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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Novos títulos de eleitor poderão ser emitidos após o dia 8 de novembro

imagem: arquivo /  Casal Jr/Agência Brasil

***Saiba como ter o documento obrigatório para cumprir os deveres eleitorais.


O fim do segundo turno no dia 30 de outubro não significa que não se deve mais pensar em eleições temporariamente. A partir do dia 8 de novembro, os cidadãos poderão tirar, transferir ou revisar o título de eleitor. O serviço está fora do ar desde 5 de maio, 150 dias antes das eleições. Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, explica a importância de estar com toda a documentação em dia.

"Algumas restrições da vida civil acontecem quando o eleitor não está quite com a Justiça Eleitoral. Por exemplo, tirar passaporte ou fazer empréstimos bancários em bancos, em órgãos oficiais, órgãos públicos, fazer matrícula em universidades públicas e o funcionário público por exemplo tem que mostrar que está em dia com a justiça eleitoral para receber o próprio salário", completa.

O que é preciso para ter o título de eleitor

Para a emissão da primeira via, é necessário:

  • Digitalizar: documento oficial de identidade com foto; um comprovante de residência recente; o comprovante de pagamento de débito com a Justiça Eleitoral, se houver; o comprovante de quitação do serviço militar, para o alistamento, em caso de requerente do sexo masculino (homens de 18 a 45 anos);
  • Tirar uma selfie segurando o documento de identificação ao lado do rosto.
Em seguida, acesse o site do Tribunal Superior Eleitoral, clique em "Eleitor e Eleições" e selecione a opção "Título de eleitor". Depois, clique em "Tira seu título" e por fim, escolha a opção "Iniciar seu atendimento remoto". Após esse procedimento, siga as instruções e preencha os dados pedidos.

Também pela plataforma do Título Net, é possível corrigir ou alterar dados cadastrais, como endereço residencial, número de telefone e até mesmo mudar o local de votação, dentro ou fora do país.

Fonte: Br 61

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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Dia Mundial da Menopausa: que cuidados tomar para viver com mais qualidade nessa fase da vida

***A etapa da vida da mulher conhecida pela ausência de menstruação e infertilidade reserva mais que calor e queda nas taxas hormonais. Outras doenças podem surgir nesse período, como diabetes e osteoporose. Os cuidados para reduzir sintomas desconfortáveis e ter uma menopausa saudável devem começar ainda no período fértil.


Calorões, mudança de humor e falha na menstruação. A jornalista Renata Franco, hoje com 51 anos, começou a ter esses e outros sintomas aos 47. Procurou o ginecologista e confirmou que estava no climatério, período que antecede a menopausa. Durante um ano, ela teve que lidar com esses desconfortos.

"Eu menstruava um mês sim, dois não ou até duas menstruações no mesmo mês. Logo começaram aqueles calores terríveis, principalmente na altura do seio e nas costas. Aquelas ondas de calor duravam uns 20 dias, depois ficavam cerca de 40 dias sem aparecer e então, voltava tudo de novo", conta a jornalista.

Menopausa é o nome que se dá à última menstruação e marca o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Além do fim do sangramento mensal, significa que o estoque de óvulos se esgotou no corpo, o que acontece, geralmente, entre os 45 e 55 anos. Mas uma mulher só pode afirmar que está na menopausa depois de um ano sem menstruar.

Para a ginecologista Marina Lutterbach, o autocuidado precisa estar ainda mais presente nessa fase. "Tentar ter um estilo de vida mais saudável é fundamental. Principalmente pelo metabolismo estar mais lento. As visitas periódicas ao ginecologista e cardiologista, servem para os exames de rastreio de cânceres como mama, útero, pele, reto e tratamentos diversos como o aumento do colesterol e a identificação de doenças reumatológicas".

Doenças associadas

A alteração hormonal que acontece durante a menopausa é a principal responsável pelas mudanças no organismo da mulher. Com a redução da produção do principal hormônio feminino, o estrogênio, não é só o sistema reprodutor que sofre, mas também os ossos, cérebro e sistema cardiovascular. Por isso, após a menopausa, doenças relacionadas a esses órgãos podem ser mais frequentes. A redução da densidade óssea pode causar osteoporose, aumentando o risco de fraturas, por exemplo.

Diabetes, hipertensão e até mesmo depressão podem surgir ou se agravar nesse período. "Haverá uma diminuição brusca da produção de hormônios, de maneira geral, e, predominantemente, o estrogênio. Como nosso corpo funciona todo interligado, essa queda vai interferir não só nos ovários, como também no sistema cardiovascular, tecido ósseo, pele e até mesmo no globo ocular", pontua a ginecologista.

Se preparando ainda na idade fértil

O avanço da ciência e da tecnologia no campo da saúde permite que os desconfortos  frequentes nessa fase da vida da mulher sejam amenizados. Muitas mulheres recorrem à terapia de substituição hormonal, popularmente conhecida como reposição hormonal, para equilibrar os níveis no organismo e aumentar o conforto da mulher. Mas essa terapia não é indicada para todo mundo.

O que está acessível a todas e sempre apresenta resultados positivos é manter uma alimentação equilibrada, aumentar a ingestão de líquidos e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e café. Além disso, manter uma rotina de exercícios e buscar atividades alternativas que reduzem o estresse, como ioga e meditação.

A servidora pública Ana Carolina Torelly, de 44 anos, ainda não tem sintomas de menopausa, mas há tempos se prepara para quando acontecer. "O que eu pretendo,  é fazer um acompanhamento médico, com constante dosagem de hormônio, manutenção de peso, alimentação saudável para entrar bem na menopausa."
 
Reportagem, Lívia Braz

Fonte: Br 61

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ABONO SALARIAL: CAIXA libera lote complementar de pagamento para cerca de 1,1 milhão de trabalhadores

imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil / reprodução

***Valores referem-se aos exercícios de 2016 a 2020 e já estão disponíveis na conta do trabalhador na Caixa ou na Poupança Social Digital.



A CAIXA disponibilizou, nesta segunda-feira, 17 de outubro, o lote complementar de pagamentos do Abono Salarial para cerca de um milhão e cem mil trabalhadores. O pagamento abrange benefícios que foram objeto de revisão de valor, que têm origem judicial ou que não foram retirados durante os calendários já encerrados, exercícios de 2016 a 2020.

O Abono Salarial equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo a ser pago aos beneficiários, conforme calendário estabelecido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

O pagamento será feito diretamente na conta do cliente CAIXA ou em conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente em seu nome, que pode ser movimentada pelo aplicativo CAIXA Tem. A vice-presidente de Governo da CAIXA, Tatiana Thomé, explica quem tem direito ao abono salarial:

"Primeiro, quem teve direito ao abono salarial no período entre 2016 e 2020 – trabalhou em empresas privadas durante esse período. São pessoas que ou não movimentaram seus valores creditados em calendários anteriores ou entraram com algum recurso, tanto administrativo como judicial, contestando valores. Então, no dia 17, foi disponibilizado recurso justamente para quem não recebeu nos calendários anteriores. Os valores médios são de R$ 450, mas podem variar entre R$ 101 e um salário mínimo, e o total liberado é de R$ 440 milhões."

A CAIXA informa que as parcelas não creditadas em conta ficarão disponíveis para recebimento até o dia 29 de dezembro. Os trabalhadores podem acompanhar o pagamento do benefício pelos aplicativos CAIXA Tem e CAIXA Trabalhador, pelos telefones 111 ou 0800 726 0207.

Dúvidas sobre valores e regras de concessão do benefício podem ser esclarecidas pelo Aplicativo Carteira de Trabalho Digital, pelo portal www.gov.br ou ainda pelo telefone 158.

Fonte:  Br 61

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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Mesários de todo o Brasil se preparam para segundo turno das eleições

imagem: Thomaz Silva/Agência Brasil / reprodução

***Curso on-line do TSE capacita quem trabalha nas zonas eleitorais. O material, de fácil acesso para os usuários, orienta os mesários sobre como trabalhar no dia da votação.



Já está disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral um material de reforço para os mesários escalados para trabalhar no segundo turno das eleições, que acontece no próximo dia 30 de outubro. Mais de 1 milhão e oitocentas mil pessoas trabalharam como mesárias no primeiro turno das eleições deste ano. Dos convocados, 1,1 por cento não compareceu. É o menor índice de ausência já registrado numa eleição. O manual de treinamento está disponível para capacitar essas pessoas e evitar dúvidas no momento da votação, e pode ser acessado até às 18h do dia 27 deste mês. Mesário pela quarta vez, o estudante de direito Brendo Tavares avalia a capacitação como positiva.

"Desde as eleições passadas a gente teve já a implementação do curso do TSE, e já foi imposto sobre os candidatos a mesários a fazer o curso. Desde o começo eu fiz o curso, segui as orientações, participei dos questionários e recebi o certificado do curso."

O mesário Brendo e todos os outros que trabalharam no primeiro turno têm direito à folga, prevista em lei, uma vez que o trabalho nas urnas não é remunerado. A advogada trabalhista, Karla Oliveira, explica como funciona.

"A cada dia trabalhado nas eleições ele terá dois dias de folga e também terá dias de folga nos dias que fizer o treinamento como mesário. Além disso, para que essas folgas sejam justificadas junto à instituição, órgão ou empresa onde ele trabalha, ele precisa apresentar a certidão de participação nas eleições. É o documento necessário para que essa negociação das folgas seja justificada com o empregador."

Não é mais possível se inscrever para trabalhar como mesário para o segundo turno das eleições deste ano. Mas para o próximo pleito, que acontece em 2024, quem tiver interesse pode se inscrever no site do TRE do seu estado ou ir pessoalmente a um cartório eleitoral. Este ano o analista de faturamento, Miguel Cunha, trabalhou pela primeira vez como mesário, e gostou da experiência.

"Fui mesário, fiquei organizando fila, foi muito bom. Gostei de ver a dinâmica das pessoas. Gostei da parte humana em querer votar, em querer demonstrar uma melhoria no nosso país. Foi tranquilo, não teve briga, não teve discussão, foi um cenário muito bom no primeiro turno."

*Reportagem, Lívia Braz

Fonte:  Br 61

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Na 5ª Edição da Cairo Water Week, no Egito, MDR troca experiências em segurança hídrica

imagem: MDR / reprodução

***Promovido pelo Governo do Egito, evento neste ano tem como tema Água no Coração da Ação Climática e serve como preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.



O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) participou, nesta segunda-feira (17), da 5ª Edição da Cairo Water Week, organizada pelo Governo do Egito. O Brasil participa do evento com o objetivo de trocar experiências, apresentando ações brasileiras que possam contribuir com outros países e conhecendo cases de sucesso internacionais que auxiliem na ampliação da segurança hídrica nacional.

Neste ano, a Cairo Water Week tem como tema Água no Coração da Ação Climática. O evento vai incluir debates preparatórios para as atividades relacionadas à água da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP27, marcada para 7 a 20 de novembro. As atividades serão realizadas até a próxima quarta-feira, 19 de outubro. Nos dois primeiros dias, estão previstas sessões de segmento de alto nível, que discutirão os desafios nacionais e regionais para enfrentar a escassez hídrica e definirão ações e cooperações em relação ao tema.

Presente ao evento, o secretário nacional de Segurança Hídrica substituto, Francisco Igor Nunes, reforça que a troca de experiência foi o ponto principal da Semana da Água do Cairo. "Participamos de um debate sobre escassez hídrica e mudança climática e pudemos trazer um pouco a experiência que o Brasil tem nesse tema e ouvir um pouco como os outros países têm lidado com esse desafio. Tem sido um evento engrandecedor, considerando que o Ministério do Desenvolvimento Regional é o principal formulador de políticas públicas relativas à água no Brasil", comentou.

O coordenador-Geral substituto de Gestão de Recursos Hídricos do MDR, Irani Braga Ramos, que também está no Egito, ressalta a importância da participação do Brasil no evento. "O evento é preparatório para a Conferência das Nações Unidas sobre Água e o Brasil é um ator chave pela quantidade de água, pois temos 10% da água doce do planeta, por conta da diversidade, com áreas semiáridas e áreas abundantes de água, como a Amazônia, e também pela nossa carência em saneamento e pela nossa experiência em infraestrutura. E porque sempre tivemos um protagonismo nessas políticas ambientais", avalia Irani Ramos.

O MDR é membro do Conselho Mundial da Água, uma organização internacional criada em 1966 com a missão de convencer os tomadores de decisão de que a água é uma prioridade política vital para o desenvolvimento sustentável.

Fonte:  Br 61

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ENTREVISTA: Receita deve criar força-tarefa para suprir demanda de retificações do imposto de renda após mudança sobre a pensão alimentícia


***Em entrevista, Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal, disse que a demanda de declarações retificadoras aumentou com a nova regra, e requer procedimentos especiais.



A Receita Federal deve criar uma força-tarefa para processar retificações do imposto de renda de contribuintes que declararam recursos de título alimentar, como a pensão alimentícia, de acordo com o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional), Mauro Silva.

A nova regra foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que afastou a incidência do imposto sobre valores decorrentes de pensões alimentícias. O STF também concedeu a retroatividade da medida, ou seja, quem apresentou declaração incluindo esse valor como um rendimento tributável, nos anos de 2018 a 2022, pode alterar o documento e fazer o acerto. Para isso, deve enviar uma declaração retificadora, referente ao ano de exercício da retenção ou do recolhimento relativo a esses valores.

"A Receita deve providenciar uma força-tarefa em um dos procedimentos, um fast tracking, vamos dizer, para que esses casos sejam analisados e as pessoas não esperem muito para ter os seus valores de volta, os seus impostos restituídos", afirmou Silva em entrevista exclusiva ao Brasil 61.

Silva, no entanto, entende que os valores de anos anteriores podem ser revistos, mas alerta: os contribuintes não têm tempo a perder. "Quem teve pensão alimentícia entre os anos 2016 e 2018, está ameaçado com o passar do tempo a decair, então já deve logo providenciar essa retificação. Os demais anos, aí já é o interesse da pessoa. Quanto antes retificar, antes terá esse problema resolvido".

Auditor fiscal da Receita Federal há 27 anos e presidente da Unafisco Nacional desde 2019, Silva se aprofundou na decisão do STF e como ela impacta o contribuinte brasileiro. Confira abaixo as respostas de Mauro Silva em entrevista ao portal.

Entrevistador: A que se refere a decisão do STF sobre a incidência do IRPF sobre pensões alimentícias e qual a abrangência dessa decisão?

Mauro Silva: "O STF então decidiu que não deve incidir imposto de renda para o alimentando, ao passo que aquele que paga pensão pode deduzir esta pensão da sua base de cálculo, enquanto que o alimentando, ou o responsável pelo alimentando não deve sofrer incidência do Imposto de Renda. Isso tem um reflexo para o futuro, ou seja, uma decisão para frente, e para o passado. O Supremo [Tribunal Federal] foi instado a se manifestar se aquela decisão teria efeito passado ou só efeito futuro. Ele decidiu então que de hoje para frente já não devem declarar como tributável quem recebe pensão alimentícia, mas também nos últimos 5 anos. Então aqueles que declararam a pensão alimentícia como rendimento tributável e, por conta disso, ou pagaram o imposto ou tiveram uma restituição menor, devem então fazer a retificação de suas declarações com esse teor".

Entrevistador: Como fazer a retificadora? Ela já pode ser feita?

Mauro Silva: "A retificação você faz no próprio programa. Então se você vai fazer a do ano de 2020, você tem que ir lá fazer o download do programa de 2020, recupera sua declaração de 2020 e altera a informação de 'rendimento tributável' para 'rendimento não tributável', se você declarou como tributável. Preencheu e envia a declaração e pronto, todo o trâmite vai ser automático, não tem um processo específico, ele é feito no próprio programa do Imposto de Renda de cada ano, essa é a questão. A partir da decisão do Supremo, já pode fazer. Pode fazer já, o que a Receita deve divulgar é como ela vai enfrentar essa demanda grande de retificadoras de modo a agilizar o atendimento desse interesse do contribuinte".

Entrevistador: Qual é a estimativa de impacto das restituições nos cofres públicos pela Receita Federal? Há um prazo para a liberação desses recursos aos contribuintes?

Mauro Silva: "A Receita não divulgou nenhum dado. Nesse período eleitoral, ela retirou todos os dados técnicos, que pudessem dar talvez para a gente usar para fazer essa estimativa. O que a gente diz é o seguinte: as pessoas não devem demorar (para apresentar a retificadora), porque coisas que você fez há 5 anos atrás, se você demorar, você vai perdendo aquela restituição. Entre 2016 e 2018, ele é polêmico, então quem teve pensão alimentícia entre os anos 2016 e 2018, está ameaçado com o passar do tempo a decair, então já deve logo providenciar essa retificação. Os demais anos, aí já é o interesse da pessoa. Quanto antes retificar, antes terá esse problema resolvido. O que já aconteceu foi o seguinte: com relação aos juros de mora, por exemplo, quando você recebe um precatório, o Supremo também resolveu que não incide Imposto de Renda, então nós também orientamos as pessoas a retificar. O que a Receita fez naquele caso e poderá ser feito nesse: ela criou um procedimento mais simplificado e uma força-tarefa – porque você imagina que vai ser um número razoável de pessoas e que se não tivéssemos um procedimento especial, um planejamento para enfrentar essa demanda, isso demoraria bastante para ser apreciado –, então a Receita deve providenciar uma força-tarefa em um dos procedimentos, um fast tracking, vamos dizer, para que esses casos sejam analisados e as pessoas não esperem muito para ter os seus valores de volta, os seus impostos restituídos".

Entrevistador: Se publicada a Medida Provisória em janeiro, os contribuintes ficam isentos de declarar o IRPF referente a 2022?

Mauro Silva: "O imposto de renda tem essa característica, só vale para o futuro. Então o que nós já pagamos, estamos sujeitos a pagar em 2022, não tem mais retorno. Então aquela declaração que você vai apresentar em abril de 2023, ainda vai estar com a tabela congelada. Mas, a qualquer momento que vier essa medida provisória, a partir dali, os seus salários já começam a sofrer uma menor tributação e, todas as declarações daí para diante deverão trazer esse efeito".

Entrevistador: Álvaro Couto

Fonte:  Br 61

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domingo, 16 de outubro de 2022

Saúde dos idosos: médico explica como prevenir quedas

***Segundo o Ministério da Saúde, todos os anos, 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas.


A aposentada Célia Sampaio, de 74 anos, entendeu o que um tombo representa para pessoas idosas depois de uma visita à farmácia, a menos de 100 metros de casa.

"A calçada tinha uma pedra que estava levantada, com mais ou menos 15 centímetros. Eu não prestei atenção, tropecei e caí. As consequências foram que eu quebrei meu braço direito, tive algumas escoriações, pancada no joelho, mas o pior foi o braço mesmo, que foi fraturado e eu tive que fazer uma cirurgia e colocar uma placa. Eu hoje tenho uma placa aqui, de titânio no braço."

Casos como o da Dona Célia são frequentes no Brasil. Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia apontam que a estimativa de tombos entre os idosos com 80 anos ou mais é de 40% todos os anos. Em locais de longa permanência, como asilos, as quedas são ainda mais frequentes, e podem atingir 50% dos idosos. Essas ocorrências entre pessoas com idade mais avançada podem acarretar graves problemas para a saúde.

Vários fatores que podem levar um idoso a cair estão relacionados ao próprio indivíduo ou ao ambiente. "Ao próprio indivíduo, é perda da acuidade visual, uso de medicamentos, perda da força muscular, perda do equilíbrio, acordar à noite, no escuro, dores articulares. Em relação ao ambiente, domiciliar principalmente, estão tapetes escorregadios, ausência de barras nos banheiros, uso de banheiras, pequenos móveis baixos fora do campo de visão do idoso, pets também podem ser causa", explica o Chefe do Centro de Quadril do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, Lourenço Peixoto.

Os principais riscos relacionados às quedas são as fraturas eventuais, frequentemente no punho, ombro, quadril e bacia. As lesões podem, além da dor, evoluir para casos cirúrgicos por causa da osteoporose. Há ainda chance de casos de traumas cranioencefálicos, com potencial risco de vida.

"Felizmente houve muitos avanços na medicina e a ortopedia evoluiu junto. Hoje as cirurgias são feitas de forma minimamente invasiva, mais humanizada. Os hospitais geralmente estão acostumados a lidar com idosos, já que as fraturas entre idosos são uma verdadeira epidemia dos tempos modernos. O melhor a se fazer é atuar na profilaxia. O tratamento avançou, mas o melhor dos mundos é que o idoso não caia e não venha a sofrer fraturas", destaca Peixoto.

Como reduzir o risco

Como formas de prevenção, além dos cuidados domiciliares, como barras de apoio dentro dos banheiros, por exemplo, há medidas de abordagem multidisciplinar na área médica. Oftalmologista para corrigir problemas de visão, otorrinolaringologista para questões relacionadas à labirintite, cardiologista e pneumologista são alguns profissionais que podem atuar na saúde dos idosos.

"Educadores físicos, nutrólogos e fisioterapeutas também auxiliam. Outras medidas importantes são uma visita ao ambiente domiciliar desses indivíduos, de maneira que possam ser detectadas as armadilhas mais comuns que propiciam as quedas, como superfícies escorregadias, móveis baixos, escadas sem corrimão, todo o ambiente deve ser vistoriado", conclui o Dr. Peixoto.

Direito à atenção integral à saúde

No Brasil, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa orienta um modelo voltado para o cuidado, com foco na recuperação, permanência, promoção da autonomia e independência. As ações devem ser direcionadas para rastrear as principais necessidades de saúde dessa população, a partir de aspectos como estado clínico, capacidade funcional e psicossocial.

Confira aqui o Estatuto da Pessoa Idosa.

*Com a colaboração de Lívia Braz

Fonte: Br 61

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