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<>A "Música do Dia" é - Filarmônica de Berlim - Valsa do Imperador (Johann Strauss II)<>
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<>A "Música do Dia" é - Filarmônica de Berlim - Valsa do Imperador (Johann Strauss II)<>
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O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou possíveis irregularidades envolvendo o uso de CPFs de beneficiários do Programa Bolsa Família em sites de apostas online. Dados do Banco Central indicam que, apenas em janeiro de 2025, cerca de R$ 3,7 bilhões foram transferidos das contas de pessoas inscritas no programa para empresas de apostas. Segundo o relator do processo, ministro Jhonatan de Jesus, ainda que nem todos os valores sejam provenientes diretamente do benefício, os indícios de fraude levantam suspeitas de lavagem de dinheiro e ocultação de ganhos ilícitos.
O TCU determinou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e o Banco Central elaborem, em até 90 dias, um plano para identificar e reduzir casos de movimentações financeiras atípicas entre beneficiários. As informações também serão encaminhadas a órgãos de investigação, como o Coaf, a Receita Federal e o Ministério Público Federal, para apuração das possíveis fraudes e do uso indevido de identidades.
As informações da Tribunal de Contas da União.
imagem: INSS / reprodução
O prazo para a contestação de descontos indevidos em benefícios do INSS de aposentados e pensionistas termina em 14 de novembro, próxima sexta-feira. Já são mais de 5,9 milhões de contestações registradas desde a abertura do sistema em maio deste ano. Mesmo após este prazo, a adesão ao acordo de ressarcimento irá continuar disponível, tanto no aplicativo Meu INSS como também presencialmente nas agências dos Correios.
Já são R$ 2,4 bilhões devolvidos a 3,6 milhões de aposentados e pensionistas, equivalente a 73% do total de beneficiários aptos a aderir ao acordo de ressarcimento. O valor é transferido diretamente na conta do beneficiário, com correção pela inflação (IPCA), sem necessidade de ação judicial.
As informações são do Instituto Nacional do Seguro Social.
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<>A "Música do Dia" é - Vanusa - Manhãs de Setembro (Vanusa e Mario Campanha)<>
imagem: Cleiton Thiele/Agência Presspho/ reprodução
Um edital lançado pelo Ministério da Cultura vai oferecer incentivo a festivais e mostras de cinema. É o Programa Rouanet Festivais Audiovisuais, com investimento de 17 milhões de reais. Realizadores desses eventos podem ser inscrever até o próximo dia 28 de novembro, na plataforma Salic - Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura, do MinC, no endereço salic.cultura.gov.br
O novo programa especial da Lei Rouanet visa fortalecer o circuito de festivais audiovisuais e ampliar o acesso do público às ações de difusão das produções brasileiras.
A iniciativa pretende ampliar as oportunidades especialmente em regiões que historicamente receberam menos investimentos culturais. "Vamos apoiar cerca de 30 mostras e festivais em todo o país, promovendo diversidade, inclusão e o encontro entre o público e as produções que refletem a riqueza cultural do Brasil", explica a secretária do Audiovisual do MinC, Joelma Gonzaga.
O edital vai contemplar projetos culturais em três modalidades. Receberão recursos os festivais audiovisuais que já tenham acontecido a partir de três e mais de 10 edições.
Serão incentivados 15 projetos no valor de até 500 mil reais na primeira categoria. Na segunda, serão 10 projetos no valor de até 600 mil reais cada um. E na terceira categoria, 5 projetos incentivados com valor de até 700 mil reais.
Os projetos selecionados obedecerão a uma cota territorial de 3 milhões de reais para cada uma das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Uma soma 9 milhões de reais no total.
O programa prevê a destinação de 50% dos recursos a projetos que tenham equipes compostas majoritariamente por mulheres; pessoas negras; pessoas indígenas; e comunidades tradicionais, inclusive de terreiros e quilombolas.
As populações nômades e povos ciganos; pessoas LGBTQIAPN+; e pessoas com deficiência também serão contempladas.
As inscrições para o Programa Rouanet Festivais Audiovisuais devem ser feitas exclusivamente pela plataforma Salic, do Ministério da Cultura, na página salic.cultura.gov.br. O edital está disponível no site do MinC no endereço: cultura.gov.br.
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A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (5), o Projeto de Lei 4357/2023, que impede que o descumprimento da função social seja requisito suficiente para a desapropriação de terras para a reforma agrária. O texto foi aprovado por 287 votos a 113 e segue para apreciação do Senado Federal.
De autoria do presidente da Comissão de Agricultura, deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) e relatoria do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (Republicanos-PR), o projeto altera a legislação vigente sobre reforma agrária e estabelece que propriedades que descumprem sua função social só poderão ser desapropriadas para reforma agrária caso sejam consideradas improdutivas. Atualmente, o descumprimento da função social e a improdutividade são requisitos independentes e passíveis de desapropriação, de forma que uma propriedade que se encaixe em pelo menos um deles pode ser desapropriada.
Na prática, o PL aprovado na Câmara faz com que o descumprimento da função social da terra deixe de ser um requisito para a desapropriação — uma vez que a improdutividade passa a ser requisito obrigatório.
Segundo a Constituição Federal, a função social de uma propriedade rural é cumprida quando atende, simultaneamente, aos requisitos de: aproveitamento racional e adequado da terra, utilização adequada dos recursos naturais sem causar danos irreparáveis ao meio ambiente, não degradação da natureza e observância das relações de trabalho, respeitando a legislação trabalhista e o bem-estar dos trabalhadores.
Além de anular o descumprimento da função social como requisito para a desapropriação de terras, o PL traz mais proteção para donos de terras que descumpram relações de trabalho ou pratiquem crimes ambientais, estabelecendo que esses casos passam a só configurar o descumprimento da função social da propriedade após condenação transitada em julgado. O texto ainda retira o trecho da lei de 1993 que diz que a "exploração que favorece o bem-estar dos proprietários e trabalhadores rurais" é aquela "que não provoca conflitos e tensões sociais no imóvel".
Segundo o relator, deputado Pedro Lupion, o projeto "reafirma o mandamento constitucional ao garantir que propriedades que efetivamente produzem não sejam alvo de desapropriação, promovendo a estabilidade necessária ao setor produtivo rural brasileiro e assegurando proporcionalidade na aplicação do instituto expropriatório".
Para o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara e autor do projeto, deputado Rodolfo Nogueira, a aprovação representa "uma vitória que dará segurança jurídica para o produtor rural do Brasil inteiro". Segundo ele, "o direito de propriedade produtiva já é sagrado na Constituição Federal. Desapropriar uma área que cumpre sua função social, gera empregos, produz alimentos e riqueza para o município, o estado e o país é rasgar o direito de propriedade no Brasil".
Deputados contrários ao projeto alegam que o texto dificulta a punição contra donos de terras que se beneficiam do uso de trabalho escravo em terras rurais e aumenta a permissividade para a prática de crimes ambientais, manejo insustentável dos recursos naturais e relações abusivas de trabalho, sob o pretexto da produtividade.
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<>A "Música do Dia" é - Wilson Simonal - Aquarela do Brasil (Ary Barroso)<>
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<>A "Música do Dia" é - Dominguinhos - Riso Cristalino (Dominguinhos e Climério)<>