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Temor causado na população estimulou a disseminação de informações desencontradas sobre a gravidade e os meios de contágio de doenças novas ou raras

  
 Nívea Ribeiro / , Especial para o Correio - Tengku Bahar/AFP


O combate ao mosquito é, segundo os especialistas, a melhor maneira de evitar a propagação de doenças como dengue, zika, microcefalia e chikungunya




O surto de diversas doenças novas ou raras, como zika, microcefalia e chikungunya, causa pânico na população. Grupos compartilham informações pelas redes sociais. Entretanto, elas nem sempre estão corretas. Nesta semana, um boato em especial chamou a atenção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): diversas gravações que circulam pelo aplicativo WhatsApp divulgam que crianças de até 7 anos estariam vulneráveis a sofrer danos neurológicos permanentes, semelhantes à microcefalia, devido à infecção pelo vírus zika. Além disso, os áudios diziam que outros mosquitos, além do Aedes aegypti, estariam transmitindo o vírus.

A fundação emitiu nota para desmentir os boatos. "A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que essas informações não têm fundamentação científica. Até o momento, não há qualquer registro de crianças ou idosos apresentando sintomatologias neurológicas relacionadas ao vírus zika", diz o texto. "Quanto ao vetor, até o momento, não existem estudos científicos que apontem para o envolvimento de outras espécies de mosquitos além do Aedes aegypti na transmissão da doença no Brasil."

O Ministério da Saúde, que já confirmou a relação entre o zika e complicações neurológicas reversíveis, como a síndrome de Guillain-Barré e a encefalomielite aguda disseminada (ADEM), ressaltou que diversas viroses podem causar tais problemas, mas que os casos são raros.

Fiocruz diz que não há prova de que zika cause problemas neurológicos
Bebês que apresentam bolhas no corpo podem ter doença ligada ao zika vírus
O infectologista Dalcy Albuquerque Filho explicou que o vírus zika interfere na formação do sistema nervoso central, em especial, no primeiro trimestre de gravidez. "Quando a criança tem a infecção por zika naquela faixa, nasce com microcefalia. Já em uma gestante com mais tempo de gravidez, é provável que haja menos danos, porque, no primeiro trimestre, o sistema nervoso ainda está sendo constituído. Quando ele já está formado, a criança tem os mesmos riscos que adultos."

Rubéola
Em diversas redes sociais, relatos garantem que o aumento dos casos de microcefalia foi causado, na realidade, pela vacinação contra a rubéola, que teria sido feita com lotes de vacina vencidos. As mensagens negam que o vírus zika tenha levado ao surto da condição congênita. Entretanto, a relação entre as duas doenças já foi confirmada, em 28 de novembro, pelo Ministério da Saúde e pela Fiocruz, por meio do exame do líquido amniótico de duas grávidas cujos bebês possuem a malformação e também pela análise de sangue e tecidos de um recém-nascido com microcefalia, que morreu após o nascimento, no Ceará.

Há também o receio de que o vírus seja transmitido por outros meios, como leite materno, urina, sêmen e saliva. Dalcy Albuquerque Filho esclareceu que, mesmo que haja a presença do vírus, não é em quantidade suficiente para a transmissão — hipótese também confirmada pelo ministério. "Não há por que interromper o aleitamento, não há nenhum caso de transmissão por leite materno ou saliva. Nos Estados Unidos, foi registrado um caso de identificação no sêmen, mas mesmo que exista a transmissão sexual, ela é irrisória em relação ao mosquito", afirmou o especialista. "O mais importante é o combate ao Aedes aegypti, já que a transmissão vetorial é que realmente difunde o vírus."

Albuquerque lembrou, ainda, que, apesar de o zika ser um vírus novo, já há a suspeita de que a infecção pela doença só possa acontecer uma vez, assim como a dengue e a rubéola. "O problema da dengue é que são quatro tipos. Mas, se você já teve um sorotipo, não terá novamente. Com o zika, já vimos que as pessoas que têm não terão de novo. Além disso, uma mulher só transmitiria ao bebê se tivesse o problema durante a gravidez, pois o vírus circula e vai para o sistema nervoso da criança. Se ela teve zika antes de engravidar, não vai ter problema durante a gravidez, é como uma vacina natural", completou.


 Nívea Ribeiro / , Especial para o Correio
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