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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Obras financiadas pelo Fundo Nacional de Saúde são prorrogadas

imagem: arquivo / reprodução

Serão prorrogados os prazos relativos às obras financiadas por recursos transferidos na modalidade fundo a fundo, do Fundo Nacional de Saúde. O prazo para a execução das obras poderá ser adiado em até 270 dias corridos, contados da data limite prevista no Sistema de Monitoramento de Obras.

Segundo a decisão publicada na Portaria Nº 2.699, o adiamento dos prazos se aplica a obras de construção, ampliação e reforma, a receber recursos entre 7 de fevereiro de 2017 e 29 de fevereiro de 2020, sob gestão das Secretarias de Atenção Especializada à Saúde, de Atenção Primária à Saúde e de Vigilância em Saúde.

O Ministério da Saúde esclareceu que a prorrogação será feita em função das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, para possibilitar a readequação do cronograma de execução das obras. Assim os municípios terão um prazo maior para cumprimento da regulamentação estabelecida, possibilitando a oferta de mais serviços de saúde à população.

A prorrogação só ocorrerá mediante solicitação apresentando a justificativa e a quantidade de dias necessários. A professora de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), Carla Pintas, caracterizou a medida como importante e com efeito positivo, já que houve diminuição dos recursos e serviços para as obras em função do isolamento social.

"Houve prejuízo obviamente no andamento e na execução dessas obras. São obras que provavelmente, as que foram iniciadas lá no início podem estar na fase final, mas devem ter algumas que ainda estão na fase de projeto. É importante essa prorrogação, porque considera todo esse período da pandemia", disse.

Pintas ainda destacou a importância dos órgãos de controle na reformulação deste calendário. "Os Conselhos de Saúde devem ficar atentos para essas prorrogações. É importante acompanhar as comissões bipartites ou tripartites solicitarem um calendário de execução dessas obras", pontuou.

Das secretarias contempladas, serão prorrogadas as obras em execução de Atenção Especializada da UPA 24h, cadastradas no Sistema de Monitoramento de Obra (SISMOB). Já a área de Pessoa com Deficiência será contemplada com a prorrogação de obras para oficinas ortopédicas.

Em relação à construção das unidades de vigilância de Zoonoses, que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses (doenças transmitidas entre animais e pessoas), são desenvolvidos sistemas de vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental. As obras englobam a ampliação da capacidade estrutural e tecnológica do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Na Vigilância em Saúde, serão contempladas no âmbito estadual obras de construção de unidade de Zoonoses no Piauí, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá e Pernambuco; e no âmbito municipal obras em Macapá-AP, Patos-PB, Lagoa da Prata-MG, Armação dos Búzios-RJ, e Oeiras do Piauí-PI.

Fonte: Br 61


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Federação das Indústrias de Santa Catarina lança conteúdo exclusivo para profissionais em busca de emprego

imagem: arquivo / reprodução

A pandemia do coronavírus teve impacto direto na alta do desemprego no Brasil. Dados da PNAD Covid-19, do IBGE, apontam que o número de pessoas sem emprego em território nacional aumentou de 10 milhões em maio para 13 milhões em setembro, alta de 33%. No cenário específico de Santa Catarina, a taxa de desocupação é de 7,8%, a menor de todo o país.

Mesmo tendo o melhor índice do Brasil, a situação ainda preocupa no estado catarinense. Pensando nisso, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) lançou em outubro a Liga pelo Trabalho, uma iniciativa que integra as ações previstas no novo ciclo do Movimento Santa Catarina pela Educação.

O objetivo é oferecer gratuitamente conteúdo exclusivo para profissionais que foram desligados e que estão em busca de emprego. Por meio da plataforma Eu Voluntário, a entidade disponibiliza vídeos com dicas sobre como se preparar para um novo emprego, além de recomendações sobre economia pessoal e equilíbrio emocional.  

"Com a pandemia, nós tivemos mudanças nas nossas vidas, tanto profissional, quanto pessoal. O objetivo do Liga pelo Trabalho é dar dicas para as pessoas se recolocarem no mercado de trabalho    , reverem suas questões de finanças pessoas, e principalmente a questão do equilíbrio emocional em tempos de incerteza que estamos vivendo", explica Sandro Volpato Faria, assessor da Responsabilidade Social do SESI/SENAI-SC.

Neste momento, a iniciativa da FIESC oferece três linhas de vídeos com dicas para o mercado de trabalho. O primeiro consta em orientações de como se preparar para um novo emprego, onde a pessoa aprende a montar um currículo, como fazer uma entrevista de trabalho e quais são os melhores caminhos para divulgação do currículo para empresas.

Há também vídeo com dicas sobre finanças pessoais, onde é possível encontrar orientações para pessoas que perderam a renda, como fazer negociação de dívidas e planejamento financeiro. Por fim, a FIESC disponibiliza vídeo sobre equilíbrio emocional durante a pandemia. A entidade entende que é importante trabalhar questões como a resiliência e estar bem mentalmente para encarar a rotina.

"Teremos todos os meses novos vídeos, como por exemplo interpretação de texto, dicas de como aprender a língua inglesa, raciocínio lógico, entre outras. Tudo isso até janeiro do ano que vem", ressalta Sandro Volpato.

O Liga pelo Trabalho pode ser acessado através do fiesc.com.br/ligapelotrabalho.

Fonte: Br 61


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Bloqueio da inflamação induzida por peçonha de escorpião precisa ser imediato, diz estudo

Em artigo publicado na Nature Communications, pesquisadores da USP demonstram, pela primeira vez, que em casos severos de escorpionismo é a reação neuroimune provocada pela peçonha que leva à morte (foto: Wikimedia Commons)

O escorpião (Tityus serrulatus) é o animal peçonhento que mais mata no Brasil. Uma ferroada pode ser fatal e provocar ataque cardíaco e edema pulmonar, sobretudo em idosos e crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2019, foram mais de 156 mil casos de envenenamento por escorpião registrados no país, levando 169 pessoas à morte.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo demonstraram, pela primeira vez, que nos casos severos de escorpionismo ocorre uma reação neuroimune sistêmica com produção de mediadores inflamatórios que levam à liberação de neurotransmissores. O estudo publicado na revista Nature Communication sugere ainda que o bloqueio do processo inflamatório pode ser realizado por meio do medicamento corticoide, o qual deve ser administrado quase que imediatamente após a picada.

Já é sabido que, além da reação inflamatória local que causa fortes dores, mas não leva à morte, a peçonha do escorpião pode ainda desencadear reação inflamatória sistêmica, que tem como resultado edema pulmonar (acúmulo de líquido no pulmão), alterações no coração e consequente dificuldade para respirar.

"Apesar de o mesmo grupo ter desvendado em artigo prévio o mecanismo inflamatório que leva ao edema pulmonar e à morte nos casos graves, o impacto do envenenamento no coração e a relação entre os neurotransmissores e mediadores inflamatórios ainda não eram claros. Havia uma discussão sobre quem seriam os vilões, os neurotransmissores ou os mediadores inflamatórios. Também havia a discussão sobre o que ocorre primeiro, o edema pulmonar que leva às alterações no coração, ou o contrário. Nosso estudo sugere que mediadores inflamatórios produzidos nos pulmões, além de induzirem o edema pulmonar, também afetam o coração, via os neurotransmissores. É o processo inflamatório que causa uma série de danos e que, se não for bloqueado o quanto antes, pode levar à morte", diz Lúcia Helena Faccioli , professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o estudo.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o doutorado de Mourzallem Barros dos Reis , no âmbito de um Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

No estudo realizado em camundongos, os pesquisadores analisaram o processo inflamatório desencadeado pelo envenenamento e a relação com os neurotransmissores. Após a ferroada, a peçonha do escorpião se alastra rapidamente até atingir a circulação sanguínea do animal. Nos casos severos, o reconhecimento da peçonha por células de defesa (macrófagos) resulta na liberação de mediadores de inflamação, sobretudo interleucina 1 beta (IL-1β), que leva à produção de prostaglandina-2 (PGE2), que, por sua vez, induz a produção do neurotransmissor acetilcolina. Produzidos no pulmão, esses mediadores promovem tanto o edema pulmonar quanto as alterações cardíacas.

"São esses mediadores, produzidos no pulmão em resposta à peçonha, que vão ativar a produção do neurotransmissor acetilcolina, que tem impacto muito grande no coração por estar relacionado ao controle do tônus (batimento) cardíaco. É esse neurotransmissor que vai fazer com que o coração bata descompassado. Em um mesmo processo, temos edema pulmonar e distúrbios do coração", explica Faccioli.

Em estudo anterior, publicado em 2016, o grupo de pesquisadores já havia demonstrado que o edema no pulmão é resultado da ativação de um complexo proteico existente no interior das células de defesa – o inflamassoma que induz a produção de IL-1β. Mostraram ainda que esse processo é regulado por mediadores lipídicos, sendo ativado pela PGE2 e inibido pelo leucotrieno B4 (LTB4). No entanto, ainda não tinham demonstrado a interação neuroimune e o papel determinante da acetilcolina.

Bloquear o processo o quanto antes

Outro achado do estudo foi a demonstração da necessidade de inibir o processo neuroimune desencadeado pelos mediadores inflamatórios o quanto antes para que o paciente não atinja o que os cientistas estão chamando de "ponto de não retorno", quando os efeitos dos mediadores já estão tão críticos que já não há mais como promover melhora.

"Demonstramos que a utilização do anti-inflamatório corticoide (dexametasona) até 30 minutos após o camundongo receber a peçonha ainda evita a morte do animal. O intuito foi bloquear o processo inflamatório antes que fosse impossível revertê-lo. É importante ressaltar que o estudo foi realizado em camundongos, portanto, não é possível extrapolar o tempo de não retorno para humanos", diz Faccioli.

A pesquisadora informa que a administração quase imediata de corticoide não anula a necessidade do uso do soro (anticorpos que bloqueiam a atuação da peçonha). "A dexametasona vai bloquear o processo que gera o neurotransmissor acetilcolina e, com isso, inibir os danos pulmonar e cardíaco. Já o soro é importante para inibir outros possíveis efeitos das toxinas da peçonha que também podem gerar dano ao indivíduo, como o tecidual.

"Em estudos anteriores mostramos que a indometacina e o celecoxibe podem evitar, ou pelo menos minimizar a reação inflamatória induzida pela peçonha e evitar a morte. No entanto, esses medicamentos podem não ser efetivos em 100% da população. A dexametasona, embora possa induzir efeitos colaterais em uma pequena parcela da população, é muito mais eficiente", diz (leia mais em: agencia.fapesp.br/22732/). O uso inadequado de corticoides pode trazer riscos relevantes para o organismo. É importante buscar orientação médica no que diz respeito à dose e à duração do tratamento.

Serpentes

Outro estudo realizado pelo grupo de Faccioli, e publicado na revista Archives of Toxicology, mostrou que além de toxinas, que são proteínas, as peçonhas de jararacas (Bothrops moojeni) e de cascavéis (Crotalus durissus terrificus) também possuem lipídios – o que pode vir a explicar uma série de efeitos biológicos do envenenamento.

"E se tem lipídio é sinal de que existe uma função biológica. A análise bioquímica da peçonha de jararacas e cascavéis mostrou que entre os lipídios presentes existe um semelhante ao fator agregador de plaquetas. Isso significa que a formação de trombo após picadas de serpentes pode ser resultado da presença destes lipídios. E é o que se tem normalmente após as picadas de serpente: coágulo e trombose", diz Faccioli.

A descoberta, portanto, acrescenta um maior entendimento sobre os mecanismos que levam a complicações por causa da peçonha. "Sem contar que esse lipídio também é importante para induzir inflamação", diz.

A descoberta e a análise lipídica da peçonha das serpentes tiveram abordagem com base em cromatografia líquida e espectrometria de massa de alta resolução – equipamento financiado pela FAPESP – que permitiu identificar, pela primeira vez, vários dos lipídios que constituem a peçonha de jararacas e cascavéis.

O trabalho foi desenvolvido com o apoio da FAPESP durante o pós-doutorado de Tanize dos Santos Acunha , também no âmbito do Projeto Temático  coordenado por Faccioli na USP.

A pesquisadora explica que a peçonha é uma substância complexa, composta por moléculas com uma ampla gama de funções biológicas que causam manifestações locais e sistêmicas. A despeito da variedade de estudos focados na composição da peçonha e seus efeitos, a maioria é focada na fração proteica (toxinas), sem haver maior atenção na fração lipídica.

O artigo Interleukin-1 receptor-induced PGE2 production controls acetylcholine-mediated cardiac dysfunction and mortality during scorpion envenomation/i> (doi: 10.1038/s41467-020-19232-8), de Mouzarllem B. Reis, Fernanda L. Rodrigues, Natalia Lautherbach, Alexandre Kanashiro, Carlos A. Sorgi, Alyne F. G. Meirelles, Carlos A. A. Silva, Karina F. Zoccal, Camila O. S. Souza, Simone G. Ramos, Alessandra K. Matsuno, Lenaldo B. Rocha, Helio C. Salgado, Luiz C. C. Navegantes, Ísis C. Kettelhut, Palmira Cupo, Luiz G. Gardinassi & Lúcia H. Faccioli , pode ser lido em www.nature.com/articles/s41467-020-19232-8.

O artigo A lipidomics approach reveals new insights into Crotalus durissus terrifcus and Bothrops moojeni snake venoms (doi: 10.1093/nar/gkaa609), de Tanize Acunha, Viviani Nardini e Lúcia Helena Faccioli, pode ser lido em https://link.springer.com/article/10.1007/s00204-020-02896-y

Fonte: Maria Fernanda Ziegler- Ag FAPESP


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Polícia Federal utilizará drones durante Operação Eleições Limpas 2020

imagem: arquivo / reprodução

A Operação Eleições Limpas 2020 da Polícia Federal contará com o auxílio de drones em mais de 100 localidades para monitorar eventuais irregularidades durante o primeiro e o segundo turno, nos dias 15 e 29 de novembro. Os aparelhos são altamente sofisticados, com capacidade de zoom de 180 vezes e poder de alcance a uma distância de seis quilômetros com imagem em alta resolução.

As equipes de policiais ficarão nas zonas eleitorais consideradas mais problemáticas para inibir boca de urna, compra de votos, transporte irregular de eleitores, entre outros crimes eleitorais.

A PF ainda contará com um novo  software que tem o objetivo de identificar pessoas responsáveis pela criação e propagação de notícias falsas.

O Tribunal Superior Eleitoral adotou um protocolo de medidas sanitárias em acordos firmados com mais de 57 instituições públicas e privadas para coibir a disseminação de notícias falsas. Além disso, a Justiça Eleitoral conta com as principais agências de checagens para desmentir com a maior agilidade possíveis e  eventuais mentiras que visem atrapalhar o processo eleitoral.

Fonte: Br 61


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Governo dá início a piloto de pesquisa sobre Covid-19 na capital

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O governo da Paraíba deu início a uma pesquisa inédita no Brasil sobre a Covid-19. Nessa terça-feira (27), agentes comunitários da saúde (ACS) e profissionais da Secretaria de Saúde do estado, com apoio da Universidade Federal da Paraíba, começaram o piloto da "Continuar cuidando – Observatório da Covid-19". A pesquisa vai ter início formal no dia 3 de novembro.

A ideia do projeto-piloto foi entrevistar famílias e realizar testes para a doença, como uma prévia do que vai ocorrer nas próximas oito semanas em 130 municípios paraibanos.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde da Paraíba, por meio da pesquisa será possível conhecer, de forma mais profunda, como a pandemia afetou, e está afetando, a vida das pessoas, as condições de saúde e a rotina das famílias. A partir desse levantamento, será possível definir o futuro do estado referente às atividades educacionais.

As residências serão visitadas por meio de sorteio, utilizando metodologia censitária, por amostra de população. A população terá acesso aos avanços e resultados preliminares da pesquisa por meio de boletins e relatórios da Secretaria de Saúde, que devem ser emitidos a cada 15 dias.

O questionário vai abordar perfil de saúde, sociodemográfico das famílias e sobre o retorno das aulas presenciais. O governo do estado alerta que não há perguntas com direcionamento político partidário. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato pelo "Ligue Corona", no telefone (83) 99146-9790.

Fonte: Br 61


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Censo Escolar 2020: migração de matrículas durante suspensão de aulas pode ser declarada, diz Inep

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que todas as novas matrículas de estudantes transferidos de escolas privadas para escolas públicas, feitas após o dia 11 de março, data de referência, podem ser informadas no Censo Escolar 2020. No entanto, o instituto ressalva que as matrículas só devem ser declaradas caso o procedimento não tenha sido feito pela escola particular de origem.

A posição é uma resposta à uma demanda feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que tinha preocupação quanto à mudança de estudantes durante o período de suspensão das aulas. De acordo com a CNM, as novas matrículas precisam ser registradas durante o processo de conferência e retificação das informações do Censo de 2020, prazo que tem término em 30 de outubro.

Fonte: Br 61


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70 milhões de animais devem ser vacinados contra febre aftosa em novembro

imagem: arquivo / reprodução

A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começa no próximo dia 3 de novembro. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação 2020 a dose é destinada  a imunização de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade na maioria dos estados brasileiros. Ao todo, a expectativa do Ministério da Agricultura é de imunizar cerca de 70 milhões de animais até o final de novembro.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas na temperatura entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização, incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, de preferência nas horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa visa manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da doença  e tem como  objetivo principal ampliar as zonas sem vacinação. Com a colaboração de profissionais de diversos órgãos estaduais de defesa sanitária animal, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicou o Manual de Investigação de Doença Vesicular e o Plano de Contingência para Febre Aftosa.


O manual estabelece os procedimentos técnicos que devem ser realizados pelos médicos veterinários, quando da suspeita de uma doença com sintomatologia clínica compatível com a febre aftosa. Já o plano de contingência descreve todos os procedimentos que devem ser realizados quando da confirmação de um foco de febre aftosa no país.

Fonte: Br 61


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Pesquisa utiliza terapia a partir de células-tronco para combater Covid-19

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Um estudo elaborado pela Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pode ajudar na aplicação de uma terapia contra a Covid-19, desenvolvida a partir de células-tronco. O projeto foi selecionado no Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação.

O objetivo é entender o processo de comunicação entre as células de diferentes partes do corpo e quais delas são liberadas durante a infecção pelo vírus causador da doença.

A pesquisa é liderada pelo pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) e especialista em células-tronco mesenquimais, Danilo Cândido de Almeida. Segundo ele, a Covid-19 é uma doença que abrange múltiplos órgãos e que a comunicação celular é importante para interpretar como as células interagem entre si.

Fonte: Br 61


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São Paulo: mais de um terço dos municípios tem gasto excessivo com pessoal, aponta relatório do TCE

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Mais de um terço dos municípios paulistas — 233, ao todo — apresenta gastos com pessoal acima do teto previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).

Ainda de acordo com o órgão de controle, 527 municípios, o que representa 81% das administrações no estado, têm quadro que indica irregularidade e comprometimento na gestão orçamentária. Outro dado de destaque é que metade das cidades do estado registrou arrecadação inferior ao previsto para o período.

Dos 645 municípios paulistas, apenas 50 não recebeu algum tipo de alerta da Corte, previsto na LRF: por demonstrar arrecadação abaixo do previsto, efetuar gastos excessivos com pessoal ou apresentar indícios de irregularidade da gestão orçamentária.

Os dados se referem ao período entre o 2º quadrimestre e o 4º bimestre de 2020. A Corte notificou os gestores para que, dentro de suas possibilidades, corrijam atos e condutas que possam caracterizar má aplicação dos recursos públicos.

Fonte: Br 61


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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Estudo comprova que novo coronavírus afeta o cérebro e detalha seus efeitos nas células nervosas

Exames de ressonância magnética feitos na Unicamp em 81 pacientes com sintomas neuropsiquiátricos pós-COVID revelam alterações na estrutura do córtex cerebral. As áreas em amarelo apresentam redução na espessura cortical. As marcas azuis correspondem a áreas com espessura aumentada (imagem: www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.10.09.20207464v1)


Estudo brasileiro divulgado ontem (13/10) na plataforma medRxiv comprova que o vírus SARS-CoV-2 é capaz de infectar células do tecido cerebral, tendo como principal alvo os astrócitos. Os resultados revelam ainda que mesmo os indivíduos que tiveram a forma leve da COVID-19 podem apresentar alterações significativas na estrutura do córtex – região do cérebro mais rica em neurônios e responsável por funções complexas como memória, atenção, consciência e linguagem.

A investigação foi conduzida por diversos grupos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP) – todos financiados pela FAPESP. Também colaboraram pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Dois trabalhos anteriores haviam detectado a presença do novo coronavírus no cérebro, mas não se sabia ao certo se ele estava no sangue, nas células endoteliais [que recobrem os vasos sanguíneos] ou dentro das células nervosas. Nós mostramos pela primeira vez que ele de fato infecta e se replica nos astrócitos e que isso pode diminuir a viabilidade dos neurônios", conta à Agência FAPESP Daniel Martins-de-Souza, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, pesquisador do IDOR e um dos coordenadores da investigação.

Os astrócitos são as células mais abundantes do sistema nervoso central e desempenham funções variadas: oferecem sustentação e nutrientes para os neurônios; regulam a concentração de neurotransmissores e de outras substâncias com potencial de interferir no funcionamento neuronal, como o potássio; integram a barreira hematoencefálica, ajudando a proteger o cérebro contra patógenos e toxinas; e ajudam a manter a homeostase cerebral.

A infecção desse tipo celular foi confirmada por meio de experimentos feitos com tecido cerebral de 26 pacientes que morreram de COVID-19. As amostras foram coletadas durante procedimentos de autópsia minimamente invasiva conduzidos pelo patologista Alexandre Fabro, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). As análises foram coordenadas por Thiago Cunha, professor da FMRP-USP e integrante do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID).

Os pesquisadores adotaram uma técnica conhecida como imuno-histoquímica, que consiste em usar anticorpos para marcar antígenos virais ou componentes do tecido analisado, como explica Martins-de-Souza. "Por exemplo, podemos colocar na amostra um anticorpo que ao se ligar no astrócito faz a célula adquirir a coloração vermelha; outro que ao se ligar na proteína de espícula do SARS-CoV-2 marca a molécula de verde; e, por último, um anticorpo para marcar de roxo o RNA viral de fita dupla, que só aparece durante o processo de replicação do microrganismo. Quando todas as imagens feitas durante o experimento foram colocadas em sobreposição, notamos que as três cores aparecem simultaneamente apenas dentro dos astrócitos."

De acordo com Cunha, a presença do vírus foi confirmada nas 26 amostras estudadas. Em cinco delas também foram encontradas alterações que sugeriam um possível prejuízo ao sistema nervoso central.

"Observamos nesses cinco casos sinais de necrose e de inflamação, como edema [inchaço causado por acúmulo de líquido], lesões neuronais e infiltrados de células inflamatórias. Mas só tivemos acesso a uma pequena parte do cérebro dos pacientes, então, é possível que sinais semelhantes também estivessem presentes nos outros 21 casos estudados, mas em regiões diferentes do tecido", diz Cunha.

Sintomas persistentes

Em outro braço da pesquisa, conduzido na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, exames de ressonância magnética foram feitos em 81 voluntários que contraíram a forma leve da COVID-19 e se recuperaram. Em média, as avaliações presenciais ocorreram 60 dias após a data do teste diagnóstico e um terço dos participantes ainda apresentava sintomas neurológicos ou neuropsiquiátricos. As principais queixas foram dor de cabeça (40%), fadiga (40%), alteração de memória (30%), ansiedade (28%), perda de olfato (28%), depressão (20%), sonolência diurna (25%), perda de paladar (16%) e de libido (14%).

"Divulgamos um link para que interessados em participar da pesquisa pudessem se inscrever e, para nossa surpresa, em poucos dias já tínhamos mais de 200 voluntários, muitos deles polissintomáticos e com queixas bem variadas. Além do exame de neuroimagem, eles estão sendo avaliados por meio de exame neurológico e testes padronizados para mensurar o desempenho em funções cognitivas, como memória, atenção e flexibilidade de raciocínio. No artigo apresentamos os primeiros resultados", conta a professora Clarissa Yasuda, integrante do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN).

Foram incluídas na pesquisa somente pessoas que tiveram o diagnóstico de COVID-19 confirmado por RT-PCR e que não precisaram ser hospitalizadas. As avaliações foram feitas após o término da fase aguda e os resultados foram comparados com dados de 145 indivíduos saudáveis e não infectados.

Pela análise dos exames de ressonância magnética foi possível perceber que algumas regiões do córtex dos voluntários tinham espessura menor do que a média observada nos controles, enquanto outras apresentavam aumento de tamanho – o que, segundo os autores, poderia indicar algum grau de edema.

"Observamos atrofia em áreas relacionadas, por exemplo, com a ansiedade – um dos sintomas mais frequentes no grupo estudado. Considerando que a prevalência média de transtornos de ansiedade na população brasileira é de 9%, os 28% que encontramos é um número elevado e alarmante. Não esperávamos esses resultados em pacientes que tiveram doença leve", afirma Yasuda.

Nos testes neuropsicológicos – feitos para avaliar as funções cognitivas – os voluntários do estudo também se saíram pior do que a média dos indivíduos brasileiros em algumas tarefas. Os resultados foram ajustados de acordo com a idade, o sexo e a escolaridade de cada participante. Também foi considerado o grau de fadiga relatado pelo participante aos pesquisadores.

"A pergunta que fica agora é: serão esses sintomas passageiros ou permanentes? Para descobrir pretendemos continuar acompanhando esses voluntários por algum tempo", conta a pesquisadora.

Metabolismo energético afetado

No Laboratório de Neuroproteômica do IB-Unicamp, coordenado por Martins-de-Souza, foram realizados diversos experimentos com tecido cerebral de pessoas que morreram de COVID-19 e com culturas de astrócitos in vitro para descobrir, do ponto de vista bioquímico, como a infecção pelo SARS-CoV-2 afeta as células do sistema nervoso.

As amostras de necrópsia foram obtidas por meio de colaboração com o grupo do professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva. Todo o conjunto de proteínas (proteoma) presente no tecido foi mapeado por espectrometria de massas – técnica que permite discriminar substâncias em amostras biológicas de acordo com a massa molecular.

"Ao comparar com resultados de indivíduos não infectados, percebemos que diversas proteínas que estavam com a expressão alterada são abundantes em astrócitos, o que valida os achados obtidos por imuno-histoquímica", diz Martins-de-Souza. "Nessas células, observamos alterações em diversas vias bioquímicas, principalmente naquelas relacionadas ao metabolismo energético", conta o pesquisador.

O passo seguinte foi repetir a análise proteômica em uma cultura de astrócitos infectada em laboratório. As células foram obtidas a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês), método que consiste em reprogramar células adultas (provenientes da pele ou de outro tecido de fácil acesso) para fazê-las assumir estágio de pluripotência semelhante ao de células-tronco embrionárias. Esta primeira parte foi realizada no laboratório do professor da UFRJ Stevens Rehen, no IDOR. Em seguida, o time de Martins-de-Souza induziu, por meio de estímulos químicos, as células IPS a se diferenciarem em células-tronco neurais e depois em astrócitos.

"Os resultados foram parecidos com os da análise feita no tecido obtido por necrópsia, ou seja, indicaram disfunção no metabolismo energético. Fizemos então uma análise metabolômica [do conjunto de metabólitos produzidos pelos astrócitos em cultura], que indicou alteração no metabolismo de glicose. Por algum motivo, o astrócito infectado passa a consumir mais glicose do que o normal e, apesar disso, os níveis de piruvato e de lactato – os dois principais substratos energéticos – estão bastante diminuídos na célula", conta.

Como explica o pesquisador, lactato é um dos subprodutos do metabolismo da glicose e o astrócito exporta esse metabólito para o neurônio, que o utiliza como fonte de energia. As análises in vitro mostraram que a quantidade de lactato no meio de cultivo das células estava normal, embora estivesse reduzida em seu interior. "Aparentemente o astrócito se esforça para manter o fornecimento do substrato energético para o neurônio em detrimento de seu próprio funcionamento", comenta Martins-de-Souza.

Como resultado desse processo, as mitocôndrias dos astrócitos – organelas responsáveis pela produção de energia – passaram a funcionar de forma alterada, o que pode influenciar os níveis cerebrais de neurotransmissores como o glutamato (que excita os neurônios e está relacionado com a memória e o aprendizado) e o ácido gama-aminobutírico (GABA, capaz de inibir o disparo neuronal excessivo e promover sensação de calma e relaxamento).

"Em outro experimento, tentamos cultivar neurônios nesse meio em que antes estavam sendo cultivados os astrócitos infectados e observamos que as células morrem mais do que o esperado. Ou seja, esse meio de cultivo 'condicionado pelos astrócitos infectados' diminuiu a viabilidade dos neurônios", conta Martins-de-Souza.

Segundo o pesquisador, os achados descritos no artigo – ainda em processo de revisão por pares – vão ao encontro de diversos trabalhos já publicados, que apontaram possíveis manifestações neurológicas e neuropsiquiátricas da COVID-19, mas dá um passo além.

"Havia ainda uma grande dúvida: a disfunção cerebral seria decorrente da inflamação sistêmica ou o vírus estaria prejudicando diretamente o funcionamento das células nervosas ao infectá-las? Nossos resultados indicam que o SARS-CoV-2 pode de fato entrar nas células cerebrais e afetar seu funcionamento", diz.

Na avaliação de Cunha, a próxima pergunta a ser respondida é como o vírus chega ao sistema nervoso central e qual é o mecanismo usado para entrar nos astrócitos – o que pode dar pistas para possíveis intervenções capazes de barrar a infecção.

"Também pretendemos fazer experimentos com camundongos geneticamente modificados para expressar a ACE2 humana [principal proteína usada pelo vírus para infectar as células]. A ideia é confirmar nesses animais se há uma relação de causa e efeito, ou seja, se a infecção por si só é capaz de induzir as alterações que observamos nos cérebros dos pacientes", adianta Cunha.

Marcelo Mori, professor do IB-Unicamp e integrante do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), destaca que a pesquisa só foi possível graças à colaboração de pesquisadores com formações e expertises variadas e complementares. "Este é um exemplo de que para fazer ciência de qualidade e competitiva é preciso aliar esforços interdisciplinares. É difícil competir internacionalmente se ficarmos apenas dentro do nosso laboratório, limitados às técnicas que conhecemos e aos equipamentos que temos acesso", afirma.

Ao todo, o artigo tem 74 autores. Os experimentos foram conduzidos por quatro pós-doutorandos: Fernanda Crunfli, Flávio P. Veras, Victor C. Carregari e Pedro H. Vendramini.

Tanto o OCRC quanto o CRID e o BRAINN são Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP. O apoio da Fundação também se deu por meio de outros sete projetos: 20/04746-0, 17/25588-1, 19/00098-7, 20/04919-2, 20/05601-6, 20/04860-8 e 19/11457-8.

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O artigo SARS-CoV-2 infects brain astrocytes of COVID-19 patients and impairs neuronal viability pode ser lido em www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.10.09.20207464v1.

Fonte: Karina Toledo - Agência FAPESP


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