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terça-feira, 14 de maio de 2013

A diminuição da maioridade penal e a Lei do Aprendiz

A lei insere os jovens no mercado de trabalho, tirando-os da rua e da criminalidade, auxilia na vida financeira deles e beneficia sua escolaridade.

Os recentes casos de violência praticados por jovens causaram legítima indignação da população e recrudesceram as pressões pela diminuição da maioridade penal para 16 anos.

É pelo fato de serem “de menor” que muitos jovens são cooptados por criminosos, livram-se da responsabilidade jurídica pelos atos praticados e continuam na vida do crime. Será que reduzir a maioridade penal atrairia esses jovens para outro tipo de vida? Ou o crime arrebanharia adolescentes e crianças que estivessem fora do limite estabelecido?

Na verdade, em minha opinião, as instituições e a sociedade civil – nós, para ser direto – estamos travando uma queda de braço com as organizações criminosas e estamos perdendo a batalha. Reverter essa tendência é não só dever de toda a sociedade, mas a tarefa prioritária de todos os governos.

O crime oferece a esse jovem o primeiro emprego, o primeiro salário, a sensação de pertencimento, a noção de valores (ainda que errados) e a esperança que a escola, a família, a empresa e a sociedade em geral já não conseguem dar.

Se não, vejamos: após 23 anos de aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tramitam no Congresso Nacional aproximadamente 30 propostas de lei e emendas constitucionais sugerindo a redução da maioridade penal. Os projetos de lei retornam com forte apelo social para discussão no Parlamento especialmente quando algum ato infracional cometido por adolescente ganha repercussão nacional, destacado, sobretudo, pela grande mídia.

Muita gente pensa que a violência no Brasil é fruto de impunidade, ou seja, de ter poucos criminosos cumprindo pena por seus atos ilícitos. Mas isso não é verdade. Segundo avaliação da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é um dos três países em todo o mundo com maior aumento da população carcerária nos últimos vinte anos. É por isso que as delegacias e presídios estão superlotados, funcionando mais como “depósito” de pessoas do que como as instituições de reinserção na sociedade que deveriam ser.

Segundo dados divulgados no final do ano passado pelo Ministério da Justiça, o número total de presos em penitenciárias e delegacias brasileiras subiu de 514.582, em dezembro de 2011, para 549.577, em julho 2012. Ressalte-se que a maioria dos que ali se encontram são jovens entre 16 e 29 anos.

Se o aumento do número de jovens encarcerados no nosso país reduzisse os índices de violência, o Brasil deveria figurar como um dos países menos violentos do mundo. No entanto, não é o que se vê.

Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Brasil tem hoje cerca de 20 mil adolescentes recolhidos em unidades de internação e delegacias especializadas. Tantos aprisionamentos não têm evitado a reincidência nem tornado os encarcerados pessoas melhores, tendo em vista as condições indignas e desumanas de sobrevivência nas unidades prisionais.

As prisões lotadas tampouco diminuíram a violência. Entre 1980 e 2010, observou-se um aumento de 346% do número de mortes de crianças e adolescentes no país, segundo o Mapa da Violência 2012.

Alguém já parou para medir o impacto desses números sobre o futuro do país? Temos mais centenas de milhares de potenciais profissionais de grande capacitação perdidos entre o trabalho infantil e a criminalidade.

É preciso comprovar aos jovens que, embora o trabalho legal ofereça uma remuneração bem menor do que no tráfico, por exemplo, ele é muito mais seguro. Estamos precisando de políticas inovadoras em geração de renda e trabalho, segurança, saúde, educação e cultura para tornar o mundo “dentro da lei” mais atrativo para os jovens do que o crime. A inovação também se aplica àqueles que já cometeram infrações e aos adultos.

A realidade pode ser outra. Podemos mudar se conseguirmos que esses jovens não entrem para o crime. Estou me referindo à Lei do Aprendiz, por meio da qual as empresas podem dar sua decisiva contribuição para mudar o cenário.

Contribuição das empresas

A Lei do Aprendiz foi criada há 12 anos para facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho e consiste em exigir que médias e grandes empresas preencham pelo menos 5% do seu quadro de funcionários com jovens aprendizes com idade entre 14 e 24 anos para ocupar vagas que não exigem formação técnica ou superior. Para concorrer a elas, esses jovens devem estar cursando ou já terem concluído o ensino médio. O aprendiz tem direito a registro em carteira de trabalho, 13º salário, fundo de garantia, INSS, vale-transporte, férias e jornada de trabalho de 6 horas.

Mas essa lei ainda apresenta resultados abaixo do esperado. No ano passado, foi beneficiada menos da metade do total de aprendizes esperado pelo Ministério do Trabalho. A expectativa era de que 800 mil jovens fossem beneficiados pela lei, mas, na prática, eles somaram menos de 300 mil.

Pela mudança na Lei do Aprendiz introduzida em novembro de 2012, o jovem deve cumprir 80 horas sequenciais de estudo nas entidades qualificadoras antes de iniciar suas atividades na empresa.

Já vimos que a lei traz benefícios para a educação desses jovens e os insere no mercado de trabalho, tirando-os da rua e da criminalidade. Além disso, auxilia na vida financeira deles e traz benefícios até para a escolaridade, já que é exigido que frequentem ou que já tenham concluído o ensino médio.

A Lei do Aprendiz abre caminho para a capacitação e um futuro melhor para mais de 2 milhões de jovens brasileiros. Se forem contratados como aprendizes, eles serão, sem dúvida, os profissionais que vão garantir a competitividade dos negócios e das empresas. Então porque não atentar em cumprir a lei?

A equação é simples. A aplicação da lei, também. É preciso conscientizar-se de que investir nesses jovens é garantir a continuidade da empresa, pois deles sairão líderes e talentos de que qualquer negócio precisa para prosperar.

por Sérgio Mindlin*

* Sérgio Mindlin é presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos.

** Publicado originalmente no site Instituto Ethos.

Governo oferece curso de Orçamento público para a população


Brasília – O Orçamento público é uma ferramenta de extrema relevância para a população, uma vez que lá estão fixadas receitas, despesas e programas a serem contemplados durante o ano. Ao conhecer o Orçamento público, o cidadão pode fiscalizar a despesa pública de forma efetiva.

Para orientar a população, a Escola Virtual da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), do Ministério do Planejamento, está fazendo uma série de cursos de capacitação para que o cidadão entenda com são gastos os recursos públicos do Poder Executivo.

Segundo a coordenadora de Assuntos Federativos e Inovadores da SOF, Rosana Lordelo, é fundamental capacitar a sociedade para entender o Orçamento público e dessa forma, exercer melhor sua cidadania nessa área.

“Ao desenvolvermos a ideia de transparência pública, temos que trabalhar a educação das pessoas para entender o que é. Com o conhecimento da sociedade sobre o funcionamento do processo, será possível opinar e argumentar com mais clareza sobre as reais necessidades da população”, disse.

A ideia do curso, é desmistificar a complexidade do Orçamento público e tornar a linguagem mais acessível. Uma das ferramentas usadas é comparar as despesas e gastos do governo federal com o orçamento familiar. Com isso, a partir da renda doméstica mensal, o cidadão aprende que se gastar mais do que recebe, ocorrerá um desequilíbrio nas contas.

Da mesma maneira que ocorre nos lares brasileiros, ocorre com as contas do governo. No Orçamento estará fixada a estimativa de receita e de despesa para determinado ano, buscando um equilíbrio nas contas públicas.

“Vimos a necessidade de a população entender o que é o Orçamento e sua importância. Chegamos a um formato de linguagem fácil, com visualização mais tranquila. Usamos a comparação do Orçamento Federal com o orçamento doméstico”, comentou a coordenadora.

As inscrições para o curso básico começam no dia 20 de maio e são gratuitas. A carga horária é de 20 horas. As aulas são ministradas pelo site. As turmas são de 50 alunos. Cada participante pode montar o cronograma de acordo com sua disponibilidade de tempo, com duração máxima de cinco semanas. Mais informações pelo endereço eletrônico ead.orcamentofederal.gov.br.

por Luciene Cruz, da Agência Brasil

Justiça determina fim do auxílio-moradia para deputados de São Paulo




Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A Justiça paulista determinou o fim do pagamento do auxílio-moradia aos deputados estaduais de São Paulo. A decisão, do juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública, Luis Manuel Fonseca Pires, foi publicada hoje (13) no Diário da Justiça Eletrônico.

Na decisão, o juiz considerou procedente o pedido do Ministério Público de São Paulo, que alega que não há lei que regulamente o benefício. Com a decisão, os 94 deputados estaduais paulistas deverão se abster do repasse, feito pela Fazenda Pública do Estado de São Paulo, e do pagamento da verba, conduzido pela Mesa da Assembleia Legislativa.

Em janeiro deste ano, o juiz já havia determinado a suspensão do pagamento do auxílio-moradia aos deputados estaduais. Os deputados recorreram da decisão. Em março, o desembargador Luiz Sérgio Fernandes de Souza rejeitou o recurso e manteve a suspensão do pagamento da verba.

Procurada pela Agência Brasil, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) disse que a decisão será discutida ainda na tarde de hoje (13) pela Mesa Diretora. Só depois dessa reunião é que a Alesp deverá se pronunciar sobre o caso e se ainda pretende recorrer da decisão.

Edição: Carolina Pimentel

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Britânica descobre câncer de mama após “alerta” de cachorro


Britânica afirma que cadela salvou sua vida ao 'encontrar' tumor Foto: The Grosby Group
Uma britânica descobriu um tumor após sua cadela ficar cutucando seu seio esquerdo, em Birmingham, no Reino Unido. Marian Cooper, 57 anos, fez o autoexame e descobriu um nódulo em 2011. Ela passou por tratamento e um último exame, em dezembro de 2012, já não detectava o câncer. As informações são do NY Daily News e da agência Grosby.
"Flo (como é chamada a cadela) continuava cutucando e 'cavando' em mim – não importava quantas vezes eu colocasse ela no chão, ela sempre subia de novo", diz Marian ao site. "Eu achava que ela estava simplesmente sendo irritante, mas sem ela eu provavelmente estaria morta."
Os médicos descobriram que ela tinha um tumor maligno de grau 3, que deveria crescer rápido. Contudo, no caso da britânica, o câncer foi descoberto em uma fase inicial e retirado com sucesso.
O caso de Marian pode se tornar cada vez mais comum na medicina. Pesquisadores começam a estudar a possibilidade de usar cães para detectar a doença. Em alguns casos, os animais encontram tumores de bexiga ao farejar a urina do paciente, ou câncer de pulmão e ovário pelo hálito das pessoas. Em um caso mais recente, uma cientista tenta usar cães para descobrir câncer de mama, como o de Marian.

 Informação é melhor remédio para a prevenção.



Pesquisa em RR mostra que Sucuuba previne o câncer


Sucuuba, planta nativa do lavrado roraimense
(Foto: Reprodução/TV Roraima)

Biólogo estudou durante quatro anos para comprovar eficácia da planta.
Dados mostram que o câncer mais comum em Roraima é o de pele.

A Sucuuba, planta típica do lavrado roraimense, possui propriedades que previnem o câncer. Esta afirmação foi feita pelo biólogo, doutor em genética e toxologia, Sebastião Oliveira Rebouças, que estudou durante quatro anos os benefícios desta planta e comprovou sua eficácia no combate a uma das doenças que mais mata no mundo.
O biólogo explica que durante a pesquisa pôde ser comprovada que a Sucuuba possue características similares as de um medicamento anticancerígeno. “Fiz o teste ginotóxico, que causa um dano ao DNA; citotóxico, que previne o câncer e o mutagênico, que quando você toma um medicamento pode causar danos ao DNA das gerações futuras”.
Rebouças acrescenta ainda que nos testes feitos com a Sucuuba ela não apresentou efeito contrário, ou seja, ela apresentou um efeito moderado somente nas maiores doses. “Isso mostra que nas menores doses tem o mesmo efeito e ainda além disso apresentao efeito antimutagênico, que corrige o DNA em até 78%”, afirma.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), em 2011 foram registrados 274 casos de câncer em Roraima, enquanto até outubro do ano passado 234 casos da doença foram registrados. O mais comum é o câncer de pele que acomete 140 pessoas, seguido o de próstata 40 e o terceiro no ranking é o de colo de útero com 25.
Planta nativa da região de lavrado
Sucuuba árvore nativa da região Amazônica, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) em cada hectare da área de lavrado em Roraima são encontradas de três a cinco plantas. Mas o pesquisador alerta que a retirada da casca da árvore pode comprometer a planta e reduzir o número de espécies, o que pode provocar a extinção.
“Fizemos o teste tanto com a casca, quanto com o latex retirados da Sucuuba, os dois possuem a mesma propriedade. Mas quando se retira a casca a tendência é que a árvore entre em extinção, enquanto que se tirar somente o latex, de maneira adequada, permanece com a árvore e ela pode proliferar outras plantas”, diz.
Fonte: Portal G1


Lu Alckmin prestigia lançamento de cartilha sobre o câncer de mama


O Instituto Arte de Viver Bem, comandado por Valéria Baraccat, acaba de lançar a cartilha “Câncer de Mama – As leis como suas grandes aliadas”, em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, que faz a distribuição para toda a rede hospitalar pública e privada. A entrega oficial da edição foi em um evento no Icesp (Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira), com a presença do governador Geraldo Alckmin e da primeira-dama, Lu Alckmin.
Com prefácio do empresário e ex-piloto de Fórmula 1 e Indy, Emerson Fittipaldi, a cartilha aborda todos os direitos que a mulher portadora de câncer de mama possui, mas desconhece. “São muitos os direitos que a mulher, mesmo depois do tratamento, possui. Como, por exemplo, as isenções de IPI, ICMS, IOF e IPA”, diz Valéria.


Fonte: Boainformacao.com.br
boainformacao.com.br/2013/04/lu-alckmin-prestigia-lancamento-de-cartilha-sobre-o-cancer-de-mama/



Crianças ganham aliado contra câncer


Drielly Gaspar
Especial para o Diário
Crianças e adolescentes atendidos pela Casa Ronald McDonald, em Santo André, tiveram ontem manhã especial. Eles receberam a visita do personagem que dá nome à instituição, o palhaço Ronald.
Durante uma hora, ele brincou com as crianças, pais e funcionários do projeto. Tudo chamava a atenção e era motivo de riso, desde a maquiagem até o sapato gigante dele, que sofreu diversos pisões. Truques de mágica e ilusão de óptica, danças e piadas fizeram parte da apresentação.
“Não tem nada mais gratificante do que ver eles assim, rindo e brincando”, comentou a gerente da casa, Ivani Amaral.
A presença de Ronald acontece pelo menos uma vez por ano nas casas e proporciona, além de diversão, melhora no tratamento das crianças. “A alegria proporcionada a elas é tão grande que gera o estado de bem-estar e, no fim das contas, isso é fundamental para o sucesso da batalha contra o câncer”, aponta a gerente.
Inaugurada em 2007, a Casa Ronald McDonald ABC atende crianças e adolescentes de todo o País que passam por tratamento contra câncer. Atualmente hospeda 11 crianças com seus familiares, mas atende, aproximadamente, 80 pequenos por mês que utilizam o espaço durante o dia.
Além de dar toda a assistência que eles precisam para se submeter a consultas e terapias, como o transporte para o hospital e a hospedagem, a casa também proporciona atividades extras, como informática e robótica.



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Genética entra no cálculo da sobrevida ao câncer



Pesquisadores dos EUA desenvolvem modelo matemático que, por meio da expressão de oito genes, prevê a taxa de sobrevivência de mulheres com tumores na mama

Conjuntos de assinaturas genéticas identificadas por pesquisadores de mais de 70 países por terem uma associação com o câncer podem ser a ferramenta mais importante para prever a sobrevivência de pacientes com a doença. Assinaturas genéticas são um padrão de expressão de um grupo específico de genes que leva à manifestação de uma característica em determinado grupo de células, também chamado de fenótipo. Os pesquisadores liderados por Dimitris Anastassiou, do Centro de Biologia Computacional e Bioinformática do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Columbia, usaram um enorme banco global de assinaturas genéticas recolhidas para outros estudos científicos e desenharam uma ferramenta matemática capaz de prever qual é a taxa de sobrevivência de pacientes com câncer de mama.

Anastassiou afirma que o algoritmo desenvolvido por ele não se restringe ao câncer de mama, mas pode ser usado para todos os tipos do mal. As descobertas foram descritas em artigo publicado hoje na revista científica Science Translational Medicine, após a equipe vencer a competição Desafio de prognóstico de câncer de mama Sage Bionetworks (veja mais abaixo). Em seus primeiros trabalhos na área, Anastassiou e sua equipe identificaram assinaturas genéticas que estão presentes de forma quase idêntica em vários tipos de câncer.
Segundo ele, existem três tipos principais de marcadores como esses. O primeiro está associado à “instabilidade cromossômica”, que eventualmente faz com que as células cancerígenas se dividam incontrolavelmente. Outra assinatura seria responsável pela transformação de células cancerígenas em células com alta mobilidade e capacidade de invadir os tecidos circundantes, causando eventualmente uma metástase. O terceiro indica um recrutamento imunológico especial usado pelo organismo para combater o câncer.
“Nós os encontramos sem o uso de qualquer associação com prognóstico ou qualquer outro tipo de ‘fenótipo’ cancerígeno. Então, quando começamos a participar do desafio, criamos a hipótese de que essas assinaturas seriam características úteis no prognóstico do câncer de mama”, detalha Anastassiou em entrevista ao Estado de Minas. Anastassiou mostra-se bastante animado com o desdobramento do modelo, que poderá desenvolver melhores produtos para diagnóstico, prognóstico e, eventualmente, agentes terapêuticos. “O que é particularmente interessante é que esses produtos podem ser aplicados em todos os tipos de câncer porque essas assinaturas não são específicas para o câncer de mama. Então, se eles provaram prognóstico para o câncer de mama, por que não em outros tipos de câncer também? E por que não para outras aplicações, como decidir se um determinado tratamento, como a quimioterapia, é apropriado ou não?”, cogita.
Inovação A professora titular da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de São Paulo em Botucatu Sílvia Rogatto considera inovadora e desafiadora a estratégia de usar uma competição de cientistas para buscar melhores modelos preditivos de resposta ao tratamento do câncer. Ela reforça o fato de estarem disponíveis inúmeras informações clínicas, de segmento e tratamento de pacientes. Os pesquisadores tinham informações sobre pacientes que foram acompanhados por muito tempo – alguns com mais de 4 mil dias de análise.
“Eles usaram assinaturas genéticas já publicadas e começaram a desenhar algoritmos, que são ferramentas matemáticas, para tentar identificar os preditores e avaliaram a sobrevida global. (…) Encontraram oito genes que estariam relacionados com resposta ao tratamento. São poucos, o que torna mais fácil identificar a assinatura e pode ter uma importância prática muito boa”, avalia. A especialista ressalta ainda que a maior inovação do trabalho é a tentativa de agrupar as pacientes da melhor forma possível, sejam elas de diferentes continentes ou países, para tentar usar uma informação útil à comunidade inteira e não a um grupo específico de pessoas. “Talvez, esse seja o maior impacto. É um modelo matemático, baseado em modelo preditivo, com desenho de algoritmo, mas baseado na vida real, em achados reais”, diz Rogatto.
Palavra de especialista

Edison Mantovani
chefe da equipe de Mastologia do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC)
Revolução do tratamento

“O impacto do conhecimento do tempo de sobrevida e do prognóstico frente a um determinado tipo de tratamento é fundamental para permitir a seleção de grupos com características semelhantes e podermos obter o melhor tipo de resposta possível para essas pacientes. A utilização da assinatura genética no tratamento do câncer de mama vem sendo estabelecida na última década e, à medida que novos genes são descobertos e novas vias biológicas determinadas, poderemos estabelecer novos medicamentos e obter melhores respostas terapêuticas individualizadas. Em um futuro próximo, passaremos a determinar novas vias proteicas alteradas pela oncogênese e poderemos interferir de forma direta nessas proteínas, corrigindo essas alterações e estabelecendo novas formas de tratamentos.”

Desafio do Prognóstico: 1.700 modelos
O Desafio de prognóstico de câncer de mama Sage Bionetworks é uma competição internacional aberta a qualquer grupo de cientistas que queira desafiar os modelos computacionais atuais de predição da sobrevivência ao câncer de mama com o objetivo de avançar na pesquisa e no desenvolvimento de modelos mais precisos de prognóstico para a doença. O desafio contou com 354 participantes de mais de 35 países. Foram apresentados mais de 1.700 modelos. Um dos “prêmios” finais era a publicação de um artigo científico na Science Translational Medicine. Em artigo relacionado ao desafio na mesma edição, os editores da revista reforçam que o estudo publicado pela equipe de Dimitris Anastassiou passou por todos os processos de avaliação por pares, assim como o restante do material.

Melhor cenário para a quimio
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Taiwan e da Academia Sinica sugerem que a assinatura de oito genes também seria capaz de prever a taxa de sobrevida de pacientes depois da quimioterapia livres de reincidência. A descoberta foi descrita na revista científica BMC Medicine. Os primeiros genes identificados estavam envolvidos na invasão celular, uma propriedade de muitas células cancerosas. Assim como os pesquisadores americanos, eles usaram um painel de linhagem de células humanas já existente no Instituto Nacional do Câncer.
Ao comparar o padrão de ativação de cada um desses genes de diferentes linhagens com a forma como essas linhas celulares respondem a 99 drogas de combate ao câncer, os pesquisadores conseguiram diminuir uma lista de inúmeras possibilidades para apenas os oito genes que poderiam, potencialmente, influenciar o resultado da quimioterapia.
Ao testar essas ligações, segundo o professor Ker-Chau Li, da Academia Sinica e da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, o grupo também descobriu que alguns genes de invasão tinham padrões únicos de expressão que resultam em respostas diferenciadas das células para cada um dos agentes quimioterápicos estudados. Segundo o professor Pan-Chyr Yang, da Universidade Nacional de Taiwan, a descoberta de biomarcadores de prognóstico para pacientes de quimioterapia permanece crítica para melhorar a eficácia do tratamento do câncer. “A assinatura de oito genes obtida aqui pode ajudar na escolha do tratamento como parte da terapia individualizada do câncer e nosso método de descoberta do gene pode ser aplicável em estudar outros tipos de câncer”, declarou o autor à imprensa.
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Inscrições no Enem começam hoje


Brasília - As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam hoje (13), às 10h, e vão até o dia 27 de maio. Os interessados em fazer a prova devem se inscrever pela internet no endereço http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoE-nem. O exame será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal.

O Enem é voltado para aqueles que já concluíram ou vão concluir o ensino médio até o fim de 2013, mas pode ser feito também quem quer apenas treinar para a prova. O resultado no exame é usado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. Além disso, uma boa avaliação no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Para fazer a inscrição, o candidato deve ter em mãos os números do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do documento de identidade. Será cobrada uma taxa de R$ 35 que deve ser paga até o dia 29 de maio. Estudantes que concluírem o ensino médio em escolas públicas no ano de 2013 e participantes com renda mensal per capita de até 1,5 salário mínimo estão isentos da taxa de inscrição. Aqueles que solicitarem a isenção deverão dispor dos documentos que comprovem a renda.

O participante que precisa de atendimento diferenciado ou específico deverá informar a necessidade no ato da inscrição. O atendimento diferenciado é prestado a pessoas com deficiência visual, auditiva, física e mental, dislexia, déficit de atenção, autismo ou outra necessidade especial. O atendimento específico é oferecido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e aos sabatistas que, por motivo religioso, não podem ter atividades aos sábados, no período diurno.

Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem. Eles devem pedir, na inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação. Também devem indicar uma das instituições certificadoras que constam no edital do exame.

Ao finalizar a inscrição, o participante deve verificar se ela foi concluída com sucesso e guardar o número e a senha. É com essas informações que o candidato poderá acompanhar o processo de inscrição e, além disso, consultar e imprimir o cartão de confirmação. Caso esqueça ou perca a senha, o candidato poderá recuperá-la pelo endereço http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricaoEnem. Alterações nos dados cadastrais, na cidade de provas e na opção de língua estrangeira são permitidas apenas até o fim do período de inscrição.

Só depois que o aluno fizer o pagamento a inscrição será confirmada. No caso de isenção, isso ocorrerá após comprovados os dados fornecidos. Depois dessa etapa, o participante receberá em casa o cartão de confirmação de inscrição, que terá um número, assim como a data, hora, o local de realização das provas, a opção de língua estrangeira e outras informações específicas.

O exame tem uma redação e quatro provas objetivas. Cada uma contém 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia, os inscritos farão provas de ciências humanas e da natureza, com duração de quatro horas e 30 minutos. No segundo dia, as provas aplicadas serão de linguagens e códigos, matemática e redação, com duração de cinco horas e 30 minutos.

Segundo o Ministério da Educação, o Enem 2013 será mais rigoroso que a edição de 2012. Ao anunciar as mudanças no edital, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.

Edição: Juliana Andrade
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Fonte:  Agência Brasil