

Combate ao Câncer - Informação é melhor remédio para a prevenção.



Estudo Fase III de Nexavar® confirma aumento de sobrevida em pacientes com câncer na tireoide

A incidência de câncer de tireoide, especialmente das formas mais comuns (histologias papilífero e folicular) tem aumentado nos últimos anos, sendo considerado o sexto tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo, com aproximadamente 160.000 casos ao ano. Destes, cerca de 25.000 pessoas acabam morrendo por causa da doença . No Brasil, segundo informações do INCA, este tipo de câncer é o quarto mais comum em mulheres, apresentando cerca de 10.500 novos casos todos os anos.

Em 2013, a Bayer Healthcare Pharmaceuticals e a Onyx Pharmaceuticals Inc., anunciaram que o estudo Fase III  de Nexavar® (Sorafenibe) em pacientes com câncer de tireoide diferenciado refratário a iodo radioativo (IRA), localmente avançado ou metastático, cumpriu o objetivo primário de melhorar significativamente a sobrevida livre de progressão. Este é o primeiro estudo de fase III em pacientes com esta patologia a demonstrar eficiência de uma droga de alvo molecular.

O estudo, intitulado DECISION (study of sorafenib in locally advanced or metastatic patients with radioactive Iodine refractory thyroid cancer) incluiu 417 pacientes e avaliou a eficácia e a segurança do Nexavar® no tratamento deste tipo de câncer.

“O câncer de tireoide atinge mais pessoas a cada ano. O desenvolvimento de tratamentos que possam fornecer qualidade e sobrevida ao paciente que possui a doença em estado avançado, se torna cada vez mais importante, especialmente num cenário onde não há opções terapêuticas com eficácia bem estabelecida até o momento”, explica o Dr. Gilberto de Castro Junior, Médico Oncologista Clínico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio Libanês.

Já Dimitris Voliotis, médico Vice-Presidente de Oncologia Global de Desenvolvimento Clínico da Bayer Healthcare comemora: “Estamos satisfeitos com o fato de os resultados deste estudo mostrarem que o Nexavar® pode ser uma opção de tratamento para estes pacientes”.

Sobre o Ensaio DECISION

O ensaio DECISION (estudo de sorafenibe em pacientes com câncer de tiroide refratário a iodo radiativo, localmente avançado ou metastático), foi um estudo internacional, multicêntrico, que randomizou 417 pacientes com câncer de tireoide bem diferenciado refratário a iodo radioativo, localmente avançado ou metastático (células de Hürthle, folicular, papilífero e pobremente diferenciada), os quais não haviam recebido nenhuma quimioterapia anterior, inibidores de  tirosina-quinase, anticorpos monoclonais com alvo no  VEGF ou o receptor do VEGF, ou outras terapias alvo para câncer de tiroide.

Os pacientes receberam 400mg de Nexavar® oral duas vezes por dia ou placebo equivalente. Durante o tempo de progressão e de acordo com a condição clínica de cada paciente, as pessoas que receberam placebo tiveram a opção de mudar para o Nexavar®. O endpointprimário do estudo foi a sobrevida livre de progressão, conforme definida pelos Critérios de Avaliação de Resposta em Tumores Sólidos (RECIST, em inglês). Os endpoints  secundários incluíram  sobrevida global, tempo até a progressão, índice e duração de resposta. A segurança e a tolerabilidade também foram avaliadas.

Sobre o Câncer de Tireoide

O câncer de tireoide é um dos poucos cânceres que teve sua incidência elevada nos últimos anos. É o sexto câncer mais comum em mulheres, com cerca de três vezes mais mulheres diagnosticadas do que homens. Anualmente, ocorrem mais de 160.000 novos casos de câncer de tireoide, sendo que aproximadamente 25.000 pessoas morrem a cada ano no mundo inteiro.

Os tipos papilares e foliculares do câncer de tireoide são classificados como “diferenciados” e representam ampla maioria dos cânceres de tireoide. Embora a maioria dos cânceres de tireoide diferenciados seja tratável, a doença refratária a iodo radioativo localmente avançada ou metastática, é mais difícil de tratar, sendo associada a uma taxa de sobrevivência menor.

Sobre o Nexavar®

O Nexavar®, uma terapia oral anticâncer para câncer do fígado e tratamento de pacientes com câncer renal avançado, atualmente está aprovado em mais de 100 países do mundo inteiro. Na Europa, o Nexavar® está aprovado para o tratamento de carcinoma hepatocelular e para o tratamento de pacientes com carcinoma celular renal (CCR) avançado que não obtiveram sucesso em terapia anterior à base de interferon-alfa ou interleucina-2 ou foram considerados inadequados a essa terapia.

Em estudos pré-clínicos, o Nexavar® demonstrou inibir múltiplas quinases que parecem estar envolvidas tanto na proliferação de células (crescimento) quanto na angiogênese (suprimento de sangue) – dois processos importantes que permitem o crescimento do câncer. Essas quinases incluem a quinase Raf, VEGFR-1, VEGFR-2, VEGFR-3, PDGFR-B, KIT, FLT-3 e RET.

O Nexavar® também está sendo avaliado pela Bayer e Onyx, grupos internacionais de estudo, órgãos governamentais e investigadores individuais para uma variedade de outros cânceres.

Bayer: Science For A Better Life

A Bayer é uma empresa global com atuação nos campos de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. Como empresa inovadora, a companhia marca tendências nas áreas de Pesquisa. Os produtos e serviços da Bayer são desenvolvidos para beneficiar e melhorar a qualidade de vida. Ao mesmo tempo, o Grupo almeja criar valor por meio de inovação, crescimento e alta rentabilidade. A Bayer é comprometida com os princípios de desenvolvimento sustentável e atua de forma ética e socialmente responsável. No ano fiscal de 2012, o Grupo empregou 110.500 pessoas e atingiu um volume de negócios de cerca de €39.8 bilhões. Investiu mais de €2 billhões e gastou mais de €3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Para mais informações, consulte o site da Bayer no bayer.com.

Sobre a Bayer HealthCare Pharmaceuticals

Em 2013, o grupo Bayer completa 150 anos no mundo. A sua divisão, Bayer HealthCare Pharmaceuticals, se dedica à pesquisa e desenvolvimento de produtos que garantam a qualidade de vida da mulher em fases importantes da sua vida: Contracepção, Gravidez e Menopausa. Seus estudos resultaram nos principais hormônios utilizados até hoje pela indústria farmacêutica.

 O portfólio da Bayer HealthCare Pharmaceuticals possui contraceptivos orais, injetável e intrauterino. Além da eficácia contraceptiva, os métodos mais modernos apresentam benefícios além da contracepção, demonstrados em diversos estudos clínicos. Os benefícios vão desde a regularização do volume da menstruação, alívio dos sintomas da TPM (Tensão Pré-Menstrual), controle da acne, até a prevenção de tumores benignos e outras afecções no útero, ovário e mamas.

Fonte: Paraná Shop



Descobridor do DNA: “Antioxidantes não retardam envelhecimento e podem causar câncer”

Falácia dos antioxidantes

Muito tem-se falado sobre os antioxidantes e seu eventual papel no retardamento dos efeitos do envelhecimento.

Essa informação tornou-se um paradigma tão bem estabelecido no meio científico que quase a totalidade dos pesquisadores que lidam com o metabolismo incluem em seus argumentos, na forma de um pressuposto básico, que os "antioxidantes contribuem para retardar os efeitos do envelhecimento" e outros benefícios desses compostos.

Contudo, essa afirmação vem sendo questionada por estudos criteriosos já há algum tempo.

Em 2008, duas equipes foram taxativas em suas conclusões, afirmando que os antioxidantes não retardam envelhecimento e demonstrando isso de forma experimental.

Em 2011, cientistas alemães se concentraram nas chamadas espécies reativas de oxigênio, mais conhecidas como radicais livres. Como os radicais livres são oxidantes – causam oxidação – os antioxidantes contrapõem-se aos seus efeitos.

Mas o estudo mostrou que os oxidantes não estão associados com o envelhecimento, como se supunha:

Na verdade, já se demonstrou que os hoje tão temidos radicais livres controlam a força das batidas do coração, são cruciais no controle do apetite e, ao contrário do que se apregoa, que os radicais livres podem ter um efeito antienvelhecimento.

Linha anti-antioxidantes

Agora, essa linha de pesquisas ganhou uma adesão de peso.

Ninguém menos do que James Watson, um dos ganhadores do Prêmio Nobel pela descoberta do DNA, publicou um longo artigo na revista New Scientist onde ele enumera inúmeros estudos e argumentos contra a visão simplista de que oxidantes são do mal e antioxidantes são do bem.

De fato, os oxidantes, embora essenciais para nossos processos biológicos, podem se tornar tóxicos quando se acumulam em excesso – como, de resto, a maioria das substâncias.

"Mas essa visão simplista negligencia evidências de que está em jogo um sistema mais complexo," alega o Dr. Watson.

"Por exemplo, legumes como a couve-de-bruxelas e o brócolis, que têm sido associados com benefícios anticâncer, na verdade produzem esses benefícios através de sua capacidade de promover processos celulares pró-oxidativos, e não antioxidantes," exemplifica ele.

Estudos recentes também mostraram que um conhecido antioxidante, a vitamina E, pode na verdade aumentar o risco de câncer de próstata.

Nessa mesma área, a falta de conhecimento dos processos biológicos como um todo, como argumenta o Dr. Watson, ficou claro quando se demonstrou que a vitamina E protege contra o câncer, mas não em suplementos.

Ou seja, o câncer, assim como os outros processos associados ao envelhecimento, claramente não responde unicamente à dupla oxidante-antioxidante.

Não sabemos o suficiente

"Eu suspeito que, uma vez que a célula entra em seu processo de divisão, ela usa a síntese de antioxidantes para proteger as cadeias individuais vulneráveis do DNA que está sendo replicado.

"Ainda que a maioria dos terapeutas de câncer suspeite há muito tempo que as células em divisão são mais vulneráveis aos agentes matadores de células, a verdade pode ser exatamente o oposto," escreve o Dr. Watson.

Segundo ele, a única área que parece ser uma exceção – fazendo com que os antioxidantes de fato desempenhem um papel positivo como agente terapêutico – é no campo das demências.

"Talvez devêssemos testar antioxidantes apenas em indivíduos com risco de doenças neurodegenerativas. A razão para isso é dada por um certo número de estudos que mostram evidências de que a doença de Parkinson pode resultar de uma exposição não intencional a oxidantes fortes. Nós ainda não sabemos por que as pessoas com doença de Parkinson têm 30% menos cânceres sólidos de todas as formas, mas poderia ser devido a níveis de antioxidantes menores (causados geneticamente)," propõe o nobelista.

"No momento, nós claramente não temos dados suficientes para levar o mundo na direção do uso seja dos oxidantes, seja dos antioxidantes," conclui ele.

Fonte: Diário da Saúde



Brasileira luta contra câncer de mama em New Jersey


Atualmente, Terezinha se submete à várias sessões à base de radiologia no Hospital Universitário, em Newark

Amigos organizarão um jantar beneficente em prol de Terezinha Lima França, na sede da igreja Assembleia de Deus Betel

A saga de Terezinha Lima França, de 57 anos, natural de Goiás, começou em maio do ano passado, depois que ela se submeteu a um exame ginecológico de rotina na unidade volante do Hospital Universitário – UMDNJ que atende frequentemente o bairro do Ironbound, em Newark (NJ). Aproximadamente 15 dias após o exame, ela recebeu uma carta informando-lhe que havia sido detectado algo anormal em um dos seus seios e, portanto, deveria se submeter a um segundo exame na sede do hospital. Uma biópsia constatou o pior: um nódulo maligno.

Após ser submetida à cirurgia para a retirada do câncer e um longo tratamento quimioterápico para impedir que a doença retorne; atualmente Terezinha enfrenta várias sessões à base de radiologia. Durante sua internação no UMDNJ, os médicos também descobriam alterações no útero da brasileira, que teve que ser retirado.

Como o estado de saúde de Terezinha é delicado e exige atenção 24 horas por dia, seu marido, Paulo França, há 6 meses deixou o trabalho e dedica-se exclusivamente à ela, inclusive, cuidando da casa e levando-a às consultas médicas no hospital. Entretanto, a falta de um salário constante fez com que o casal enfrentasse dificuldades financeiras e dependesse da ajuda de amigos.

“A minha vida mudou totalmente, porque ela não pode ficar sozinha em momento algum; ela precisa de repouso máximo. Os médicos (do hospital) ligam sempre para saber se eu estou com ela. O problema é que as contas começaram a acumular, pois eu não estou trabalhando”, disse Paulo à equipe de reportagem do BV.

Sensibilizados pela luta travada por Paulo e Terezinha, amigos organizarão em 20 de abril, sábado, às 7:30 pm, um jantar beneficente em prol do casal. O evento terá lugar nas instalações da Igreja Assembleia de Deus Betel, localizada na 561 Ferry St., na esquina da Manufacturers Place, também no Ironbound. Os ingressos custam US$ 15 adulto e US$ 7 criança e podem ser adquiridos na Padaria Betel, nas filiais Ferry St. e South St., e no Casa Nova Grill, na Ferry St., em Newark (NJ). Mais informações sobre o jantar beneficente podem ser adquiridas através do tel.: (908) 425-1175, falar com Meire.

O câncer de mama é uma doença que pode afetar mulheres e homens também, mas o risco e o índice da doença são bem maiores na ala feminina. Fazer o exame preventivo é de extrema importância especialmente para as mulheres, pois o câncer quando detectado na fase inicial terá bem mais chances de cura, possibilitando menor sofrimento a paciente.

Mas muitas mulheres se perguntam quando iniciar os exames preventivos contra o câncer de mama? Existem duas formas: o “autoexame” e a mamografia”.

O autoexame deve ser realizado a partir dos 21 anos de idade, como o nome diz “auto”, ele deve ser feito pela própria mulher, tocando todas as partes dos seios, é recomendável uma consulta ao ginecologista para uma orientação perfeita de como fazer tal exame.

Já a mamografia é indicada para ser iniciada a partir dos 40 anos de idade, pelo menos uma vez ao ano, ela é essencial para detectar um possível câncer de mama, pois possui exatidão, ao contrário do autoexame, mas que também não deixa de ser importante.

Fonte: Brazilian Voice




Sono e atividade física ajudam a prevenir o câncer

No Brasil, dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva), válidos para o período de 2012 a 2013, estimaram o surgimento de cerca de 520 mil novos casos só no ano passado. Neste estudo, foi constatado também que os tipos de cânceres mais incidentes nas regiões brasileiras são os de pele não melanoma, próstata, mama e pulmão. A alimentação desregrada, o cigarro, a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas e a exposição prolongada ao sol são alguns dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento da doença.

Mas a adoção de algumas medidas bem simples e rotineiras pode ser o primeiro passo para evitar este mal. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, um sono de qualidade, aliado à prática regular de atividades físicas, desempenha papel fundamental na prevenção da doença. O estudo realizado durante dez anos com quase seis mil mulheres, revelou que aquelas que praticavam exercícios físicos constantemente registraram uma probabilidade 25% menor de desenvolver qualquer tipo de câncer. No entanto, entre estas mesmas voluntárias que praticavam atividades regularmente, a ausência do sono reparador elevou para 47% o risco de exposição à doença.

A teoria levantada pelos cientistas para explicar a importância do repouso noturno diz respeito ao envelhecimento celular, uma vez que quem dorme pouco antecipa esse fenômeno, predispondo o organismo a inúmeras doenças, entre elas, os tumores malignos.

De acordo com a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, durante a noite, as células precisam repousar completamente para não perder sua eficiência e sofrer mutações que são as causas para o aparecimento de um câncer. “A pesquisa americana também evidencia que os treinos estimulam o sistema imunológico e diminuem a incidência de inflamações pelo corpo. Já, poucas horas de repouso atuam no sentido inverso, prejudicando as defesas do organismo e favorecendo quadros inflamatórios vulneráveis a tumores”, explica.

Embora a necessidade das horas de sono seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de sete a oito horas de sono diárias para que haja um reparo das funções do organismo, já que, dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico. “É durante o sono que ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados,  podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio ou em longo prazo”, acrescenta a consultora.

Sobre a Duoflex

Empresa 100% nacional, a Duoflex está presente há mais de 20 anos no mercado. Lançou com exclusividade no Brasil a espuma especial viscoelástica NASA, além de ter sido a primeira empresa da América do Sul a fabricar travesseiros Natural Látex e a única a produzir os travesseiros de Altura Regulável.

Site: duoflex.com.br



Frutas vermelhas combatem envelhecimento, câncer e outras doenças

Donas de cores vibrantes, as frutas vermelhas, além de saborosas, fazem um bem gigante para a saúde. Isso porque as também chamadas berries (em inglês) são capazes de evitar o envelhecimento precoce, reduzir os riscos de diabetes, câncer e doenças cardíacas, além de atuar na melhoria das funções cerebrais, da imunidade e da visão.

Parece uma maravilha, e é! Segundo a nutricionista da rede Mundo Verde Flávia Morais, esses benefícios são refletidos no corpo graças a algumas propriedades presentes nessas frutinhas. “Elas são ricas em antioxidantes como antocianinas e flavonóides, além de concentrar alto teor das vitaminas C e E. Essas são as substâncias responsáveis por neutralizar a ação dos radicais livres, moléculas responsáveis por causar danos ao organismo”, explica a especialista.

Esses superalimentos têm cascas cujas colorações vão de vermelho a arroxeado. Alguns exemplos deles são a amora, a framboesa, o morango, a cereja, a uva escura, a cranberry, o açaí, a romã, a ameixa, a jabuticaba e o pouco conhecido mirtilo. Também entra nessa classificação a novidade no mercado brasileiro goji berry, sensação do momento e da qual já falamos aqui.

A quantidade diária de consumo das frutas vermelhas, segundo a nutricionista, deve ser de três a cinco porções, de preferência variadas e in natura, para evitar o desperdício de algumas propriedades. Uma boa dica é comê-las para substituir doces, que geralmente são excessivamente açucarados, enquanto elas são adocicadas e muito mais saudáveis.

Fonte: Terra



Impressora 3D ‘devolve’ a britânico rosto desfigurado por câncer

Cirurgias plásticas tradicionais para recuperar a face do paciente não seriam bem-sucedidas

    BBCBrasil.com


Eric Moger e a esposa, Karen Hunger, vão se casar Foto: Andrew Dawood / BBCBrasil.com


A tecnologia para impressão em 3D começa a ganhar espaço no campo da medicina, beneficiando pacientes que precisam de próteses faciais para encobrir depressões provocadas por acidentes ou doenças. Na Grã-Bretanha, cientistas decidiram apostar na ideia e mudaram a vida de um paciente que vive na pequena cidade de Waltham Abbey, a 24 quilômetros de Londres.

Eric Moger, de 60 anos, recebeu uma prótese facial para cobrir uma grande depressão causada por um tumor maligno no lado direito do rosto, diagnosticado há quatro anos. Essa foi a primeira vez no país que uma prótese facial foi desenhada e moldada por uma impressora 3D, capaz de criar objetos tridimensionais a partir de comandos enviados por um software de modelagem.

”Este é um equipamento que possui ferramentas a laser para cortar, esculpir e moldar peças de plástico, silicone, nylon e até metais como o titânio, com muito mais precisão e rapidez”, disse à BBC Brasil o cirurgião-dentista Andrew Dawood, responsável pelo projeto que desenvolveu a prótese de Moger.

Vida nova

Eric Moger recebeu prótese facial para cobrir depressão causada por um tumor maligno Foto: Andrew Dawood / BBCBrasil.com

Para Eric, a mudança não foi apenas estética, mas funcional. A prótese, que se ajusta perfeitamente ao rosto, permite ao paciente produzir um movimento maxilar mais adequado para comer e ingerir líquidos. Antes do procedimento, a alimentação de Moger era feita por meio de um tubo diretamente ligado a seu estômago.

Mas não foi somente a saúde de Eric que melhorou. Sua vida social também passou por uma revolução após a cirurgia.

”Agora, tenho planos de realizar meu casamento, que teve de ser cancelado quando descobri o câncer. Mal posso esperar para me casar e retomar minha vida”, disse o paciente ao jornal The Sunday Telegraph.

Avanço
Após a agressiva cirurgia para a retirada do câncer que salvou a vida de Moger, o cirurgião responsável pelo caso, Nicholas Kalavresos, da University College London, encaminhou o paciente para a colocação da prótese. Na época, Kalavresos identificou que cirurgias plásticas tradicionais para recuperar a face do paciente não seriam bem-sucedidas, especialmente após as várias sessões de quimioterapia e radioterapia que tornariam a pele menos adequada ao procedimento.

Eric foi posteriormente encaminhado ao cirurgião-dentista britânico Andrew Dawood, que liderou os procedimentos para a produção da prótese a partir de um modelo digital perfeito do crânio do paciente.
Modelo do paciente produzido em nylon Foto: Andrew Dawood / BBCBrasil.com


Modelo do paciente produzido em nylon Foto: Andrew Dawood / BBCBrasil.com

A grande diferença entre a prótese de Moger e as outras convencionais está na precisão com que o silicone e os demais materiais da peça são cortados e moldados para se ajustarem perfeitamente ao rosto do paciente e simularem a aparência de “face”.

”Nós utilizamos três técnicas diferentes para chegar ao novo rosto de Moger: o raio-x digital, a tomografia computadorizada e um software de modelagem tridimensional. Isso nos deu a precisão necessária que a impressora 3D pudesse recriar o modelo perfeito do crânio do paciente e, posteriormente, da prótese”, explicou Dawood à BBC Brasil.

Outra vantagem da técnica está na rapidez e maior conforto, já que ”o método tradicional é mais lento e exige a criação de diversos moldes faciais criados com gesso e silicone diretamente no rosto do paciente”.

Desafio
Há pouco mais de dois anos, Dawood decidiu aceitar o desafio de utilizar pela primeira vez o processo chamado de impressão 3D, hoje bastante disseminado na indústria para a produção de materiais que vão de peças de carro a componentes de televisão.

Utilizando uma máquina de ressonância digital, o rosto de Moger foi milimetricamente digitalizado e, posteriormente, projetado num modelo 3D no computador. Após esse procedimento, um molde da cabeça do paciente, com todas as características faciais depois da retirada do tumor, foi produzido em nylon pela impressora 3D.

A partir dessa peça de nylon, Dawood pôde assim recriar uma estrutura em titânio para recompor o osso da área afetada e, em seguida, desenhar a prótese de silicone que imita a pele humana para cobrir a superfície do rosto de Moger.

O resultado trouxe mais esperança a Eric, que voltou a fazer planos para o casamento e a sair de casa mais frequentemente para passear com a noiva, Karen Hunger.

Fonte: BBC Brasil / Portal Terra




Toque da próstata é alternativa para se prevenir o câncer


Um fantasma ronda os homens que ultrapassam a barreira simbólica dos 40 anos.

Seu nome: câncer de próstata.

Conforme revela o Registro Hospitalar de Câncer da Santa Casa de Maceió, nada menos que 1024 casos clínicos deram entrada na instituição com este diagnóstico entre 2000 e 2011, sendo 111 somente em 2011. A próstata vence com folga as demais neoplasias masculinas, já que o segundo lugar no ranking é o de laringe, com apenas 38 casos neste ano.

A próstata é uma glândula do aparelho reprodutor masculino, situada na base da bexiga, dentro da qual passa a uretra, por onde sai a urina. Do tamanho de uma azeitona, a próstata pode ser acometida por um câncer se houver o crescimento desordenado das células.

“Vale lembrar que o crescimento da próstata por si só não sinaliza o câncer. Ela pode crescer por diversos outros motivos, daí a importância de se realizar a palpação digital da próstata (toque retal) a partir dos 45 anos ou, se houver histórico familiar de câncer, após os 40 anos. A rigidez e o formato da próstata avaliadas por meio do toque permitem o diagnóstico mais preciso”, disse o urologista William Monteiro.

Outro exame utilizado de forma complementar na prevenção do câncer de próstata é a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) no sangue. O PSA é uma substância produzida pela próstata que aumenta em algumas situações. “Alterações no índice do PSA não são prova absoluta de que se trate de câncer”, lembra William Monteiro, explicando que existem outras doenças que também levam a um aumento no índice. “Na verdade, o PSA é um importante orientador para outras investigações”, acrescentou, lembrando ainda que o exame de PSA consegue rastrear somente 20% dos tumores, o que torna distante o sonho do público masculino de se ver livre do toque retal.

Com o diagnóstico precoce e tratamento adequado, a cura é superior a 90%. Entretanto, no Brasil, é o quarto tumor responsável por mortes por câncer. Quando está confinado à próstata, o tratamento pode ser cirúrgico ou radioterápico, com altas chances de cura. Quando a doença se dissemina para fora da próstata seu progresso é lento, porém fatal.

Na grande maioria dos casos os sintomas só aparecem tardiamente na evolução da doença. Daí a importância de se fazer a prevenção e avaliação para diagnóstico precoce, descobrindo a doença antes dos sintomas.

Medidas de Prevenção

A prevenção do câncer da próstata deve começar cedo. Deve-se evitar ou abandonar o tabagismo; controlar o colesterol, reduzindo-se o consumo de gordura animal; abandonar o sedentarismo através de atividade física regular e, por fim, manter uma exposição solar saudável.

Fonte: PrimeiraEdição.com.br



Estudo não encontra relação entre constipação e câncer de cólon

Embora a constipação não seja um fator de risco para o câncer de cólon, a questão não deve ser ignorada

Segundo uma nova análise das evidências existentes, publicada no The American Journal of Gastroenterology, a constipação de longo prazo não aumenta o risco de câncer de cólon e reto. Estudos anteriores haviam sugerido uma possível conexão entre as duas moléstias, mas os autores deste último trabalho, publicado em março deste ano, alegam que os resultados anteriores podem ter sido distorcidos.

Segundo os autores da nova pesquisa, alguém que tem constipação crônica não está necessariamente mais propenso a ter câncer de cólon, agora ou no futuro. O câncer colorretal é a segunda principal causa de morte por câncer nos EUA. Cerca de 51.000 americanos morrem a cada ano, de acordo com os dados do Centers for Disease Control and Prevention. Por aqui, segundo dados do INCA, Instituto Nacional de Câncer, no ano de 2012, eram esperados 14.180 casos novos de câncer do cólon e reto em homens e 15.960 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 15 casos novos a cada 100 mil homens e 16 a cada 100 mil mulheres.

“Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), baixo consumo de cálcio, além de obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco, doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)”, explica o gastroenterologista Silvio Gabor (CRM-SP 47.042).

Durante muito tempo, alguns especialistas levantaram a hipótese de que a constipação crônica, fazendo com que o contato prolongado entre substâncias potencialmente cancerígenas nas fezes e no revestimento do cólon, também poderia aumentar o risco deste tipo de câncer. E os estudos sobre o tema, ora apoiavam, ora refutavam esta ideia.

Mas agora, a equipe de pesquisadores ingleses, liderada por Alexander Ford, fez uma metanálise de 28 estudos que examinavam a ligação entre constipação e câncer colorretal. No total, os dados analisados incluíram informações de mais de 250 mil pacientes, abrangendo o período de 1966-2011.

Ao término dos trabalhos, a equipe de Ford encontrou pouca sustentação para relacionar a obstipação intestinal e o risco de câncer. A metanálise revelou que, em alguns estudos realizados anteriormente, os participantes foram incentivados a rememorar episódios de constipação, o que prejudica o resultado final destas pesquisas.

No entanto, em outros estudos, onde os participantes foram rastreados para a constipação e o câncer colorretal, ao longo de 6-12 anos, os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação efetiva estes as duas moléstias. A constipação intestinal, isoladamente, não parece ser um fator de risco para o câncer de cólon.

“Para médicos e pacientes, a constipação crônica – geralmente definida como três ou menos evacuações por semana ao longo de três meses – pode parecer um sinal de alerta para o câncer de cólon. Muitas vezes, pacientes constipados recebem a recomendação de fazer uma colonoscopia, um exame invasivo que verifica a existência de pólipos que podem ser benignos, malignos ou potencialmente malignos no cólon e reto. No entanto, a prisão de ventre simplesmente não é uma indicação para a realização deste exame”, alerta Silvio Gabor.

Segundo as diretrizes de detecção do câncer colorretal, a prisão de ventre não é um sinal alarmante deste tipo de câncer. “E com base nos resultados do novo estudo, os médicos não precisam encaminhar pacientes com constipação para colonoscopia para descartar este diagnóstico”, defende o gastroenterologista. Segundo a análise da equipe de Ford, a maioria dos pacientes encaminhados para colonoscopia devido à prisão de ventre apresentou taxas de câncer de cólon menores do que a média.

“A história natural do câncer colorretal propicia condições ideais à sua detecção precoce. A pesquisa de sangue oculto nas fezes e métodos endoscópicos são considerados meios de detecção precoce para esse câncer, pois são capazes de diagnosticar e remover pólipos adenomatosos colorretais (precursores do câncer do cólon e reto), bem como tumores em estágios bem iniciais. Para detectar o câncer colorretal, o recomendável é que qualquer pessoa com mais de 50 anos deva fazer um teste anual para detectar sangue nas fezes e uma colonoscopia a cada 5 anos. Aqueles com história familiar de câncer de cólon devem ser testados com mais frequência e em uma idade mais jovem”, explica o médico.

Embora a constipação não seja um fator de risco para o câncer de cólon, a questão não deve ser ignorada. A prisão de ventre é reconhecida como um dos grandes problemas da vida moderna. Atinge três vezes mais as mulheres do que os homens. “Por si só, a obstipação não é uma doença, mas um sintoma, que geralmente revela alterações funcionais do intestino. São os nossos maus hábitos alimentares (maior consumo de alimentos industrializados e de alimentos refinados e carboidratos sem resíduo e um menor consumo de fibras) e o nosso estilo de vida (pouca ingestão de líquidos e sedentarismo) influenciando nosso ritmo intestinal. Entretanto, a constipação pode servir de alerta para patologias de gravidade variável e até então não diagnosticadas como diverticulite e síndrome do cólon irritável”, diz o gastroenterologista.

Segundo Silvio Gabor, a recomendação é que pessoas constipadas crônicas, laxante-dependentes ou ainda que apresentem alterações no ritmo de funcionamento intestinal de início recente – oscilando entre a diarreia e a obstipação, dor e distensão abdominal, perda de sangue nas fezes, afilamento fecal, dor para evacuar e tenesmo (falsa vontade de evacuar)- devem procurar ajuda médica o quanto antes.


Site: silviogabor.com.br

Fonte: Portal Segs