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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Começa segunda etapa do projeto Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento

imagem: arquivo / reprodução

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) iniciou a segunda fase do projeto Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento – que é uma iniciativa com a proposta de - no contexto de crise com a pandemia da Covid-19 - auxiliar os moradores de pequenos Municípios com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Na nova etapa, 346 Municípios serão contemplados, com a previsão de mais 176.550 famílias beneficiadas. O investimento para a fase soma R$ 8.827.500.

A lista dos primeiros contemplados na segunda fase do Prato Cheio está disponível no site da iniciativa. Por isso, é recomendado que os gestores municipais confiram o documento e, se o Município estiver listado, entrem em contato com a entidade municipalista para mais informações, por meio do telefone (61) 2101-6000. Caso ainda não tenham recebido orientações por e-mail para cadastro das famílias.

Como Ajudar
Pessoa jurídica ou física pode contribuir com a iniciativa e doar qualquer valor. As compras serão feitas no comércio local, pois o objetivo, além de mitigar os efeitos sociais da pandemia, é fortalecer a cultura de solidariedade e da compra local. Para doar ou conhecer mais sobre o projeto basta acessar o site do projeto.

Fonte: Br 61

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BC lança página de esclarecimentos sobre a Lei Geral de Proteção de Dados

imagem: arquivo / reprodução

Para sanar as principais dúvidas, o  Banco Central lançou uma página para ajudar a entender melhor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).  Já em vigor, ela afeta diferentes setores e serviços e a todos os brasileiros, de compras on-line a redes sociais, de bancos a órgãos públicos e da publicidade à tecnologia.

O conteúdo da página contempla as dúvidas mais frequentes dos cidadãos, especialmente sobre o tratamento de dados pessoais realizados pelo BC, e será atualizado frequentemente.

As informações têm pareceres jurídicos e contam com respostas aos questionamentos registrados nos canais de atendimento, reclamações dos cidadãos sobre o assunto e informações sobre as novas ações implementadas pelo BC ao longo do tempo, em relação à LGPD.

Fonte: Br 61

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ELEIÇÕES 2020: TSE libera realização de ‘live’ com artista para arrecadar recursos para campanha

imagem: arquivo / reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou a realização de show virtual com artista com o objetivo de arrecadar recursos para campanha. A determinação foi apresentada na sessão desta quinta-feira (5). Os ministros ressaltaram, no entanto, que nesses eventos não pode haver pedido expresso de votos. A decisão é liminar, e os magistrados voltarão a discutir se essas lives são ou não permitidas pela legislação.

A decisão foi firmada em ação apresentada pela candidata à prefeitura de Porto Alegre – RS, Manuela D'Ávila (PCdoB). Ela queria aval para evento em rede social neste sábado (7), com a apresentação do cantor Caetano Veloso.

Por maioria de votos, os ministros consideraram que não cabe à Justiça Eleitoral realizar censura prévia nem avaliar a legalidade de evento que ainda não ocorreu e que não é vedado por lei. Para a conclusão do entendimento, o plenário acompanhou o voto do relator da ação, ministro Luis Felipe Salomão.

O magistrado suspendeu a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) no caso, que havia proibido a live por entender que ela se enquadrava em uma categoria virtual assemelhada a um "showmício" presencial, que é vedado pela Lei das Eleições.

Fonte: Br 61

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Economia nacional deve retrair 4,2% em 2020 e especialistas atribuem a queda ao período de transição do setor

imagem: arquivo / reprodução

A economia nacional deve encolher 4,2% em 2020 e o Produto Interno Brasileiro (PIB) industrial deve cair 4,1% neste ano, impulsionado também pela pandemia do novo coronavírus. A previsão é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), disponível no relatório Informe Conjuntural: 3º trimestre, divulgado no final de outubro. 

Apesar do cenário não muito otimista, o relatório prevê, no terceiro trimestre, um crescimento de 9% do PIB, se comparado aos três meses anteriores, devido à fonte de recuperação da economia entre julho e setembro. O PIB industrial nesse trimestre também deve subir cerca de 10%. No entanto, segundo o documento, essa elevação não será capaz de reverter a projeção geral de queda na quantidade de bens e serviços produzidos no Brasil.

Na opinião do presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), César Bergo, a projeção da CNI é mais animadora do que a do governo federal, que é de -5,5%. "Com o relaxamento das medidas de distanciamento social e a reabertura do comércio, a economia melhorou bastante, dando aquela impressão de que o pior já passou", avalia.

Apesar de uma melhora nesse terceiro trimestre, Bergo levanta um fator que pode ter contribuído para essa projeção de queda nacional. "De fato, a pandemia causou um dano enorme na economia. Por outro lado, essa política de incentivos concedida pelo auxílio emergencial ajudou um pouco no consumo. Com a redução dessas medidas, é esperado que não seja muito grande essa melhora ou crescimento da economia. O impacto que vai haver nos próximos meses será em função da redução desses incentivos que o governo criou", destaca.

O desafio maior, de acordo com o presidente do Corecon-DF, será a transição da recuperação para a retomada do crescimento econômico, o que envolve também o setor industrial. "Foi um momento difícil, o governo criou incentivos, tanto para pessoas físicas quanto para empresas. Com a redução desses incentivos, é necessário que haja uma transição para ver a real situação das indústrias, que se recuperaram bastante. A capacidade ociosa foi diminuída e, pelos números, podemos observar que houve um empenho muito grande de toda a sociedade para que pudesse amenizar os impactos dessa pandemia."

Números
Os números da CNI, relativos à atividade econômica, mostram também queda em outros dois setores. O PIB da indústria de transformação do ano passado ficou em torno de 0,1%. A projeção para 2020 é de queda de 6,3%. O da indústria de construção passou de 1,6% em 2019 para -4,5% nesse ano.

Para o economista do Ibmec Brasília William Baghdassarian, a queda do PIB na atividade econômica já era esperada. "Em abril e maio, a expectativa era por volta de -10%. Ao longo do tempo, as coisas foram se recuperando e, hoje, a projeção de queda já é bem menor", lembra.

Ele afirma que essa queda menor do que a prevista pelo governo brasileiro, e até pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), se deve a um conjunto de fatores. "Temos efeitos conjunturais e estruturais. Do ponto de vista da pandemia, assim que ela teve início, houve interrupção da atividade de comércio, indústria e serviços. Só o fato de voltar com essas atividades, o que ocorreu a partir de junho, naturalmente já vemos um grau de recuperação econômica", avalia.  

Baghdassarian reforça que, nesse contexto, o governo foi "muito hábil" em entrar com o auxílio emergencial. "Se por um lado ele teve o objetivo de pegar aquela pessoa que trabalhava e, por uma razão de interrupção da atividade econômica, ela recebeu o auxílio emergencial, por outro lado ele também pegou muita gente que não tinha renda. Isso fez com que, de fato, a atividade tivesse uma 'reaceleração'."

Sobre os dados do relatório, ele concorda que a economia brasileira esteja passando mesmo por uma transição, especialmente pela redução do valor do auxílio de emergencial – que foi de R$ 600 para R$ 300. "O governo conseguiu, durante o período mais crítico da pandemia, socorrer as famílias, mas ficou 'doente', muito endividado. Dependendo do indicador, a dívida é entre 90% e 100% do PIB e os prognósticos são muito ruins para o futuro", alerta.

Dívida pública, de acordo com a literatura econômica, está associada ao baixo crescimento econômico. Na explicação do economista do Ibmec, os agentes esperam que essa dívida seja paga em algum momento, de alguma forma – seja pelo aumento de impostos ou pela redução do consumo. "Em ambos os casos, você tem menor renda das famílias e das empresas e menor capacidade de investir, o que leva a um menor crescimento econômico no futuro", aponta.

O empobrecimento causado pelo baixo crescimento econômico, que já vem ocorrendo de forma gradual, afeta os mais pobres, na opinião de William Baghdassarian. "Se você ganha R$ 5 mil ou R$ 6 mil e o arroz passa de R$ 20 para R$ 40, você vai reclamar, mas vai continuar comprando. Agora se a pessoa ganha mil reais e o arroz passa de R$ 20 para R$ 40, ela teve uma perda de 2% de poder aquisitivo da renda. Quando junta isso com o feijão, tomate e outras coisas, nota-se o empobrecimento, que já está acontecendo", ressalta.

Reformas
De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a reforma tributária poderia ajudar o Brasil na retomada da economia. Ele afirma que essa reforma é uma prioridade para a CNI e que o sistema tributário precisa ser mais simples e eficiente. "O sistema tributário brasileiro é, dentro os fatores do Custo Brasil, o que mais pesa na competitividade das empresas e do país. Sem uma reforma, esse obstáculo não será vencido", justifica.

Ele observa que, quando foi atingida pela pandemia, a economia brasileira ainda não tinha reencontrado o caminho do crescimento e acumulava queda de mais de 6% do PIB nos anos de 2015 e 2016. Além disso, o setor tinha registrado expansão pouco superior a 1% nos anos seguintes. A produção industrial, segundo a entidade, está estagnada desde 2010.

O economista William Baghdassarian pondera em relação a reformas e ao crescimento da indústria. "Precisamos fazer, urgentemente, reformas estruturais. O debate sempre cai na reforma tributária, administrativa, previdenciária, que também são importantes. Só que há um conjunto de reformas que, na minha opinião, é muito mais urgente, que é a da produtividade. Em 1980, um norte-americano produzia até seis vezes mais do que um brasileiro. Hoje, esse número é muito maior, até 15 vezes. Como isso se explica: o norte-americano típico tem acesso a tecnologias e a formas de produção completamente diferentes da do brasileiro."

Para ele, o pano de fundo de tudo isso está relacionado à regulação de vários setores, como o da cabotagem, de energia e de gás. "É uma série de pontos que vão fazer com que nossa indústria volte a ser pujante como era nas décadas de 1970 e 80, por exemplo", aposta Baghdassarian.

Fonte: Br 61

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Estudo detalha como o exercício aeróbico reverte o processo degenerativo que leva a doenças metabólicas

Experimentos com camundongos e com humanos mostram que o treinamento aumenta no tecido adiposo a expressão de uma enzima-chave para a saúde metabólica do organismo, combatendo o efeito deletério do envelhecimento e da obesidade (imagens: Danilo Ferrucci e Bruna B. Brandão)

Mais do que um simples reservatório de energia para períodos de privação alimentar, o tecido adiposo desempenha papel central na regulação do metabolismo. Para isso, libera diversas moléculas na circulação, incluindo pequenos RNAs capazes de modular a expressão de genes-chave em diferentes partes do organismo, entre elas fígado, pâncreas e músculos.

Já foi demonstrado que tanto o envelhecimento como a obesidade podem comprometer essa produção de microRNAs reguladores pelo tecido adiposo e favorecer o surgimento de doenças como diabetes e dislipidemia. A boa notícia é que, de acordo com um novo estudo divulgado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), tal processo degenerativo pode ser revertido pela prática de exercícios físicos aeróbicos.

"Experimentos com camundongos e com humanos revelaram que o exercício aeróbico estimula a expressão de uma enzima chamada DICER, que é essencial para o processamento dos microRNAs. Consequentemente, observamos um aumento na produção dessas moléculas reguladoras pelas células adiposas e uma série de benefícios para o metabolismo", conta Marcelo Mori, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) e um dos coordenadores da pesquisa, apoiada pela FAPESP e realizada em parceria com grupos das universidades de Copenhague (Dinamarca) e Harvard (Estados Unidos).

Os experimentos foram conduzidos durante o pós-doutorado de Bruna Brasil Brandão, ex-aluna de doutorado de Mori que agora está em Harvard, no laboratório coordenado pelo médico Carl Ronald Kahn. Os resultados mostraram que, durante a prática aeróbica, ocorre uma comunicação cruzada entre os tecidos muscular e adiposo por meio de moléculas sinalizadoras secretadas na circulação. Essa troca de informações torna o consumo de energia pelas células adiposas mais eficiente, possibilitando a adaptação metabólica do organismo ao exercício e o ganho de performance muscular.

Os roedores foram submetidos a um protocolo de corrida em esteira durante uma hora, por oito semanas. À medida que ganhavam condicionamento físico, a velocidade e a inclinação da esteira eram aumentados. Ao final, os cientistas notaram, além da melhora na performance, uma elevação significativa na expressão de DICER nos adipócitos, que foi acompanhada de redução do peso corporal e da adiposidade visceral.

Ao repetir o experimento com animais geneticamente modificados para não expressar a DICER nas células adiposas, o grupo notou que o efeito do exercício aeróbico foi bastante reduzido. "Os animais não perderam peso e nem gordura visceral e não houve melhora no condicionamento. Além disso, notamos que as células adiposas estavam usando o substrato energético de uma forma diferente que a dos animais não modificados, deixando menos glicose disponível para os músculos", explica Mori.

Em humanos, seis semanas de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT, na sigla em inglês) foram suficientes para aumentar em mais de cinco vezes, em média, a quantidade de DICER no tecido adiposo. O efeito foi observado tanto em voluntários jovens (em torno de 36 anos) quanto nos idosos (em torno de 63 anos). Contudo, a resposta variou bastante entre os indivíduos, sendo que em alguns deles o nível de DICER chegou a crescer 25 vezes e, em outros, praticamente não mudou.

Mecanismo detalhado

O papel de DICER e do processamento de microRNAs no tecido adiposo foi descrito pela primeira vez em 2012 na revista Cell Metabolism em trabalho liderado por Mori enquanto fazia parte de um grupo internacional de pesquisadores chefiado por Kahn. Nesse trabalho, observou-se que a expressão da enzima diminuía no tecido adiposo de camundongos à medida que os animais engordavam e que isso reduzia a longevidade. Descobriu-se ainda que o efeito deletério da obesidade poderia ser revertido com a restrição de calorias.

Em 2016, na revista Aging, o grupo de Mori mostrou, também em camundongos, que a restrição calórica preveniu a queda da produção de microRNAs pelo tecido adiposo causada pelo envelhecimento, bem como o desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Na Nature, em 2017, os pesquisadores comprovaram que os microRNAs produzidos pelo tecido adiposo caíam na circulação e agiam em tecidos distantes, regulando a expressão gênica (leia mais em agencia.fapesp.br/24786/).

"Neste novo trabalho, vimos que o exercício aeróbico, assim como a restrição calórica, consegue reverter a queda na expressão de DICER e na produção de microRNAs graças à ativação de um sensor metabólico muito importante: a enzima AMPK [sigla em inglês para proteína quinase ativada por monofosfato de adenosina]", diz Mori.

Segundo o pesquisador, esse sensor é ativado quando a célula consome ATP (trifosfato de adenosina, a molécula que serve de substrato energético para a célula) e surge um déficit de energia. Nos experimentos com camundongos, observou-se que o exercício aeróbico ativou a AMPK nas células musculares e isso, de algum modo, induziu a expressão de DICER nas células adiposas.

"O óbvio seria que o efeito sobre a expressão gênica ocorresse na mesma célula em que há o déficit energético, o que de fato acontece. Mas, nesse caso, o sensor também é ativado no músculo e controla a resposta que acontece no tecido adiposo", explica.

Com o objetivo de confirmar a comunicação entre os tecidos, os cientistas coletaram soro sanguíneo de um animal treinado e injetaram em um roedor sedentário. Esse "tratamento" aumentou a expressão de DICER no tecido adiposo. Em outro experimento, adipócitos em cultura foram incubados com o soro de camundongos treinados e o mesmo efeito foi observado.

"Esse resultado sugere que existe uma ou mais moléculas na circulação de indivíduos treinados capazes de por si só induzirem uma melhora metabólica no tecido adiposo. Se conseguirmos identificar quais componentes são esses, podemos investigar se eles também conseguem induzir outros benefícios do exercício aeróbico, como a cardioproteção. E, no futuro, talvez possamos pensar em transformar isso em um fármaco", afirma Mori.

Buscando detalhar ainda mais o mecanismo de regulação metabólica, os pesquisadores analisaram todos os milhares de microRNAs expressos no organismo dos camundongos treinados e compararam com os encontrados no animal sedentário.

"Identificamos uma molécula chamada miR-203-3p, cuja expressão aumenta tanto com o treinamento quanto com a restrição de calorias, e mostramos que esse microRNA é o responsável por promover o ajuste metabólico do adipócito. Quando fazemos um exercício prolongado e o estoque de glicogênio do músculo é consumido, sinais moleculares são enviados ao tecido adiposo. Nesse momento entra em ação o miR-203-3p, que faz uma espécie de ajuste fino do metabolismo do adipócito. Vimos que essa flexibilidade metabólica é fundamental para a saúde e também para o ganho de performance", explica Mori.

Quando essa modulação não acontece, acrescenta o pesquisador, o adipócito aumenta seu consumo de glicose durante o exercício, deixando menos substrato energético disponível para o músculo. Isso poderia levar a uma hipoglicemia precoce, considerada um dos principais limitadores da performance de atletas.

"No animal que não expressa DICER nos adipócitos, essa conversa entre tecido adiposo e músculo não acontece. É um modelo que mimetiza o animal envelhecido e também o obeso. Ou seja, quando DICER está diminuída, a saúde metabólica é pobre e os processos degenerativos são acelerados", diz.

A pesquisa contou com apoio da FAPESP por meio de diversos projetos: (17/01184-9, 17/07975-8, 18/21635-8, 17/03423-0, 17/04377-2, 15/01316-7, 15/03292-8, 12/04079-8, 12/06238-6 e 10/52557-0). Os resultados descritos na PNAS foram comentados na revista Science no início de outubro.

O artigo Dynamic changes in DICER levels in adipose tissue control metabolic adaptations to exercise pode ser lido em www.pnas.org/content/117/38/23932.


Assista ao vídeo clicando aqui https://youtu.be/1sggF1bXNlc


Fonte: Karina Toledo - Agência FAPESP

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95% da população acredita ser possível alinhar progresso econômico com a conservação da Amazônia

imagem: arquivo / reprodução

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que a população brasileira é bastante ligada a questões ambientais, mas também aposta no desenvolvimento econômico. Embora 98% dos brasileiros se digam preocupados com o meio ambiente, 95% da população concorda que é possível alinhar progresso econômico com a conservação da Amazônia.

Os resultados do estudo, encomendado ao Instituto FSB de Pesquisa, mostraram que a maior parte da população tem consciência sobre a relevância da região para o país e para o mundo e acredita na união do desenvolvimento à conservação das riquezas naturais ali contidas.

Oito em cada 10 brasileiros acreditam que o país é capaz de explorar a floresta de forma inteligente, preservando seus recursos naturais. E 93% afirmam que preservar a Amazônia é fundamental para a economia brasileira.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou o potencial da região. "A Amazônia reúne todas as condições para transformar o Brasil em uma referência global no uso eficiente de recursos naturais e também da agenda de mudanças climáticas. Isso, entretanto, só será possível se as estratégias para a região tiverem como prioridades o uso sustentável da rica biodiversidade", disse.

A pesquisa foi realizada no âmbito dos preparativos para o Fórum Mundial Amazônia+21, que acontece de entre os dias 4 e 6 de novembro e reúne dezenas de especialistas, empresários e gestores públicos para debater caminhos para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Para o coordenador do Fórum e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, a preservação e conservação da Amazônia será possível quanto mais se avançar com a agenda de desenvolvimento econômico. Segundo ele, os empreendimentos com capacidade tecnológica e financeira para mitigar os efeitos e os impactos da implantação e da operação são fundamentais para garantir a conservação do bioma.

"Do contrário, as pessoas se organizam buscando formas alternativas de compor sua renda e por isso grande parte das atividades ilegais que ocorrem é pela falta de oportunidade de bons empregos e de empreendimentos que possam absorver a mão de obra da Amazônia", afirmou.

A pesquisa quis saber também sobre os possíveis impactos socioeconômicos para a região a partir do fortalecimento das atividades econômicas e produtivas nos estados da Amazônia Legal. Os resultados mostram uma percepção positiva em relação ao desenvolvimento sustentável.

Para a grande maioria dos ouvidos, uma maior atividade produtiva na região resultará em benefícios como a redução do desemprego, maior preservação ambiental, mais qualidade de vida e redução das atividades ilegais na região.

De maneira geral, os brasileiros creditam a diversos atores a responsabilidade pela preservação da Amazônia. Entre os que têm feito bem esse papel estão os indígenas, os ribeirinhos e os quilombolas com 58% das avaliações positivas; as ONGs ambientalistas (47%) e as universidades (39%).

Na outra ponta, os atores que menos contribuem para a preservação do bioma, na opinião dos entrevistados, são, respectivamente, fazendeiros e pecuaristas (42% de avaliação ruim/péssimo), Congresso Nacional (40%), governos estaduais (36%), governo federal (35%), países estrangeiros (35%) e empresas que atuam na região (35%).

Metodologia
Foram entrevistadas por telefone 2 mil pessoas com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação. A pesquisa foi realizada em duas amostras de mil entrevistas, cada uma representativa das populações de estados abrangidos pela Amazônia Legal e das demais 18 unidades da Federação.

Em cada uma das amostras, a margem de erro é de 3pp, com intervalo de confiança de 95%. Depois, foi gerado o resultado Brasil após ponderação da amostra desproporcional. Nos resultados da amostra de 2 mil, a margem de erro é de 3,4pp, com intervalo de confiança de 95%. Devido ao arredondamento dos dados, a soma dos percentuais pode variar entre 99% e 101%.

Fórum Mundial de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia
O Fórum Amazônia+21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal, composta pelos sete estados da região Norte, mais Maranhão e Mato Grosso.

Programado para os dias 4, 5 e 6 de novembro, o fórum é promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Agência de Desenvolvimento de Porto Velho e Prefeitura de Porto Velho. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e o governo do estado apoiam o programa. Por conta da pandemia da Covid-19, este ano o evento está ocorrendo de forma híbrida, virtual e presencial.

Fonte: Br 61

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Facebook faz campanha para adesão dos brasileiros às eleições municipais 2020

imagem: arquivo / reprodução

Nos próximo dias até o segundo turno das eleições municipais de 2020, os usuários do Facebook no Brasil vão encontrar em suas contas na rede social a imagem de um megafone com a mensagem "Prepare-se para votar". O convite direciona o cidadão para  site da Justiça Eleitoral, onde poderá encontrar mais informações sobre a votação em seu estado e cidade.

O convite também leva os usuários para o canal para terem mais informações sobre as medidas sanitárias adotadas pela Justiça Eleitoral para garantir a segurança dos eleitores no cenário da pandemia causada pela Covid-19.

A função do Megafone faz parte da parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Facebook Brasil para combater a desinformação e incentivar a circulação de informações oficiais sobre o processo eleitoral. As plataformas ofereceram produtos e serviços, sem custo aos cofres públicos. Além disso, o  acesso ao link indicado pelo Facebook é livre de cobrança do pacote de dados, ou seja, zero rating, conforme acordo firmado pelo TSE com o setor de telecomunicações.

Fonte: Br 61

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36% dos motoristas de aplicativo se afastaram do trabalho por conta da pandemia

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Estudo realizado pelo Observatório Social da Covid-19 da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que 36% dos motoristas de aplicativo se afastaram do trabalho por conta da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, que considerou informações do mês de abril deste ano, entre os motoristas que continuaram as suas funções, a média de horas trabalhadas semanalmente caiu de 45 horas para aproximadamente 20 horas.

Os autores do estudo utilizaram informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19 (Pnad-Covid), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Marden Campos, coordenador do Observatório, afirma que a pandemia evidenciou a precariedade de trabalho dos motoristas de aplicativo.

"As condições desses trabalhadores são mais precárias porque eles ficam mais expostos. Além disso, há o fato de que os custos do trabalho são totalmente arcados pelos motoristas, como o cuidado com carro e eles ainda têm que ter dinheiro reservado para eventuais afastamentos."

Os pesquisadores também constataram que a renda dos motoristas caiu por conta do alastramento do novo coronavírus. Em abril, o salário médio desses trabalhadores correspondia a 79,8% da renda média de trabalho em todo o País. Já entre 2015 e 2020, o rendimento médio desses trabalhadores recuou 12%.

Além dos efeitos da pandemia, Marden Campos explica que essa diminuição também se dá por conta do aumento da concorrência entre os aplicativos, que faz com que o preço das viagens sejam reduzidos com o objetivo de atrair mais passageiros. "Eles têm sido forçados a trabalhar cada vez mais, e a concorrência acirrada entre as plataformas têm feito com que os preços das corridas caiam", afirma.

Denis Duarte, motorista de aplicativo em Belo Horizonte, afirma que o novo coronavírus atrapalhou o planejamento financeiro que ele havia feito para este ano e que os seus rendimentos caíram consideravelmente. "Tive prejuízo com a pandemia. Devido à baixa demanda por corridas, os ganhos que eu havia programado diminuíram cerca de 70%", diz.

Duarte, que também é secretário geral do Sindicato dos Condutores de Veículos que Utilizam Aplicativo de Minas Gerais (Sicovapp), afirma que a entidade precisou recorrer à justiça para que as plataformas começassem a fornecer itens de segurança.

Em nota, a Uber afirma que desde o começo da pandemia tem oferecido itens de segurança aos motoristas e entregadores como álcool em gel e máscaras, e que os trabalhadores que são infectados pelo novo coronavírus recebem uma assistência financeira por até 14 dias.

A 99 também diz que tem oferecido materiais de segurança aos condutores e que a pesquisa feita pela UFMG contém informações imprecisas sobre a realidade dos motoristas. Ambas as empresas alegam que adotam outras medidas para conter o avanço da doença entre os seus parceiros, como a adoção de regras de higiene durante as viagens.

Fonte: Br 61

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Invasão ao STJ 'sequestra' processos e backups em um dos piores ciberataques já vistos

imagem: arquivo / reprodução _Cibercriminosos pedem resgate para liberar documentos importantes do tribunal, que foram bloqueados com criptografia

Na terça-feira (3), o Supremo Tribunal de Justiça confirmou que foi alvo de um ciberataque que dominou o ambiente virtual da Corte. Agora, aos poucos, mais detalhes começam a aparecer que indicam que se trata de um problema grave, utilizando um ransomware que parece ter "sequestrado" com criptografia arquivos importantes do sistema.

Segundo o jornalista Diego Escosteguy, do site O Bastidor, fontes internas afirmam que o ataque atingiu diretamente os e-mails do STJ além dos processos do tribunal. O site também publicou uma captura de um arquivo de texto no qual o invasor dá as orientações sobre como contatá-lo para combinar o pagamento para que os arquivos sejam liberados.


Reprodução

Segundo a mensagem, os arquivos foram cifrados e utilizam uma extensão ".stj8888"; qualquer tentativa de renomear os arquivos podem fazer com que a ferramenta de restauração, em poder do autor do ataque, torne-se incapaz de decifrar o arquivo. Para provar a autenticidade, o criminoso também se propõe a decifrar gratuitamente um arquivo de até 900 KB. Após a demonstração gratuita, será necessário pagar para liberar o resto dos dados.

A mensagem demonstra que os autores parecem saber que seu alvo era o STJ, já que a extensão dos arquivos cifrados e o e-mail de contato mencionam a sigla. O texto também é direcionado aos funcionários do Supremo Tribunal de Justiça.

O site CISO Advisor também traz um suposto relato de um funcionário que traz mais alguns detalhes sobre a ação, que reforça a suspeita de que o ataque foi direcionado. "Os caras criptografaram o ambiente virtualizado com todas as informações da TI do STJ, salvo o processo judicial, que roda numa área chamada 'Justiça'. Essa área fica separada do virtualizado. O cara achou pouco destruir 1.200 máquinas virtuais e também destruiu o backup dessas máquinas. Então foi um prejuízo pesado, muito grande", diz a mensagem.

Ainda segundo Escostesguy, a pandemia facilitou o ataque. A Covid-19 fez com que funcionários trabalhassem em regime de home-office, e alguns processos precisaram ser virtualizados por causa disso. Normalmente, por questão de segurança, esse tipo de acesso só seria possível presencialmente.

O autor teria conseguido acesso à rede no último domingo (1º), e a invasão teria sido facilitada pelo fato de que o técnico não estava trabalhando presencialmente. Essa liberdade permitiu a ele se familiarizar com os sistemas até o ataque final, enviado por e-mail.

O ataque ao STJ parece ter sido, no entanto, apenas a ação mais bem-sucedida do cibercriminoso, mas outros braços do Estado brasileiro também parecem ter sido afetados. O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Justiça e o governo do Distrito Federal também foram alvos, mas parecem ter conseguido conter os danos, segundo a publicação.

Em comunicado, o Ministério da Saúde confirmou a presença de vírus em computadores nesta quinta-feira (5), mas não houve danos aos dados da pasta. Por segurança, o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) bloqueou o acesso à internet, as redes e os telefones do departamento para evitar a propagaçao. A infraestrutura não foi afetada, e os sistemas seguem em funcionamento, embora com mais lentidão do que o comum.

Para Luiz Augusto D'Urso, advogado especialista em crimes virtuais e professor da Fundação Getúlio Vargas, o ataque "é mais um exemplo da necessidade de se repensar a segurança digital no Brasil, uma vez que estes sistemas se tornaram imprescindíveis para o funcionamento da sociedade". Ele reforça que "é um dos ataques mais graves na história de nosso país, em razão da importância e da quantidade de informações que podem ser perdidas".

STJ está parado

Diante do ataque, o Supremo Tribunal de Justiça interrompeu suas atividades pelo menos até a próxima segunda-feira (9). Todas as sessões de julgamentos foram paralisadas enquanto acontecem as investigações, e a Polícia Federal já foi envolvida.

Enquanto as investigações acontecem, todos os trabalhadores foram orientados a não utilizarem os computadores do órgão. Todos os prazos que se encerrariam nos próximos dias serão jogados para o dia 9.

Fonte: O Digital

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Mais de R$ 1,5 bi é investido no combate ao coronavírus

imagem: arquivo / reprodução

O Governo Federal anunciou investimento de mais de R$ 1,5 bilhão para fortalecimento de ações de combate ao novo coronavírus. Os recursos servirão para financiar o Projeto VigiAR SUS, que consiste em uma séries de ações por parte do Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, por meio da iniciativa será possível ampliar e fortalecer ações locais para uma resposta mais rápida sobre o comportamento do vírus nos estados e municípios, como a detecção precoce, alerta a mudanças no cenário epidemiológico local, prevenção e controle da disseminação do vírus, notificação imediata, entre outras ações.

Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, afirma que o projeto irá beneficiar o Sistema Público de Saúde (SUS) como um todo e que as ações da iniciativa não se restringem ao combate ao novo coronavírus.

"É um investimento significativo para fortalecermos, ampliarmos e garantirmos uma capacidade de vigilância, atenção e resposta às emergências na saúde pública brasileira", explica o secretário.

O dinheiro já começou a ser transferido aos entes federativos, para o aprimoramento rede de vigilância epidemiológica, que é responsável por ações como detecção e monitoramento do coronavírus, testagens, vacinação, pesquisas, confirmação da causa de morte, entre outras.

A maior parte dos recursos - R$ 285 milhões - será utilizada para a ampliação da capacidade de testagem dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e de toda a rede de vigilância laboratorial o que, segundo o Ministério da Saúde, vai fortalecer os serviços de detecção e investigação de surtos, estudos de prevalência do vírus e também o seu monitoramento.

Também serão investidos R$ 204 milhões para a realização de uma pesquisa para estimar a prevalência da Covid-19 em 3.464 municípios. Aproximadamente 600 mil pessoas devem participar do estudo. Segundo o governo a pesquisa fornecerá dados sobre a disseminação do vírus no País, o que possibilitará que se conheça a dinâmica da doença no Brasil e, dessa forma, planejar melhor a implementação de medidas de prevenção, contenção e controle da enfermidade.

Medeiros explicou que o projeto irá possibilitar uma maior integração entre o governo federal com estados e municípios. Além disso, segundo ele, o dinheiro também vai proporcionar a aberturas de novos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e ampliação do EpiSUS, programa de treinamento em epidemiologia aplicada aos serviços da saúde pública.

"A partir de agora, a nossa secretaria, juntamente com órgãos estaduais e municipais e a rede de vigilância em saúde de todo o País vai trabalhar para estabelecer e tornar a abertura de Cievs, da melhoria dos laboratórios, do EpiSUS."

Imunização
O Programa Nacional de Imunização (PNI) contará com um reforço de R$ 85,3 milhões, que servirá para ampliar e fortalecer os serviços de imunização. Entre outras ações, o Ministério da Saúde diz que esses recursos serão utilizados para garantir a qualidade e segurança das vacinas e melhorias das salas de vacinação.

Fonte: Br 61

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