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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Anvisa informa que ainda não existe segurança nas vacinas testadas contra Covid-19

imagem: arquivo / reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interrupção do estudo clínico da vacina CoronaVac. Isso devido uma ocorrência de um evento adverso grave, que aconteceu no dia 29/10. Desta forma, ficou decidido pela interrupção do estudo para avaliar os dados observados até o momento e julgar o risco/benefício da continuidade do estudo. Esse tipo de interrupção é previsto pelas normas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil.

Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.

Além disso, a Anvisa informou que apesar das notícias promissoras divulgadas por laboratórios farmacêuticos em busca de uma imunização eficiente contra a Covid-19, até o momento não existem dados para a avaliação da eficácia e da segurança destes produtos. Desta forma, não é possível antecipar posições sobre a eficácia e a segurança das vacinas antes que as pesquisas sejas concluídas e os dados analisados. Todas as quatro vacinas para Covid-19 em teste no país encontram-se na fase 3 de pesquisa e ainda não há resultados conclusivos para nenhum dos produtos.

Fonte: Br 61

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Projeto que estimula crédito pode ser votado ainda este mês

imagem: arquivo / reprodução

Relatório sobre o Projeto de Lei 4.558/2020, que facilita acesso ao crédito, buscando minimizar o impacto da pandemia do coronavírus na economia está no Plenário do Senado. De acordo com o PL, fica dispensada a exigência de uma lista de documentos na hora da contratação ou renegociação de empréstimos, por empresas ou pessoas físicas, junto aos bancos públicos. O texto determina que as medidas têm validade enquanto durar o estado de calamidade pública.

Na justificativa do projeto, são citados estudos do Banco Mundial mostrando que economias maiores do que a brasileira apresentam uma relação entre crédito doméstico privado e o produto interno bruto (PIB) superior. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, por exemplo, a relação é de 187%; no Japão, de 168%; e na China, de 161%. Já no Brasil, é de 61,8%.

Para o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), autor da proposta, uma das razões da discrepância é a infinidade de exigências impostas para concessão do crédito. As regras previstas estendem-se às operações feitas diretamente pelos bancos públicos, ou através de subsidiárias e agentes financeiros (ou seja, instituições públicas e privadas que operam linhas de bancos públicos). Entre os documentos que deixam de ser exigidos estão: certidões negativas de tributos federais e de inscrição em dívida ativa da União; certidão de quitação eleitoral; comprovação do recolhimento do Imposto Territorial Rural (ITR); e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros documentos.

Fonte: Br 61

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UFSCar e Instituto Federal de São Paulo criam plataforma para empregadores e pessoas com deficiências

Chamado JobSkills, aplicativo é gratuito e tem o objetivo de evidenciar competências e superar discriminações (foto: UFSCar)

Integrantes do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (Idea) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em São Carlos, criaram a JobSkills, tecnologia de apoio gratuita que tem como objetivo identificar competências profissionais, promovendo a interação entre empregadores, estudantes e profissionais com deficiências.

Coordenada por Leonardo Santos Amâncio Cabral, professor da UFSCar, a iniciativa também busca reunir textos educacionais sobre a temática.

"O objetivo é unir oportunidades de trabalho com perfis profissionais de pessoas com deficiências, evidenciando suas competências e encurtando tempos e espaços, visando superar discriminações em razão da condição de deficiência, à luz da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Lei Brasileira de Inclusão", esclarece Cabral, em entrevista para a Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

A plataforma permite o cadastro de oportunidades de emprego, pelos empregadores, e de perfis profissionais, por pessoas com deficiências interessadas em oportunidades de trabalho.

A JobSkills está disponível para uso como aplicativo no celular e pode ser baixada gratuitamente no site do Idea.

Fonte: *Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar - *Ag FAPESP.

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Cientistas avaliam usar enzima abundante em células tumorais para monitorar tratamento do câncer

Após 14 anos estudando a ação da proteína LMWPTP em células tumorais, pesquisadores da Unicamp concluem que a molécula está ligada à resistência ao tratamento quimioterápico e ao desenvolvimento de metástase (imagem: tirosina fosfatase/Wikimedia Commons)


A presença abundante de uma proteína conhecida como tirosina fosfatase de baixo peso molecular (LMWPTP) em células tumorais vem sendo apontada como indicador de agressividade e de potencial metastático. Sabe-se que, em condições normais, a LMWPTP tem funções importantes nas células, participando tanto do processo de proliferação quanto da regulação de sistemas intracelulares. Já sua ação pró-cancerígena ainda está sendo desvendada.

Um grupo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ligado ao Laboratório de Bioensaios in vitro e Transdução de Sinal e liderado pela professora Carmen Veríssima Ferreira Halder, estuda a possibilidade de inibir essa fosfatase e, assim, criar novas possibilidades de monitoramento e de tratamento do câncer e outras enfermidades.

"Acreditamos que a inibição dessa enzima pode favorecer o tratamento de diferentes doenças. No nosso caso, o foco é o câncer, mas estudos mostram que ela também está ligada a doenças autoimunes e ao diabetes, entre outras", revela a professora, que coordenou o Projeto Temático "Proteína tirosina fosfatase de baixo peso molecular em câncer de cólon retal: da bancada à geração de produto", apoiado pela FAPESP e concluído em junho.

Segundo a cientista, a fosfatase acaba favorecendo a ação de proteínas intratumorais que ajudam o tumor a se dividir, a migrar e a estabelecer metástase. "Por isso, dizemos que ela é um hub, ou seja, controla vários processos que, em conjunto, fazem com que a célula tumoral seja resistente ao tratamento e tenha a capacidade de migrar, estabelecendo a metástase."

Recentemente, o grupo publicou um artigo de revisão sobre o tema na revista Cellular and Molecular Life Sciences, no qual é compilada a contribuição dos 14 anos de estudo da ação da LMWPTP sobre o câncer. "Nosso grupo foi um dos primeiros a mostrar que essa enzima contribuía para a resistência de células leucêmicas a quimioterápicos. Observamos também que, quanto mais grave a fase do tumor, maior a quantidade dessa enzima. A partir dessas descobertas, trabalhos desenvolvidos em conjunto com o grupo do professor Maikel Peppelenbosch, do Erasmus Medical Center, na Universidade de Rotterdam (Países Baixos), permitiram a validação da relevância da LMWPTP em outros tumores, como próstata, colorretal e estômago. Neles, descobrimos que, além da menor resposta a quimioterápicos, a LMWPTP também está associada a maior capacidade de metástase."

Potencial farmacológico

No artigo de revisão, que tem como primeira autora Alessandra Valéria de Sousa Faria, o grupo também faz um apanhado das substâncias já disponíveis para inibir a LMWPTP, e apontamentos sobre seu potencial farmacológico. Halder acredita que, por enquanto, ainda não é possível falar em tratamentos com base na inibição da LMWPTP, mas a estratégia já pode ser usada para outros fins.

"Nosso objetivo inicialmente é usar essa enzima como biomarcador, pensando no monitoramento do tratamento, e também para classificar os pacientes em relação à gravidade da doença. Creio que isso é possível em tempo relativamente curto. Quanto ao tratamento, dependemos ainda de várias etapas. O professor Nunzio Bottini, da Universidade da Califórnia em San Diego [Estados Unidos], depositou uma patente de substância inibidora bastante completa, em que já avaliou o potencial de uso desses inibidores de forma oral. Na verdade, o grupo dele sintetizou uma série de inibidores, mas publicou apenas um. Pode até ser que tenhamos uma surpresa, e que um fármaco seja desenvolvido mais rapidamente, quem sabe", sugere Halder.

Segundo ela, os grandes desafios para o desenvolvimento de fármacos inibidores da enzima são a especificidade (ou seja, a criação de um fármaco que atue especificamente na LMWPTP, que é parte de uma família de cerca de cem fosfatases muito parecidas), e a estabilidade, para que os inibidores se mantenham ativos no meio corporal. "Até antes do grupo do Bottini desenvolver sua patente, todos os inibidores criados agiam em várias enzimas da família."

Entre as substâncias citadas no trabalho de revisão, há algumas que foram desenvolvidas para outras finalidades, mas que também têm efeito inibidor da LMWPTP, e podem ter potencial farmacológico no tratamento de câncer, esclarece Faria. Ela defendeu recentemente seu doutorado com um trabalho sobre a influência da enzima LMWPTP nas plaquetas, células importantes para o processo de coagulação.

Plaquetas

Faria começou investigando o papel da LMWPTP em tumor colorretal e a reação das plaquetas nesse microambiente. "Mas, conforme fomos estudando a biologia das plaquetas, percebemos que havia muito ainda a saber sobre a ação da LMWPTP nessas células."

A primeira parte do estudo consistiu em verificar a ação da LMWPTP e também da enzima PTP 1B nas plaquetas, tanto no tocante ao metabolismo quanto no que diz respeito à função dessas células, responsáveis pela coagulação sanguínea. Em um segundo momento, a cientista investigou a influência das plaquetas na expressão da LMWPTP nas células.

"O objetivo era saber até que ponto a célula tumoral pode educar uma plaqueta a suportar determinados eventos, como uma metástase, por exemplo, e, do lado oposto, o quanto a plaqueta consegue educar a célula tumoral para garantir sua sobrevivência e proliferação", resume.

Segundo Halder, tudo indica que essa relação é uma via de mão dupla. "Mas, neste caso, muito provavelmente, quem tem a ação predominante é a célula tumoral, que praticamente programa a plaqueta a trabalhar a seu favor."

Colaborações

Halder explica que a colaboração com o professor Maikel Peppelenbosch acontece desde 2004, mas somente em 2016 foi dado início ao Projeto Temático concluído em junho. Ela ressalta que os experimentos conduzidos pelas cientistas Emanuella Maria Barreto Fonseca e Cláudia de Lourdes Soraggi no laboratório de Peppelenbosch foram cruciais para fundamentar as hipóteses iniciais do projeto. Fonseca foi bolsista de pós-doutorado da FAPESP e Soraggi participou de Treinamento Técnico Internacional por meio da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais da Unicamp.

"No Temático, conseguimos abordar diferentes ângulos da ação dessa fosfatase e validar a hipótese de seu papel em outros tumores, além da leucemia mieloide crônica. Queríamos mostrar o mecanismo pelo qual a enzima atua e, hoje, temos muita informação sobre sua ação dentro e fora do tumor, porque exploramos se a LMWPTP também teria influência fora da célula cancerígena, no microambiente tumoral."

Com esse intuito, o grupo focou ainda, durante o projeto, as vesículas extracelulares (estruturas muito pequenas que medeiam a comunicação entre as células), em um estudo conduzido por Stefano Piatto Clerici, com bolsa FAPESP, em que se constatou que a LMWPTP também regula essas estruturas; as plaquetas, com o trabalho de Faria, também apoiado por uma bolsa FAPESP; e a via de Sinalização do TGF-beta, uma proteína que controla funções como a proliferação e a diferenciação celular, em um trabalho de Helon Guimaraes Cordeiro.

Segundo a professora, desse modo, a rede de colaboradores foi ampliada e a equipe agregou uma especialista no estudo da biologia plaquetária (Sheila Siqueira Andrade, da PlateInnove Biotech), mais um hematologista e um oncologista do Erasmus Medical Center, da Universidade de Rotterdam (respectivamente Moniek Maat e Gwenny Fuhler).

Halder afirma que o Temático gerou 15 publicações (oito artigos publicados, dois capítulos de livros e mais cinco artigos em fase de revisão), além de permitir a abertura de diferentes frentes de pesquisa, e que já está concebendo um novo projeto, na mesma linha de investigação.

Fonte: Karina Ninni | Ag FAPESP

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Ipen se equipa para produzir nanorradiofármacos

Com apoio da FAPESP, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares está criando um laboratório de padrão internacional, que associa nanotecnologia à radiofarmácia. O objetivo é desenvolver novos produtos, principalmente para o tratamento do câncer (foto: E. R. Paiva/IPEN-CNEN)

Com 60 anos de atividade, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) produz atualmente cerca de 90% dos radiofármacos utilizados no Brasil. Dito de forma simplificada, radiofármacos são constituídos por moléculas às quais estão associados isótopos radioativos de elementos químicos (iodo, flúor, tecnécio etc.). Dependendo de sua composição, o produto é empregado em exames diagnósticos ou em tratamentos, especialmente do câncer. A produção regular do Ipen atende a 430 hospitais e clínicas em todo o país. E fornece material para 2 milhões de procedimentos anuais. De 30% a 40% dos produtos são direcionados para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Como a demanda é muito grande, só podíamos nos dedicar à pesquisa quando a produção estava parada. Com aporte financeiro da FAPESP, estamos criando, pela primeira vez, um espaço específico para a pesquisa. O laboratório encontra-se em fase final de montagem, apesar dos atrasos provocados pela pandemia e pela alta do dólar. Nosso foco é desenvolver novos produtos, associando nanotecnologia à radiofarmácia. Já temos cerca de 50 artigos a respeito, publicados em revistas internacionais de alto impacto", diz Marcelo Linardi, pesquisador emérito do Ipen.

Linardi é coordenador do projeto "Capacitação científica, tecnológica e em infraestrutura em radiofármacos, radiações e empreendedorismo a serviço da saúde (PDIp)", apoiado pela FAPESP no âmbito do "Programa Modernização de Institutos Estaduais de Pesquisa". Além do Ipen, o PDIp apoia a modernização e capacitação de pessoal de outras 11 instituições estaduais de pesquisa, com um total de R$ 120 milhões.

Os R$ 16 milhões destinados ao Ipen foram direcionados para investimentos em infraestrutura e aquisição de equipamentos multiusuários como um sistema de análise STM-AFM Raman SNOM (Scanning Optical Microscopy), mamógrafo digital, entre outros. Incluem também auxílios à pesquisa (dois deles destinados a pesquisadores visitantes do exterior) e o custeio de bolsas (oito de pós-doutorado, duas de doutorado, duas de mestrado e uma de pesquisa no exterior).

"A joia da coroa em matéria de equipamento, adquirido por meio do projeto, é um microscópio a laser com resolução subnanométrica. É o terceiro de seu gênero no mundo todo. Ele possui a mesma resolução do microscópio eletrônico, mas, por não projetar elétrons, não danifica a amostra que está sendo analisada, o que é ótimo para amostras biológicas. Além disso, o feixe de laser pode ser direcionado de várias maneiras, o que possibilita focalizar a amostra sob múltiplos ângulos", conta Linardi.

Destinado à caracterização de materiais, o novo equipamento vai contribuir para o desenvolvimento de duas áreas-chave de atuação do Ipen: a da rádiofarmácia e a da braquiterapia.

O prefixo grego "braqui" refere-se a curta distância. É o oposto de "tele", que quer dizer longa distância. Em termos terapêuticos, a braquiterapia possui uma grande vantagem comparativamente à radioterapia externa. Porque, na radioterapia externa, todos os tecidos que estão no caminho entre a saída do feixe de radiação e o local de interesse podem ser danificados pela radiação, enquanto na braquiterapia a fonte de radiação vai diretamente ao ponto – o que minimiza os efeitos colaterais indesejáveis. A associação da nanotecnologia à braquiterapia é um passo ainda mais avançado e sua implementação colocará o Ipen na linha de frente da pesquisa mundial.

"Estamos fazendo algo novo. Além do Ipen, há apenas mais dois institutos trabalhando nessa linha de pesquisa no mundo. Esse novo campo é chamado de nanobraquiterapia. A nanobraquiterapia poupa ainda mais os tecidos sadios, porque, na escala nanométrica, a molécula que contém a fonte radioativa é capaz de atravessar a membrana celular e entrar diretamente na célula cancerígena", explica Maria Elisa Rostelato, que coordena a subárea do projeto dedicada especificamente à braquiterapia.

"Por enquanto, em todo o mundo, foram feitos apenas testes com animais. Nosso grupo produziu nanopartículas radioativas e as isolou para que não se agreguem de novo. Estamos trabalhando com isótopos de ouro e entramos na fase da chamada caracterização do material, para saber se, na escala nano, ele conserva suas propriedades. Já depositamos um pedido de patente. O apoio da FAPESP nos permitiu adquirir um equipamento, o Dynamic Light Sizer (DLS), que será dedicado exclusivamente à caracterização das nanopartículas radioativas", informa Rostelato.

Segundo a pesquisadora, se as nanopartículas de ouro passarem pela "peneira" da caracterização, a fase seguinte será a dos testes in vitro e in vivo para verificar como essa potencial nanofonte radioativa se comporta concretamente diante dos tecidos afetados. "O tratamento do câncer de próstata é nosso foco atual. Mas o emprego desse tipo de material pode ser generalizado para vários tipos de câncer", afirma.

O pioneirismo do Ipen vem de longe. Instalado em diversos edifícios distribuídos por uma área de 500 mil metros quadrados no campus da Universidade de São Paulo (USP), o instituto foi e continua sendo um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da medicina nuclear no Brasil e em outros países da América Latina. Seu histórico engloba a introdução de novos radiofármacos e a formatação e controle da logística de distribuição. "Temos 25 produtos no catálogo, sendo o mais conhecido o iodeto de sódio, marcado com iodo 131, utilizado na terapia da tireoide", diz Elaine Bortoleti, coordenadora do subprojeto de radiofarmácia no âmbito do novo projeto apoiado pela FAPESP.

De acordo com a pesquisadora, uma questão crucial da radiofarmácia relaciona-se com a meia-vida, isto é, com o tempo de decaimento dos componentes radioativos dos medicamentos. Essa meia-vida tem que ser relativamente curta, porque, depois de atender ao objetivo para o qual foi criado, o material precisa decair e ser eliminado pelo organismo – e não continuar atuando dentro dele. "Isso requer toda uma logística. Hoje, o Ipen é capaz de produzir e entregar os fármacos em até 48 horas, para qualquer estado do país. O transporte é feito por empresas cadastradas, monitoradas pelo instituto", afirma.

"A produção é outro desafio. As células de produção, chamadas de hot cells (células quentes), são blindadas com chumbo e dotadas de um sistema de filtragem do ar com pressão negativa em relação ao meio ambiente, para evitar qualquer possibilidade de vazamento e contaminação radioativa em caso de acidente", acrescenta.

O beabá da fabricação é produzir o radioisótopo em reator nuclear, bombardeando o elemento estável com nêutrons; ligar quimicamente o radioisótopo à molécula orgânica que deverá carregá-lo até a região de interesse no organismo; realizar depois os procedimentos farmacêuticos padrão, de filtração, diluição etc.; e embalar adequadamente o produto final, em recipientes blindados, refrigerados etc.

Atualmente, todos os radioisótopos utilizados pelo Ipen são importados, porque o reator da instituição é um equipamento de pesquisa e não tem capacidade para produção em larga escala. E este é um grande gargalo para o país, que foi seriamente afetado quando, em 2008, o reator canadense que abastecia todo o mercado brasileiro e 40% do mercado mundial teve suas atividades paralisadas. Foi necessário buscar outros fornecedores, na Argentina e na África do Sul, mas a autossuficiência do país só será assegurada se e quando o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), na cidade paulista de Iperó, se tornar realidade.

"O projeto de modernização visa adequar o laboratório para a fabricação de novos radiofármacos-piloto, para estudos clínicos e registro, com o cumprimento de todas as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] em termos de adequação ambiental e segurança. Já estamos trabalhando com moléculas flúor-estradiol marcado com flúor 18, para o monitoramento da terapia do câncer de mama, e de PSNA 1007 marcado com flúor 18, para o monitoramento da terapia do câncer de próstata", informa Bortoleti.

Fonte: José Tadeu Arantes | Ag FAPESP

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Mais de 6 mil empresas de todos os portes contaram com suporte da Rede CIN para atuar no mercado internacional, em 2019

imagem: arquivo / reprodução

A estratégia de internacionalização de uma empresa pode fazer toda a diferença na competitividade do negócio. Empresas internacionalizadas inovam mais, diminuem a dependência do mercado externo e ainda conseguem garantir que seu produto seja conhecido no exterior, o que fortalece a marca e o posicionamento do produto no mercado doméstico.

Nesse contexto, atua a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apenas em 2019, a rede realizou mais de 105 mil atendimentos a 6,1 mil empresas brasileiras de todos os portes – pequenas, médias e grandes.

A Rede CIN conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras.

"A Rede CIN foi criada em 1998 com o objetivo de preparar empresas para atuar no mercado internacional. Internacionalizar é uma estratégia que garante mais perenidade da operação da empresa em mercados externos e pode ser crucial na competitividade da companhia", explica Sarah Saldanha, gerente de Serviços de Internacionalização da CNI.

Cartilhas

A Rede CIN disponibiliza uma série de cartilhas online que podem ser o passo inicial para pessoas do ramo empresarial começarem a expandir a marca e atuar no mercado internacional. Entre os documentos disponibilizados, estão acordos e barreiras comerciais; logística, pagamentos, feiras e contratos internacionais; documentos para exportação e encontros de negócios.

Como ter acesso

Para ter acesso aos serviços prestados pela Rede CIN, basta que a empresa procure um centro internacional instalado na Federação das Indústrias de cada estado. Segundo a CNI, neste centro, o empresário encontrará soluções compatíveis com o perfil empresarial para internacionalização que darão suporte à atuação da empresa no mercado externo.

Caso seja necessário entrar em contato com o Departamento Nacional da Rede CIN, basta ligar para o (61) 3317-9447/9985.

Fonte: Br 61

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Eleitores não poderão ser presos a partir desta terça-feira (10)

imagem: arquivo / reprodução

A partir desta terça-feira nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, em função do calendário eleitoral que prevê a medida cinco dias antes do início das eleições, prevista para este domingo (15).

Apenas casos de flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto, estão livres da regra.
 
Nesta terça também é o último dia para que as entidades fiscalizadoras formalizem pedido ao juízo eleitoral para a verificação da integridade e autenticidade dos sistemas Transportador e JE-Connect instalados nos microcomputadores.

O JE- Connect é uma tecnologia que viabiliza a tramitação do boletim de urna diretamente de alguns locais de votação, garantindo agilidade na totalização de votos, sem comprometimento da segurança.

Fonte: Br 61

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MPEs investem em consultorias do Sebrae para superar crise e retomar atividades de forma segura

imagem: arquivo / reprodução

Mais de 5 milhões de pequenas empresas brasileiras tiveram que passar por mudanças durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o Sebrae, que ajuda os empreendedores por meio de consultoria, enquanto 10,1 milhões de empreendimentos da categoria tiveram que interromper as atividades temporariamente, outros confirmam o movimento de otimismo em relação ao retorno dos clientes.

Para ajudar as micro e pequenas empresas (MPE) em uma retomada segura, o Sebrae tem desenvolvido inúmeras ações que indicam a melhor forma de atuar para garantir a venda de produtos e o oferecimento de serviços. É o que afirma o gerente de competitividade do Sebrae, César Rissete.

"O retorno exige um planejamento, como para compras, por exemplo. Se você compra um insumo ou uma matéria prima para ofertar, tem que planejar isso, percebendo que o retorno é gradual. Então tem que planejar a compra com esse cenário. Tem a questão de você ter a volta do seu funcionário que estava com o contrato suspenso por casa da MP do governo. Além disso, é preciso ficar atento ao equacionamento financeiro", explica Rissete.

O cenário exigiu modificações na forma de trabalhar e atender os clientes. Nesse sentido, das empresas que continuaram em funcionamento, mais de 40% realizam agora apenas entregas via atendimento online. Outros 41,2% dos negócios passaram a atuar com horário reduzido, enquanto 21,6% estão realizando trabalho remoto.

 
Atendimento às MPEs
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, o Sebrae atende aos empresários de pequenos negócios por meio de consultorias, cursos e capacitações. Entre os programas está o Sebrae Orienta, que tem ajudado na retomada segura das atividades econômicas, buscando soluções para minimizar os impactos da crise.

Inicialmente, o programa foi idealizado apenas para a capital, Campo Grande. Realizada em parceria com o Sesi/MS e o Senac/MS, a iniciativa tomou maiores proporções e, atualmente, engloba 50 municípios do estado.

Josiane Ramos, que é contadora, tem 43 anos e trabalha no setor de RH de uma empresa de confecção chamada Gorethy Lingeries, localizada em Dourados (MS). Ela conta que a empresa teve que passar por adaptações durante a pandemia para evitar o fechamento das portas. Para isso, Josiane conta que a empresa contou com consultorias do Sebrae que auxiliaram na retomada segura das atividades.

"Nós tivemos suporte na questão de consultoria de procedimentos para o combate da Covid-19, que também se estendeu para as lojas da rede. Com isso, nossos funcionários foram auxiliados em vários pontos. Entre eles estão as medidas de prevenção no ambiente de trabalho, estratégias de distanciamento social, a prática da prevenção individual, como a higienização das mãos, dos locais de trabalho e o uso das máscaras", pontuou Josiane.

Já em Pernambuco, o governo do estado começou a trabalhar, com o apoio do Sebrae, para a retomada segura das atividades econômicas. A partir das dicas e orientações, municípios situados perto de Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada avançam nesse reinício e passam a ampliar a capacidade de cinemas e realizar eventos com até 300 pessoas.

Por meio do Sebraetec Express, são oferecidos atendimentos especiais e gratuitos nas áreas de Design e Biossegurança. São consultorias que ajudam a criar um plano de ação para orientar empresas sobre boas práticas de higiene e de cuidados contra o Coronavírus.

Apoio aos gestores

Além da continuidade da luta contra a pandemia ocasionada pela Covid-19, a reta final de 2020 será marcada pelas eleições municipais, que serão decisivas para a retomada econômica do País em 2021. Neste contexto, o papel dos pequenos negócios será ainda mais estratégico, isso porque existem mais de 7 milhões de micro e pequenas empresas e aproximadamente 10,6 milhões de microempreendedores individuais, todos eles com participação de 30% no PIB nacional. Diante disso, o Sebrae elaborou um conjunto de contribuições reunidas na publicação

"10 Dicas do Sebrae para o Candidato". Os próximos gestores precisam ter olhar atento ao empreendedorismo, para que os municípios possam fortalecer o desenvolvimento, permitindo o aprimoramento contínuo do ambiente de negócios, dando prioridade para o setor econômico mais favorável para o local.

A proposta da instituição é contribuir com diversas soluções já testadas e aprovadas em todos os cantos do País, que podem ser adotadas pelos futuros gestores para reanimar os pequenos negócios em seus municípios e ajudar a recuperar a economia. O compilado chama atenção para a importância da geração de empregos, da necessidade de incluir o desenvolvimento econômico na agenda de prioridades da gestão do município e não somente estimular como facilitar a formalização de empreendimentos e de Microempreendedores Individuais.

O guia também traz dicas de mobilização de lideranças – focando o diálogo com o setor produtivo –, desburocratização, formas de apoiar o empreendedor – como cursos e capacitações –, inclusão do empreendedorismo nas escolas, fomento a cooperativas de produtores e a promoção da inovação e sustentabilidade.

Uma observação também importante do documento diz respeito à preferência de compra do município junto aos pequenos produtores locais, bem como a contratação dos serviços. É possível, por exemplo, adquirir produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, contratar Microempreendedores Individuais para realizar pequenos reparos e serviços diversos em prédios e espaços públicos e apoiar a organização de feiras livres de produtos locais.


Fonte: Br 61

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Dez milhões de pessoas podem quitar dívidas por apenas R$ 50 em Feirão da Serasa

imagem: arquivo / reprodução

Cerca de 10 milhões de consumidores terão a oportunidade de quitar dívidas por apenas R$ 50. A ação faz parte do 26º Feirão Limpa Nome, realizado pela Serasa, que permite renegociar dívidas atrasadas com até 99% de desconto. O feirão, que começou semana passada, vai até o dia 30 deste mês.

Participam da iniciativa mais de 50 empresas de diversos segmentos, como lojas de departamento, companhias telefônicas, bancos e faculdades. Segundo a Serasa, a estimativa é que as ações podem dar a possibilidade de que 64 milhões de consumidores com dívidas em atraso regularizarem sua situação.

Nesta edição, a negociação poderá ser feita em mais de 7 mil agências dos Correios em todo o país. A ação permitirá ainda que, após a quitação da dívida, o consumidor tenha sua pontuação aumentada e assim obtenha melhores condições de crédito nas próximas compras.

Para participar, o consumidor pode acessar um dos canais digitais da Serasa: site do Serasa Limpa Nome, WhatsApp (11 99575-2096) e aplicativo.

Fonte: Br 61

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MPEs investem em consultorias do Sebrae para superar crise e retomar atividades de forma segura

imagem: arquivo / reprodução

Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), todas as empresas instaladas no país, independentemente do porte, terão que se submeter à nova legislação. As novas regras dizem respeito ao regulamento da coleta, tratamento, armazenamento e o compartilhamento de dados pessoais gerenciados por empresas.

Com o objetivo de orientar os donos de pequenos negócios, até mesmo os microempreendedores individuais (MEI), nesse propósito, o Sebrae passou a oferecer um curso online e gratuito, denominado "LGPD: a sua empresa está preparada?". Para se inscrever, os interessados devem acessar o Portal do Sebrae.

O gerente da Unidade de Soluções do Sebrae, Diego Demétrio, afirma que o curso foi desenvolvido com a ideia de apresentar uma visão geral e simplificada da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Com isso, o objetivo é atender as principais dúvidas dos donos de pequenos empreendimentos.  

O curso tem duração de 2 horas e ensina como funciona a LGPD, quais são as diretrizes e os impactos na implementação da nova legislação nas empresas. Além disso, o conteúdo aborda boas práticas no uso de dados pessoais de clientes e fornecedores.

Fonte: Br 61

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