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Foto: Divulgação / Joilson; foto tirada para capa do álbum
A história do cuiabano Joilson Almeida Silva, 33, com os pães e bolo de arroz é antiga. Nascido e criado na capital, ele já trabalhou vendendo jornal no centro da cidade, nos 'serviços gerais' de uma padaria, na cozinha de uma salgadeira, e na Prefeitura de Cuiabá. Mas foi fazendo bolos de arroz e rap que se encontrou.
O cuiabano começou a trabalhar aos catorze anos, vendendo jornal. Pouco tempo depois, conheceu um rapaz no bairro Santa Izabel que fazia os bolos de arroz, e queria alguém para ajudá-lo a vender. "Ele ofereceu pra que eu vendesse os bolos pra ele, em frente ao Banco da Amazônia, na época. Tive interesse na hora, porque era uma coisa que eu sabia. Vi que ele vendia bastante, e ele viu minha força de vontade e me ofereceu. A partir daquele momento eu fiquei ali vendendo bolo de arroz. Parei e fiquei vendendo no centro de Cuiabá, depois fiquei no lugar dele".
Foi neste meio tempo que ele decidiu aprender também a fazer o tradicional bolinho. Vendeu no centro da cidade por muitos anos, mas sempre teve problemas com a fiscalização, já que estava no comércio informal. Certo dia, seus produtos foram todos levados para o pátio da Prefeitura. Ele decidiu que era o momento de mudar de ramo, e encontrou emprego de serviços gerais em uma padaria.
"Eu trabalhei nessa padaria por cinco anos. Fiquei como serviços gerais, depois fui pras embalagens de pães... foi onde me interessei bastante pelos pães. Queria muito trabalhar na produção, mas tinha uma resistência da chefia pra que eu entrasse, porque o serviço que eu fazia poucos queriam fazer,que era lavar assadeira, lavar as coisas que tinham lá", lembra.
O sonho se realizou quando Joilson passou para outra empresa, que fazia salgados para a Rede Modelo, onde ficou por dois anos. Neste meio tempo, sempre levava os bolos de arroz para os colegas, e continuava fazendo sob encomenda.

Bolos de arroz de Joilson (Foto: Arquivo Pessoal)
Desde que saiu desta empresa, o cuiabano trabalha como vigilante noturno para a Prefeitura, na Secretaria de Assistência Social. Nas horas livres, no entanto, dedica-se aos quitutes – e ao rap. No cardápio, estão, além do bolo de arroz, pães caseiros, pão francês, biscoito de queijo, e, em breve, bolo de mandioca. Hoje, Joilson tem ajuda da esposa na produção.
As vendas são feitas pelo WhatsApp, principalmente dentro do condomínio onde mora atualmente, no Distrito Industrial. Além disso, ele faz algumas entregas na região do Coxipó. Em breve, pretende também entregar em outros lugares, ou voltar a vender no centro da cidade.
Para o futuro, também sonha em gravar seu álbum de rap. Por muitos anos, integrou o grupo Atos 29 e, concomitante ao seu trabalho, já escrevia letras. "Quando comecei a trabalhar vendendo bolo de arroz na rua, eu também já tinha um desejo pelo rap. Inclusive, os bolos que eu vendia, quem fazia era mãe de um amigo que foi morto, que cantava rap na época", finaliza.
Serviço
Encomendas: (65) 99806-7753
Da Redação - Isabela Mercuri
(foto: NTR-24 TV/Divulgação)
O pedido foi feito no tribunal, durante o julgamento da mulher pelo crime. O caso se deu na Rússia. As informações são da emissora NTR-24 TV.
De acordo com a TV russa, Shakur implorou ao juiz para que a amada (cujo nome não foi divulgado) não fosse presa. Segundo a promotora da cidade de Nizhnekamsk, o rapaz só sobreviveu aos ataques porque conseguiu fugir do local da agressão. As perfurações, realizadas por todo o corpo da vítima, renderam três semanas de internação.
Apaixonado, Shakur aproveitou o momento em que a namorada se levantou para ouvir o juiz para pedi-la em casamento. A moça, que pode pegar até 6 anos de prisão por tentativa de homicídio, se declarou culpada, embora tenha negado a intenção de matar o namorado. Alegou que estava bêbada.
Shakur apelou para a complacência da corte e disse que pretende acertar a data do matrimônio com a acusada em breve. Diante das circunstâncias, a decisão o julgamento foi adiado.
Portal Uai.

Certos fenômenos que ocorrem em buracos negros, mas não podem ser observados diretamente nas investigações astronômicas, podem ser estudados por meio de simulações em laboratório. Isso se deve a uma analogia peculiar entre processos característicos de buracos negros e processos hidrodinâmicos. O denominador comum de uns e outros é o fato de as propagações de ondas se darem de forma bastante similar.
Essa possibilidade é explorada em um novo artigo publicado na Physical Review Letters. O físico Maurício Richartz, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), é um dos autores do artigo, produzido pelo grupo de Silke Weinfurtner, da School of Mathematical Sciences da University of Nottingham, no Reino Unido. O trabalho teve apoio da FAPESP por meio do Projeto Temático "Física e geometria do espaço-tempo", coordenado por Alberto Vazquez Saa.
"Embora este estudo seja inteiramente teórico, temos feito também simulações experimentais no laboratório de Weinfurtner. O equipamento é, basicamente, um grande tanque de água, com dimensões de 3 metros por 1,5 metro. O tanque dispõe de um ralo no centro e de um aparato de bombeamento, que reintroduz a água que escoa. Isso possibilita que o sistema atinja um ponto de equilíbrio, no qual a quantidade de água que entra iguala a quantidade de água que sai. Dessa forma, conseguimos simular um buraco negro", disse Richartz à Agência FAPESP.
O pesquisador explicou como isso é possível. "A água ganha velocidade à medida que escoa. Quanto mais próxima do ralo, mais rapidamente ela flui. Então, quando produzimos ondas na superfície da água, passamos a ter duas velocidades importantes: a velocidade de propagação das ondas na água e a velocidade de escoamento da água como um todo", disse.
"Longe do ralo a velocidade das ondas é muito maior do que a velocidade do fluido. Por isso, as ondas podem se propagar em qualquer direção. Perto do ralo, porém, a situação muda: a velocidade do fluido torna-se muito maior do que a velocidade das ondas. E isso faz com que a onda seja arrastada pelo fluido, mesmo que ela se propague em sentido contrário. Dessa forma, é possível produzir, em laboratório, um simulacro do buraco negro", prosseguiu.
No buraco negro astrofísico real, a atração gravitacional captura a matéria e impede o escape de qualquer tipo de onda – mesmo das ondas luminosas. No simulacro hidrodinâmico, são as ondas na superfície do fluido que não conseguem escapar do vórtice que se forma.
Em 1981, o físico canadense William Unruh descobriu que a similaridade dos dois processos, o do buraco negro e o hidrodinâmico, constitui mais do que uma simples analogia. De fato, feitas algumas simplificações, as equações que descrevem a propagação de uma onda nas vizinhanças do buraco negro tornam-se rigorosamente iguais às equações que descrevem a propagação da onda na água que escoa pelo ralo.
É isso que legitima investigar, no processo hidrodinâmico, fenômenos característicos de buracos negros. No novo estudo, Richartz e colaboradores estudaram o relaxamento de um simulacro de buraco negro hidrodinâmico fora do equilíbrio, levando em conta fatores que haviam sido ignorados até então. O fenômeno estudado é, em alguns aspectos, semelhante ao processo de relaxamento de um buraco negro astrofísico real que emite ondas gravitacionais após ser criado pela colisão de dois outros buracos negros.
"Uma análise cuidadosa do espectro das ondas revela as propriedades do buraco negro, como o momento angular e a massa. Em sistemas gravitacionais mais complexos, o espectro pode depender de mais parâmetros", descreve o artigo publicado em Physical Review Letters.
Vorticidade
Um parâmetro geralmente ignorado nos modelos mais simples – e que foi considerado no estudo – é a vorticidade. Trata-se de uma grandeza empregada em mecânica dos fluidos para quantificar a rotação de regiões específicas do fluido em movimento.
Se a vorticidade é nula, a região simplesmente acompanha o movimento do fluido. Porém, se a vorticidade não é nula, além de acompanhar o fluxo, ela também rotaciona em torno de seu próprio centro de massa.
"Nos modelos mais simples, geralmente se assume que a vorticidade no fluido seja igual a zero. Isso é uma boa aproximação para regiões do fluido situadas longe do vórtice. Mas, para regiões próximas do ralo, já não é uma aproximação tão boa, porque, neste caso, a vorticidade se torna cada vez mais importante. Então, uma das coisas que fizemos em nosso estudo foi incorporar a vorticidade", disse Richartz.
Os pesquisadores buscaram entender como a vorticidade influencia o amortecimento das ondas durante a propagação. Quando um buraco negro real é perturbado, ele emite ondas gravitacionais que oscilam com uma certa frequência. A amplitude das ondas decai exponencialmente com o tempo. O conjunto de ressonâncias amortecidas que descreve como o sistema excitado é levado de volta ao equilíbrio é caracterizado, tecnicamente, por um espectro de modos quase-normais de oscilação.
"Em nosso trabalho, investigamos como a vorticidade influencia os modos quase-normais no análogo hidrodinâmico do buraco negro. E nosso principal resultado foi o fato de termos encontrado algumas oscilações que decaem muito lentamente, isto é, que permanecem ativas por muito tempo, e que ficam localizadas espacialmente nas proximidades do ralo. Essas oscilações já não constituem modos quase-normais, mas um outro padrão denominado estados quase-ligados", disse Richartz.
Um desenvolvimento futuro da pesquisa é produzir experimentalmente esses estados quase-ligados em laboratório.
O artigo Black Hole Quasibound States from a Draining Bathtub Vortex Flow (doi: https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.121.061101), de Sam Patrick, Antonin Coutant, Maurício Richartz e Silke Weinfurtner, está publicado em: https://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.121.061101. O texto também pode ser lido em https://arxiv.org/pdf/1801.08473v2.pdf.
Por: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

Imagem arquivo L'Aurore da França.
Em 1898 foi publicado J'Accuse
O texto de Emile Zola foi publicado num jornal de Paris por ocasião do emblemático Caso Dreyfus.
"Eu acuso" é o título de um artigo publicado num jornal de Paris por ocasião do emblemático Caso Dreyfus. Na França, Alfred Dreyfuss foi acusado de alta traição num processo conduzido de forma secreta e fraudulenta. Ele era inocente. Os documentos que fundamentavam a acusação eram falsos e as autoridades francesas tentaram ocultar isso. O texto de Emile Zola apontou os militares franceses responsáveis pelo erro judicial, o que se tornou um marco na história da imprensa e da Justiça. Emile Zola teve que se exilar. Foi condenado a 1 mês de prisão e mil francos pelos ataques aos militares. Passou 11 meses presos, mas a revisão do processo foi feita. Aí ele voltou à França e publicou outro artigo, chamado Justiça, em que fala sobre todo o episódio.
A Música do Dia é "J'accuse", de Damien Saez.
Ouça "J'accuse", de Damien Saez
Produção e apresentação - Luiz Cláudio Canuto
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Estudo feito no Brasil, China, Finlândia, Gana, Índia e Estados Unidos mostrou que 94% das refeições servidas em restaurantes continham mais do que o consumo energético por refeição indicado pelo Sistema de Saúde da Inglaterra (foto: Angelo Rosa / Pixabay)
Existe algo de excessivo no tamanho das porções de comida servidas em restaurantes e isso não ocorre apenas nos Estados Unidos. Estudo realizado por equipe internacional de pesquisadores, que contou com o apoio da FAPESP, mostra que porções exageradas são comuns em restaurantes mundo afora.
O estudo publicado no British Medical Journal pesou e mediu o valor calórico de refeições em restaurantes populares no Brasil, China, Finlândia, Gana, Índia.
O resultado mostrou que 94% das refeições à la carte e 72% dos pratos servidos em fast-foods continham mais de 600 quilocalorias – mais que o consumo energético por refeição recomendado pelo Sistema de Saúde da Inglaterra (NHS).
Os pesquisadores encontraram uma relação significativa entre o peso da porção servida e o seu conteúdo calórico. De acordo com as medições, refeições como, por exemplo, o tradicional arroz, feijão, frango, mandioca, salada e pão (841 gramas e 1.656 kcal), servido em qualquer restaurante do Brasil, ou o clássico ganês fufu com carne de bode e sopa (1.105 gramas e 1.151 kcal) e o típico prato indiano biryani de carneiro (1.012 gramas e 1.463 kcal), além de extremamente calóricas, primam pela quantidade exagerada de comida.
"A obesidade é um problema mundial, causado por vários fatores como sedentarismo, ingestão de alimentos processados, açúcar e também pela quantidade excessiva de comida ingerida. Uma parcela da população pode estar confundindo fome com vontade de comer. Esse estudo mostra que para combater a obesidade é preciso também olhar para esses excessos", disse Vivian Suen, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP), uma das autoras do artigo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a obesidade uma epidemia global que aumenta o fator de risco para doenças como cardiopatias, AVC e diabetes. Estima que 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, sendo 600 milhões com obesidade.
No artigo, exceto na China – que apresentou pratos menos calóricos que nos outros países estudados –, o consumo das porções servidas em restaurante fornecia entre 70% e 120% das necessidades calóricas diárias para uma mulher sedentária, cerca de 2.000 quilocalorias.
"Não levamos em conta, nesse estudo, o modo de preparo e a composição nutricional dos pratos estudados. O fato é que, pelos restaurantes pesquisados, há uma parcela da população que está comendo muito", disse Suen.
O estudo mediu as calorias de 223 amostras de refeições populares de 111 refeições escolhidas aleatoriamente de pratos à la carte e fast-food de restaurantes de Ribeirão Perto (Brasil), Pequim (China), Kuopio (Finlândia), Acra (Gana) e Bangalore (Índia).
Os dados foram comparados com um estudo anterior realizado na Universidade de Tufts com as medidas de restaurantes de Boston (Estados Unidos). A escolha dos restaurantes devia atender a distância dentro de um raio de 25 quilômetros de cada centro de pesquisa que participou do estudo.
"A análise quebrou dois sensos comuns: de que não estamos só comendo pior, mas em exagero, e que em termos de calorias muitas vezes um prato considerado saudável pode engordar mais, deixar o balanço energético mais positivo, do que o de um fast-food", disse Suen.
Embora os resultados tenham mostrado que, na média, as refeições fast-foods continham menos calorias (809 calorias) que as servidas à la carte (1.317 kcal), o estudo está longe de ser uma defesa desse tipo de restaurante.
"Isso só mostra que enquanto estamos prestando atenção em fast-foods, com campanhas para alimentação saudável, que são muito positivas e necessárias, estamos deixando de lado fatores importantes como o tamanho das porções que estamos comendo. Isso pode ter um impacto grande também na obesidade mundial", disse Suen.
Compensação
A pesquisadora explica que as porções exageradas têm efeito também no chamado mecanismo compensatório.
"Normalmente, quando uma pessoa não obesa faz um almoço muito reforçado, ela tende a sentir menos fome e comer menos no jantar, por exemplo. Porém, e isso já foi muito estudado pelo grupo de pesquisadores da Tufts University, os obesos perderiam essa percepção. Portanto, não ocorre mais essa regulação de comer menos na refeição subsequente", disse Suen.
Ela destaca que outro problema é que o organismo de pessoas obesas também cria resistência para a perda de peso.
"Existem muitas dietas. Tem, por exemplo, a low carb, a dieta com alto conteúdo proteico e a dieta com baixo teor de gordura. Mas qual é a melhor delas para emagrecer? Até hoje não se sabe. O que conta é o conteúdo calórico total no longo prazo. Logicamente, a qualidade do alimento também é importante. Comer carboidrato de má qualidade, gordura saturada, carboidrato simples, isso contribui para doenças relacionadas ao excesso desses alimentos. Porém o ganho de peso está relacionado ao excesso de calorias", disse.
O artigo Measured energy content of frequently purchased restaurant meals: multi-country cross sectional study (doi: 10.1136/bmj.k4864), de Susan B. Roberts, Sai Krupa Das, Vivian Marques Miguel Suen, Jussi Pihlajamäki, Rebecca Kuriyan, Matilda Steiner-Asiedu, Amy Taetzsch, Alex K. Anderson, Rachel E. Silver, Kathryn Barger, Amy Krauss, Leila Karhunen, Xueying Zhang, Catherine Hambly, Ursula Schwab, Andresa de Toledo Triffoni-Melo, Priscila Giacomo Fassini, Salima F. Taylor, Christina Economos, Anura V. Kurpad, John R. Speakman, pode ser lido em www.bmj.com/content/363/bmj.k4864.
por Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP