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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Fome é o fator que leva a célula tumoral a migrar pelo corpo, diz pesquisador.


Em palestra no 8º Workshop on Melanoma Models, o britânico Colin Goding falou sobre como a escassez de nutrientes pode fazer a célula tumoral parar de se proliferar e adquirir fenótipo invasivo (imagem: Sriram Subramaniam, National Cancer Institute (NCI), 2012/Wikimedia Commons)

O pesquisador britânico Colin Goding está convencido de que o mesmo fator que motivou o primeiro ser vivo unicelular a se movimentar pela Terra – há mais de 3 bilhões de anos – também é a razão pela qual algumas células tumorais se separam do tumor primário para colonizar outras partes do corpo: a busca por comida.

Em seu laboratório, situado no Instituto Ludwig de Pesquisa do Câncer, vinculado à Universidade de Oxford, no Reino Unido, ele demonstrou em experimentos com culturas de melanoma humano que a falta de nutrientes desativa o maquinário de proliferação celular e faz com que as células tumorais adquiram um fenótipo invasivo.

"Nossa estimativa é que a mesma lógica funcione para a maioria dos tipos de câncer e, talvez, possamos encontrar meios de manipular esse mecanismo de sobrevivência celular para obter benefícios terapêuticos", disse Goding em entrevista à Agência FAPESP.

De passagem por São Paulo, onde proferiu no dia 10 de agosto a palestra de abertura do 8º Workshop on Melanoma Models, Goding contou que seu grupo tem usado o melanoma como um modelo para entender a progressão do câncer como um todo.

"É um ótimo modelo porque conseguimos visualizar todos os estágios da doença. Podemos perceber quando as células produtoras de pigmento começam a invadir outros tecidos e formar metástases. Já em outros tipos de tumor, como pulmão ou pâncreas, quando o paciente apresenta sintomas e procura um médico a doença já se espalhou", comentou.

Outro fator que tornou o melanoma um modelo interessante para o estudo do câncer, segundo Goding, foi a identificação, há mais de uma década, de um gene chamado BRAF, que se encontra alterado em metade dos casos da doença – emitindo estímulos para a proliferação descontrolada das células.

"Em poucos anos surgiram drogas capazes de inibir especificamente essa forma ativa do gene BRAF com efeitos dramáticos. Pacientes com múltiplas metástases respondiam muito bem. Porém, após alguns meses, as células se tornavam resistentes. Nossa pergunta então foi: por que essa resistência surge e o que podemos fazer a respeito?"

Transformação do fenótipo

De acordo com Goding, estudo recentes têm mostrado que a resistência do melanoma ao tratamento está relacionada com a existência, dentro de um mesmo tumor, de subpopulações de células com fenótipos diferentes. Ou seja, embora possuam o mesmo background genético, se comportam de forma distinta.

"Algumas podem estar mais diferenciadas e se comportar como o tecido de origem [células produtoras de melanina], outras podem estar se proliferando rapidamente e fazendo o tumor crescer, outras podem estar com o ciclo mais lento e fenótipo invasivo e outras se tornam dormentes e permitem que, mesmo após uma terapia bem-sucedida, a doença reapareça muitos anos depois", explicou Goding.

Um dos objetivos do grupo britânico, portanto, tem sido compreender os fatores que levam ao surgimento desses diferentes fenótipos. Segundo Goding, aspectos do microambiente tumoral, como a disponibilidade de nutrientes, oxigênio e a interação com sinais emitidos pelo sistema imune, são fundamentais para a transformação.

A hipótese levantada pelo britânico é que, diante de uma situação de escassez de nutrientes, ativa-se em parte das células tumorais um mecanismo de sobrevivência que as faz migrar para procurar comida em outro local.

"Além disso, acreditamos que determinados sinais emitidos por células do sistema imune – como as citocinas TNF-α [Fator de necrose tumoral alfa] e TGF-β [Fator de transformação do crescimento beta] – podem induzir um estado de pseudodesnutrição. Nesse caso, mesmo havendo abundância de nutrientes, esses sinais imunes associados à inflamação acionam o mesmo mecanismo induzido pela fome e fazem a célula migrar", explicou o cientista.

Experimentos feitos por Goding com leveduras e também com células de melanoma confirmaram que existe um mecanismo de sobrevivência celular conservado ao longo da evolução. Quando passa fome, a célula reduz sua demanda por nutrientes para se adequar à oferta. Isso significa desativar os processos biológicos necessários para a síntese de proteínas e para a formação de novas células.

Porém, quando a célula tumoral consegue migrar para um novo ambiente, onde há abundância de nutrientes e ausência dos sinais imunes que induzem a pseudodesnutrição, ela volta a se proliferar para formar uma nova colônia.

"Se conseguirmos enganar as células para fazer com que acreditem que os sinais de estresse já foram embora, o maquinário de fazer novas células volta a ficar ativo e elas vão morrer porque a demanda por nutrientes vai exceder a oferta", avaliou.

A manipulação do estado fenotípico da célula tumoral, segundo Goding, poderia, em teoria, evitar tanto a formação de metástase como a ocorrência de futuras recaídas da doença.

"O processo de formação de metástase é muito ineficiente. Deve haver centenas de milhares de células tumorais circulando e algumas poucas conseguem estabelecer uma nova colônia com sucesso. Parte dessas células morre e parte se torna dormente para sobreviver ao estresse associado com a fuga do tumor primário. Se encontrarmos um mecanismo para eliminar a dormência, poderemos reduzir ainda mais o porcentual de células que consegue escapar do tumor primário, sobreviver e formar metástase. Isso é algo que buscamos em meu laboratório, em colaboração com grupos do mundo todo, inclusive o de Silvya Stuchi, no Brasil", contou.

Karina Toledo  |  Agência FAPESP



quinta-feira, 17 de agosto de 2017

OPAS/OMS apoia decisão da Anvisa de proibir aditivos para mudar sabor e cheiro de cigarros.

Foto: Shutterstock.com/CatherineL-Prod

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na tarde desta quinta-feira (17) a possibilidade de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) impedir o uso de aditivos em produtos derivados do tabaco. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) se manifesta favorável à proibição desses agentes, que são usados para, por exemplo, modificar o sabor e o cheiro de cigarros, tornando-os mais atrativos, principalmente para os jovens.


O Brasil foi o primeiro país no mundo a proibir, em 2012, o uso desses aditivos. Nos anos seguintes, pelo menos 33 outros países baniram produtos de tabaco com flavorizantes. Retroceder nessa medida pode atrapalhar a bem-sucedida trajetória brasileira na redução do número de pessoas que fumam, segundo a agência da ONU.

A maioria dos fumantes começa a consumir produtos de tabaco antes dos 18 anos, o que torna esse público estrategicamente importante para a indústria do tabaco. Um estudo realizado em 2014 nos Estados Unidos demonstrou que 73% dos estudantes da high school (equivalente no Brasil ao ensino médio) e 53% dos alunos da middle school (equivalente ao ensino fundamental) que haviam consumido derivados de tabaco nos últimos 30 dias usaram produtos com sabor.

Atualmente, o Brasil figura como um dos países que tem implementado as principais medidas de controle de tabaco. Como consequência, vem alcançando redução na prevalência de fumantes. Em 1989, pesquisas realizadas no país mostraram que a prevalência de fumantes na população com 18 anos ou mais era de 34,8%. Em 2008, esse índice caiu para 18,5%. Em 2013, a prevalência continuou em queda: 14,7%. Isso significa uma redução de mais de 50% em 24 anos.

A OPAS/OMS baseia suas posições nos acordos internacionais firmados pelos países e na defesa de medidas que sejam fortemente sustentadas por argumentos técnicos e científicos, reconhecidos mundialmente, bem como experiências nacionais bem-sucedidas. Não cabe ao organismo internacional opinar sobre competência jurídica.

Segundo as diretrizes parciais, aprovadas por consenso durante a 4ª Conferência das Partes (COP) em 2010, a regulamentação dos ingredientes destina-se a reduzir a atratividade dos produtos de tabaco podendo, assim, contribuir para diminuir a prevalência do seu uso e a dependência entre usuários novos e contínuos. Recomenda-se aos países que regulamentem, proíbam ou restrinjam colorantes e ingredientes que possam ser usados para melhorar o gosto ou criar a impressão de que sejam positivos para a saúde. O mesmo vale para ingredientes que estejam associados à energia e vitalidade.

Vários países já adotaram medidas para regulamentar a adição desses agentes, como Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Singapura e Tailândia. Na América Latina, a Costa Rica, o Equador, o Panamá e o Uruguai já estão empenhados na regulamentação dos produtos de tabaco e avançam nos processos institucionais necessários para isso.

Por todas as razões destacadas, a OPAS/OMS avalia que a decisão da Anvisa é comprovadamente adequada aos propósitos de defesa da saúde pública e está alinhada às determinações descritas nas diretrizes parciais referentes a regulamentação dos produtos de tabaco, conforme os artigos 9 e 10 da Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco (tratado ratificado pelo Brasil em dezembro de 2005).

Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Currículo da rede municipal de SP em 2018 incluirá desenvolvimento sustentável.


Desenvolvimento sustentável será incluido no currículo das escolas de ensino fundamental da rede municipal de São PauloTânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil


As escolas de ensino fundamental da rede municipal de São Paulo incluirão o tema desenvolvimento sustentável no currículo a partir de 2018. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), parceira da Secretaria Municipal de Educação neste projeto, a cidade é pioneira ao contemplar esta questão com o objetivo de aprendizagem. O material produzido para as aulas – como vídeos e publicações para os professores – foi apresentado hoje (15) em evento na capital paulista.

"O currículo serve para a gente pensar que tipo de sociedade queremos para frente, que tipo de cidadão a gente quer preparar, para que ele possa intervir no mundo em que vive", explicou o secretário de Educação, Alexandre Schneider. A educação faz parte dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de 17 metas assumidas por 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) a serem cumpridas até 2030. "É um compromisso que o Brasil assumiu e é um bom guia para esse processo de formação".

Para Felipe Felisbino, coordenador de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), a inclusão é um avanço, tendo em vista que os parâmetros curriculares mais antigos apenas sugeriam a abordagem desses temas. "Os ODSs estarão nos objetivos de aprendizagem de cada área de conhecimento. São Paulo dá muitos passos adiante na concepção de um novo currículo, tratando com muita seriedade temáticas sociais e, dentre elas, a principal: sustentabilidade, que perpassa pelo direito humano, pelo consumo sustentável", disse.

Filmes produzidos pela Unesco

A série em vídeo produzida para crianças entre 7 e 11 anos contempla oito dos 17 ODS, entre eles Fome Zero e Saúde Sustentável, Saúde e Bem-estar, Educação de Qualidade e Água Potável e Saneamento. Os filmes têm duração de até dois minutos e meio e foram produzidos pela Unesco no Brasil em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação.

A representante interina da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, que é também diretora da área programática da entidade, destaca que a posição de São Paulo é um exemplo para outros municípios. "Nós percebemos que só existe uma maneira de contribuir para a transformação do mundo e é sempre pela ação. As ideias comovem, mas exemplos arrastam. São eles que efetivamente transformam. Nós nos encarregaremos de ajudar a difundir esse exemplo", disse.

De acordo com Schneider, a comunidade escolar discute agora as mudanças no currículo, mas o tema desenvolvimento sustentável, como é um objetivo de aprendizagem, estará mantido na proposta. A medida envolverá cerca de 450 mil alunos do ensino fundamental.




Edição: Fábio Massalli
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil

terça-feira, 15 de agosto de 2017

CONFERÊNCIA ZONAL ! ZONA LESTE.




A Secretaria Especial de Relações Governamentais e as Prefeituras Regionais da Zona Leste, convida toda Sociedade para a nossa primeira Conferência Zonal .


Participem, mostre a sua e força e fortaleça o seu território.



CELSO HENRIQUES

Coordenador Geral

Secretaria Especial de Relações Governamentais- SERG

chpaula@prefeitura.sp.gov.br



Enviado por: "Celso Henriques"

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MEC abre inscrição para 500 mil vagas em cursos gratuitos online




O Pronatec Oferta Voluntária (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) abriu inscrições para 500 mil vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional à distância.

Os interessados, com idade mínima de 15 anos, podem se candidatar até o dia 18/08/17 para mais de 80 cursos.

As inscrições são tanto para quem está no ensino médio como para quem já concluiu, também poderão participar pessoas que já estão no mercado e querem uma qualificação complementar.

São mais de 80 cursos oferecidos por instituições privadas de educação profissional e tecnológica. Os cursos têm duração de 160 horas e são focados em uma área de atuação específica. As aulas serão ministradas de julho a novembro, totalmente on-line.

Segundo o MEC, ainda este ano serão ofertadas mais vagas dentro do programa: pelo menos 500 mil em agosto e outras 500 mil em outubro, além das que serão abertas em 2018.

As inscrições devem ser feitas no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
Sobre o Pronatec


O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), é composto por cinco iniciativas:

· Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica;

· Programa Brasil Profissionalizado, por meio do qual o governo federal repassa recursos aos governos estaduais para equipagem de laboratórios e construção, reforma e ampliação de escolas técnicas estaduais;

· Rede e-Tec Brasil, por meio da qual são ofertados cursos técnicos e de qualificação profissional, na modalidade à distância;

· Acordo de Gratuidade com o Sistema S, por meio do qual o SENAI, SENAC, SESC e SESI, passaram a aplicar os recursos recebidos da contribuição compulsória em cursos gratuitos oferecidos para estudantes de baixa renda e trabalhadores;

· Bolsa-Formação, por meio da qual o governo federal oferta cursos técnicos e de qualificação profissional gratuitos, em instituições que atuam na educação profissional e tecnológica.

Clique aqui para se inscrever no  Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec).
Bons estudos!


https://canaldoensino.com.br/blog/mec-abre-inscricao-para-500-mil-vagas-em-cursos-gratuitos-online


Por: Redação em: Profissionalizantes

"Informação causa mudanças." Flavia Loureiro

"Aprender a fazer uso do que não se tem" Flavia Loureiro

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

16º CONCURSO "ACELERA STARTUP" - ETAPA SOROCABA.


Imagem: acelerafiesp

Paulo Skaf, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), convida para o

16º CONCURSO
ACELERA STARTUP

ETAPA SOROCABA

 

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INSCRIÇÕES GRATUITAS ATÉ 11 DE AGOSTO!
Inscrições abertas para empreendedores de todo o Brasil.
 

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Escola Senai Luiz Pagliato
Av. Itavuvu, 6515 – Jardim Santa Cecília – Sorocaba/SP

Informações: acelerafiesp@fiesp.com.br


NASCIMENTO DO HIP HOP EM NOVA YORK em 11 de agosto de 1973.


Imagem: extranoise (http://www.flickr.com/photos/extranoise/196480079/) [CC BY-SA 2.5], via Wikimedia Commons


Como qualquer estilo de música, o hip hop tem suas raízes em outros ritmos e sua evolução foi moldada por vários artistas ao longo do tempo. Mas, pode-se dizer que o gênero nasceu precisamente no dia 11 de agosto de 1973, em uma festa de aniversário no salão de festas de um prédio no Bronx, em Nova York. O homem responsável por esse marco histórico no número 1520 da avenida Sedgwick era o irmão da aniversariante, Clive Campbell, mais conhecido na história como DJ Kool Herc, fundador do hip hop.

Nascido e criado até os dez anos de idade em Kingston, na Jamaica, DJ Kool Herc começou a girar discos em festas e tocava entre os sets da banda de seu pai quando ainda era adolescente, no início dos anos 70, no Bronx. Herc começou imitando o rap dos jamaicanos, mas com o tempo passou a utilizar dois discos para fazer a típica transição caraterística do hip hop. Este movimento foi batizado por ele como Merry Go-Round e, hoje, é conhecido como o "break beat".

No verão de 1973, o DJ Kool Herc já era um nome de peso no "break beat", mas o aniversário de sua irmã o colocou à frente de seu maior público até então, com o sistema de som mais potente com o qual já trabalhara. O sucesso da festa deu início a uma revolução musical popular, seis anos antes de o termo "hip hop" ser inventado.

Por: seuhistory

Clique na imagem a seguir e assista ao Doodle do "Hip Hop".



quarta-feira, 9 de agosto de 2017

11ª Feira USP e as Profissões.


Edição em São Paulo ocorrerá entre 24 e 26 de agosto no Parque de Ciência e Tecnologia da USP, das 9h às 15h (foto: 10º Feira USP e as Profissões/Marcos Santos/USP Imagens)

A 11ª Feira USP e as Profissões na cidade de São Paulo será realizada entre 24 e 26 de agosto de 2017 no Parque de Ciência e Tecnologia da USP, das 9h às 15h.

A feira é gratuita e voltada a alunos do ensino médio e pré-vestibulandos. Os grupos de estudantes visitantes recebem esclarecimentos de equipes de professores da USP, monitores (alunos de graduação e pós-graduação) e funcionários sobre as unidades de ensino e suas infraestruturas, os cursos oferecidos, o vestibular, a formação acadêmica, as grades de disciplinas, os conteúdos programáticos e as especializações. O objetivo é ajudar os jovens estudantes na tarefa de escolher uma profissão

As visitas podem ser feitas individualmente ou em grupo. Os interessados podem se inscrever pelo site da feira. O endereço do Parque de Ciência e Tecnologia é av. Miguel Stefano, 4.200, Vila Água Funda, São Paulo.

Edição no interior

A Feira de Profissões da USP é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e conta com duas edições anuais, sendo uma na capital e outra em um campus do interior.

Este ano a edição no interior ocorreu em São Carlos, nos dias 22 e 23 de junho. Em dois dias, o local do evento recebeu a visita de 17,5 mil jovens. "O alcance do evento também ultrapassa o Estado de São Paulo. Houve grupos inscritos oriundos de Brasília e dos estados do Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro, perfazendo um total de 128 cidades", disse o coordenador do evento, professor Eduardo Nobuhiro Asada, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

Além de oferecer orientação sobre os cursos, a Feira contou com atividades como orientação profissional, palestras, apresentações artísticas e culturais e a exibição de projetos de grupos extracurriculares. Na tenda cultural montada em frente ao centro de convenções, os estudantes puderam se divertir e aprender com shows de física e de química.

Mais informações: http://jornal.usp.br/universidade/feira-usp-e-as-profissoes-uma-experiencia-capaz-de-mudar-vidas/ e http://prceu.usp.br/uspprofissoes/.

Por: Agência FAPESP

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Deputados comprados vieram com defeito.


Deputados discutem parecer sobre denúncia contra Michel Temer. Foto:Gilmar Felix/Câmara dos Deputados


"Deputados comprados vieram com defeito", brincava a edição 39 do tablóide humorístico Planeta Diário em 1988. Empossado em lugar do falecido Tancredo Neves, de quem era vice, o então presidente José Sarney era acusado de liberar verbas públicas a deputados que votariam pela extensão de seu mandato presidencial de quatro para cinco anos. A CPI da Corrupção chegou a recomendar o impeachment de Sarney, arquivado pouco depois pelo presidente da Câmara. Os cinco anos de mandato foram aprovados e Sarney, o primeiro presidente da redemocratização – que por ironia era da base de apoio da ditadura –, ficou até 1990, quando Collor assumiu o poder.

Como se vê, nem o presidente Michel Temer nem a Câmara do Deputados inovaram ou evoluíram nesses 42 anos de redemocratização. De acordo com o Valor Econômico, somadas os mais de 3 bilhões de reais de emendas à renúncia fiscal de 7,6 bilhões em favor dos produtores rurais – donos de uma bancada de 207 deputados – e do aumento dos royalties da mineração (em favor das bancadas de Minas e do Pará) – "o pacote de bondades" do governo para livrar Temer chegou a 13,2 bilhões de reais. Ah, a crise!

Talvez seja por isso que os deputados viram tantas melhorias na economia – usada como desculpa por muitos para livrar de investigação o presidente acusado de corrupção. Não é o que dizem os números (veja o Truco) nem o que sentem os brasileiros, 92% contrários ao governo Temer segundo as pesquisas.

O que realmente parece ter mudado dos tempos da manchete do Planeta Diário para cá é o grau de controle das empresas sobre o Congresso. Um levantamento da Pública realizado em 2016 entre as bancadas da Câmara mostrou que além dos beneficiados ruralistas mais de 200 deputados compõem as bancadas empresarial e a das empreiteiras e construtoras (muitos são se ambas), o que se revelaria nas delações da Lava Jato. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi acusado por cinco delatores diferentes de vender medidas provisórias.

Ah, e por falar em Planeta Diário, uma de suas campanhas mais bem sucedidas foi a que quase elegeu o Macaco Tião à Prefeitura do Rio. Seu adversário era César Maia, o pai do atual presidente da Câmara, e os cariocas já pressentiam o caos lucrativo que se abateria sobre a cidade.

Marina Amaral, codiretora da Agência Pública

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Robô advogado usa inteligência artificial para acelerar processos judiciais




A tecnologia em favor da Justiça. Inédito no Brasil, o primeiro robô-advogado do país usa inteligência artificial para acelerar o andamento de processos e diminuir as margens de erro - isso, sem contar a capacidade significativa de aumento de produtividade para os advogados brasileiros. O sistema ELI, sigla em inglês para Inteligência Legal Melhorada, é capaz não só de identificar e organizar processos, mas também de organizá-los, buscar jurisprudência e indicar os próximos passos para o advogado - tudo de forma autônoma.

O robô pode ser customizado para diferentes especialidades, mas o objetivo é o mesmo: devolver tempo ao advogado para que ele possa inovar, dar mais atenção aos seus clientes e se dedicar ao trabalho intelectual; ou seja, cuidar de tudo aquilo que não pode ser automatizado.

Na prática, o sistema inteligente ajuda na coleta de dados, geração e organização automatizada de documentos, execução de cálculos, formatação de petições e até na interpretação de decisões judiciais. Através do aprendizado de máquinas - o popular machine learning - o robô pode aprender de forma autônoma ao consumir um grande volume de dados e passar a identificar padrões extraindo informações importantes para tomadas de decisão ou identificação de situações específicas.

A mesma empresa que desenvolveu o robô ELI já trabalha com outros aplicativos para o mundo jurídico. O primeiro é uma assistente pessoal digital que busca informações judiciais de forma organizada - o advogado então ganha horas preciosas no seu dia que seriam necessárias para cadastrar processos no sistema e ainda passa a receber notificações sobre as atualizações do processo.

O segundo aplicativo é uma ferramenta em que pessoas físicas e em-presários podem encontrar e acompanhar seus processos em uma linguagem mais acessível e compreensível.

Há algum tempo, no Reino Unido, um estudante criou um chatbot para oferecer conselhos legais para quem recebe multas de trânsito e deseja recorrer contra elas. O robô DoNotPay já venceu mais de 375 mil contestações de multas de trânsito relacionadas a estacionamento em locais ilegais. No Brasil, nada impede que o robô-advogado, em um futuro próximo, também possa contribuir para o desenvolvimento de ferramentas para pessoas físicas em situações de autoatendimento que não requerem necessariamente a ação de um advogado.

Por: Prado Machado, Advogado.