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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Notícias do dia - 05/01/2015 fique sabendo aqui na #Digitalradiotv



 

  Os textos reproduzidos neste informativo não representam necessariamente a opinião do Todos Pela Educação.

POLÍTICA  
05/01/2015 - Correio Braziliense (DF)
Os entraves da "prioridade das prioridades"
Especialistas elencam os desafios da Educação e defendem o cumprimento das metas do PNE. Ministro assume o compromisso e avalia a alteração do currículo do Ensino Médio 
 
05/01/2015 - O Globo (RJ)
Opinião: O desafio de Cid Gomes
"Novo ministro teve alguns bons resultados em Sobral e no Ceará, mas terá agora que liderar 27 estados e 5.570 municípios", afirma Antônio Gois
 
05/01/2015 - Bom Dia Brasil
Exclusivo: Bom Dia Brasil entrevista novo ministro da Educação
Cid Gomes fala dos desafios da Educação, eleita pela presidente Dilma prioridade para o segundo mandato
 
ENSINO MÉDIO  
03/01/2015 - O Estado de S.Paulo (SP)
Cid promete reforma do Ensino Médio em 2 anos
Novo ministro da Educação destaca compromisso com mudança curricular, uma das principais bandeiras da campanha de Dilma 
 
03/01/2015 - O Globo (RJ)
Novo modelo contra velho problema
Governo quer estudo dividido em áreas de interesse para conter evasão, que afeta 10% dos alunos. Reformulação radical do Ensino Médio é uma das propostas do novo ministro da Educação
 
PNE  
05/01/2015 - Jornal da Câmara (DF)
Metas do PNE tentam a melhoria do ensino 
Plano Nacional de Educação estabelece 20 metas até 2024, cujo cumprimento será fiscalizado pela Comissão de Educação 
 
INVESTIMENTO  
03/01/2015 - Estadão.com
Cid Gomes admite que baixo preço do petróleo pode comprometer novos investimentos
O novo ministro da Educação assegurou, no entanto, que os recursos já previstos com os royalties do pré-sal garantirão verba adicional para a área 
 
PROFESSOR  
05/01/2015 - Bom Dia Brasil
Valorização do professor é essencial para melhora da Educação, diz Unesco
Especialistas dizem também que integração de projetos e ações entre governos federal, estadual e municipal é fundamental para desenvolvimento 
 
03/01/2015 - Folha de S. Paulo (SP)
Ministro quer avaliar docente antes de conceder benefício
Novo titular da Educação estuda como usar avaliação para melhoria na carreira 
 
QUALIDADE  
05/01/2015 - Revista Época
O ensino público no Brasil: ruim, desigual e estagnado
Esse é o retrato do ensino das escolas públicas brasileiras, de acordo com o resultado da Prova Brasil, que avalia alunos da Educação Básica 
 
04/01/2015 - Gazeta de Alagoas (AL)
Editorial: Da intenção à realidade
"Só com uma Educação de qualidade o país poderá ingressar no mundo das economias inovadoras e sociedades desenvolvidas", afirma jornal
 
04/01/2015 - Portal O Dia
Índices mostram problemas na Educação do Piauí
Problemas como distorção idade-série, assimilação de conteúdos nas disciplinas de português e matemática, além de evasão escolar, são demonstrados em levantamentos feitos por avaliações 
 
PISO  
03/01/2015 - Blog Painel - Folha Online
Cid anuncia quarta-feira piso do professor com reajuste de 12% a 14%
Ministro receberá representantes do conselho de secretários estaduais e municipais de Educação, além de sindicalistas, antes de anunciar o novo valor
 
ENEM  
03/01/2015 - G1
Resultado do Enem sairá entre 12 e 16 de janeiro, diz assessoria de Cid
Novo ministro da Educação assumiu cargo em cerimônia nesta sexta-feira. Último Exame Nacional do Ensino Médio foi aplicado em novembro

  Divulgação #Digitalradiotv


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FELIZ ANO NOVO!

Que todos tenham muita paz e saúde.
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domingo, 4 de janeiro de 2015

Projeto de empresa de design na Suíça utiliza fazenda de algas instalada em viaduto para remover gases do efeito estufa da atmosfera, divulgada pela #Digitalradiotv

 

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A barriga pode medir o risco de infarto como mostra a #Digitalradiotv


PARQUES SUSTENTÁVEIS - Sustainable Urban Parks - Parques Urbanos Sostenibles - 持続可能な都市公園



Opa, a calça não fechou? Alimentação saudável já




 Dr. Daniela Avila Hueb NUTRÓLOGO - CRM 96027/SP
Acredito que você já tenha ouvido falar, alguma vez em sua vida, sobre os riscos da obesidade e da síndrome metabólica, também conhecida como Síndrome X ou Síndrome Plurimetabólica . Porém, o que muitos não sabem é que nem todas as pessoas obesas são, necessariamente, portadoras de síndrome metabólica e nem todas as pessoas portadoras de síndrome metabólica são obesas. Confuso? Bem, vamos esclarecer. 

Obesidade 

Para uma pessoa ser considerada obesa basta apresentar excesso de gordura corporal generalizada. Em outras palavras, obesidade é excesso de gordura, não necessariamente de peso, embora esta seja a medida mais utilizada.

Existe uma fórmula matemática bem simples e que ajuda a detectar os vários graus de obesidade: é o cálculo do IMC (índice de massa corporal). Para descobri-lo, basta dividir o peso (em quilos) pela altura multiplicada pela altura (em metros). Um exemplo: Uma pessoa de 80 Kg com 1,70 m.



[80 ÷ (1,70 x 1,70)], resultando num IMC de 27,68.

Se quiser passar longe da obesidade ou da desnutrição, ao fazer esse cálculo o resultado deve variar entre 18 e 24,99. Se o resultado for inferior a 18, considere-se desnutrido. Quanto menor for o resultado, mais severo é o grau de desnutrição. Agora, se o resultado for superior a 25, considere-se obeso. E, quanto maior for o resultado, também mais grave será o grau da doença. 

No caso do nosso exemplo, a pessoa encontra-se na faixa de sobrepeso. De acordo com sua altura, o peso ideal deveria variar entre 53 e 72Kg. Logo, seria necessário que ela emagrecesse no mínimo 8Kg. 

Calma, mas não se desespere. Estamos falando de medicina, portanto nada é tão matemático assim. Deve-se levar em consideração vários fatores, como: o sedentarismo; o grau de prática de atividade física; o gênero (masculino ou feminino); a idade cronológica; a composição corporal geral; a localização e distribuição da gordura, entre outros fatores. Se avaliarmos, por exemplo, os tempos áureos do ator de Hollywood e atual governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, ele podia até pesar seus 108Kg com os seus 1,88m, mas pela sua avantajada massa muscular, carga intensa de atividade física e ínfima porcentagem de gordura corporal, mesmo com um IMC de 30,5, não era considerado obeso.

Não é por acaso que existem tantas pessoas morrendo de anorexia nervosa, uma vez que para seguir os padrões pré-estabelecidos pela indústria da moda, todo mundo acha que precisa passar fome e, muitas vezes, ficar dias sem comer, mesmo sem participar profissionalmente das passarelas. Lamentável, não? 

Síndrome metabólica 

Para uma pessoa ser portadora de síndrome metabólica, faz-se necessário apresentar os cinco fatores abaixo: 

1) Resistência insulínica (nível de glicose de 100 a 124, somado a excesso de insulina no sangue); 
2) Cintura abdominal maior de 80cm nas mulheres ou maior de 94cm nos homens; 
3) Colesterol HDL ( o bom ) menor de 50; 
4) Triglicérides maior de 150; 
5) Pressão arterial maior de 13 x 8,5. 

Para descobrir se você é portador desta síndrome, basta fazer um exame de sangue, aferir a pressão arterial e medir a cintura abdominal rente ao umbigo. Se você apresentar todos os fatores, considere-se portador. Se apresentar de um a quatro fatores, a atenção deve ser redobrada porque para desenvolvê-la, se você não se cuidar, será apenas questão de tempo. 

Juntando tudo 

As causas da obesidade estão relacionadas a dieta inadequada, doenças metabólicas (hipotireoidismo, diabetes melito tipo 2, síndrome de Cushing, etc.), sedentarismo, ansiedade, depressão, estresse e a genética. 
O tratamento inclui a associação de 

correção alimentar com atividade física, medicamentos apropriados, psicoterapia e ou cirurgias digestivas. Se não tratada, pode-se adquirir hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, alterações lipídicas, osteoartrite, alguns tipos de cânceres, síndrome do ovário policístico, apnéia do sono, distúrbios menstruais, infertilidade, diabetes melito tipo 2, entre outras. 

A síndrome metabólica está mais relacionada ao estilo de vida inadequado como não se alimentar corretamente, não praticar atividades físicas, ser ansioso, depressivo e ou estressado. O tratamento? Correção alimentar, prática de atividade física e medicamentos apropriados. Mas é importante ressaltar que o medicamento sozinho não faz milagres. A mudança de estilo de vida é fundamental. Se não tratada, o maior risco é de contrair a diabetes tipo 2 devido a resistência insulínica e o risco de infarto, por causa da cintura avantajada. Por isso, cuidado: Quanto maior for a medida da sua cintura, maior serão os riscos de desenvolver algum tipo de doença. 

O infarto não é uma doença de colesterol, mas sim de estresse oxidativo do colesterol LDL (o ruim ). Você não vai infartar simplesmente por seu colesterol estar elevado, mas sim se ele estiver com estresse oxidativo, mesmo em níveis abaixo do normal. Esse estresse é passível de melhora, desde que corrigindo o estilo de vida e principalmente a alimentação, sempre muito rica em nutrientes antioxidantes, como selênio, vitamina C e E, entre outros. Além disso, deve-se consumir alimentos pobres em carboidratos e encaixar uma atividade física. 

Em resumo, a pessoa obesa tem excesso de gordura corporal generalizada e não necessariamente tem síndrome metabólica associada. Já a pessoa portadora somente de síndrome metabólica apresenta o metabolismo de uma obesa, além de ter excesso de gordura apenas na região abdominal. Em se tratando da prevenção, a mudança do estilo de vida, alimentação adequada, atividade física regular, controle do estresse e da ansiedade e tratamento da depressão servem para as duas. A adoção de hábitos saudáveis ainda é o melhor remédio e a melhor prevenção. 

Daniela Hueb é dermatologista e nutróloga

 
barriga-pode-medir-o-risco-de-infarto

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sábado, 3 de janeiro de 2015

“O propósito da cidade é fazer as pessoas – e não os carros – felizes.”


PARQUES SUSTENTÁVEIS - Sustainable Urban Parks - Parques Urbanos Sostenibles - 持続可能な都市公園



"Muitos arquitetos acham que isso basta: ser bonito, com boas lâmpadas, materiais e equipamentos. Mas isso não é suficiente para que um espaço público seja bom"
Depois de arrancar risos, aplausos e encantar a plateia que lotou o auditório do IAB-RJ para ouvir sua conferência sobre Cidades para Pessoas, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl concedeu a entrevista a seguir. Com a mesma simplicidade, simpatia e bom humor exibidos na palestra, ele falou de coisas aparentemente óbvias, mas que, esquecidas, têm imposto uma qualidade de vida extremamente precária para muitas cidades do nosso tempo. No centro de toda a conversa, estão sempre as pessoas. Os valores humanos, a escala humana. São eles que norteiam todos os seus projetos de arquitetura e urbanismo e que, segundo Gehl, precisam ser resgatados pelos formuladores e gestores públicos nas cidades do século 21.

– O crescimento do Rio de Janeiro se deu num modelo rodoviarista com ênfase nos carros particulares. Nesse contexto, como se pode pensar uma cidade para pessoas?
– Na minha apresentação, falei de um bom número de cidades que mudaram esse padrão. No meu livro Novos espaços urbanos, falamos de três tipos de cidade: a cidade tradicional, a cidade invadida e a cidade reconquistada. A cidade tradicional era a que todos tínhamos antes de 1960, mais ou menos construída em função da vida das pessoas. Aí veio a invasão dos automóveis e começamos a construir as cidades de maneira que os carros pudessem ser felizes. E então passamos a ter um número crescente de cidades reconquistadas, aquelas em que alguém – pode ser o prefeito, como em Curitiba, ou, como em Bogotá, Estrasburgo ou Copenhague, pode ser um arquiteto ou um grupo político, que se levanta e diz: "ei, servir aos carros não pode ser o propósito da cidade. Precisamos resgatar outros valores da cidade, valores humanos". Essas cidades reconquistadas, como as chamamos, são então caracterizadas pela busca de um bom equilíbrio entre três funções: um lugar de encontro para as pessoas, um lugar de mercado de bens e serviços e um lugar de mobilidade, onde se pode conectar diferentes espaços. O que ocorreu com a chegada dos carros foi que a função mobilidade passou a ser preponderante sobre as demais. Depois de um tempo a cidade ganhou uma feição tal que parecia que a razão de sua existência era apenas se mover e não o encontro entre pessoas e as trocas comerciais. O mercado foi empurrado para dentro, mas o encontro foi cancelado e as pessoas, separadas umas das outras. Essas cidades reconquistadas estão tentando reestabelecer esse equilíbrio perdido, tentando assegurar que haja espaço suficiente para as pessoas se encontrarem, para caminharem e ter vida comunitária, para que a vida social tenha condições de existir. E nesse processo, descobrimos, através de pesquisa, que o ambiente urbano edificado tem um efeito enorme sobre o que as pessoas podem ou não podem fazer na cidade. Se voltarmos aos anos 60 quando os modernistas chegaram, ninguém sabia até então que a maneira como construímos as cidades tem influência sobre nosso estilo de vida ou sobre nossas condições de vida. Não existia pesquisa sobre isso. Então, eles achavam que a vida seguiria igual, business as usual, com
Boas vindas ao Século XXI - de bicicleta
prédios e um monte de carros entre eles. O que se descobriu, é claro, é que se você constrói cidades assim, você mata a vida. Jane Jacobs foi a primeira a chamar atenção para isso com seu livro Morte e vida das grandes cidades americanas. Hoje faz 51 anos que ela escreveu esse livro revolucionário, e de lá para cá um número crescente de pessoas começou a fazer essa relação do que acontece com a cidade se você preenche todos os seus espaços com automóveis. Hoje já sabemos muito sobre isso e sobre o que fazer para evitar que a vida seja extinta. O que as cidades com os mesmos problemas que o Rio de Janeiro estão fazendo é repensar esse modelo e buscar um equilíbrio nas funções da cidade, abrindo mais espaços para as pessoas caminharem e se encontrarem. Isso é bom para a saúde e para a vida pública em todas as suas conotações. Poder andar, sentar, olhar, conversar e compartilhar no espaço público é extremamente importante para a vida humana. É uma questão de reajustar o equilíbrio como estão fazendo essas cidades que eu cito no livro: Barcelona, Lyon, Curitiba, Copenhague, Estrasburgo, Melbourne, Portland, Freiburg e Córdoba, que fizeram muitas coisas interessantes. Eu não conhecia, quando o escrevi, o exemplo de Bogotá, se não o teria incluído também. É possível mudar esse modelo com políticas públicas quando se pensa que o propósito da cidade é fazer as pessoas – e não os carros – felizes.
– O Rio segue se expandindo horizontalmente com densidade populacional baixa. Quais as consequências disso e o que deve ser feito na busca de uma cidade mais sustentável?
Jan Gehl: "É melhor ter espaços menores"
– Toda essa expansão horizontal é um produto da gasolina barata. E gasolina barata é coisa do passado, não voltará mais. Além disso, ficaremos sem ela nos próximos 20 ou 30 anos. Portanto, toda a base dessa expansão está se extinguindo e isso nos coloca um desafio muito sério. A forma de se criar novos assentamentos hoje é construí-los como contas de um colar ao longo da linha dos trens ou bondes, de maneira que haja cidades passíveis de serem percorridas a pé com estações entre elas. É assim que se faz planejamento urbano moderno nos dias de hoje. Acredito que Melbourne seja um exemplo muito interessante: lá eles dobraram a população de três para seis milhões de habitantes, adensando os subúrbios, ou seja, simplesmente construindo, ao longo da linha do trem, prédios de cinco ou seis andares cercados de bulevares. Eles se deram conta de que teriam que derrubar 20% das casas, mas poderiam deixar 80% intocadas. Dessa forma, as pessoas puderam ter acesso a serviços muito melhores já disponíveis nos bairros, como clínicas, escolas, farmácias e transporte público, em vez de terem de ir para um lugar novo e mais distante onde não havia nada. Essa é uma boa forma de se resgatar os subúrbios, dando-lhes vida nova a partir do adensamento, não com arranha-céus, mas com prédios baixos de até seis andares. O arquiteto Rob Adams foi o homem milagroso que transformou Melbourne. Ele conseguiu enquadrar seis prefeitos e fez uma coisa fantástica. Atualmente, trabalha no nosso escritório como consultor sênior, nos ajudando no projeto de Nova Iorque e também no de Moscou.
– Como se pode transformar um espaço público visto como "de ninguém" num lugar "de todos"?
– Se um espaço público é visto como sendo "de ninguém", se ele não é apropriado pela população, é porque não é um bom espaço. A partir da minha experiência, a minha opinião é que quando se aplicam os critérios de qualidade para um bom espaço público, as pessoas o usam. Eu conheço diversos exemplos ao redor do mundo de espaços que são ignorados pelas pessoas. Nesse meu novo livro – Cidades para pessoas –, apresentamos 12 critérios de qualidade para um bom espaço público. Todos os bons espaços públicos no mundo preenchem esses requisitos. Esses critérios são apresentados no livro no capítulo sobre "ferramentas". É interessante que o critério "aparência" não é o principal deles. Muitos arquitetos acham que isso basta: ser bonito, com boas lâmpadas, materiais e equipamentos. Mas isso não é suficiente para que um espaço público seja bom. Nele é preciso também que as pessoas sejam protegidas do tráfego, do barulho, da violência, das intempéries; que seja um bom lugar para caminhar, para estar, para sentar, para ver e ouvir; ele deve prover oportunidade para as pessoas se exercitarem, brincarem e usufruírem do tempo, ter uma boa escala humana e por fim, deve ser um espaço bem desenhado. Se você se ativer apenas ao critério da aparência, normalmente não funciona. Mas, ao contrário, geralmente funciona se os demais critérios forem respeitados e esse não. Se você puder preencher todos os critérios, aí, é claro, terá o melhor lugar do mundo, cheio de gente. Um ponto importante a se observar é que ele não deve oferecer espaço demais. Nesse caso, menos é mais. É como numa festa, se ela tiver pouca gente num espaço grande, não fica boa. Coloque todo mundo na cozinha, e você terá uma boa festa. Também não a faça em dois andares, não funciona. Na dúvida, deixe uns metros de fora. É melhor ter espaços menores e mais aconchegantes. Nos últimos 50 anos, nós arquitetos ficamos completamente confusos sobre o que seja uma boa escala humana. Sabemos tudo sobre a escala para 60 km por hora, ou para estacionamentos. E também porque construímos esses prédios altos, achamos que eles devem ficar mais distantes uns dos outros. Isso é uma confusão. O olho humano é o mesmo. Por isso também incluímos um outro capítulo no livro sobre os sentidos humanos e o que significa uma boa escala humana. O livro vai sair em português pela Editora Perspectiva e agora estamos negociando a data do lançamento. Eu quero 2012 e eles, 2013. Vamos ver.
– Seu escritório em Copenhague tem uma unidade de pesquisa. Qual o seu objetivo, que ganhos traz para a sua prática e como ela funciona?
Livro "Cidades para as Pessoas" foi publicado em várias línguas
– O pano de fundo para isso é que eu venho do meio acadêmico. Eu fui professor universitário de tempo integral durante 40 anos. E só quando eu estava prestes a me aposentar é que abri minha empresa. Isso foi em 2000, quando eu tinha 63 anos. Para mim era lógico que era preciso fazer pesquisa o tempo todo sobre o que eu estava fazendo. Quando eu estava na universidade, eu podia confiar muito no meu trabalho por causa da pesquisa, então quando montei a empresa, entendi que era importante criar uma unidade de pesquisa no escritório que embasasse os projetos. Fomos capazes de fazer isso porque existem excelentes fundações que acreditam que planejamento urbano humanista é muito importante para a humanidade. Elas me deram muito dinheiro quando eu estava na universidade e, quando eu saí de lá, eles continuaram me apoiando. Este livro Cidades para pessoas foi financiado por elas, assim como outros que estão saindo. Normalmente é difícil se conseguir isso com o orçamento do próprio escritório. O tipo de trabalho que fazemos não é muito lucrativo, ele basicamente se paga, porque trabalhamos com base em muitos pequenos projetos ao redor do mundo, que são custosos. Não pegamos grandes contratos, como hospitais, ou coisas do gênero, de forma que nosso lucro é restrito. Nos divertimos muito, viajamos muito pelo mundo e fazemos o bem. Achamos que isso nos basta. Mas nossa operação não é capaz de pagar nossas pesquisas. Dependemos das fundações para isso. Elas entendem que nossos conselhos são tão importantes que continuam nos financiando. Nós nunca fazemos projetos de design. Fazemos consultoria e aconselhamento. Acredito que o mundo está cheio de excelentes arquitetos, designers, paisagistas e projetistas, mas faltam bons programas sobre o que eles devem fazer. É aí que entra nosso trabalho. Em programas estratégicos. Em ideias. E a pesquisa tem papel importante nisso.

Entrevista: Jan Gehl


iabrj.org.br/entrevista-jan-gehl
Por Rosa Lima



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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Aplicativo


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Fundo Zona Leste Sustentável/Edital 2014 divulga lista de contemplados... Informa a #Digitalradiotv


O Fundo Zona Leste Sustentável divulgou, hoje, o resultado final do Edital de 2014. Ao total, 8 microempresas receberão apoio financeiro e técnico em 2015.

Este ano mais de 50 microempresas se inscreveram para participar do processo que foi divido em duas etapas. Na primeira foram selecionadas 32 microempresas, que participaram da capacitação técnica, ministrada pelo Senac-SP de julho a outubro. No final do curso, os empreendedores tiveram que apresentar um plano de negócios que serviu de base para a seleção final. "A cada ano o Fundo Zona Leste Sustentável avança aprimorando o apoio e formação aos micronegócios e seus empreendedores. Estamos criando uma cadeia de confiança que mostra resultados para quem entre nela. Parabéns aos novos integrantes do Fundo Zona Leste sustentável e sucesso em 2015!",diz Paula Galeano,superintendente da Fundação Tide Setubal.

Na avaliação de Gabriel Ligabue, consultor técnico, a capacitação estendida foi importante para que os projetos absorvessem as informações e incorporassem as diretrizes do Fundo.  "A capacitação do Senac possibilitou que vários empreendedores direcionassem  seus projetos. Além disso, a formação de Redes durante o curso foi outro diferencial deste ano.

André Policeno, coordenador do Senac Itaquera, concorda com Ligabue. "O curso possibilitou que os empreendedores enxergassem seus empreendimentos de forma mais concreta. Afinal não basta ter somente uma boa ideia é preciso verificar a sustentabilidade do próprio negócio, a logística, o marketing, dentre outras coisas importantes para a sobrevivência de um negócio", explica.

De acordo com a escolha do Comitê Programático, que é formado por especialista, a empresas selecionadas são:

Cooperativa Caminho Certo
Skate Family Park
Viveiro de Hortas
Bell´s Tapioca
Donna Fia Shoes
Pneu Mania
A Ponte
Apiário Nazaré
Cabe salientar que o Fundo Zona Leste Sustentável entrará em contato com todas as empresas selecionadas em janeiro.


zlsustenta.org.br/noticias
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Valorize o que é nosso!

 

Ultimamente todo mundo só fala em "Whats APP", mas, por que não instalar algo que é Brasileiro???

 

Instale o APP Zap Zap no site: http://zapzap.gratis

 

Se desejar usar este APP e estrar em contato comigo, após instalar, adicione o meu número que é: 11 9 72914716

 

Carlos Santos.

http://ongcriativa.org/radio.html

 

 

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